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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS BACHARELADO EM GEOFÍSICA SABRINA OLIVEIRA SÁ EXERCÍCIO PRÁTICO DA DISCIPLINA TEORIA DA INVERSÃO GEOFÍSICA Exercício N° 01 SANTARÉM -PA 2023 SABRINA OLIVEIRA SÁ EXERCÍCIO PRÁTICO DA DISCIPLINA TEORIA DA INVERSÃO GEOFÍSICA Exercício N° 01 SANTARÉM -PA 2023 Introdução Neste exercício serão exibidos estágios que integram um processo de inversão, proporciona ainda uma visualização da instabilidade no espaço de observações e permite efetuar um desenho de experimento para tomar soluções mais estáveis. Diante disso, almeja-se, a partir de um perfil observado do campo magnético, estimar a componente do campo geomagnético. Acredita-se que o campo geomagnético possa ser aproximado por um polinômio de grau 1. Esta simplificação será válida para áreas pequenas onde o campo geomagnético varia linearmente. Como relação funcional temos: , onde é o campo magnético observado em ; é uma aproximação do campo geomagnético; é o resíduo, representado pelas distorções espaciais do campo geomagnético, em geral causadas por distribuições irregulares de minerais ferromagnéticos na crosta. Encontrar a e b tal que seja mínimo. Como há vários pontos de medida , é necessário minimizar uma norma do vetor . Logo, no programa apresentado o vetor p é computado e o ajuste Ap,ϵ que é a estimativa do campo geomagnético, é obtida e plotada. Objetivos O exercício disponibilizado na pasta ex1.m dividiu-se em duas partes, a primeira etapa se resume em constatar que a estabilidade da solução, caracterizada pelo ângulo formado entre as retas teórica e ajustada, depende das posições dos pontos onde as observações são efetuadas; e como devem ser feitas as observações (ou seja, onde elas devem estar localizadas) para que a solução seja a mais estável possível. Na segunda etapa é necessário constatar teoricamente que a variância de a b e (anteriormente deduzida) são iguais aos elementos da diagonal da matriz de covariância de p. Metodologia Para solucionar o problema matemático, deve-se encontrar a e b tal que seja mínimo. Onde temos, Cuja solução é: A covariância de dado por: Ou seja, a variância representa a diagonal da sua matriz; Para que seja possível executar o programa e o vetor seja computado é necessário que entre com os seguintes parâmetros: ● O número de observações N; ● O percentual de ruído nas observações (valor entre 0 e 1); ● A semente para o gerador de números pseudo-aleatórios; ● As abcissas xi dos pontos de observação. Teste 1 ● O número de observações = 5 ● O percentual de ruídos nas observações [0,1] = 0 ● A semente para o gerador de ruídos pseudo-aleatórios = 2 ● As abscissas x1 dos pontos das observações= [1 2 3 4 5] Figura 1: Sem ruído e com solução estável , É possível observar na figura 1 que a solução apresentada é estável, visto que as retas, teórica e ajustada, coincidem- se, e assim apresentam um ângulo perto de zero. É notório que os pontos de observação exibidos em x, apresentam-se afastados. A estabilidade apresentada na matriz inversa é constatada pelos valores expostos, uma vez que eles estão próximos a zero. Teste 2 ● O número de observações = 5 ● O percentual de ruídos nas observações [0,1] = 0.5 ● A semente para o gerador de ruídos pseudo-aleatórios = 2 ● As abscissas x1 dos pontos das observações= [1 2 3 4 5] Figura 2. Solução estável com ruído. , A figura 2 mostra uma solução estável com ruído, destaca-se que os dados são os mesmos que foram usados na figura 1, no entanto, nessa solução usou-se um valor de ruído de 0.5, com isso nota-se que as retas caracterizam um ângulo maior, diferentemente da figura 1. Teste 3 ● O número de observações = 3 ● O percentual de ruídos nas observações [0,1] = 0 ● A semente para o gerador de ruídos pseudo-aleatórios = 15 ● As abscissas x1 dos pontos das observações= [2 2.5 4] Figura 3. Solução instável e sem ruído. Apresenta-se na figura 3, um exemplo que aparentemente seria estável, pois as retas se ajustaram assim como a figura 1, no entanto é uma solução dita como instável, visto que a as retas não condizem com os pontos. Teste 4 ● O número de observações =3 ● O percentual de ruídos nas observações [0,1] = 0.5 ● A semente para o gerador de ruídos pseudo-aleatórios = 15 ● As abscissas x1 dos pontos das observações= [2 2.5 4] Figura 4. Solução instável e com ruído. No último teste realizado, obteve uma solução instável como mostrado na figura 4. Neste teste foram usados os mesmos dados da figura 3, porém foi inserido o ruído, é evidente que a diagonal da matriz está bem próximo de zero, no entrando as retas estão com um ângulo muito acima de zero, por esse motivo a solução se torna instável. Conclusões Diante de todos os testes realizados no decorrer do exercício, foi possível identificar as soluções mais estáveis possíveis (figura 1 e figura 2), que estão relacionadas ao ângulo entre as retas (verdadeira e estimada), visto que quanto menor o ângulo, maior será a estabilidade. Também foi exibido as soluções instáveis do problema(figura 3), que estão associados a variação mais elevada, diferentemente da solução estável que como já dito anteriormente ficou mais perto de zero.
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