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Este texto tem dois objetivos: 1. Identificar os descendentes da família “Siqueira Mello”, oriundos principalmente de Bebiano Siqueira Mello, que deixou descendentes em Jundiaí e em São Paulo (capital) e arredores. 2. Identificar a ascendência de Izelda Siqueira Mello Pomilio (minha mãe). Esta parte percorre o caminho dos Siqueira Mello e dos Andrade As informações que se seguem, no que se refere às gerações antigas, devem-se principalmente às lembranças de Rosalinda (Linda) Siqueira Mello Falocci e de Eunice de Andrade Mello. De inestimável importância são as informações e correções fornecidas por Aline Melo (em 2017/2018), com achados nos bancos genealógicos e diversos registros cartoriais. Àqueles que tiverem mais informações, fotos, agradeço a colaboração enviando para que seja possível melhorar este documento. José Antenor Pomilio, 18 de fevereiro de 2018 japomilio@gmail.com mailto:japomilio@gmail.com 1 Izelda Siqueira Mello Nasceu em Jundiaí, SP, em 8 de abril de 1936. Primogênita de Eunice (Eunicia) Rodrigues de Andrade e Antenor Siqueira Mello. Teve duas irmãs: Ineida (nascida e falecida em Jundiaí em1939 e 1946 respectivamente) e Ineuza (nascida em Jundiaí em 11/03/1941). A infância transcorreu na Vila Rami, em Jundiaí, onde residiam à Rua Cica. Cursou até o quarto ano do então curso primário, o que era normal naquela época, pois o nível de ensino seguinte só existia em escolas localizadas no centro da cidade, o que dificultava o acesso. Como os pais trabalhavam, teve muito convívio com a avó paterna, Verônica, que na época morava com a família. Nesta época auxiliava nas tarefas domésticas e levava as refeições (marmita) para os pais em seus locais de trabalho. Aos 13 anos começou a trabalhar na cerâmica Cidamar (onde trabalhava o pai) e depois de 3 anos foi trabalhar na tecelagem Argos. Jundiaí, à época, era um grande centro têxtil. Aos 17 anos fez uma cirurgia para correção de estrabismo, que se instalou quando tinha 3 anos, possivelmente por causa de uma convulsão. Começou a namorar o futuro esposo, Vavo, em 1953. Izelda e Norivaldo (Vavo) casaram-se em 1/12/1956. Inicialmente residiram em Jundiaí, onde nasceram Roseli Aparecida Pomilio (1/2/1958) e José Antenor (6/5/1960). Residiram na casa de Izelda, na Rua Cica, depois se transferiram para a R. Regente Feijó, em seguida para a Rua Monteiro Lobato (onde nasceu Roseli) e R. 13 de Maio (onde nasceu Antenor) e posteriormente compraram uma casa na Vila Scavone. A mãe de Izelda (Eunice) sempre residiu com eles. Inicialmente a irmã (Ineuza) também residiu com eles, até seu casamento. Em 1964 mudaram-se para São Caetano do Sul em virtude do novo emprego do marido. Em 1972 mudaram-se para Santo André onde Izelda reside até hoje. Vavo, Roseli, Izelda e Antenor (Itanhaém, ~1968) Izelda (~2000) 1.1 Antenor Siqueira Mello Nasceu em Itatiba (bairro Curupira?) (ver Bibiano) em 22/02/1912, mas foi registrado em 11/3/1912. Casou-se com Eunice em 29/11/1935. Teve três filhas: Izelda, Ineida (nascida e falecida em Jundiaí em 11/7/1939 e 11/??/46 respectivamente) e Ineuza (nascida em Jundiaí em 11/03/1941). Ineuza se casou com Nivaldo Bomeisel e tiveram os filhos Denise e Dênis. Sempre trabalhou na cerâmica Cidamar. Inicialmente, após o casamento, moraram em casa da “colônia”, ou seja, casas da Cidamar onde moravam seus empregados. Em 1951 se mudaram para a casa da Rua Cica, casa que construíram. Faleceu com problemas cardíacos em 31/07/1954. Está enterrado no cemitério N. S. do Desterro (centro) em Jundiaí. Eunice faleceu em Santo André, em 2014, aos 100 anos. Eunice, Antenor, Izelda, Ineuza e amiga (foto à direita) aprox. 1952. 1.1.1 Bibiano (Bebiano) Siqueira Mello Nasceu em 7/1/1876 (em Taubaté, conforme registro de óbito) e faleceu em Jundiaí em 3/10/1931. Segundo registro no cartório de Jarinu (SP), no Livro B-1, folha 7-V, termo n°18 1 em 04/06/1893, Bebiano de Siqueira Mello casou-se com Elisiaria Maria Rosa, filha de Anna Maria Rosa. Deste primeiro casamento teve um filho, de nome Claudino (o qual teve 14 filhos). Após o falecimento de Elisiaria, casou-se com Verônica Martignago. Moravam em Itatiba, em uma fazenda, a qual foi arrendada em aprox. 1919, quando a família se mudou para Jundiaí. Do casamento com Verônica teve os seguintes filhos: Bibiano (Bianico), Antenor, Antonio, Rosalinda (Linda) e José. Conta-se na família que Bibiano participava de manifestações populares como a congada, possuindo uma espada ritual (que está em posse de José Falocci), além de fazer simpatias e benzeduras. Era seu um “Livro de São Cipriano” com rezas e receitas, que foi queimado pela sua esposa, Verônica, após sua morte. Bibiano, filho, (nascido em 1910 e falecido em 1965) casou-se com Onofra e se estabeleceram em Osasco. Seus filhos são: Milton, Celino, Tonico, Catarina e ? 1 Informações coletadas por Aline Melo. Os demais se mantiveram em Jundiaí. Antonio (nascido em 7/5/1916 e morto em 23/4/??) se casou com Jandira Malatesta e tiveram cinco filhos: Oscar, Marinite (Tota), Toninho, Cláudio e José Edgar. José (nascido em outubro de 1918 e falecido em abril de 1986) se casou Olinda Biasotto e tiveram quatro filhos: Adão, José (Zezinho), Eva e Maria Aparecida (Cida). Rosalinda (nascida em 31/1/1914, registrada em 1/3/1914, falecida no Rio de Janeiro em ???) casou com Zanobi Falocci, mudou-se para São José dos Campos e, posteriormente, para o Rio de Janeiro. Tiveram três filhos: Ailton, José e Maria Aparecida. Bibiano e Verônica 1.1.1.1 Cláudio de Siqueira Mello Pai de Bibiano, às vezes referido como Claudino, é o mais antigo familiar identificado na linha Siqueira Mello. Segundo depoimento de Linda (Rosalinda) S. Mello, seria português, militar e teria servido na guerra do Paraguai, como alferes (haveria uma citação de seu nome em livro sobre a Guerra do Paraguai em livro do historiador Rocha Pombo). Teria vindo para São Paulo (Atibaia) a partir de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. De fato, naquela cidade há registros (Facebook) de pessoas com este sobrenome. Além de Bibiano, teriam tido pelo menos uma outra filha, de nome Ana. 1.1.1.2 Donária Martins Ferraz2 Filha de pai português e mãe índia, faleceu em 1921. Casou-se com Claudio de Siqueira Mello. 1.1.2 Verônica Martinengo (conforme Registro de Óbito, Veronica Maria Siqueira Mello) Nascida em 31 de agosto de 1891, conforme registro de óbito, nasceu, casou-se e faleceu em Jundiaí (falecimento em 23/1/1963). Casou-se com Bebiano de Siqueira Mello. Está enterrada no cemitério N. S. do Desterro em Jundiaí. 2 Segundo os dados citados no registro do primeiro casamento de Bebiano, o nome de sua mãe é Donária Martins Ferraz. Pelo depoimento e lembranças de Rosalinda, o sobrenome seria Queiroz Telles. No entanto, considera-se mais fiável o registro notarial. A possível confusão talvez derive do fato de a família Martinengo (ver Verônica) ter se dirigido a uma fazendo em Itupeva de propriedade de Luis Q. Telles. 1.1.2.1 Antonio Martinengo Teria nascido em Padova, na Itália em aprox. 1852. Falecido em Jundiaí em 16 de Agosto de 1925, está enterrado no cemitério N. S. do Desterro (centro) em Jundiaí e foi declarante Luiza. Casou-se com Luiza (Luigia) ainda na Itália e tiveram os seguintes filhos: Ernesto (que era carvoeiro e nascido na Itália), Giulia, Maria, Benedito, José e Verônica, todos nascidos no Brasil. O registro na Hospedaria dos Imigrantes 3 indica a chegada no porto de Santos em 7 de agosto de 1888, no vapor Bretagne. A família era então composta por Antonio (na transcrição, com evidente erro de identificação do manuscrito, aparece o registro de Autenio), Luigia, sua esposa, com 26 anos e o filho Ernesto,com cinco anos. Dirigiram-se a uma fazenda em Itupeva, de propriedade de Luiz Q. Telles. 1.1.2.2 Luíza Longhin (Dunquina4, sobrenome conforme certidão de óbito de Verônica) Nascida em Mantova, Itália em 1863 e falecida em 30 de janeiro de 1926 em Jundiaí. Casou-se com Antonio Martinengo. 3 http://www.inci.org.br/acervodigital/livrodetalhe.php?livro=013&pagina=036&familia=00250 4 Uma vez que os registros de óbito são baseados em informações pessoais dos declarantes, é possível que os mesmos contenham dados incorretos ou parcialmente corretos. Como exemplo, o sobrenome “Dunquina” atribuído a Luíza, mãe de Verônica, não está correto, conforme se verificam em outros documentos. No registro de entrada de Luigia não consta o nome de solteira. A informação de que seria Longhin provem dos registros cartoriais, grafado Longhini, e que serviram de base para o registros nos bancos de dados da igreja Mórmon. As datas de nascimento devem ser consideradas apenas indicativamente. https://www.familysearch.org/tree/pedigree/landscape/LYPJ-T6P http://www.inci.org.br/acervodigital/livrodetalhe.php?livro=013&pagina=036&familia=00250 https://www.familysearch.org/tree/pedigree/landscape/LYPJ-T6P