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ESTUDOS EM GRAMATICALIZAÇÃO: A TRAJETÓRIA DE NO ENTANTO E DE ENTRETANTO Priscila Thaiss da Conceição de Medeiros Palavras-chave: Gramaticalização de conectores, gradiência, variação e mudança, no entanto e entretanto, português do Brasil. Resumo: O desenvolvimento de novos conectores constitui território fértil para a análise da influência de aspectos funcionais na mudança linguística por gramaticalização (Heine, 2003; Hopper e Traugott, 1993, 2003; Bybee, 2003, 2010, 2015, entre outros). Esta apresentação focaliza a gramaticalização de no entanto e de entretanto (Medeiros, 2017), com o objetivo de identificar as mudanças formais e semânticas que possibilitaram que essas construções passassem de usos adverbiais no domínio temporal a usos juntivos no domínio do contraste. Salientamos, portanto, tanto a mudança de categoria quanto os contextos que proporcionaram o desenvolvimento de polissemias, acionadas por inferências pragmáticas (Traugott, 1989; Traugott e Dasher, 2002; Bybee, 2010; Traugott e Trousdale, 2013), resultando no que Heine (2002) denomina contextos ponte, em que os valores de tempo e de contraste se sobrepõem. Para a consecução desse objetivo, realizamos uma análise diacrônica das construções em questão em uma amostra formada por textos de gêneros não literários disponíveis em bases de dados online e em livros em formato pdf, acessíveis pela internet, representativos dos períodos arcaico, clássico e contemporâneo do português. Para este último período, concentramo-nos na variedade brasileira. O corpus foi uniformizado em torno de 3.200.000 palavras por período, totalizando 9.700.213 palavras. Nessa amostra, foram atestados 439 dados de no entanto e 600 dados de entretanto. A análise permitiu identificar que, já desde o período arcaico, no entanto e entretanto apresentavam usos juntivos paralelamente aos seus usos como advérbio. Licenciados pelo mesmo esquema (PREP + tantum), no entanto e entretanto eram ambos sintagmas preposicionais anafóricos, que expressavam a noção de tempo. Ambas as construções operavam, portanto, no plano da coesão discursiva (Halliday e Hasan, 1976). Contudo, as duas construções se distinguiam quanto ao tipo de coordenada temporal que introduziam. No entanto apresentava usos mais amplos, indicando tanto o tempo simultâneo de duração quanto o de coextensividade (nos termos de Kortmann, 1997), enquanto entretanto só indicava o sentido de tempo simultâneo de coextensividade. A análise mostrou que o sentido temporal de simultaneidade de no entanto e de entretanto, em alguns contextos, possibilitou a emergência de uma leitura temporal-contrastiva. Progressivamente, foram se afrouxando restrições que asseguravam o sentido de tempo, como a delimitação de um ponto inicial e final de um estado de coisas no contexto anterior. Outras propriedades, como a recorrência de no entanto e entretanto em contextos de polaridade negativa ou irrealis e polaridade positiva na oração em que essas construções ocorrem podem ter criado as condições que permitiram a mudança semântica de no entanto e entretanto. Além disso, a progressiva preferência de no entanto e entretanto pela margem esquerda da oração permitiram que esses dois conectores variassem entre usos adverbiais e juntivos. No seu uso juntivo, no entanto e entretanto seguiram uma trajetória semelhante, deslocando-se para o sentido no domínio do contraste. Distinguem-se, contudo, na medida em que no entanto está mais frequentemente associado à relação contrastiva de restrição (segundo classificação de Neves, 2000), como no exemplo: “Aceito o rótulo de histórico para o momento que o país passa a viver a partir de hoje, não cabe, no entanto, endossar a grandiloquência utilizada pelo presidente Itamar Franco, no discurso oficial de lançamento da nova moeda.” (séc. XX, corpus CHAVEFolha - Linguateca), e entretanto à relação contrastiva de contraposição em direção independente, como no exemplo: “O primeiro broto da semente que minha boa mãe lançara em meu espírito infantil, ignara dos desgostos que preparava a seu filho querido, veio dois anos depois. Entretanto é preciso que lhe diga. Se a novela foi a minha primeira lição de literatura, não foi ela que me estreou na carreira de escritor.” (séc. XIX, Corpus do Português). Referências: Bybee, Joan. 2015. Language Change. UK: Cambridge University Press. _________. 2010. Language, usage and cognition. UK: Cambridge University Press. _________. 2003. “Mechanisms of change in grammaticization: the role of frequency.” In: Joseph, Brian and Janda, Richards (eds). A handbook of historical linguistics. 602 – 623. Oxford: Blackweel. Halliday, M. A. K.; Hasan, R. 1976. Cohesion in English. Londres: Longman. Heine, Bernd. 2003. “Grammaticalization”. In: Joseph, Brian D., and Janda, Richard D. The handbook of historical linguistics. 575 – 601. Oxford: Blackwell. _________. 2002. “On the role of the context in grammaticalization.” In: Wischer, Ilse; Diewald, Gabriele (eds.). New reflections on grammaticalization. Amsterdam / Philadelphia: John Benjamins. 83 - 101. Hopper, P., and Traugott, E. C. 2003. Grammaticalization. 3ed. rev. e ampl. Cambridge: Cambridge University Press. _________________. 1993. Grammaticalization. Cambridge: Cambridge University Press. Kortmann, Bernd. 1997. Adverbial Subordination; a typology and hystory of adverbial subordinators based on European languages. Berlin / New York: Mouton de Gruyter. Medeiros, Priscila Thaiss da Conceição de. 2017. Gramaticalização de conectores: um estudo diacrônico de entretanto e no entanto. Tese de Doutorado em Linguística. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Neves, Maria Helena de Moura. 2000. Gramática de Usos do Português. São Paulo: Editora UNESP. Traugott, Elizabeth C., and Trousdale, Graeme. 2013. Constructionalization and Constructional Changes. UK: Oxford University Press. Traugott, Elizabeth C., and Dasher, R. 2002. Regularity in semantic change. Cambridge: Cambridge University Press. Traugott, Elizabeth C. 1989. On the rise of epistemic meanings in English: an example of subjectification in semantic change. Language, n. 65: 31-55. FORMA E FUNÇÃO DE CONSTRUÇÕES SEQUENCIADORAS EM TEXTOS ACADÊMICOS Kátia Roseane Cortez dos Santos (Unesp) Palavras-chave: Gramática de Construções, Gramática Textual-Interativa, Marcadores Discursivos, Textos acadêmicos. Resumo: A proposta deste trabalho consiste na investigação da construção do tipo [vale ressaltar (que)] e [(é) importante mencionar (que)] em textos acadêmicos da modalidade escrita do português brasileiro, sob uma perspectiva construcional da gramática, a qual faz parte de uma vertente mais recente do funcionalismo linguístico. Entendemos construção como a unidade resultante de pareamento de forma e função, cuja extensão vai desde afixos até sentenças complexas (Goldberg 2003). As estruturas focalizadas aqui são descritas nos moldes funcionalistas clássicos como casos de orações matrizes compostas de predicados impessoais – vale, cumpre, cabe, é importante etc. – de natureza semântica variada – avaliativos, deônticos etc. –, nos quais se encaixam uma oração subordinada com predicado na forma infinitiva – ressaltar, dizer, mencionar etc. – que, por sua vez, é complementado por outra oração subordinada finita (Gonçalves, Sousa e Casseb-Galvão 2016). Diferentemente dessa análise, este trabalho parte da hipótese de que as construções em exame integram um esquema abstrato do tipo [PRED + Vinf + (que)], que deve ser considerado uma construção, com posições abertas em PRED e Vinf, que permitem instanciações, na língua, de micro-construções diversas. Hipotetiza-se também que a emergência desse esquema construcional decorre de um processo de construcionalização: a criação de um signo novo composto por forma nova e significado novo, constituindo-se em um novo nó da rede construcional mais ampla de sequenciadores discursivos(Traugott e Trousdale 2013). Como suporte para a descrição do funcionamento discursivo da construção, utilizou-se a Gramática Textual-Interativa (Jubran 2015), considerando-se a noção de Marcador Discursivo (doravante MD). Risso, Oliveira e Silva e Urbano (2015) apontam que os MDs constituem um grupo amplo e bastante diversificado, sendo uma categoria pragmática bastante consolidada no funcionamento da língua. A partir de dez parâmetros (padrão de recorrência, articulação de segmentos do discurso, orientação da interação, relação com o conteúdo proposicional, transparência semântica, apresentação formal, relação sintática com a estrutura gramatical da oração, demarcação prosódica, autonomia comunicativa, massa fônica), os autores chegam a dois grandes conjuntos de MDs: os “basicamente sequenciadores” e os “basicamente interacionais” A metodologia da pesquisa é essencialmente qualitativa com suporte quantitativo que evidencia possíveis tendências. Assim, testam-se as hipóteses a respeito do funcionamento e da emergência das construções investigadas com dados de textos autênticos. O universo de coleta das ocorrências analisadas é o volume 114 (2019) da Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Desse volume, foram selecionadas as seções “Trabalhos Acadêmicos”, “Trabalhos Acadêmicos de Pós-Graduação”, “Estudos sobre a proteção internacional de minorias” e “Trabalhos Acadêmicos de Graduação”, e foram excluídas as seções “Teses de Láurea”, “Contribuição às Memórias Acadêmicas” e “Normas Editoriais”. Ao final, o córpus apresentou um tamanho aproximado de 360 mil palavras. Com base nesse aparato teórico-metodológico, sugere-se, neste trabalho, que a construção [PRED + Vinf + (que)] pode ser considerada um MD basicamente sequenciador, por atuar “no amarramento textual das porções de informações progressivamente liberadas ao longo do evento comunicativo e, simultaneamente, no encaminhamento de perspectivas assumidas em relação ao assunto, no ato interacional” (Risso 2015, 391). Referências: Goldberg, Adele. 2003. “Constructions: a new theoretical approach to language”. Trends in Cognitive Sciences, 7(5): 219-224. Gonçalves, Sebastião Carlos, Gisele Cássia de Sousa, e Vânia Casseb-Galvão. 2016. “As construções subordinadas substantivas”. In A construção das orações complexas, organizado por Maria Helena de Moura, 69-121). São Paulo: Contexto Jubran, Clélia Spinardi. 2015. A construção do texto falado. São Paulo: Contexto. Risso, Mercedes Sanfelice, Giselle Machline de Oliveira, e Silva e Hudinilson Urbano. 2015. “Traços definidores dos marcadores discursivos”. In A construção do texto falado, organizado por Clélia Spinardi Jubran. São Paulo: Contexto. Risso, Mercedes Sanfelice. 2015. “Marcadores discursivos basicamente sequenciadores”. In A construção do texto falado, organizado por Clélia Spinardi Jubran. São Paulo: Contexto. Traugott, Elizabeth Closs e Graeme Trousdale. 2013. Constructionalization and constructional changes. United Kingdom: Oxford University Press. UM ESTUDO SOBRE OS CONTEXTOS DE RESISTÊNCIA DE HAVER EXISTENCIAL NA ESCRITA JORNALÍSTICA BRASILEIRA Juliana Marins (UFRJ) Palavras-chave: sentenças existenciais; sujeito pronominal; haver existencial. Resumo: Estudos empíricos sobre o português brasileiro (PB) (CALLOU; AVELAR, 2000, 2002; DUARTE, 2003; AVELAR, 2006a, 2006b; MARINS, 2013, entre outros) têm associado a substituição de haver por ter em estruturas existenciais (a) à remarcação do Parâmetro do Sujeito Nulo (PSN) no PB, que deixaria de licenciar/interpretar uma categoria vazia na posição estrutural de sujeito de referência definida, e (b) a uma consequente mudança no estatuto categorial de haver, passando de um verbo existencial funcional – categoria em que se enquadra o verbo ter – a um verbo existencial substantivo, tal como acontecer e existir. Observando a fala espontânea, Callou e Avelar (2000, 2002) e Avelar (2006a) defendem a especialização de haver em sequências narrativas – o que é evidenciado pela sua incidência maciça no pretérito perfeito, tempo associado a tal tipo textual – além de apontarem para sua relação mais fortemente estabelecida com o argumentos internos (AIs) que apresentam os traços [+abstrato], tal como "possibilidade", "problema", e [+evento], como "casamento", "manifestação". Vê-se que os trabalhos tratam dos contextos de resistência de haver no sistema sem, entretanto, relacionar os dois aspectos – o tempo verbal e o traço semântico do argumento. Neste trabalho, analisamos uma amostra de sentenças existenciais com ter e haver, extraídas de gêneros veiculados no jornal O Globo, e investigamos a relação entre o tempo verbal e o traço semântico do AI de haver, visando a refinar a análise proposta por Avelar (2006a). Tendo em vista a escassez de dados de haver na fala espontânea, o que dificulta conclusões mais abrangentes, este trabalho dá continuidade à pesquisa iniciada em 2019 sobre a fala culta carioca contemporânea, visando verificar como se comporta o verbo haver em sentenças existenciais na escrita mais padronizada, partindo da hipótese de que, além da mudança categorial, haver teria tido seu paradigma dividido em dois: nos tempos em que o radical sofre alomorfia – houv- – o verbo está mais fortemente associado ao dos verbos apresentacionais, como acontecer e ocorrer, o que é corroborado pela sua associação com AIs com traços abstratos, principalmente com o traço [+evento]. Particularmente no pretérito perfeito, houv- parece rechaçar AIs com os traços [+humano] e [+material] no PB contemporâneo. Por outro lado, quando o radical do verbo se mantém hav-, no presente e no imperfeito do indicativo, por exemplo, haver poderia receber tanto uma leitura existencial, estando, assim, associado a AIs com qualquer traço semântico, quanto apresentacional. Essa hipótese, inicialmente confirmada na fala culta carioca contemporânea, indica que a mudança categorial não teria afetado haver como um todo, mas apenas parte do seu paradigma, que teria sido cindido em dois. Os resultados preliminares apontam para a confirmação das hipóteses, com uma predominância de haver no pretérito perfeito e com AIs de traço semântico [+evento], e um aparente bloqueio dos traços semânticos de caráter mais concreto, como [+humano] e [+material]. O que nos parece bastante relevante, entretanto, é que o caráter agentivo associado ao do traço semântico do AI parece ser mais determinante para consolidação do radical houv- como apresentacional, como ocorrer e acontecer. Utilizamos a Teoria de Princípios e Parâmetros na versão não-lexicalista (CHOMSKY, 1995) e da Morfologia Distribuída (EMBICK; NOYER, 2004), além do arcabouço metodológico utilizado nos estudos variacionistas de base laboviana (LABOV 1994), buscando sobretudo observar a relevância dos gêneros textuais no fenômeno em análise. Referências: Avelar, Juanito. 2006a. "De verbo funcional a verbo substantivo: uma hipótese para a supressão de haver no português brasileiro". In: Letras de Hoje, 49-74. Porto Alegre, v. 143, n. 1. file:///C:/Users/Jacqueline/Downloads/581-2125-2-PB.pdf Avelar, Juanito. 2006b "Gramática, competição e padrões de variação: casos com ter/haver e de/e no português brasileiro". In Revista Estudos Linguísticos, 99-143. Belo Horizonte, v. 14, n. 2. http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2425/2379 Avelar, Juanito. 2004. "Dinâmicas morfossintáticas com ter, ser e estar em português brasileiro". Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004. Avelar, Juanito e Callou, Dinah. 2007. "Sobre a emergência do verbo possessivo em contextos existenciais na história do português". In Castilho, Ataliba. et al. (Org.). Descrição, história e aquisição do português brasileiro. 375-402. Campinas: Pontes. Callou, Dinah e Avelar, Juanito. 2002"Estruturas com ter e haverem anúncios do século XIX". In Alkmin, T. (Org.). Para a história do português brasileiro. 47-67. São Paulo: Humanitas. Callou, Dinah.; Avelar, Juanito. 2000. "Sobre ter e haver em construções existenciais: variação e mudança no português do Brasil". In Gragoatá, 85-100. Niterói, EdUFF. Chomsky, Noam. 1981. Lectures on government and binding: the pisa lectures. Dordrecht: Foris. Chomsky, Noam. 2008. "On Phases". In Freidin, R., Otero, C. P. e Zubizarreta, M. L. (Orgs.). Foundational issues in linguistic theory, 133-166 Cambridge: MIT Press. Chomsky, Noam. 1995. The minimalist program. Cambridge: The MIT Press. Duarte, Maria Eugênia Lammoglia. 1995. "A perda do princípio “evite pronome” no português brasileiro". Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas Duarte, Maria Eugênia Lammoglia. 1993. "Do pronome nulo ao pronome pleno: a trajetória do sujeito no português do Brasil". In Roberts, Ian e Kato, Mary (Org.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica, 107-128. Campinas: Unicamp. Duarte, Maria Eugênia Lammoglia. 2003. O sujeito expletivo e as construções existenciais. In Roncarati, Cláudia. e Abraçado, Jussara. (Org.). Português brasileiro: contato linguístico, heterogeneidade e história, 123-131. Rio de Janeiro: 7 Letras. Embick, D. e Noyer, R. 2004. "Distributed Morphology and the Syntax/Morphology Interface". In Ramchand, G. e Reiss, C (Ed.). The Oxford Handbook of linguistic interfaces, 289–324. Oxford: Oxford University Press. Ferreira, M. B. 2000. "Argumentos nulos em português brasileiro". Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Galves, Charlotte. 1985. "A sintaxe do português brasileiro". In Cadernos de Lingüística e Teoria da Literatura, 31-49. Belo Horizonte: UFMG. http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cltl/article/view/7204/6204 Galves, Charlotte. C. 1993. O enfraquecimento da concordância no português brasileiro. In Roberts, Ian e Kato, Mary (Org.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica, 387-408. Campinas: Unicamp. Kato, Mary. 2005. "A gramática do letrado: questões para a teoria gramatical". In Marques, M., A.; Koller, E., Teixeira, J. e Lemos, L. S. (Org.). Ciências da linguagem: trinta anos de investigação e ensino, 131-145. Braga: Universidade do Minho, 2005. Labov, William. 1994. Principles of linguistic change: internal factors. Oxford: Blackwell. Marins, Juliana. 2013. "As repercussões na marcação do parâmetro do sujeito nulo: um estudo diacrônico das sentenças existenciais com ter e haver no PB e no PE". Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Marins, Juliana. Ecos na mudança na marcação do parâmetro do sujeito nulo no PB: o caso das sentenças existenciais com ter e haver. São Paulo: Novas Edições Acadêmicas, 2015. Tarallo, Fernando. 1993. "Diagnosticando uma gramática brasileira: o português d’aquém e d’além mar ao final do século XIX". In Roberts, Ian e Kato, Mary (Org.). Português brasileiro: uma viagem diacrônica, 69-105. Campinas: Unicamp.
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