A origem da Filosofia

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A ORIGEM DA
 O comércio e as navegações: como resultado de sua localização
geográfica, a sociedade grega se tornou um importante centro de
comércio, fazendo com que houvesse um intercâmbio cultural. 
 A escrita alfabética: antes, a escrita era feita através de ideogramas
e estava estritamente relacionada ao mítico. Com a escrita
alfabética, era necessário um grau maior de abstração por estar
relacionada com os fonemas.
 O calendário: seu uso, fez-se perceber, a regularidade de alguns
eventos da natureza, como as estações do ano.
A moeda: as trocas através das moedas fazem com que os usuários
percebam a equivalência de uma certa quantidade de produto a uma
certa quantidade moedas, exigindo uma maior capacidade de
abstração.
 A política: a organização política nas polis teve como resultado a
criação de locais próprios para a discussão e a realização de conflitos
políticos. As ideias precisavam ser transmitidas de maneira clara e
racional, com argumentos válidos.
A razão: A população precisava de argumentos, argumentos que
estivessem em conformidade com seu grau de abstração e
desmitificação. Logo, iniciou-se a contemplação da natureza,
buscando o estabelecimento de relações de causalidade e
ordenação. 
 Alguns fatores influenciaram diretamente no surgimento do
pensamento racional, por exemplo, a formação da polis, que pode ser
considerada o principal deles.
 Contudo, há diversos fatos históricos que fortaleceram o avanço da
filosofia, sendo esses:
 O nascimento da filosofia, como expoente do conhecimento racional
pensado de maneira sistemática, teve origem na Grécia Antiga, em
meados do século VI a.C., como resultado de uma intensa mudança de
pensamento.
Introdução
Contexto
Mitologia Filosofia
Crença (mitos)
Cosmogonia / Teogonia
Explicações fantasiosas
Rapsodos
Razão (Lógos)
Cosmologia / Teologia
Explicações racionais
Filósofos
Philos = amor, amizade
Sophias = sabedoria
Philosophia = Filosofia
Mitologia
 A consciência mítica é caracterizada pelas explicações tradicionais
encontradas nas histórias mitológicas. Tais explicações possuíam um
caráter fantasioso e eram transmitidas através da oralidade, contadas
por poetas-rapsodos.
 Já a filosofia, não se contenta com o conhecimento superficial, com as
respostas prontas e o status quo. Seu objetivo é analisar as questões até
entender o verdadeiro motivo de determinada situação. 
 Através da tabela abaixo, é possível uma melhor compreensão da
distinção entre a mitologia e a filosofia:
A palavra "Filosofia"
 A autoria da palavra "filosofia" é atribuída a Pitágoras, devido à uma
narrativa de Cícero e Diógenes Laércio: Pitágoras havia sido interpelado
pelo tirano de Fliunte acerca de sua atividade ao qual ele respondeu
"filósofo", isto é, amigo da sabedoria, pois, para ele, apenas os deuses
poderiam ser realmente sábios. 
 Filosofia é uma palavra de origem grega que significa "amor ou
amizade pela sabedoria". 
Pitágoras de Samos, filósofo e
matemático grego.
570 - 495 a.C.
Tales de Mileto (624-546 a.C.): Para Tales, elemento primordial era
a água. O estado da água é o que molda como cada coisa existente
no mundo é.
Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.): Já para Anaximandro, o
elemento primordial não poderia ser algo limitado, por isso, tinha
como arkhé o ápeiron (infinito ou ilimitado).
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.): Entendia o ar como sendo o
elemento primordial. O ar condensado daria origem à terra e o ar
rarefeito, ao fogo, por exemplo.
Parmênides de Eleia (530-460 a.C.): "O ser é, o não-ser não é".
Parmênides não trabalhou com a noção de arkhé, mas centrou sua
filosofia no Ser. Para ele, o Ser era uno, indivisível, infinito e
imutável.
Heráclito de Éfeso (400-470 a.C.): Para Heráclito, a arkhé era o fogo
e as coisas originam-se de acordo com o movimento do fogo de
acender e apagar.
Pitágoras de Samos (570-495 a.C.): Para Pitágoras e os pitagóricos,
o elemento primordial era o número. O número era harmonia,
entendido como a essência das coisas.
Empédocles de Agrigento (490-430 a.C.): Atribuiu a arkhé às raízes
ou aos quatro elementos: terra, fogo, água e ar.
Demócrito de Abdera (460-370 a.C.): Demócrito centrou a arkhé no
átomo. Para ele, o átomo era uma partícula extremamente pequena,
invisível, infinita, imutável e indivisível. Esses átomos eram
diferentes entre si e, quando se juntavam, formavam a substância.
 Conhecidos como pré-socráticos, os primeiros filósofos
compartilhavam do princípio de que não existe criação do mundo, o que
implica dizer que o mundo é eterno e está em constante transformação.
Outro princípio é a arkhé, que compreende que tudo que existe no
mundo tem em comum um único elemento. Também entendiam que
existiam um fundo eterno de onde tudo nascia, chamado de physis
(Natureza). 
 Os principais filósofos são:
Primeiros filósofos
O Pai da Filosofia
 Apesar de não ser o primeiro filósofo, Sócrates é
considerado o pai da Filosofia ocidental. Viveu entre cerca
de 469 e 399 a.C. e era conhecido como um homem sábio
que morou em Atenas. Sócrates tinha convicção de que
nada sabia, o que foi considerado um sinal extremo de
sabedoria e reconhecimento de suas próprias limitações, o
que o levou à busca da verdade. 
Não deixou nenhuma obra escrita e seus ensinos chegaram
até nós pelos relatos de Platão, seu aluno. 
Referências Bibliográficas
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<https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/surgimento-da-filosofia>.
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MENEZES, Pedro. A Origem da Filosofia. Toda Matéria. 
Disponível em <https://www.todamateria.com.br/origem-filosofia/>.
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SANTANA, Miriam. Surgimento da Filosofia. InfoEscola. Disponível em
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Origem da Filosofia: conceito, características e os principais pensadores.
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CABRAL, João Francisco Pereira. Nascimento da Filosofia. Brasil Escola.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/nascimento-
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