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Leia o texto abaixo: “A filosofia moral implícita nos trabalhos dos economistas clássicos (a filosofia da liberdade natural ou filosofia da lei natural) e o seu apelo aos conceitos fundados na natureza humana serviram, consciente ou inconscientemente, o objetivo de encontrar uma justificação moral para o capitalismo nascente” (Avelãs Nunes, 2007, p. 16). Fonte: AVELÃS NUNES, A. J. Uma introdução à economia política. São Paulo: Quartier Latin, 2007. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A filosofia política e a economia política teriam em comum o “mundo mental” PORQUE II. ele coloca a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja natureza deveria ser conhecida, pois nela que se fundamentariam as instituições sociais. Nota: 0.0Você não pontuou essa questão A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. O que a filosofia política e a economia política teriam em comum então, podemos dizer, seria o compartilhamento de um "mundo mental" que colocava a razão e o homem no centro das explicações, um homem cuja essência, ou natureza, deveria ser conhecida porque com base nela é que se fundamentariam as instituições sociais. No caso da economia política, o que derivaria das leis da natureza seria uma ordem fundamentada na sociedade de mercado. Ao colocar a noção de mercado como natural, a economia política clássica acaba adquirindo, mesmo que sem intenção, um caráter normativo. Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1 e 3. B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Você assinalou essa alternativa (C) D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são proposições falsas. Questão 2/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "Fornecer os elementos necessários para compreender cientificamente o mundo humano tornou-se o principal objetivo da reflexão econômica em Marx, que desde cedo foi levado a dialogar e a se contrapor com a economia política clássica. Esses diálogos e contraposições se deram de modos diferenciados em relação a cada um dos autores que podem ser agrupados no ambiente comum da economia clássica (Marx separa os verdadeiros “economistas clássicos”, como Adam Smith ou Ricardo, dos “economistas vulgares”, como Malthus). Esta nota que se ergue do fundo da economia política, sobretudo pela assimilação e superação da contribuição economicista de David Ricardo (1772-1823), se tornará soberana e fundamental no acorde de Marx a partir do final de 1844, quando o centro de sua análise passa a ser o trabalho e seus interesses voltam- se quase que exclusivamente para o estudo da economia capitalista e da história desse período." Fonte: BARROS, José D’Assunção. O conceito de alienação no jovem Marx. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 23, pp. 223-245, n. 1 - p. 228-229. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ts/v23n1/v23n1a11>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique e explique corretamente a principal metodologia utilizada por Marx: Nota: 10.0 A Marx parte da abordagem do materialismo histórico. Essa metodologia confere primazia às relações materiais e ao trabalho como forma de explicar a sociedade, sempre situando-os historicamente. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! Como vimos na aula 3, a resposta correta é o materialismo histórico. Essa metodologia conferia primazia às relações materiais e ao trabalho, e conduz Marx ao estudo da economia política inglesa - Assim, situando historicamente sua investigação materialista, Marx estava preocupado em compreender a anatomia da sociedade civil (ou sociedade burguesa), pois ali, na esfera das relações sociais concretas, e não na esfera jurídico-política e nas grandes doutrinas filosóficas, estaria a chave para entender as engrenagens que movem a história. Por esse percurso que Marx conclui: “A anatomia da sociedade civil deve ser procurada na economia política” (Marx, 2011, p. 4-5). A primeira está incorreta porque, por mais que autor se utilizasse do método dialético, não defendia que todas as teses podem ser depostas. A segunda está incorreta porque nunca existiu uma metodologia socialistas (é um sistema econômico); a terceira está incorreta porque as relações ideacionais não são centrais na metodologia marxiana (embora ele venha a discutir a superestrutura e a importância de formas ideológicas de dominação); a quarta está incorreta porque ceticismo histórico não é uma metologia. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 2-3. B Marx partia do ceticismo histórico. Esse modo de análise conduz o pesquisador a questionar os elementos materiais que compõem a sociedade e modo como eles determinam e condicional a realidade social. C Marx se utiliza da dialética hegeliana, de modo que é concedido centralidade às relações ideacionais que condicionam e definem o modelo de produção capitalista. D Marx aplicava uma metodologia socialista, centrada em sua teoria do valor-trabalho. Dessa maneira, para o autor os elementos que determinam as relações sociais em um Estado são a moeda e a dominação capitalista. E Marx empregava o materialismo dialético, de modo que para ele todas as teses poderiam ser depostas nas ciências econômicas a partir da construção de modelos de análise críticos ao capitalismo. Questão 3/10 - Economia Política Leio o texto a seguir: “[Na fisiocracia] toda riqueza é reduzida à terra e à lavoura (agricultura). A terra não é ainda capital, mas já é um modo particular de sua existência que deve valer em e por sua particularidade natural; a terra, porém é um elemento natural e universal, enquanto o sistema mercantilista reconhece no metal nobre a existência da riqueza” (Gianotti, 2010, p. 50). Fonte: GIANNOTTI, JA. Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010. Primeira crítica da economia política. pp. 39-73. Disponível em: http://books.scielo.org/id/n22qp/pdf/giannotti- 9788579820441-05.pdf. Tendo como base o texto citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como os fisiocratas dividiam a sociedade: Nota: 10.0 A Classe produtiva e classes estéreis. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! Para os fisiocratas é apenas na agricultura que pode haver trabalho produtivo. Nesse contexto, a sociedade para essa corrente está dividida entre a classe produtiva – trabalhadores da agricultura – e as classes estéreis – comércio e manufaturas, onde o comércio é considerado improdutivo. Referência: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 62, adaptado. B Classe proletária e classe camponesa. C Classe burguesa e classe aristocrática. D Classe revolucionária e classe conservadora. E Classe política e classe trabalhadora. Questão 4/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: “Adam Smith, como se sabe, considera a esfera econômica como uma ordem natural - não, portanto, como uma ordem moral - cujo funcionamento está baseado em ações de indivíduos dispersos e heterogêneos, mas organizados. Esses indivíduos buscam os próprios interesses privados, agem egoisticamente, e são guiados pela racionalidade instrumental, ou seja, pelo uso adequado de meios para a obtenção de fins não necessariamentejustificáveis de um ponto de vista moral [...] Entretanto, ela funciona, se expande e gratifica a sociedade, pois se encontra coordenada anonimamente por um "mecanismo" que ele chama de mão invisível” (Prado, 2006, p. 49). Fonte: PRADO, Eleutério F. S. Uma formalização da mão invisível. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 47-65. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 41612006000100002&lng=en&nrm=iso>. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo que versam sobre os efeitos da mão invisível no mercado: I. Adam Smith concebe a sociedade como mercado, isto é, formada por compradores e vendedores que regulam as suas atividades e os seus preços pelo mecanismo da oferta e da demanda. PORQUE II. Dessa forma, o Estado tem como função garantir o livre funcionamento da ordem econômica liberal, não cabendo a imposição de restrições e a realização de intervenções na economia. Avalie as assertivas acima e, depois, assinale a alternativa que faz a análise correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa D As asserções I e II são proposições falsas E As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! Ambas as proposições estão corretas, muito embora a II não consista em uma justificativa da I. Como foi possível observar no decorrer da disciplina Smith concebe a sociedade como mercado, de modo que ela é composta por compradores e vendedores (inclusive de trabalho) que regulam as suas atividades e os seus preços pelo mecanismo da oferta e da demanda. Para esse mecanismo funcionar livremente, é preciso abolir formas de cooperativas de organização do trabalho, bem como a eliminação de monopólios e de regulamentações públicas sobre a economia. Por conseguinte, a primeira afirmação pode ser considerada verdadeira. Com relação à segunda afirmação, observamos que ela também está correta, uma vez que para Adam Smith o Estado tem apenas como função garantir o livre funcionamento da ordem liberal na economia. Consequentemente, não cabe ao Estado um papel interventor, regulador e protecionista na economia. Desse modo, pode-se perceber que a proposição I poderia ser considerada uma justificativa para a II e não ao contrário. Para Smith o Estado não deve intervir na economia porque o mercado se autorregula por meio da lei da oferta e da demanda. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 79, adaptado. Questão 5/10 - Economia Política Leio o texto a seguir: “Todos conhecemos o apreço que Marx tinha por Quesnay. Seu “tableau” lhe foi sempre modelo de análise formal, embora conservando o senso de realidade. No entanto, interessa-lhe agora verificar como os fisiocratas sucedem aos mercantilistas e preparam terreno para Adam Smith. A fisiocracia é imediatamente a dissolução econômico-política da propriedade feudal, mas é por isso mesmo, não menos imediatamente, sua transformação econômico-política, seu renascimento, que não mais fala uma linguagem feudal e sim econômica” (Gianotti, 2010, p. 50). Fonte: GIANNOTTI, JA. Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein, 2010. Primeira crítica da economia política. pp. 39-73. Disponível em: http://books.scielo.org/id/n22qp/pdf/giannotti- 9788579820441-05.pdf. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que indica, corretamente, qual era o argumento central dos fisiocratas: Nota: 10.0 A Para os fisiocratas o acúmulo de metais preciosos causaria uma crise inflacionária no comércio internacional. B Para os fisiocratas a concentração capitalista estava baseada na livre circulação de mercadorias. C Para os fisiocratas todo o excedente produzido no sistema capitalista era imputado à agricultura. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! O pensamento fisiocrata surge na França, no século XVIII, em atitude crítica às políticas mercantilistas. Naquele momento, a estrutura econômica francesa era predominantemente agrícola. Nas cidades, as atividades manufatureiras ainda eram, predominante, artesanais. O setor agrícola francês no século XVIII era formado uma parte razoavelmente capitalista, composta por arrendatários capitalistas, e por uma parte camponesa. A convivência entre essas duas formas de organização da atividade agrícola acabava por revelar a superioridade produtiva do modo de produção capitalista. Os fisiocratas franceses olhavam justamente para esse modo de produção capitalista no campo, entendendo que a partir dele era possível se observar o excedente na agricultura. O excedente diz respeito ao fato de que o produto do trabalhador rural, ao longo do ano, superava suas necessidades de consumo e reprodução e podia ser comercializado. Para os fisiocratas todo o excedente produzido pelo sistema capitalista era imputado à agricultura. Referência: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 61-62, adaptado. D Para os fisiocratas o sistema capitalista estava baseado na planificação da economia pelos Estados. E Para os fisiocratas a acumulação capitalista estava centrada na exploração do trabalho camponês. Questão 6/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: “Cada período histórico cria tanto o corpo físico de sua existência, suas cidades, seus produtos, suas artes, quanto sua fisionomia espiritual, suas ideias, suas sensibilidades, que também são constitutivas da realidade histórica. Nessa dupla criação há autonomia, a pura manifestação das especificidades, e interdependências. Assim, não se vejam os produtos da subjetividade como puros reflexos. Paralelamente, também não se descarte a presença dos condicionantes históricos materiais das ideias.” Fonte: PAULA, J. A. A atualidade do pensamento econômico de Marx: capital, dinheiro, valores e preços. Revista ANPEC, v. 3, p. 35-45, 1997. p. 36. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a principal modificação ocorrida no entendimento sobre o excedente econômico da Escola Fisiocrata para os economistas ingleses clássicos: Nota: 10.0 A Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da terra, ou seja, ele está relacionado com a produção. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo nas mercadorias é o trabalho. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! De acordo com o Aula 2 de Economia Política, para os fisiocratas, o excedente é visto como produto físico, oriundo da terra. Logo, os fisiocratas localizam na esfera da produção a geração do excedente da economia. E o único setor capaz de gerar esse excedente é a agricultura. Sua causa fundamental é a fertilidade do solo. Por isso se diz que para os fisiocratas a riqueza vem da terra. Com os economistas ingleses começa-se a desenvolver uma teoria do valor. O valor contido nas mercadorias é explicado pelo trabalho - conhecida como teoria do valor-trabalho. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. Economia Política. Material para a impressão, p. 1-3. B Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo do trabalho escravo, ou seja, ele está relacionado com exploração da mão de obra escrava. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partirda teoria do valor-moeda, na qual o valor é definido pela quantia de metais. C Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo das plantations, ou seja, ele está relacionado com a agro-exportação. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-serviço, na qual o valor contigo nas mercadorias é a produção. D Para os fisiocratas, o excedente é compreendido como a capacidade de exportação de um país. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da lógica do valor-riqueza, na qual o valor contigo no trabalho é o salário. E Para os fisiocratas, o excedente é definido como o produto advindo da produção, ou seja, ele está relacionado com a industrialização. Os economistas ingleses clássicos, por sua vez, entendem o excedente a partir da teoria do valor-trabalho, na qual o valor contigo no trabalho é a moeda. Questão 7/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: “No texto, após as considerações usuais sobre valor de uso, escassez e valor de troca, a análise é restrita às condições de intercâmbio entre bens reprodutíveis e direcionados ao mercado. Ricardo rebate a sugestão de Adam Smith de que o valor, em condições capitalistas, seria constituído pela adição de salários, lucros e renda fundiária, definidos de acordo com certas taxas naturais. Ao contrário, afirma ele que a regra prevalecente naquele estágio rudimentar das trocas entre caçadores, na proporção do trabalho direto envolvido na captura do gamo e do castor, permaneceria válida numa sociedade onde houvessem florescido as artes e o comércio” (ARTHMAR, 2014, p. 138). Fonte: ARTHMAR, Rogério. Ricardo, o tempo e o valor. Estudos Econômicos, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 133-152. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 41612014000100005&lng=en&nrm=iso>. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um dos pressupostos da teoria do valor-trabalho de David Ricardo: Nota: 10.0 A A proporção entre consumo e produção deve permanecer estável dentro do período de um ano para entrar em equilíbrio. B A proporção entre produção industrial e produção agrícola deve ser equiparada para conter a alta dos preços industriais. C A proporção entre trabalho aplicado e salário deve ser inversamente proporcional para a obtenção de lucro. D A proporção entre capital fixo e capital circulante deve se manter fixa em todas as atividades produtivas. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! A teoria do valor-trabalho do David Ricardo pressupõe que a proporção entre capital fixo e capital circulante se mantenha fixa em todas as atividades produtivas. Sua postulação de que o valor de um bem depende da quantidade relativa de trabalho necessário para produzi-lo exige a observância dessa condição. E, ainda, mantida essa condição, pode-se dizer que a variação dos salários não altera o valor da mercadoria, visto que não representa uma alteração na quantidade de trabalho empregado em sua fabricação. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 82, adaptado. E A proporção entre valor agregado e trabalho empregado deve aumentar as taxas de lucros das empresas. Questão 8/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: A ótica da produção, da acumulação e do excedente econômico analisada no quadro histórico-social está ligada ao caminho aberto, no século XVII, por William Petty e desenvolvido por Adam Smith e pelos fisiocratas no século XVIII” (Ganen, 2012, p. 145) Fonte: GANEM, Angela. O mercado como ordem social em Adam Smith, Walras e Hayek. Economia e Sociedade, Campinas, v.21, n.1, p.143-164, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 06182012000100006&lng=en&nrm=iso>. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um ponto em comum entre o pensamento fisiocrata e o pensamento liberal de Adam Smith: Nota: 10.0 A Os fisiocratas e Adam Smith compreendiam a sociedade como uma estrutura de classes. B Os fisiocratas e Adam Smith concebiam a sociedade como uma sociedade de mercado. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Tanto os fisiocratas como os liberais estavam preocupados em responder como o poder político se mantém e como se regula a sociedade. Assim, os fisiocratas e, depois Adam Smith, tendo essas questões como norte passaram a conceber a sociedade como uma sociedade de mercado. Os vínculos econômicos decorrentes da propensão natural à troca e a busca individual dos interesses passaram a ser vistos como o “cimento da sociedade”. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 69-70, adaptado. C Os fisiocratas e Adam Smith entendiam a sociedade como fruto de uma aliança econômica D Os fisiocratas e Adam Smith concebiam a sociedade como uma sociedade de castas. E Os fisiocratas e Adam Smith entendiam a sociedade como rede de relações consanguíneas. Questão 9/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "Marx define o valor da força de trabalho como o tempo de trabalho necessário para a produção das mercadorias que entram na reposição da capacidade de trabalho. Essas mercadorias se encontram no mercado pelos seus preços de produção. A força de trabalho não pode receber seu valor, isto é, a tradução em dinheiro do tempo de trabalho necessário, pois se as mercadorias de que necessita fossem produzidas em ramos de composições orgânicas maiores que a média, os preços dessas mercadorias estariam acima dos seus valores e a força e trabalho não poderia se reproduzir. A força de trabalho deve ser paga pelo seu preço de (re)produção, que é a soma dos preços de produção das mercadorias das quais necessita normalmente para viver. O preço de mercado da força de trabalho, por sua vez, é o preço decorrente do embate entre oferta e demanda de trabalho, assim como da capacidade organizativa das classes na luta pelos seus interesses materiais. O preço de mercado da força de trabalho tem como baliza de referência o preço de (re)produção da força de trabalho." Fonte: CIPOLLA, Francisco Paulo. O Mecanismo da Mais Valia Relativa. Estud. Econ., São Paulo, vol. 44, n.2, p. 383-408, abr.-jun. 2014, p. 388. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ee/v44n2/06.pdf>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa correta: I. Para os marxistas a disparidade entre o salário pago e o valor produzido pelo trabalho acaba por dar origem à mais-valia e, consequentemente, ao lucro capitalista. PORQUE II. A teoria marxista do valor-trabalho demonstra como, dentro das relações estabelecidas no sistema capitalista, o trabalho gera um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador na forma de salário. Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! A resposta correta é as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A afirmação I está correta porque, como se vê na aula 3, o lucro se forma por meio da apropriação do valor que não é pago ao trabalhador - essa disparidade entre o salário pago pelo trabalho e o valor produzido é a mais-valia. A afirmação II está correta porque a teoria marxista do valor consiste em demonstrar que na relação que se estabelece no processo de produção capitalista, o trabalho gera um valor superior àquele que seu agente (o trabalhador) recebe na forma de salário. A segunda pode ser considerada uma justificativa para a primeiraporque é, justamente, pela razão de o trabalho gerar um valor superior ao valor recebido pelo trabalhador (salário) que ocorre a mais-valia e o lucro capitalista - no modo de produção capitalista o lucro é obtido por meio da apropriação do valor que não é pago ao trabalhador. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Economia Política. Material para a impressão, p. 3. B A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa D As asserções I e II são proposições falsas E As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I Questão 10/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: “São os fisiocratas, dentro da Economia Política, os primeiros em considerar a sociedade como uma estrutura regida por leis naturais, Quesney (um dos fundadores da teoria fisiocrática) e seus seguidores concebem sua teoria como uma autêntica “física social” capaz de responder a “ordem natural” social, semelhante a Newton, na física, ao revelar as leis do mundo natural” (Tradução livre). Fonte: JUANES, JORGE. “LOS FISIOCRATAS: EL NACIMIENTO DE LA ECONOMIA POLITICA.” Investigación Económica, vol. 35, no. 138, 1976, pp. 405–413. JSTOR, www.jstor.org/stable/42783131 Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a relação entre o surgimento da Economia Política e os fisiocratas: Nota: 10.0 A Os fisiocratas fazem parte do pensamento renascentista, que privilegia a vontade do soberano como explicação das relações sociais. B Os fisiocratas deram continuidade ao pensamento absolutista de considerar o soberano e a fé como aqueles que explicam a produção econômica. C Para os fisiocratas a lei natural é que o rei e a religião devem explicar a acumulação e reprodução do capital, ponto de partida da Economia Política. D Para os fisiocratas, a explicação sobre as relações sociais e produção do capitalismo deve ser explicada a partir das relações estabelecidas e não de pressupostos. E Para os fisiocratas são as leis naturais que devem “governar”, não mais o soberano, e a Economia Política surge para evidenciar a “lei natural” que rege a sociedade econômica. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A economia política, portanto, pode ser definida como uma ciência que estuda as relações sociais de produção e distribuição, ou, para ser mais preciso, que busca descobrir as "leis naturais" que regulam esse processo. Belluzzo (1987, p. 18-19) nos oferece uma boa síntese da tarefa que se colocava para a nascente economia política: Pressionada pelas transformações materiais em curso e penetrada, até os ossos, pelo racionalismo iluminista, a Economia Política nasce com a responsabilidade de desvendar e enunciar a "lei natural" que regia a nova sociedade econômica. Essa preocupação com a "lei natural" pressupunha a identificação de um princípio unificador que reduzisse todos os fenômenos da vida econômica a um sistema inteligível e coerente. É importante notar aqui o peso do racionalismo iluminista na forma de pensar a sociedade que se vinha desenhando. Não é mais Deus e a vontade divina que fundamentam a ordenação do mundo social. Em seu lugar, colocou-se o ser humano. Como sublinha Rosanvallon (2002, p. 22), é a "partir do indivíduo e de sua natureza, portanto, [que] deve ser pensado e resolvido o problema da instituição do social". Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2019, capítulo 1. Veja o gráfico abaixo: Fonte: A trajetória da distribuição de renda no Brasil e em outros países. No Brasil, Rússia e EUA, os 10% mais ricos da população concentram em torno de metade da renda nacional. Veja a variação dos dados desde 2001 https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/09/13/A-trajet%C3%B3ria-da- distribui%C3%A7%C3%A3o-de-renda-no-Brasil-e-em-outros-pa%C3%ADses O gráfico acima apresenta como se dá a distribuição de renda em alguns Estados, enfatizando para a concentração de renda existente na sociedade brasileira. Tendo em conta que as teorias existem para que possamos compreender e explicar a realidade e, que a Economia Política também busca demonstrar por meio de conceitos e teorias como se dá a relação entre economia, sociedade e Estado. Nesse sentido, ao longo da vídeo aula 6, vimos que a Economia é também política, ou seja, possui direcionamentos práticos e políticos contidos em seus postulados. Não é possível, dentro dessa perspectiva ignorar o Estado e as decisões políticas sobre o processo econômico. A exemplo disto, as escolhas econômicas dos governos - por uma estratégia de maior intervenção ou de menor intervenção - possui impacto na concentração de renda da população de um determinado país. Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados na vídeo aula 6 sobre a Economia Política, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas: I. A Economia Política é também uma ciência social, uma vez que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada; II. O papel da Economia Política é o de fornecer subsídios para a atuação dos agentes econômicos e possibilitar que os mesmos possam acumular capital político e monetário. III. A abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico; IV. Um tema comum da perspectiva de teóricos da Economia Política é a tentativa de reversão de crises econômicas. Nota: 10.0 A Apenas as assertivas I e II estão corretas. B Apenas as assertivas II e III estão corretas C Apenas as assertivas I e III e IV estão corretas. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! De acordo com a Videoaula 6, há diversas formas de abordar a realidade econômica e esse é um aspecto constitutivo da Economia Política. A Economia Política é também uma ciência social, já que considera que a realidade econômica é politicamente e socialmente moldada, o papel da Economia Política é abordar a partir da análise dos processos históricos, como, por exemplo, o conflito de classes, como faz a abordagem marxista. Um tema comum da perspectiva de teóricos da Economia Política é a tentativa de reversão de crises econômicas, políticas anti-cíclicas com o Estado intervindo na economia, teorias que influenciam governos, por exemplo. Já a abordagem liberal recusa a protagonismo do Estado diante do sistema econômico e utiliza modelos matemáticos de abstração para a compreensão da realidade, de uma forma a-histórica. Fonte: videoaula 6. D Apenas as assertivas II e IV estão corretas. E Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. Questão 2/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: [...] um dos pontos centrais da economia política clássica - aquele sobre o papel homogeneizador que o comércio internacional e o desenvolvimento das forças produtivas gerariam sobre o globo - não se verificou, embora tenha, sem dúvida, havido grande aumento da riqueza mundial. O que, no entanto, observou-se desde o século XIX, acelerando-se após a segunda metade do século XX e marcando-o todo dali em diante, foi um acelerado processo de concentração de poder político e de riqueza privada nas mãos de uns poucos estados nacionais (Fiori, 1999). "Em síntese, entre 1830 e 1914, a riqueza mundial cresceu, mas de forma extremamente desigual, ao mesmo tempo em que se expandia o poder político do núcleo europeu do sistema interestatal no qual foram incorporados os Estados Unidos e o Japão." (Fiori, 1999, p. 16) O que explicaria o erro de previsão dos economistas políticos clássicos, tanto dos liberais quanto do próprio Marx"? (CALABRESE, 2020, p. 199). Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social.InterSaberes: Curitiba. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, duas das razões que contribuíram para um diagnóstico incompleto das teorias liberais clássicas sobre a distribuição da riqueza no capitalismo mundial: Nota: 10.0 A O desenvolvimento tecnológico e a ampliação dos processos de produção. B As diferenças culturais e as capacidades individuais dos trabalhares. C A ordem democrática internacional e a criação das Nações Unidas. D O aquecimento global e as catástrofes climáticas-ambientais. E O poder territorial e as relações de força do sistema interestatal. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! Como vimos no livro base da disciplina Economia Política, o poder territorial e o sistema interestatal não foram categorias devidamente ponderadas por toda a vertente liberal clássica, que herda de Adam Smith e David Ricardo a noção de que o comércio internacional (a universalização das trocas) levaria ao máximo desenvolvimento da divisão do trabalho e à especialização de funções, espalhando os incrementos de produtividade entre todas as nações participantes. Para essa visão, em síntese, a intensificação do comércio internacional conduziria à generalização da riqueza entre as nações. Lembremos que a ação do poder estatal não era fenômeno desconhecido para um autor como Smith. Ao contrário, era em reação às excessivas práticas estatais, tanto internamente (estabelecendo monopólios e regulando a atividade econômica) quanto externamente (erguendo barreiras tarifárias protecionistas), que a doutrina liberal clássica se construiria. Contudo, a fundamentação lógica da teoria liberal ia de encontro a essas práticas e não podia concebê-las como positivas, sob qualquer aspecto. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 199, adaptado. Questão 3/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "Na visão novo-desenvolvimentista, a concorrência é necessária porque estimula a inovação por parte dos empresários que tentam maximizar o lucro, o que torna o capitalismo dinâmico e revolucionário, e estabelece remunerações e riquezas diferenciadas aos indivíduos de acordo com suas habilidades. Mas devem existir regras reguladoras para que não se tenha como resultado da concorrência o óbvio: perdem os grandes porque numa briga sempre se incorre em custos e desaparecem os menores simplesmente porque são menores." Fonte: SICSÚ, João; PAULA, Luiz Fernando de; MICHEL, Renaut. Por que novo-desenvolvimentismo? Revista de Economia Política, vol. 27, nº 4 (108), pp. 507-524 outubro-dezembro/2007. p. 513. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rep/v27n4/a01v27n4.pdf>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados na disciplina sobre o novo-desenvolvimentismo, assinale a alternativa que indique corretamente dois aspectos centrais defendidos por essa abordagem: Nota: 10.0 A a centralidade da planificação econômica como forma de se proteger da competitividade das empresas internacionais e a importância de um acordo político com as empresas nacionais. B a importância da associação com o mercado internacional para incentivar a competitividade das empresas nacionais e a importância de um pacto em prol do crescimento dos setores de base. C a centralidade da questão cambial para resgatar a competitividade das empresas nacionais e a importância de um pacto em prol do desenvolvimento. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! De acordo com a aula 5 a o novo desenvolvimentismo resgata a importância da retomada de um projeto de desenvolvimento e coloca a macroeconomia como estratégia central. Discutiremos aqui seus aspectos centrais: A centralidade da questão cambial para resgatar a competitividade das empresas nacionais, a questão dos juros, a questão fiscal e a importância de um pacto em prol do desenvolvimento. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Tema 2.1 O novo desenvolvimentismo. Material para a impressão. D a necessidade de estabelecer um câmbio fixo para promover a competitividade do setor de serviços nacionais e a importância de um tratado internacional em prol do desenvolvimento. E a relevância de se promover um rompimento com os países capitalistas centrais por meio da revolução burguesa e a importância de um pacto em prol da superação do imperialismo. Questão 4/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "O núcleo básico da teoria cepalina do subdesenvolvimento latino-americano e periférico em geral foi formulado entre a chegada de Prebisch em 1949 ao escritório da CEPAL em Santiago, no Chile, e o final dos anos 50. Possivelmente em parte por ter sido elaborada ao longo dos anos, em diversos trabalhos da CEPAL, e em parte por ter surgido no contexto de estudos aplicados sobre as economias latino-americanas, a teoria cepalina manteve-se essencialmente como uma teoria não-formal, na qual a elaboração de hipóteses, conceitos e implicações foi conduzida paralelamente à descrição de aspectos da realidade econômica da América Latina". Fonte: COLISTETE, Renato Perim. O desenvolvimentismo cepalino: problemas teóricos e influências no Brasil. Estud. av. vol. 15 no. 41 São Paulo Jan./Apr. 2001. p. 22-23. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n41/v15n41a04.pdf>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina sobre a CEPAL, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa correta: I. Para a teoria cepalina, a posição periférica ocupada pelos países latino- americanos era responsável por dificultar que os seus processos de industrialização se dessem de forma espontânea, de modo que era necessária a intervenção do Estado na economia. PORQUE II. Para a CEPAL, existe uma hierarquia no sistema internacional que faz com os países capitalistas centrais, devido à sua posição privilegiada, apresentem economias industrializadas e desenvolvidas. Em contrapartida, os países localizados na periferia do sistema, em razão da deterioração dos termos de troca, acabam tendo as suas economias marcadas pelo caráter agroexportador. Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. B As asserções I e II são proposições falsas. C A asserção II uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa. D As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! A resposta correta é que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. A asserção I é verdadeira porque, como pode ser visto na aula 5, para a teoria cepalina a posição periférica ocupada pelos países latino-americanos era responsável por dificultar que os seus processos de industrialização de desse de forma espontânea, de modo que era necessária a intervenção do Estado na economia. Assim, essa essa hierarquia não permitia que os países periféricos se industrializassem “espontaneamente”, isto é, seguindo as vias de mercado e demanda que o Estado intervenham por meio de políticas macroeconômicas. A asserção II é verdadeira porque para a CEPAL existe uma hierarquia no sistema internacional que faz com os países capitalistas centrais, devido à sua posição privilegiada, apresentem economias industrializadas e desenvolvidas. Em contrapartida, os países localizados na periferia do sistema, em razão da deterioração dos termos de troca, acabam tendo as suas economias marcadas pelo caráter agroexportador. Isso porque as contribuições da CEPAL partiam de uma crítica à teoria liberal do comércio internacional (teoria das vantagens comparativas), demonstrando que havia uma hierarquia de posições no sistema internacional entre países de centro (industrializados) e da periferia (agroexportadores). AII é uma justificativa para a primeira porque, dentro de um enquadramento cepalino a posição periférica latino-americana era a causa da dificuldade em sua industrialização - e do próprio subdesenvolvimento. Assim, o caráter agroexportador e a estrutura desigual do sistema eram fatores dificultadores para que o desenvolvimento latino-americano se desse de forma espontânea. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 5. Economia Política. Material para a impressão, TEMA 2 – CEPAL E O ESTRUTURALISMO LATINO-AMERICANO. E A asserção I uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Questão 5/10 - Economia Política Leia o trecho abaixo: “Há uma discussão relativamente importante nas áreas de metodologia da Economia e de história do pensamento econômico sobre o significado dos termos ‘mainstream’, ‘ortodoxia’ e ‘heterodoxia’. (...) Para Colander, Holt e Rosser Jr. (2004, p.490) mainstream deve ser definido como o conjunto de ideias que a “elite da profissão” entende como aceitáveis, considerando a “elite da profissão” o grupo formado pelos economistas líderes das escolas de pós-graduação mais importantes no mundo (“leading economists in the top graduate schools”). Adicionalmente, é importante para esses autores a noção de fronteira da Economia (edge of economics), isto é, o conjunto de trabalhos que sinalizam, num dado momento, os rumos da ciência econômica, os desenvolvimentos mais avançados, via de regra levados a cabo por membros da elite citada acima. (...) Sobre a heterodoxia, podemos defini-la de dois modos diferentes. Primeiro, negativamente, em oposição à ortodoxia ou ao mainstream ou, ainda, a ambos. Segundo, positivamente, definindo os programas de pesquisa em Economia cujos princípios e metodologia são expressamente diversos do mainstream. (...) Nossa visão é que, para efeito deste trabalho, mesmo que não existam traços comuns entre si, o fato é que economistas marxistas, pós-keynesianos, evolucionários, austríacos, institucionalistas originais, estruturalistas, entre outros têm seus programas de pesquisa com dinâmica própria. Esses assim nominados programas de pesquisa estão traduzidos em periódicos especializados, associações, redes de pesquisadores, disciplinas de programas de pós-graduação e graduação, livros-texto, etc., que são justamente elementos definidores dessas dinâmicas científicas específicas (CAVALIERI et al, 2015). Cavalieri, M. A. R; Perissinotto, R. M.; Dantas, E. G. Mainstream econômico e poder: uma análise do perfil dos diretores do Banco Central do Brasil nos governos do PSDB e do PT. 39º Encontro anual da ANPOCS. GT Elites e Espaços de Poder. Caxambu, Minas Gerais, 2015. Levando em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados na videoaula 6 sobre a Ciência Econômica e Economia Política hoje, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta: I. A perspectiva mainstream hoje da Ciência Econômica (economics) é a neoclássica, e trata a economia de uma forma abstrata, considerando os agentes racionais envolvidos. II. A perspectiva mainstream hoje da Ciência Econômica (economics) é a neoclássica, e é refratária a qualquer intervenção do Estado na economia, tendo ela que se autorregular a partir dos mercados. III. A perspectiva neoclássica da economia está preocupada em analisar a economia a partir de uma perspectiva histórica e política, pressupondo que o Estado deve intervir na economia. IV. A Economia Política mantém ainda hoje seu caráter histórico e pressupõe que a economia e a política não podem ser dissociadas na análise da dinâmica econômica de uma sociedade. Nota: 10.0 A Apenas as assertivas III e IV estão corretas. B Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. C Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! O desenvolvimento da ciência econômica, de matriz neoclássica, seguiu um caminho metodológico diferente da economia política. A perspectiva neoclássica é hoje a Economia (economics) mainstream, ela trata a economia de uma forma abstrata, considerando os agentes racionais envolvidos e é refratária a qualquer intervenção do Estado na economia, tendo ela que se autorregular a partir dos mercados, naturalizando o aspecto mercadológico dos elementos sociais. Já a Economia Política considera que não é ainda hoje seu caráter histórico e político, pressupondo que a economia e a política não podem ser dissociadas na análise da dinâmica econômica de uma sociedade. Fonte: Tema 4 da vídeoaula 6. D As assertivas I, II, III e IV estão corretas. E Apenas as alternativas I e IV estão corretas. Questão 6/10 - Economia Política “[...] as coisas começaram a andar mal com a irrupção da Primeira Guerra Mundial. Reagindo à consequente instabilidade do sistema político e econômico mundial, os países voltaram a erguer barreiras comerciais. Em 1930, os Estados Unidos abandonaram o livre-comércio, instituindo a famigerada tarifa Smoot-Hawley. Segundo De Clerq (1988, p.201-2), essa tarifa "teve consequências desastrosas para o comércio internacional e, passado algum tempo ..., para o crescimento econômico e o emprego norte-americanos. Atualmente, ainda há economistas convencidos de que a Grande Depressão foi provocada principalmente por essas tarifas". Outros países, como a Alemanha e o Japão, erigiram elevadas barreiras comerciais e, também, passaram a criar poderosos cartéis, os quais se ligaram estreitamente ao fascismo e às agressões externas por eles perpetrados nas décadas seguintes. O sistema mundial de livre- comércio finalmente sucumbiu em 1932, quando a Grã-Bretanha, até então sua ferrenha defensora, cedeu à tentação de reintroduzir tarifas alfandegárias” (CHANG, 2004, p. 32) Fonte: CHANG, Há-Joon. Chutando a Escada: A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP. 2004. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina de Economia Política, análise as assertivas abaixo, que discutem a relação entre protecionismo liberalismo nos processos históricos de desenvolvimento dos Estados: I. A liberalização total do comércio internacional tende a favorecer aqueles Estados que já ocupam uma posição central no capitalismo mundial. PORQUE II. o processo histórico de desenvolvimento contou com a utilização de práticas protecionistas destinadas a garantir o acúmulo de capital e a resguardar a indústria nascente. Agora, avalie as assertivas acima e, depois, assinale a alternativa que faz a análise correta: Nota: 10.0 A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! A alternativa correta é aquela que indica que as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. A afirmação I está correta porque a liberalização total do comércio externo, na visão de List, seria favorável apenas à Inglaterra – potência capitalista central do século XIX. Assim, a defesa de práticas liberais no comércio internacional por parte do Estado nacional que detém uma vantagem nessa relação (seja a posse do capital, seja a de vantagens competitivas) aparece quase como um blefe ou, na feliz expressão de Chang (2004), um ato de "chutar a escada" do novo competidor. A asserção II está correta porque, como vimos, preocupado com o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha, List (1986) defendia que medidas protecionistas eram indispensáveis à industrialização e à acumulação de riqueza em um contexto de competição internacional que tinha a Inglaterra como país mais avançado e, portanto, com posição favorável nessa competição. Dessa forma, podemos dizer que é II é uma justificativa para a primeira, uma vez que ela demonstra que o processo histórico de desenvolvimento está vinculado às medidas protecionistas por parte dos Estados e, em decorrência, privar países em desenvolvimentode adotar esse tipo de medida tende a beneficiar os países centrais e desenvolvidos. A analogia de chutar a escada, a propósito, vem do próprio List (1986): "Quando se alcança o cume da grandeza, uma regra vulgar de prudência ordena que se rejeite a escada usada para tanto, a fim de não deixar aos outros os meios de subir" (List, citado por Rosanvallon, 2002, p. 254). Assim, sob a perspectiva histórica, a Inglaterra não foi a primeira potência a pôr em prática medidas protecionistas ao mesmo tempo em que, no plano das ideias, defendia um liberalismo comercial. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 202. B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E As asserções I e II são proposições falsas Questão 7/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: “Georg Friedrich List compreende a nação do ponto de vista político e não mais somente de um ponto de vista social como Smith (nação = sociedade civil). Ao fazê-lo, List desloca toda a problemática, colocando no centro da questão o desenvolvimento econômico como estratégia nacional. Ao operar essa mudança de foco, foge-se, a uma só vez, de uma visão dicotômica de Estado versus mercado como forma superior de organização do capitalismo, e inserem-se as categorias em seu contexto, o que passa pelo ambiente internacional de competição entre Estados e capitais. A partir daqui, não há mais de se falar em desenvolvimento econômico (em abstrato) como forma de ampliação de riqueza e de inovação tecnológica, por exemplo. Trata-se, agora, de estratégias nacionais de desenvolvimento e de criação de riqueza e desenvolvimento de tecnologia dentro de determinadas fronteiras, nas quais aquelas devem ser mantidas” (CALABRESE, 2020, p 201). Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, adaptado. Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política e as concepções econômicas do alemão Georg Friedrich List, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um dos principais objetivos do nacionalismo econômico, presente na obra de List: Nota: 10.0 A Induzir o crescimento do Estado e do território alemães mediante a expansão militar do país e conquista de novos povos. B Consolidar o câmbio de flutuante na Alemanha como uma técnica de controle de preços dos produtos manufaturados nacionais. C Fortalecer o Estado e o capitalismo tardio alemão frente ao capitalismo originário e imperial da Inglaterra mediante a adoção de medidas protecionistas. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! Assim, ainda no século XIX, a "verdade produtivista" do mercantilismo foi redescoberta pelo "protecionismo" industrializante de Alexander Hamilton, e pelo "nacionalismo econômico" de Friedrich List e Max Weber, todos movidos pelo mesmo objetivo político: o fortalecimento dos seus Estados e capitalismos tardios frente ao capitalismo originário e imperial da Inglaterra de Smith, Ricardo e Marx. (Fiori, 1999, p. 51). Preocupado com o desenvolvimento do capitalismo na Alemanha, List (1986) defendeu medidas protecionistas como indispensáveis à industrialização e à acumulação de riqueza em um contexto de competição internacional que tinha a Inglaterra como país mais avançado e, portanto, com posição favorável nessa competição. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020, p. 201, adaptado. D Fomentar a abertura econômica alemã e o aumento de exportação de produtos primários por meio da negociação de tratados com a cláusula da nação mais favorecida. E Incentivar uma política econômica liberal e simpática às ideias de Adam Smith por meio da proposta de medidas de ampliação das relações com a Inglaterra. Questão 8/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: “Para Polanyi (2012), as profundas transformações históricas que passaram a estruturar os diversos ramos da vida humana em sistemas de mercados foram captadas pela economia política, que, ao observar o fenômeno, tendeu a explicá-lo de maneira universalista, criando uma definição de homo economicus atemporal, cuja motivação seria unicamente econômica” (CALABRESE, 2020, p. 225). Fonte: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no livro-base de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a crítica feita por Polanyi às teorias clássicas da economia: Nota: 10.0 A Ampliação das categorias econômicas em demasia. B Redução do âmbito econômico ao fenômeno do mercado. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Como foi possível observar no livro base da disciplina de Economia Política, Polanyi compreende que as teorias econômicas clássicas, ao tomar a parte pelo todo, reduziram o âmbito econômico especificamente ao fenômeno do mercado. Assim, por meio do processo histórico, "A identificação da economia com o mercado foi colocada em prática", isto é, o mercado, esta criação institucional, passou a organizar as mais diferentes esferas da vida humana, produzindo uma 'sociedade de mercado'. Referência: CALABREZ, Felipe Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 225, adaptado. C Limitação da teoria economia às bases ideacionais ocidentais. D Criação das bases ideológicas para a dominação colonialista. E Construção de um discurso de dominação de determinados países Questão 9/10 - Economia Política Leia o texto abaixo: Um olhar para o capitalismo contemporâneo como sistema global não nos suscita uma visão muito animadora. Ou, pelo menos, não tão otimista quanto aquela propagada pelos liberais clássicos. Os indicadores revelam uma queda generalizada nas taxas de crescimento dos países a partir dos anos 1980, após certa euforia com o modelo de organização chamado por certas vertentes de keynesiano-fordista (Arrighi, 2013; Hirsch, 2010). Observa-se também um declínio do crescimento da renda per capita e um aumento da disparidade de renda tanto no interior dos países mais ricos quanto entre os países mais ricos e os mais pobres (Relatório Anual da Unctad, 1997, citado por Fiori, 1999). E isso ocorreu justamente após o retorno da hegemonia de premissas de cunho liberal aplicadas especialmente à defesa da mobilidade de movimento de capitais, período para o qual se cunhou o termo neoliberalismo” (CALABRESE, 2020, p. 204). Fonte: CALABRESE, Felipe. Introdução à Economia Política: o percurso histórico de uma ciência social. InterSaberes: Curitiba. 2020. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma explicação possível para o aumento da disparidade de renda entre os países capitalistas centrais e os países periféricos: Nota: 10.0 A Aceleração do processo de industrialização em países da Ásia. B Expansão da taxa de lucro vinculada aos produtos tecnológicos C Flutuação da taxa de câmbio internacional e valorização do dólar. D Retração dos percentuais de crescimento dos PIBs desenvolvidos. E Aceleração do processo de financeirização a partir dos anos 1980. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! Tendo em conta os aspectos apresentados no enunciado dessa questão e se seguirmos, portanto, essa perspectiva de capitalismo como sistema histórico e global confrontando-a com os prognósticos dos economistas clássicos, podemos nos apoiarna hipótese de Fiori (1999, p. 14), segundo a qual, talvez "a simples competição intercapitalista em mercados desregulados e globalizados não assegure o desenvolvimento, nem muito menos a convergência entre as economias nacionais do centro e da periferia do sistema capitalista mundial". Tudo indica que esse aumento da disparidade de renda entre países e intrapaíses pode ser explicado em parte pela aceleração do processo de financeirização ocorrido a partir dos anos 1980, que produziu um aumento da participação do setor financeiro nos PIBs. Referência: CALABREZ, Felipe. Introdução à economia política: o percurso histórico de uma ciência social. Curitiba: Intersaberes, 2020, p. 205, adaptado. Questão 10/10 - Economia Política Leia o trecho a seguir: "É possível imaginar o assombro daqueles familiarizados com as lidas do pensamento então hegemônico ao tomarem contato pela primeira vez com A Teoria Geral. Keynes planejara seu ataque em múltiplas frentes. Insistia sobre a importância de se compreender a economia como uma economia monetária da produção, na qual a moeda desempenha papel de suma importância e não apenas por consubstanciar a forma mais geral da riqueza, conferindo a seu detentor a possibilidade de comando sobre o trabalho alheio, mas fundamentalmente por representar em simultâneo os papéis - somente em aparência contraditórios - de refúgio contra a incerteza e de objeto de desejo compelindo à valorização do capital". Fonte: FRACALANZA, Paulo Sérgio. As lições de Keynes. Novos estud. - CEBRAP no.88 São Paulo Dec. 2010. p. 200. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/nec/n88/n88a12.pdf>. Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Economia Política, assinale a alternativa que apresente corretamente o objetivo central de empresários e empresas dentro do sistema capitalista para Keynes: Nota: 10.0 A Para Keynes a poupança é o objetivo central no sistema capitalista, uma vez que as transações econômicas são sempre feitas tendo em vista a acumulação de capital. B Para Keynes, a acumulação de metais preciosos para produzir moeda era o ponto de partida no sistema capitalista, desse modo os Estados deveriam intervir na economia abastecendo o mercado de metais preciosos. C Para Keynes, as transações econômicas são o objetivo central do sistema capitalista, desse modo para ele os investimentos são feitos tendo em conta o objetivo de construir uma poupança. D Para Keynes, o dinheiro é o ponto de partida e a chegada no sistema capitalista, desse modo para ele os investimentos são feitos tendo em conta o objetivo central de se obter mais dinheiro. Portanto o lucro monetário constitui-se no princípio motor do sistema. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! Como pode ser visto na Aula 4 a teoria keynesiana compreende que o dinheiro era o ponto de partida e a chegada no sistema capitalista, desse modo para ele os investimentos são feitos tendo em conta o objetivo central de se obter mais dinheiro. Portanto o lucro monetário constitui-se no princípio motor do sistema. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 4. Economia Política. Vídeo Aula: Tema 02 – Aspectos da teoria keynesiana e a macroeconomia (7'45 a 9'41). E Para Keynes a acumulação de capital é o objetivo central do capitalismo, de modo que o Estado deve intervir buscando distribuir as oportunidades de forma mais igualitária entre as classes. • http://www.uninter.com/ http://www.uninter.com/
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