Buscar

Resumo de ÉTICA (Direito) - CED

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• Código de Ética e Disciplina (CED) 
➢ foi editado pelo Conselho Federal da Ordem 
dos Advogados do Brasil 
➢ Regula a Ética profissional do advogado, ou 
seja, deveres éticos da classe advocatícia. 
➢ O Estatuto da OAB remeteu ao CED o 
tratamento exaustivo dos deveres éticos do 
advogado (Art. 33, do estatuto). 
➢ CED possui natureza jurídica de ato 
administrativo normativo que é aplicado aos 
advogados em seu exercício profissional. 
➢ Por ser ato administrativo tem que obedecer 
ao Estatuto 
 
1. Princípios Fundamentais – Art. 1 ao 7 
• Traz as diretrizes básicas que o advogado 
deve seguir 
• Art. 1º 
➢ Subordina o advogado ao CED e demais 
diplomas que menciona (estatuto, 
regulamento geral, provimentos) 
➢ Advogado deve ter em sua conduta moral 
individual, social e profissional 
• Art. 2º 
❖ CAPUT – “O advogado, indispensável à 
administração da Justiça, é defensor do 
Estado Democrático de Direito, dos 
direitos humanos e garantias 
fundamentais, da cidadania, da 
moralidade, da Justiça e da paz social, 
cumprindo-lhe exercer o seu ministério 
em consonância com a sua elevada 
função pública e com os valores que lhe 
são inerentes.” 
➢ Advogado exerce função essencial, 
advogado como indispensável 
➢ A indispensabilidade do advogado está 
presente no texto constitucional (Art. 133 da 
CF) 
➢ É de interesse público 
➢ Busca assegurar a assistência integral aos 
cidadãos, até mesmo quando não tiverem 
condições 
➢ Características inerentes à advocacia: 
- ESSENCIALIDADE 
- INDISPENSABILIDADE 
 
❖ PARÁGRAFO ÚNICO - São deveres do 
advogado: 
 
❖ Inciso I – “preservar, em sua conduta, a 
honra, a nobreza e a dignidade da 
profissão, zelando pelo caráter de 
essencialidade e indispensabilidade da 
advocacia;” 
➢ Advogado presta serviço público e exerce 
função social – mesmo que em caráter 
privado 
➢ Não existe hierarquia ou subordinação entre 
advogados, promotores e juízes 
➢ A atuação do advogado deve observar a 
jurisdição estatal 
➢ Advogado possui imunidade profissional e 
inviolabilidade pelos atos praticados no 
exercício da profissão 
 
❖ Inciso II – “atuar com destemor, 
independência, honestidade, decoro, 
veracidade, lealdade, dignidade e 
boa-fé; 
 
➢ Em seu exercício profissional o advogado 
deve atuar com boa-fé, honestidade (ser 
probo) 
➢ Advogado é independente – sua 
independência deve ser preservada 
➢ A independência do advogado está 
diretamente ligada à existência de um Estado 
de Direito – uma vez que é instrumento para 
controlar abusos das autoridades e para 
respeitar o ordenamento jurídico pelo próprio 
governo 
➢ Deve ser fiel a verdade, não pode mentir, 
podendo ser enquadrado na litigância de 
má-fé e também violação de um dever 
processual 
 
❖ Inciso III – “velar por sua reputação 
pessoal e profissional;” 
➢ velar por sua reputação pessoal e profissional 
– isso se dá, pois, uma conduta praticada 
pode repercutir negativamente para toda a 
classe 
 
❖ Inciso IV – “empenhar-se, 
permanentemente, no aperfeiçoamento 
pessoal e profissional;” 
➢ Deve prezar pela boa formação e 
aprimoramento para desempenhar a 
profissão 
➢ A atuação profissional que reiteradamente é 
permeada por erros, indicando inépcia 
profissional resultará em infração ética – gera 
suspensão dos quadros da OAB 
 
❖ Inciso V – “contribuir para o 
aprimoramento das instituições, do 
Direito e das leis;” 
➢ Deve buscar aprimorar as instituições, o direito 
e as leis 
 
❖ Inciso VI – “estimular, a qualquer tempo, 
a conciliação e a mediação entre os 
litigantes, prevenindo, sempre que 
possível, a instauração de litígios;” 
➢ Deve estimular a conciliação a qualquer 
tempo 
➢ Deve deixar a conciliação como uma 
possibilidade constante 
 
❖ Inciso VII – “desaconselhar lides 
temerárias, a partir de um juízo 
preliminar de viabilidade jurídica” 
➢ Deve realizar um exame prévio de viabilidade 
jurídica, observando se há ou não uma 
pretensão de ingresso em lide temerária 
➢ Existindo lide temerária, o advogado deve 
desaconselhar a sua propositura 
➢ LIDE TEMERÁRIA = litigância de má-fé, ação 
que visa obter vantagem, quando o 
advogado altera os fatos ocorridos e induz o 
juiz a erro, lide que não possui 
fundamentação jurídica apta 
➢ Ex lide temerária: advogado que ingressa 
com ação judicial, e anexa em sua petição 
inicial documento que sabe ser falsificado, só 
pelo fato desse documento trazer benefícios 
ou prejudicar a outra parte. 
 
❖ Inciso VII – “abster-se de: 
❖ a) utilizar de influência indevida, em seu 
benefício ou do cliente;” 
➢ Ex: advogado que atua também como 
procurador de determinado município, ele 
não pode advogar contra a Fazenda Pública 
e nem utilizar de sua influência como 
procurador para obter benefícios para seus 
clientes. 
➢ Não pode utilizar de sua influência para 
beneficiar-se ou beneficiar seu cliente 
➢ Falta com ética o advogado que atua em 
processo no qual o Juiz seja seu parente, 
amigo ou tenha relação negocial. 
 
❖ “b) vincular seu nome ou nome social a 
empreendimentos sabidamente 
escusos;” 
➢ Diz respeito aos atos praticados pelo 
advogado que podem gerar repercussão 
negativa para a classe 
➢ O empreendimento deve ser escuso e não 
mais duvidoso 
➢ Deve provar que era de conhecimento do 
advogado 
 
❖ “c) emprestar concurso aos que 
atentem contra a ética, a moral, a 
honestidade e a dignidade da pessoa 
humana;” 
➢ Deve se abster de colaborar ou atuar com 
aqueles que não seguem a ética, moral, 
honestidade e a dignidade da pessoa 
humana 
➢ Advogado como instrumento fundamental 
para a realização da justiça, deve se maneira 
especial, observar a efetivação da dignidade 
da pessoa humana. 
 
❖ “d) entender-se diretamente com a 
parte adversa que tenha patrono 
constituído, sem o assentimento deste;” 
➢ Para qualquer forma de estabelecimento, o 
advogado deve estabelecer contato com o 
advogado da parte contrária, dando-lhe 
ciência sobre tal ato, bem como o cliente 
deve autorizar seu estabelecimento 
➢ A conduta configura infração ética (Art. 34, 
VIII, do EOAB) 
 
❖ “e) ingressar ou atuar em pleitos 
administrativos ou judiciais perante 
autoridades com as quais tenha 
vínculos negociais ou familiares; 
➢ Forma específica da utilização da influência 
prevista no Art. 2º, VIII, “a”, do CED 
➢ Consiste na propositura de demandas 
perante autoridades em que o advogado 
tenha algum vínculo 
➢ Os arts. 144, III, e 145, I, ambos do CPC, 
preveem as hipóteses de suspeição e 
impedimento do juiz, que são diretamente 
ligadas ao advogado que na ação. 
 
❖ “f) contratar honorários advocatícios em 
valores aviltantes.” 
 
➢ Os honorários devem respeitar o valor mínimo 
da Tabela de honorários da OAB 
➢ Não pode fixar os honorários com valores 
abaixo dessa tabela 
➢ A conduta de fixar honorários irrisórios atinge 
toda a classe e ofende a dignidade da 
advocacia 
 
❖ Inciso IX – “pugnar pela solução dos 
problemas da cidadania e pela 
efetivação dos direitos individuais, 
coletivos e difusos;” 
➢ Advogado por meio de sua atuação deve 
buscar pela efetivação dos direitos 
individuais, coletivos e difusos dos cidadãos 
 
❖ Inciso X – “adotar conduta consentânea 
com o seu papel de elemento 
indispensável à administração da 
justiça;” 
➢ Reafirma o dever de o advogado sempre 
considerar a repercussão social da sua 
atuação 
 
❖ Inciso XI – “cumprir os encargos 
assumidos no âmbito da Ordem dos 
Advogados do Brasil ou na 
representação da classe;” 
 
➢ Quando o advogado assumir cargos da OAB, 
como por exemplo integrar uma de suas 
comissões, esse deve cumprir as exigências 
desse cargo. 
➢ As comissões podem ter regimentos internos 
próprios, que podem fixar as 
responsabilidades de seus integrantes 
➢ Esse dispositivo aplica-se também para 
aqueles que representam a classe dos 
advogados 
 
❖ IncisoXII – “zelar pelos valores 
institucionais da OAB e da advocacia;” 
 
➢ Os valores encontram-se no Art. 44, I e II do 
EAOAB 
➢ Tais valores devem ser seguidos por todos os 
advogados 
 
❖ Inciso XIII – “ater-se, quando no 
exercício da função de defensor 
público, à defesa dos necessitados.” 
➢ Quando houver a impossibilidade da 
defensoria pública atuar será nomeado um 
defensor dativo, esse não poderá recusar a 
nomeação e deve empregar o mesmo zelo 
que teria com qualquer outra causa 
 
• Art. 3º 
❖ “O advogado deve ter consciência de 
que o Direito é um meio de mitigar as 
desigualdades para o encontro de 
soluções justas e que a lei é um 
instrumento para garantir igualdade a 
todos.” 
➢ O advogado é indispensável para a 
realização da justiça e em sua atuação 
exerce função social, isso leva à exigência de 
o mesmo atuar no sentido de reduzir as 
desigualdades sociais 
➢ Assegura que independente da condição 
social o constituído terá voz em Juízo, logo, 
acesso à realização da justiça. 
➢ Nesse caso fala-se do advogado dativo 
nomeado em virtude da impossibilidade da 
defensoria pública 
➢ O Art. 34, XII, do EOAB tipifica a recusa de 
prestar assistência jurídica como infração 
ética 
 
• Art. 4º 
❖ “O advogado, ainda que vinculado ao 
cliente ou constituinte, mediante 
relação empregatícia ou por contrato 
de prestação permanente de serviços, 
ou como integrante de departamento 
jurídico, ou de órgão de assessoria 
jurídica, público ou privado, deve zelar 
pela sua liberdade e independência.” 
❖ “Parágrafo único. É legítima a recusa, 
pelo advogado, do patrocínio de causa 
e de manifestação, no âmbito 
consultivo, de pretensão concernente a 
direito que também lhe seja aplicável 
ou contrarie orientação que tenha 
manifestado anteriormente.” 
 
➢ Enfatiza a independência do advogado 
➢ Busca assegurar a livre atuação dos 
advogados 
➢ A independência do advogado deve ser 
assegurada nos atos judiciais ou públicos, 
como também nas relações com seus 
clientes, independentemente se são de 
cunho empregatício ou de caráter habitual 
➢ Não deve se envolver como parte nos casos 
de que trata 
➢ Na advocacia, quando há relação 
empregatícia envolvendo advogado, 
portanto há subordinação, o advogado não 
deve acatar cegamente as ordens do 
empregador 
➢ Mesmo nas relações de emprego os 
advogados devem manter sua 
independência, sendo ele quem decide as 
medidas a serem adotadas, sem intervenção 
do empregador 
➢ O advogado poderá recusar o patrocínio de 
uma causa quando essa contrariar alguma 
de suas convicções 
 
• Art. 5º 
❖ “O exercício da advocacia é 
incompatível com qualquer 
procedimento de mercantilização.” 
 
➢ Advocacia não é prática empresarial, o que 
faz com que seja incompatível com 
procedimentos de mercantilização 
➢ Advogado pratica atividade de confiança 
(confiança entre advogado e cliente) 
➢ A mercantilização fragiliza os princípios 
fundamentais da atividade do advogado 
➢ Por isso a angariação de clientes e causa é 
infração ética (Art. 34, III e IV do EOAB) – 
Cliente que deve chegar no advogado e não 
inverso 
➢ Exemplos de mercantilização da advocacia: 
A) Quando o advogado através do 
pagamento de comissão utiliza agenciador 
para conseguir clientes; B) Publicidades 
nitidamente mercantilista; C) quando divulga 
a atividade advocatícia junto com outras 
atividades 
➢ Novo CED autoriza o pagamento de 
honorários através do cartão de crédito 
 
• Art. 6º 
❖ “É defeso ao advogado expor os fatos 
em Juízo ou na via administrativa 
falseando deliberadamente a verdade e 
utilizando de má fé” 
➢ Dever fundamental do advogado atuar com 
boa-fé, sendo fiel à verdade 
➢ O papel do advogado não é ganhar a causa 
a qualquer custo 
➢ O advogado que não atuar em 
conformidade com esse dispositivo praticará 
infração ética, sendo essa punível com 
censura (Art. 36, II, doo EOAB) 
 
• Art. 7º 
❖ “É vedado o oferecimento de serviços 
profissionais que implique, direta ou 
indiretamente, angariar ou captar 
clientela” 
➢ Captação de clientela = uma das formas de 
mercantilização 
➢ Advogado não pode ofertar seus serviços 
profissionais como se fossem mercadorias 
 
 
 
 
 
 
 
- Do escritório/local de trabalho 
- instrumentos de trabalho 
- correspondência 
- tudo que disser respeito ao exercício da 
advocacia 
- Visa proteger a liberdade de atuação 
 
-Caso de mandado de busca e apreensão 
– indícios de autoria e materialidade em 
crime praticado por advogado 
- Em qualquer situação 
-Especialmente nos casos de clientes 
presos 
- Toda a troca de informação é 
protegida pelo Sigilo Profissional 
- Pode esclarecer 
quaisquer dúvidas 
ou replicar 
acusações 
- Pode reclamar 
contra desacato à 
lei, regulamento 
ou regimento 
- Pode consultar 
quaisquer 
processos 
judiciais/administr
ativos, em 
cartórios ou 
repartições 
- Pode pedir vista 
dos autos sempre 
que estiver dentro 
do prazo legal 
- salvo quando for 
segredo de justiça 
– vai precisar da 
procuração 
* A violação dos incisos II, III IV, V e 
XIV, do Art. 7º do EAOAB – configura 
crime de abuso de autoridade 
 
 
 
 
 
 
• Art. 8º 
❖ “As disposições deste Código obrigam 
igualmente os órgãos da advocacia 
pública, e advogados públicos, incluindo 
aqueles que ocupem posição de chefia 
e direção jurídica. 
❖ §1º O advogado público exercerá suas 
funções com independência técnica, 
contribuindo para a solução ou redução 
de litigiosidade, sempre que possível. 
❖ §2º O advogado público, inclusive o que 
exerce cargo de chefia ou direção 
jurídica, observará nas relações com os 
colegas, autoridades, servidores e o 
público em geral, o dever de 
urbanidade, tratando a todos com 
respeito e consideração, ao mesmo 
tempo em que preservará suas 
prerrogativas e o direito de receber igual 
tratamento das pessoas com as quais se 
relacione.” 
➢ Serão impostos aos advogados públicos 
(procuradores federais, estaduais e 
municipais) os mesmos deveres dos 
advogados em geral 
➢ Advogados públicos estarão sujeitos a um 
duplo regramento = CED e aquele a que 
estejam vinculados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Art. 9º 
❖ “O advogado deve informar o cliente, 
de modo claro e inequívoco, quanto a 
eventuais riscos da sua pretensão, e 
das consequências que poderão advir 
da demanda. Deve, igualmente, 
denunciar, desde logo, a quem lhe 
solicite parecer ou patrocínio, 
qualquer circunstância que possa 
influir na resolução de submeter-lhe a 
consulta ou confiar-lhe a causa.” 
2. Advocacia Pública – Art. 8 
3. Das Relações com o Cliente – Art. 9 
ao 26 
- TODOS que não exercem advocacia 
pública 
- inclusive advogados das sociedades de 
economia mista e das empresas públicas 
(Administração Pública Indireta = PJ de D. 
Privado) 
- Os integrantes da Advocacia Geral da União, da 
Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias 
Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios, das autarquias e das fundações públicas; 
 
- É obrigatória a inscrição na OAB para o exercício 
de suas atividades; 
 
- Os integrantes da advocacia pública são elegíveis 
e podem integrar qualquer órgão da OAB. 
 
➢ O advogado deve informar com clareza ao 
cliente as variáveis que podem ocorrer da 
pretensão e as consequências geradas por 
ela 
➢ Haverá infração ética quando o advogado 
ocultar tais dados com o nítido objetivo de 
seduzir o cliente 
➢ É uma quebra de confiança na relação entre 
advogado e cliente 
 
• Art. 10 
❖ “As relações entre advogado e cliente 
baseiam-se na confiança recíproca. 
Sentindo o advogado que essa 
confiança lhe falta, é recomendável 
que externe ao cliente sua impressão 
e, não se dissipando as dúvidas 
existentes, promova, em seguida, o 
substabelecimento do mandato ou a 
ele renuncie.” 
➢ Advogado deve exporos fatos com total 
transparência ao cliente 
➢ É imprescindível a existência de confiança 
entre advogado e cliente 
➢ A outorga do mandato cria vínculo jurídico – 
advogado representará os interesses do 
cliente 
➢ Outorga do mandato decorre diretamente 
da existência de confiança entre as partes 
➢ Deve haver CONFIANÇA RECÍPROCA 
➢ O advogado tendo dúvidas sobre a 
confiança que o cliente lhe deposita, deve 
esclarecer tal situação com o cliente. Ainda 
assim, caso ainda exista tal dúvida o 
advogado deve RENUNCIAR ao mandato ou 
substabelecer sem reservas 
➢ Falta de confiança leva à rutura do vínculo 
jurídico existente pelo mandato outorgado 
 
• Art. 11 
❖ “O advogado, no exercício do 
mandato, atua como patrono da 
parte, cumprindo-lhe, por isso, 
imprimir à causa orientação que lhe 
pareça mais adequada, sem se 
subordinar a intenções contrárias do 
cliente, mas, antes, procurando 
esclarecê-lo quanto à estratégia 
traçada.” 
 
➢ Frisa a necessidade de confiança entre 
cliente-advogado e a independência do 
advogado 
➢ O advogado é patrono da parte 
➢ Deve traçar estratégias e adotar as medidas 
que entenda necessárias para atender os 
interesses do cliente 
➢ A independência do advogado não se 
subordina às intenções do cliente – a 
definição de estratégia não subordina-se ao 
cliente 
➢ O advogado deve esclarecer ao cliente as 
medidas a serem adotadas e as possíveis 
consequências advindas dela 
 
• Art. 12 
❖ “A conclusão ou desistência da 
causa, tenha havido, ou não, extinção 
do mandato, obriga o advogado a 
devolver ao cliente bens, valores e 
documentos que lhe hajam sido 
confiados e ainda estejam em seu 
poder, bem como a prestar-lhe 
contas, pormenorizadamente, sem 
prejuízo de esclarecimentos 
complementares que se mostrem 
pertinentes e necessários. 
❖ Parágrafo único. A parcela dos 
honorários paga pelos serviços até 
então prestados não se inclui entre os 
valores a ser devolvidos.” 
➢ Finalizada a causa o advogado deverá 
restituir ao cliente os bens, documentos, 
valores adiantados para pagamento de 
custas, que instruíram o processo 
➢ O advogado deve prestar contas de tudo 
➢ Não pode haver recusa injustificada quando 
o cliente solicitar prestação de contas 
➢ No caso de o cliente recusar a prestação de 
contas ou não for localizado pelo advogado, 
deverá ser ajuizada ação de prestação de 
contas 
➢ Ainda que o advogado preste contas 
posteriormente, a recusa anterior basta para 
configurar infração ética 
 
• Art. 13 
❖ “Concluída a causa ou arquivado o 
processo, presume-se cumprido e 
extinto o mandato.” 
 
• Art. 14 
❖ “O advogado não deve aceitar 
procuração de quem já tenha patrono 
constituído, sem prévio conhecimento 
deste, salvo por motivo plenamente 
justificável ou para adoção de 
medidas judiciais urgentes e 
inadiáveis.” 
➢ Arts. 13 e 14 possuem relação 
➢ Presumirá EXTINTO o mandato quando houver 
o arquivamento do processo ou quando o 
objeto do mandato for concluído 
➢ Nesse caso, quando tratar-se de autos 
arquivados que posteriormente, tem o seu 
desarquivamento requerido pela parte 
através de outro advogado, esse não 
precisará dar ciência prévia ao advogado 
anterior, justamente por considerar o 
mandato extinto 
➢ Há duas hipóteses em que o advogado 
poderá ingressar nos autos no qual já tem 
patrono constituído: 1) motivo plenamente 
justificável; 2) tomada de medidas urgentes e 
inadiáveis (ex: tutela de urgência). 
➢ Salvo essas hipóteses, o advogado que 
ingressar no processo sem dar ciência prévia 
ao advogado já constituído, cometerá 
infração ética, ainda que não cause prejuízo 
ao outro advogado 
 
• Art. 15 
❖ “O advogado não deve deixar ao 
abandono ou ao desamparo as 
causas sob seu patrocínio, sendo 
recomendável que, em face de 
dificuldades insuperáveis ou inércia 
do cliente quanto a providências que 
lhe tenham sido solicitadas, renuncie 
ao mandato.” 
➢ O advogado deve praticar todos os atos 
necessários ao bom andamento do processo 
➢ Deve informar o cliente sobre os motivos que 
o impossibilita de cumprir com o mandato 
➢ Não confunde-se a demora do andamento 
do processo com a desídia do advogado 
➢ O advogado que abandonar a causa sem 
justo motivo praticará infração ética 
➢ Ex: advogado que abandona a causa por 
motivos de saúde – justo motivo – não pratica 
infração 
 
• Art. 16 
❖ “A renúncia ao patrocínio deve ser 
feita sem menção do motivo que a 
determinou, fazendo cessar a 
responsabilidade profissional pelo 
acompanhamento da causa, uma vez 
decorrido o prazo previsto em lei 
(EAOAB, art. 5º, § 3º).” 
➢ RENÚNCIA = Advogado quem pratica 
➢ Renúncia é uma forma de extinção do 
mandato 
➢ Ato unilateral, independe da vontade do 
cliente 
➢ Renúncia Obrigatória = A) quando tiver 
conflito de interesses entre clientes do 
advogado – nesse caso o advogado dele 
escolher um e renunciar aos demais; B) 
conflito de interesses entre o advogado e o 
cliente; 
➢ O advogado permanece responsável pela 
causa pelos 10 dias subsequentes à renúncia, 
SALVO se o cliente constituir outro advogado 
antes 
➢ Renúncia deve ser apresentada formalmente 
ao cliente, se não comunicar ao cliente sobre 
a renúncia, esse ainda permanecerá 
responsável pela causa 
 
• Art. 17 
❖ “A revogação do mandato judicial por 
vontade do cliente não o desobriga 
do pagamento das verbas honorárias 
contratadas, assim como não retira o 
direito do advogado de receber o 
quanto lhe seja devido em eventual 
verba honorária de sucumbência, 
calculada proporcionalmente em 
face do serviço efetivamente 
prestado.” 
➢ REVOGAÇÃO = cliente quem pratica 
➢ Ato unilateral do cliente e que não necessita 
do consentimento do advogado 
➢ Havendo a revogação sem que o advogado 
tenha dado motivo, esse ainda terá o direito 
de receber, proporcionalmente, os honorários 
contratados e a sucumbência eventualmente 
fixados 
➢ Sucumbência é do advogado e não da 
parte 
➢ Os honorários contratuais devem ser pagos 
proporcionalmente sob pena de o cliente 
incorrer em vantagem indevida 
➢ Sendo caso de contratação com clausula de 
êxito (integral ou majoritária), e o cliente 
revogar injustamente, logo impedindo o 
resultado, esse deverá remunerar o 
advogado de forma proporcional 
➢ Honorários possui natureza alimentar 
➢ Havendo a revogação, no mesmo ato, o 
cliente deve constituir outro advogado para 
representá-lo 
 
• Art. 18 
❖ “O mandato judicial ou extrajudicial 
não se extingue pelo decurso de 
tempo, salvo se o contrário for 
consignado no respectivo 
instrumento.” 
➢ REGRA GERAL= mandato não possui prazo 
determinado 
➢ Caso as partes desejem podem fixar prazo de 
vigência do mandato 
 
• Art. 19 
❖ “Os advogados integrantes da mesma 
sociedade profissional, ou reunidos em 
caráter permanente para cooperação 
recíproca, não podem representar, 
em juízo ou fora dele, clientes com 
interesses opostos.” 
➢ Advogados não podem representar cliente 
com interesses opostos (autor e réu) 
➢ Mesma coisa para a sociedade de 
advogados 
➢ O mandato do advogado que integra 
sociedade, deve obrigatoriamente constar o 
nome da sociedade, número de registro na 
OAB e seu endereço completo 
 
• Art. 20 
❖ “Sobrevindo conflitos de interesse 
entre seus constituintes e não 
conseguindo o advogado harmonizá-
los, caber-lhe-á optar, com prudência 
e discrição, por um dos mandatos, 
renunciando aos demais, resguardado 
sempre o sigilo profissional.” 
➢ Tendo interesse de conflitos inconciliáveis 
entre clientes do advogado, esse deve 
escolher um cliente e renunciar aos demais 
➢ Sigilo Profissional deve sempre ser preservado 
➢ O advogado que patrocina simultaneamente 
partes contrárias na mesma causa pratica o 
crime de patrocínio infiel (Art. 355 do CP) 
 
• Art. 21 
❖ “O advogado, ao postular em nome 
de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador, judicial e 
extrajudicialmente, deve resguardar o 
sigilo profissional.” 
➢ Ocorrendo do advogado atuar em causa 
contra ex-clientes ou ex-empregadores, não 
deve fazer uso de informações privilegiadas 
obtidas em razão de sua função de 
advogado 
➢ O sigilo da relação é um direito e dever do 
advogado, advindo da própria natureza da 
relação mantida entre advogado e cliente 
(Confiança recíproca) 
➢ O advogado poderá advogar contra ex-
cliente em causas posteriores que não 
tenham qualquer relação com causa 
anteriormente tratada com seu ex-cliente 
➢ Jurisprudência entende que é necessário 
aguardar o prazo de no mínimo 2 anos entre 
a extinção do mandato e a possibilidade de 
advogar contra ex-cliente 
 
• Art. 22 
❖ “Ao advogado cumpre abster-se de 
patrocinar causa contrária à validade 
ou legitimidade de ato jurídico em 
cuja formação haja colaborado ou 
intervindo de qualquer maneira; da 
mesma forma, deve declinar seu 
impedimento ou da sociedade que 
integre quando houver conflito de 
interesses motivado por intervenção 
anterior no trato de assunto que se 
prenda ao patrocínio solicitado.” 
➢ Diz respeito à proteção do sigilo profissional 
➢ O advogado que participou da constituição 
de determinado ato jurídico não poderá, 
posteriormente, questionar a validade ou 
legitimidade do ato 
➢ Ex: advogado que elabora escritura de 
divórcio extrajudicial – não poderá questionar 
a validade desse ato 
 
• Art. 23 
❖ “É direito e dever do advogado 
assumir a defesa criminal, sem 
considerar sua própria opinião sobre a 
culpa do acusado. 
❖ Parágrafo único. Não há causa 
criminal indigna de defesa, cumprindo 
ao advogado agir, como defensor, no 
sentido de que a todos seja 
concedido tratamento condizente 
com a dignidade da pessoa humana, 
sob a égide das garantias 
constitucionais.” 
 
➢ Independentemente do crime cometido, o 
sujeito tem assegurado pela CF o direito ao 
contraditório e à ampla defesa 
➢ Dever do advogado observar tais direitos 
➢ Não existe causa criminal que seja 
classificada como indigna de defesa 
➢ Não cabe ao advogado fazer juízo de valor 
sobre a culpa ou inocência do seu cliente 
 
• Art. 24 
❖ “O advogado não se sujeita à 
imposição do cliente que pretenda 
ver com ele atuando outros 
advogados, nem fica na contingência 
de aceitar a indicação de outro 
profissional para com ele trabalhar no 
processo.” 
➢ Ainda sobre a liberdade e independência do 
advogado 
➢ O advogado não é obrigado aceitar 
imposição do cliente de que outro profissional 
atue ou interfira na causa em que está 
atuando 
 
• Art. 25 
❖ “É defeso ao advogado funcionar no 
mesmo processo, simultaneamente, 
como patrono e preposto do 
empregador ou cliente.” 
➢ A figura do preposto não se confunde com a 
do advogado 
➢ Preposto = nomeado para representar um 
sujeito em juízo, normalmente uma empresa 
(sócio ou administrador que nomeia) – não 
pode praticar atos privativos de advogado 
no processo. 
➢ Advogado= representa tecnicamente seu 
cliente, exerce capacidade postulatória 
 
• Art. 26 
❖ “O substabelecimento do mandato, 
com reserva de poderes, é ato 
pessoal do advogado da causa.” 
 
➢ Substabelecimento = ato praticado pelo 
advogado no qual transfere poderes a outro 
advogado, ato pessoal seu 
➢ Substabelecimento com reservas = transfere 
parte dos poderes para outro advogado, 
porém com reserva, ou seja, continua sendo 
titular exclusivo dos direitos e deveres do 
mandato judicial outorgado 
➢ Permanece atuando na causa 
➢ Ambos atuarão em defesa do cliente. 
➢ não se exige concordância do cliente 
➢ NÃO extingue o mandato 
 
❖ “§1º O substabelecimento do mandato 
sem reserva de poderes exige o 
prévio e inequívoco conhecimento do 
cliente.” 
 
➢ Substabelecimento sem reservas = transfere 
totalmente os poderes para outro advogado, 
sem reservar quaisquer poderes para si 
➢ Leva à renúncia do mandato, extinguindo-o 
➢ Nesse caso deve ser dado prévio 
conhecimento ao cliente 
 
❖ “§2º O substabelecido com reserva de 
poderes deve ajustar 
antecipadamente seus honorários 
com o substabelecente.” 
➢ Substabelecimento com reservas de ato 
pessoal do advogado da causa = o 
advogado substabelecido com reservas não 
pode cobrar honorários diretamente do 
cliente do advogado que o substabeleceu 
➢ O advogado que substabelecer outro, 
deverá combinar com esse o valor dos seus 
honorários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Confiança 
Recíproca 
ADVOGADO CLIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Art. 27 
• Art. 28 
• Art. 29 
 
 
• Art. 30 
❖ “No exercício da advocacia pro bono, 
e ao atuar como defensor nomeado, 
conveniado ou dativo, o advogado 
empregará o zelo e a dedicação 
habituais, de forma que a parte por 
ele assistida se sinta amparada e 
confie no seu patrocínio. 
❖ §1º Considera-se advocacia pro bono 
a prestação gratuita, eventual e 
voluntária de serviços jurídicos em 
favor de instituições sociais sem fins 
econômicos e aos seus assistidos, 
sempre que os beneficiários não 
dispuserem de recursos para a 
contratação de profissional. 
❖ §2º A advocacia pro bono pode ser 
exercida em favor de pessoas naturais 
que, igualmente, não dispuserem de 
recursos para, sem prejuízo do próprio 
sustento, contratar advogado. 
❖ §3º A advocacia pro bono não pode 
ser utilizada para fins político-
partidários ou eleitorais, nem 
beneficiar instituições que visem a tais 
objetivos, ou como instrumento de 
publicidade para captação de 
clientela.” 
➢ ADVOCACIA PRO BONO = “para o bem”, 
exercida por advogado em favor de 
instituições sociais SEM fins econômicos e 
aos seus assistidos, que NÃO possuam 
condições financeiras 
➢ Dever ético de atuar com o mesmo 
empenho das outras causas 
➢ Admite-se a advocacia pro bono 
➢ Deve ser exercida com discrição, sem dar 
imoderada publicidade, com o intuito de 
promoção pessoal do advogado 
4. Das Relações com os colegas, 
agentes políticos, autoridades, 
servidores públicos e terceiros – 
Art. 27ao 29 
5. Advocacia Pro Bono – Art. 30 
• Dificuldades insuperáveis ou 
inercia do cliente 
• Não pode mencionar o motivo 
• Comunicar o cliente por escrito 
e depois ao Juiz 
• Continuará na causa os 10 dias 
seguintes 
Advogado= Substabelecimento 
do mandato 
 OU 
Renúncia 
➢ Não pode ser exercida com o inuito de 
angariar clientes 
➢ Provimento nº 166/2015 do Conselho 
Federal da OAB = traz uma situação de 
impedimento 
➢ Impede que por 3 anos o advogado atue 
de forma remunerada para o sujeito que 
se beneficiou dos seus serviços pro bono 
 
 
 
• Art. 31 
• Art. 32 
• Art. 33 
• Art. 34 
 
 
 
 
• Art. 35 
❖ “O advogado tem o dever de 
guardar sigilo dos fatos de que 
tome conhecimento no exercício 
da profissão. 
❖ Parágrafo único. O sigilo 
profissional abrange os fatos de 
que o advogado tenha tido 
conhecimento em virtude de 
funções desempenhadas na 
Ordem dos Advogados do Brasil.” 
 
➢ Sigilo é inerente à profissão – não precisa 
estar previsto em contrato 
➢ Relação de confiança 
➢ Violação do sigilo leva à infração ética e 
crime previsto no Art. 154 do CP 
➢ Quaisquer fatos que o advogado tenha 
acesso em razão do exercício da 
profissão e pelas funções 
desempenhadas dentro da OAB, serão 
protegidos pelo SIGILO PROFISSIONAL 
 
• Art. 36 
❖ O sigilo profissional é de ordem 
pública, independendo de 
solicitação de reserva que lhe seja 
feita pelo cliente. 
❖ §1º Presumem-se confidenciais as 
comunicações de qualquer 
natureza entre advogado e cliente. 
❖ §2º O advogado, quando no 
exercício das funções de 
mediador, conciliador e árbitro, se 
submete às regras de sigilo 
profissional. 
➢ Sigilo profissional = o advogado tem a 
OBRIGAÇÃO de não revelar as 
informações obtidas em decorrência do 
exercício da profissão, até mesmoquando o cliente tiver autorizado 
➢ Ainda que o cliente acabe não 
contratando o advogado, esse deve 
manter o sigilo profissional 
➢ Sigilo é de ordem pública, implícito, 
presumido e natural da relação 
➢ Cliente não precisa solicitar sigilo 
➢ quando o advogado atuar no exercício 
das funções de mediador, conciliador e 
árbitro, o sigilo também será mantido 
➢ CED e EOAB dizem respeito aos fatos 
decorrentes do processo, do patrocínio e 
da comunicação com o cliente 
➢ Os fatos conhecidos através da 
habilidade e inteligência do advogado, 
ou fatos que não estão relacionados ao 
exercício profissional, esses NÃO estão 
sob o manto do sigilo 
➢ Sigilo incidirá independentemente do 
âmbito do exercício profissional, ou seja, 
nacional ou internacional, desde que a 
relação envolva advogado brasileiro 
➢ Provimento 91/2000 do Conselho Federal 
= sociedades de consultoria em direito 
6. Do exercício de cargos e funções na 
OAB e na Representação da Classe – 
Art. 31 ao 34 
7. Do Sigilo Profissional – Art. 35 ao 
38 
estrangeiro e os próprios consultores em 
direito estrangeiro – também devem 
respeitar o sigilo profissional 
 
• Art. 37 
❖ “O sigilo profissional cederá em 
face de circunstâncias 
excepcionais que configurem justa 
causa, como nos casos de grave 
ameaça ao direito à vida e à 
honra ou que envolvam defesa 
própria.” 
 
➢ O sigilo não é absoluto 
➢ Ocorrerá a quebra do sigilo profissional 
em circunstâncias excepcionais que 
garantam justa causa, como por 
exemplo: direito à vida, à honra, ou para 
defesa própria. 
 
• Art. 38 
❖ “O advogado não é obrigado a 
depor, em processo ou 
procedimento judicial, 
administrativo ou arbitral, sobre 
fatos a cujo respeito deva guardar 
sigilo profissional.” 
 
➢ Assegura o direito de o advogado não depor 
sobre fatos que dizem teve ciência em 
decorrência da relação profissional 
➢ Sigilo NÃO é direito disponível 
 
 
 
 
• Art. 39 
❖ “A publicidade profissional do 
advogado tem caráter meramente 
informativo e deve primar pela 
discrição e sobriedade, não 
podendo configurar captação de 
clientela ou mercantilização da 
profissão.” 
• Art. 40 
❖ “Os meios utilizados para a 
publicidade profissional hão de ser 
compatíveis com a diretriz 
estabelecida no artigo anterior, 
sendo vedados: 
❖ I - a veiculação da publicidade 
por meio de rádio, cinema e 
televisão; 
❖ II - o uso de outdoors, painéis 
luminosos ou formas assemelhadas 
de publicidade; 
❖ III - as inscrições em muros, 
paredes, veículos, elevadores ou 
em qualquer espaço público; 
❖ IV - a divulgação de serviços de 
advocacia juntamente com a de 
outras atividades ou a indicação 
de vínculos entre uns e outras; 
❖ V - o fornecimento de dados de 
contato, como endereço e 
telefone, em colunas ou artigos 
literários, culturais, acadêmicos ou 
jurídicos, publicados na imprensa, 
bem assim quando de eventual 
participação em programas de 
rádio ou televisão, ou em 
veiculação de matérias pela 
internet, sendo permitida a 
referência a e-mail; 
❖ VI - a utilização de mala direta, a 
distribuição de panfletos ou formas 
assemelhadas de publicidade, 
com o intuito de captação de 
clientela. 
❖ Parágrafo único. Exclusivamente 
para fins de identificação dos 
escritórios de advocacia, é 
permitida a utilização de placas, 
painéis luminosos e inscrições em 
suas fachadas, desde que 
respeitadas as diretrizes previstas 
no artigo 39. 
➢ Publicidade deve ter caráter meramente 
informativo 
➢ Focar na discrição e sobriedade 
➢ Não pode visar captação de clientela 
➢ Advocacia não é compatível com a 
empresarialidade e mercantilização 
➢ Publicidade deve ser objetiva 
 
8. Da Publicidade Profissional – Art. 
39 ao 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Art. 41 
❖ “As colunas que o advogado 
mantiver nos meios de 
comunicação social ou os textos 
que por meio deles divulgar não 
deverão induzir o leitor a litigar 
nem promover, dessa forma, 
captação de clientela.” 
 
➢ É permitido que o advogado tenha blog 
ou site próprio com o intuito de divulgar 
artigos ou matérias jurídicas de interesse 
geral. 
➢ Não pode usar tais meios como forma de 
promoção pessoal e/ou como forma de 
induzir litígios p/ captação de clientela 
 
• Art. 42 
❖ “É vedado ao advogado: 
❖ I – responder com habitualidade a 
consulta sobre matéria jurídica, 
nos meios de comunicação social; 
❖ II – debater, em qualquer meio de 
comunicação, causa sob o 
patrocínio de outro advogado; 
❖ III – abordar tema de modo a 
comprometer a dignidade da 
profissão e da instituição que o 
congrega; 
❖ IV – divulgar ou deixar que sejam 
divulgadas listas de clientes e 
demandas; 
❖ V – insinuar-se para reportagens e 
declarações públicas.” 
➢ Participação do advogado na mídia 
deve restringir-se sobre assuntos de 
interesse geral 
➢ Não pode ter como intuito a promoção 
pessoal ou de captação de clientela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar de ser proibida a publicidade 
em painéis luminosos, o CEDOAB 
permite, exclusivamente 
para fins de identificação dos 
escritórios de advocacia, a utilização 
de placas, painéis luminosos 
e inscrições em suas fachadas 
• Não pode ser habitual - EVENTUAL; 
• assuntos de interesse geral 
• tratar o assunto de forma abstrato 
• Não pode ser meio de promoção 
pessoal ou da sociedade de 
advogados que integra 
• Art. 43 
➢ Não pode dar sua opinião sobre casos 
que outro advogado atua 
➢ Não pode comprometer a dignidade da 
profissão 
➢ Deve evitar o debate de caráter 
sensacionalismo 
• Art. 44 
➢ Trata sobre os elementos permitidos e 
vedados nos anúncios publicitários de 
advogados e escritórios 
➢ Caráter informativo 
➢ Não pode divulgar que atua 
simultaneamente em cargo público e na 
advocacia privada 
➢ Único que pode ser divulgado é professor 
universitário 
• Art. 45 
• Art. 46 
➢ Passou a permitir a publicidade pela ou 
outros meios eletrônicos 
➢ É vedada a divulgação dos serviços de 
advocacia juntamente com a de outra 
atividade 
• Art. 47 
 
 
➢ Têm natureza alimentar 
➢ Direito do advogado 
➢ Os honorários podem ser: convencionados, 
arbitrados judicialmente e de sucumbência. 
➢ CONVENCIONADOS= em razão de contrato 
com cliente, forma de pagamento é livre 
➢ Se não houver convenção sobre a forma de 
pagamento será: 1/3 no início, 2/3 até a 
decisão de 1ª instância e 3/3 no final 
➢ os honorários devem ser fixados respeitando-
se o limite mínimo da Tabela de Honorários 
Advocatícios 
➢ ARBITRADOS JUDICIALMENTE = P. Judiciário 
que arbitra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Honorários Profissionais – 
Art. 48 ao 54 
 
CONVENCIONADOS 
ARBITRADOS JUD. 
- Contrato com 
cliente 
-forma de 
pagamento 
livre 
- P. Judiciário 
que arbitra 
-Dúvida do 
valor 
- Parte 
vencida que 
paga 
- Entre 10 e 
20% do valor 
da 
condenação 
SUCUMBÊNCIAIS 
• A decisão judicial que fixa ou arbitra 
honorários, bem como contrato escrito, são 
TÍTULOS EXECUTIVOS e constituem crédito 
privilegiado na falência, recuperação 
judicial, concurso de credores, insolvência 
civil e liquidação extrajudicial 
• Execução de honorários = pode ser 
promovida dentro da ação que o 
advogado tenha atuado 
• Prazo Prescricional AÇÃO DE COBRANÇA 
dos honorários é de 5 anos 
• COBRANÇA DE HONORÁRIOS = Pode a 
compensação de crédito e sistema de 
cartão de crédito 
 
 
 
• CONSELHO FEDERAL 
➢ Órgão supremo/máximo 
➢ Jurisdição em todo país 
➢ Personalidade jurídica própria 
➢ Sede na capital da República 
 
➢ O voto é tomado por delegação, em ordem 
alfabética, seguidos dos ex-presidentes 
 
o COMPOSIÇÃO 
➢ 81 Conselheiros federais 
➔ Integrantes das delegações de cada 
unidade federativa 
➔ total de 81 Conselheiros Federais 
distribuídos pelas 27 delegações 
➔ DELEGAÇÃO é composta por 3 
conselheiros federais – são eleitos em 
conjuntocom o conselho SECCIONAL 
- cada delegação tem direito a 1 voto 
(maioria entre os 3 votos define o voto 
daquele estado) 
➢ Presidente nacional da OAB 
➢ Seus Ex-presidentes 
 
o ÓRGÃOS DE DELIBERAÇÃO 
➢ Conselho Pleno 
➢ Órgãos Especial do Conselho Pleno 
➔ Decide em última instância, os recursos 
contra decisões do Presidente do 
Conselho Federal e da sua Diretoria, do 
Presidente do próprio Órgão Especial, e 
das Câmaras 
➔ Julga por maioria dos votos ou que violem 
a constituição ou a legislação pertinente 
à OAB. 
➔ Delibera também sobre as divergências e 
conflitos entre os órgãos da OAB e sobre 
as determinações às Seccionais para 
instauração de processos disciplinares. 
➢ Primeira, Segunda e Terceira Câmaras 
➔ 1ª = trata das prerrogativas, inscrição, 
incompatibilidade e impedimentos, e 
exame da OAB 
➔ 2ª = ética e disciplina 
➔ 3ª = estrutura e órgãos internos da OAB, 
processo eleitoral, sociedade de 
advogados, prestações de contas. 
➢ Diretoria 
➔ Composta pelo: 
- Presidente 
- Vice-Presidente 
- Secretário-Geral 
- Secretário-Geral Adjunto 
- Tesoureiro 
➢ Presidente 
 
 
• CONSELHO SECCIONAL 
➢ Abrangência estadual 
➔ Estão em seus respectivos estados e no DF 
➢ Presente em cada unidade da federação 
 
o COMPOSIÇÃO 
➢ Conselheiros 
➢ Presidente 
➢ Ex-Presidente 
 
 
• SUBSEÇÕES 
➢ SEM personalidade jurídica própria 
➢ São uma extensão do conselho seccional, 
ampliação da atuação do conselho 
➢ Podem abranger um município, parte de um 
município ou vários municípios 
 
• CAIXA DE ASSISTÊNCIA 
➢ Abrangência estadual 
➔ Estão em seus respectivos estados e no DF 
 
 
 
➢ Objetiva investigar as supostas infrações e 
irregularidades praticadas por Advogados e 
aplicar as respectivas penas 
 
Conselho Federal> Conselheiros 
Federais
> Presidente
> Ex-Presidentes
Conselhos 
Seccionais
> Presidente
> Ex-Presidentes
> Conselheiros 
Subseções
Caixa de 
Assistência
➢ Os advogados, estagiários e terceiros terão 15 
dias para manifestarem nos processos em 
geral da OAB 
➔ Inclui a interposição de recursos 
➔ Prazo começa a contar a partir do 
primeiro dia útil seguinte ao da 
publicação no diário oficial, ou da data 
do recebimento da notificação 
 
o COMPETÊNCIA P/ PROCESSAMENTO E 
JULGAMENTO 
➢ REGRA = Conselho Seccional que ocorreu a 
infração 
➔ Nem sempre vai ser o conselho seccional 
que o advogado possui inscrição principal 
Ex: advogado possui inscrição principal no 
Goiás e pratica infração disciplinar em SP, 
quem processa e julga essa infração é o 
conselho de SP 
➔ o conselho seccional que o representado 
tem sua inscrição principal deverá ser 
comunicado para fazer as devidas 
anotações da decisão condenatória 
irrecorrível 
➔ Ex: advogado com inscrição principal em 
MG, cometeu infração em SP, o Tribunal 
de ética de SP julgará seu processo 
disciplinar e o Conselho Seccional de SP 
aplicará a sanção, sendo a decisão 
condenatória irrecorrível, o conselho de 
SP comunicará o de MG para que esse 
faça constar a condenação no 
assentamento do advogado 
➢ EXCEÇÃO = quando a infração for cometida 
perante o Conselho Federal, esse que irá 
punir 
 
 
• INÍCIO DO PROCESSO, INSTAURAÇÃO: 
➢ É vedado o anonimato 
➢ É necessário ter a narração dos fatos da 
suposta infração disciplinar 
➢ Provas da infração disciplinar 
➢ Qualquer autoridade ou pessoa pode 
instaurar o processo 
➢ Subsidiariamente aplica ao processo 
disciplinar as regras do Processo Penal 
➢ Aos demais processos aplicam-se, nessa 
ordem, as regras do procedimento 
administrativo e do processo civil 
 
o DE OFÍCIO 
➢ Conselho é informado sobre a possível 
infração através de uma fonte idônea 
➢ Autoridade competente comunica ao 
conselho 
 
o REPRESENTAÇÃO 
➢ Qualquer pessoa poderá perante o 
Presidente do Conselho Seccional ou 
Subseção comunicar a infração disciplinar, 
apresentando também as provas dela 
➢ Essa representação poderá ser por escrito ou 
verbal 
 
➢ O Tribunal de ética da seccional que ocorreu 
a infração irá julgar os processos disciplinares 
➔ CED determina as suas competências 
 
INSTAURAÇÃO 
➢ A instauração deve ser formulada ao 
Presidente do C. Seccional ou ao Presidente 
da Subseção 
➢ Após instaurado o processo, esse tramitará 
em sigilo até seu término 
➔ Somente as partes, seus defensores e a 
autoridade judiciária competente que 
terá acesso as informações do processo 
disciplinar 
 
REPRESENTAÇÃO RECEBIDA 
➢ Quando a representação for recebida o 
Presidente do Conselho Seccional ou o da 
Subseção, designará o relator para presidir a 
instrução processual: 
➔ Atendendo os critérios de admissibilidade, 
o relator instruirá o processo e emitirá 
parecer propondo a instauração do 
processo ou arquivamento liminar da 
representação – PRAZO DE 30 DIAS 
➔ O representado/Réu do processo terá 
amplo direito de defesa, podendo 
acompanhar o processo pessoalmente ou 
por intermédio de procurador 
➔ O relator deverá determinar a notificação 
dos interessados para prestarem 
esclarecimentos ou a do representado 
para apresentar defesa prévia – 15 DIAS 
➔ O representado, após ser notificado 
poderá oferecer defesa prévia 
 
DEFESA PRÉVIA 
➢ Prazo para apresentação da defesa prévia 
poderá ser prorrogado quando houver 
motivo relevante 
➢ No caso do representador for revel, ou não 
for encontrado, o Presidente do Conselho ou 
da Subseção designará defensor dativo 
➢ Será revel quando não apresentar defesa 
prévia 
➢ Efeito da revelia é a nomeação de defensor 
dativo 
➢ No caso de oferecimento de defesa prévia, o 
relator poderá pedir o indeferimento liminar 
da representação 
➔ Presidente do C. Seccional decidirá pelo 
arquivamento ou não 
 
INSTRUÇÃO 
➢ No caso de oferecida a defesa prévia, essa 
deve estar acompanhada dos documentos 
necessários para sua instrução e do rol de 
testemunhas (até 5) 
➢ Será proferido despacho saneador e, se for o 
caso, será designada audiência para oitiva 
do representante do representado e das 
testemunhas 
➢ O relator pode determinar a realização de 
diligências que achar necessárias – cumpre a 
ele dar andamento no processo 
 
 
 
ADMITIDA A REPRESENTAÇÃO – CONCLUÍDA A 
INSTRUÇÃO 
➢ Quando finalizada a instrução, o relator 
profere parecer liminar a ser submetido ao 
Tribunal de ética, devendo esse dar o 
enquadramento legal dos fatos 
➢ Abre-se prazo de 15 dias para a 
apresentação de razões finais 
 
TRIBUNAL DE ÉTICA 
➢ Após, o processo é encaminhado do C. 
Seccional para o Tribunal de ética 
➢ O Presidente do Tribunal de ética, após 
receber o processo, devidamente instruído, 
designará, POR SORTEIO, novo relator para 
proferir o voto 
➢ Após a distribuição ao relator, o processo será 
incluído em pauta na primeira sessão de 
julgamento 
➢ Com 15 dias de antecedência as partes serão 
notificadas para comparecerem à sessão de 
julgamento 
 
JULGAMENTO 
➢ Na sessão de julgamento, após o voto do 
relator, é facultada a sustentação oral pelo 
tempo de 15 minutos 
➢ Sustentação oral 
➔ 1º = representante 
➔ 2º = representado 
➢ Do julgamento do processo disciplinar será 
lavrado acórdão 
➔ Procedente = constará – enquadramento 
legal da infração, sanção aplicada, 
quórum de instalação e de deliberação, 
indicação se foi pelo voto do relator ou 
em voto divergente, agravante, 
atenuantes razões de possível conversão 
da censura pela advertência sem registro 
nos assentamentos do advogado 
➢ O conselho seccional onde o representado 
tem inscrição principal será comunicado para 
fazer os devidos assentamentos quando a 
decisão condenatória for irrecorrível 
 
REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR 
➢ Será permitida nos casos de: 
➔ Erro de julgamento 
➔ Condenação baseada em falsa prova 
➢ Tem legitimidade para pedir revisão: 
➔ Advogado punido 
➢ O órgão competente para o julgamento será: 
➔ O mesmo queproferiu a decisão final 
➢ Essa revisão pode ser pedida a qualquer 
tempo, desde que haja o tr. em julgado da 
decisão condenatória 
 
➢ A jurisdição administrativa disciplinar da OAB 
não exclui a comum, quando os fatos 
constituírem crime ou contravenção, 
comunicando-se as autoridades 
competentes 
➔ OU SEJA, pode correr processo disciplinar 
perante a OAB e processo criminal, 
➢ Instrução do processo disciplinar não 
acontece no Tribunal de ética, mas sim no 
CONSELHO SECCIONAL ou na SUBSEÇÃO 
➢ Após a instrução o processo é remetido ao 
Tribunal de ética → esse irá proferir decisão 
➢ A representação será processada e julgada 
pelo CONSELHO FEDERAL quando for contra: 
➔ Membros do C. Federal 
➔ Presidentes de C. Seccionais 
➔ Membros honorários Vitalícios 
➔ Detentores da Medalha Rui Barbosa 
*A representação contra dirigente de 
SUBSEÇÃO é processada e julgado pelo 
CONSELHO SECCIONAL 
podendo o advogado ser punido em 
ambos os casos também 
 
 
 
➢ É aplicado o princípio do DUPLO GRAU DE 
JURISDIÇÃO 
➔ Os recursos são dirigidos ao órgão superior 
competente e interpostos perante a 
autoridade ou órgão que proferiu a 
decisão recorrida 
➢ Há a interposição de recursos em casos 
específicos 
 
• CABIMENTO 
o CONSELHO FEDERAL 
➢ Julgará as questões decididas pelos 
Conselhos Seccionais 
➔ Decisões definitivas não unânimes, ou 
quando unânimes, que contrariem o 
estatuto, decisão do conselho federal, ou 
de outro conselho seccional, regulamento 
geral, o Código de Ética e Disciplina e os 
Provimentos 
➢ Tem legitimidade para interpor este recurso 
➔ as partes interessadas 
➔ Presidente do conselho seccional 
 
o CONSELHO SECCIONAL 
➢ Julga as questões decididas por: 
➔ Seu presidente 
➔ Pelo Tribunal de Ética e Disciplina 
- julga os processos disciplinares instruídos pelas 
SUBSEÇÕES ou por Relatores do Conselho 
➔ Pelas diretorias das Subseções 
➔ Caixa de Assistência dos Advogados 
 
 
 
*Esses são os chamados recurso 
inominados/específicos 
 
➢ Além desses recursos há também os 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
➔ São dirigidos ao relator da decisão 
recorrida - não tem duplo grau de 
jurisdição 
➔ Seu seguimento pode ser negado – 
fundamentadamente, quando for 
protelatório, intempestivos ou estiver sem 
os pressupostos legais para interposição 
➔ O presidente do C. FEDERAL pode 
embargar as decisões NÃO UNÂNIMES 
proferidas pelo órgão 
 
➢ REGRA= TODOS os recursos terão efeito 
SUSPENSIVO 
➢ EXCEÇÃO = no caso de tratar sobre eleições, 
suspensão preventiva decidida pelo Tribunal 
de ética, cancelamento de inscrição obtida 
com falsa prova 
 
 
Decisões definitivas 
NÃO UNÂNIMES 
proferidas pelo 
Conselho 
SECCIONAL
Decisões UNÂNIMES do C. 
SECCIONAL que 
contrariem:
•EAOAB
•Decisão do C. Federal ou 
de outro C. Seccional
•Regulamento geral
•CED
•Provimentos
Decisões proferidas 
pelo Presidente do 
C. SECCIONAL
Decisões proferidas 
pela DIRETORIA da 
SUBSEÇÃO ou da 
Caixa de Assistência 
dos Advogados
PRAZO = 15 dias, inclusive para interposição 
de recursos 
PRESCRIÇÃO = a prescrição da pretensão 
punitiva é de 5 anos e a intercorrente 3 anos 
SIGILO = durante toda a sua tramitação 
correrá em juízo, tendo acesso somente as 
partes, seus defensores e a autoridade 
judiciária competente. 
- Após seu julgamento haverá a publicidade 
da decisão

Outros materiais