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Mudança de hábitos para preservar o meio ambiente


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SOROCABA • TERÇA-FEIRA • 7 DE OUTUBRO DE 2008 
A2
Mudar para
melhorar
Antídio de Oliveira Santos Neto e
Sandro Donnini Mancini
É fácil ao ler um jornal ou revista, assistir na
televisão e ouvir no rádio, apelos para mudança
nos hábitos da sociedade em prol do meio am-
biente. Isto tem um motivo nobre e de suma im-
portância para a continuação da vida na Terra.
Sabemos que os níveis de concentração dos Ga-
ses de Efeito Estufa (GEEs) ultrapassaram bar-
reiras que torna nossa missão como cidadãos
ainda mais importante. O aquecimento global,
que ocorre devido ao poder que o excesso desses
gases tem de elevar as temperaturas médias do
planeta, está sabidamente em curso.
No Brasil, estima-se que 75% da emissão de
gás carbônico (o principal gás de efeito estufa,
utilizado inclusive como base de cálculo para a
compra e venda de “créditos de carbono”) pro-
vém de queimadas e desmatamentos, 23% da
geração de energia (incluído veículos automoto-
res) e apenas 2% de processos industriais.
Neste contexto, governos e empresas se as-
sociaram em diversas frentes, impondo metas
de redução dos GEEs, porém isso requer uma
mudança nos hábitos de todos. Um consumo
mais consciente, uma produção mais limpa e
produtos mais ecológicos são os novos desafios
da humanidade para os próximos anos.
Nas cidades, Sorocaba inclusive, os veículos
automotores são a maior fonte de poluição e a
situação tende a agravar-se com o aumento na
produção destas máquinas. Um dos assuntos
mais seriamente abordados quando se discute o
potencial poluidor de um veículo automotor é o
seu peso. Sabe-se que 100 kg no peso de um
automóvel representam a emissão de 9 gramas
de gás carbônico por quilometro rodado. Consi-
derando-se uma vida útil média de um automó-
vel de 220 mil quilômetros, se 100 kg forem “re-
tirados” seriam 2 toneladas a menos de gás car-
bônico emitido por veículo durante sua utili-
zação. Numa frota de cerca de 3 milhões de au-
tomóveis novos em 2008, teríamos uma re-
dução total de 6 milhões de toneladas de gás
carbônico. Apenas por referência, no Brasil em
2004 a geração de energia (inclusive em auto-
móveis) foi respon-
sável pela emissão
de cerca de 330
milhões de tonela-
das desse gás. Ou-
tra economia óbvia
seria a de combus-
tível, estimada em
900 litros de gasoli-
na em uma vida
útil de um veículo
de passeio e até
2.500 litros em um
ônibus ou ca-
minhão. Resumin-
do os números:
10% de redução de
peso em um veícu-
lo de passeio gera
um incremento de
5% a 10% de efi-
ciência, sem contar
a diminuição da
poluição gerada.
A t u a l m e n t e ,
cerca de 74% de
um automóvel tem
por matéria-prima
o ferro (incluído o
aço), 7% de alumí-
nio e 19% de outros
materiais. Destes 19%, cerca de 90% são polí-
meros (plásticos e borrachas). A aplicação cres-
cente de alumínio tem gerado grandes resulta-
dos em relação à diminuição de peso de auto-
móveis, já que uma peça de alumínio chega pe-
sar até 3 vezes menos que uma similar de aço.
Se a substituição for por um polímero, a re-
dução se torna ainda mais significativa, pois
materiais desse tipo pesam, geralmente, pelo
menos 2 vezes menos que o alumínio. Essa e
outras vantagens fizeram com que os materiais
poliméricos tenham “invadido” outros setores,
além dos automóveis. Alguns eletrodomésticos
possuem peças poliméricas que somam mais de
50% do peso total do produto, tornando-os mais
leves, baratos e resistentes a ataques químicos.
As divisões de desenvolvimento e pesquisa
de produtos e materiais de indústrias, univer-
sidades e centros de pesquisa trabalham para
aprimorar os materiais poliméricos atuais. Isso
porque, para uma utilização num veículo auto-
motor por exemplo, propriedades característi-
cas de polímeros convencionais podem não bas-
tar, em virtude de solicitações mais complexas
em termos de esforços mecânicos (atrito, por
exemplo) e temperatura, principalmente.
Essas pesquisas, porém, são compensató-
rias, pois utilizar um polímero têm várias vanta-
gens, pois são relativamente baratos, altamen-
te recicláveis, inertes quimicamente e possuem
uma liberdade de design que promove aos proje-
tistas uma otimização dos produtos que pode
manter as características solicitadas pela apli-
cação. Essa utilização ainda auxilia na dimi-
nuição da poluição gerada nas cidades e na di-
minuição dos problemas relacionados ao aque-
cimento global. Auxilia, mas definitivamente não
resolve o problema. A solução para isso é uma
participação ativa de todos nós, tendo consciên-
cia que somos os geradores da poluição.
Antídio de Oliveira Santos Neto é Tecnólogo, Projetista de P&D
Avançados da Engenharia do Produto Indústria Geral do Gru-
po Schaeffler (INA/FAG) e aluno de mestrado do Programa de
Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais da Unesp
e Sandro Donnini Mancini (mancini@sorocaba.unesp.br) é pro-
fessor da Unesp-Sorocaba (www.sorocaba.unesp.br/profes-
sor/mancini)
Nas cidades,
Sorocaba
inclusive, os
veículos
automotores
são a maior
fonte de
poluição e a
situação tende
a agravar-se
com o aumento
na produção
destas
máquinas
Ao fim de cada eleição, quatro questões de ime-
diato se impõem no cenário do dia seguinte: o grau
de acerto das pesquisas, o balanço de perdedores e
ganhadores, o efeito do resultado presente sobre o
pleito seguinte e o chamado recado das urnas.
Antes de conhecidos os resultados do primeiro
turno dessas municipais as quatro perguntas de
sempre já mobilizavam o mundo político que, eviden-
temente, fornece as respostas de modo a compatibi-
lizá-las com o interesse dos respectivos grupos.
Desta vez, porém, no primeiro momento houve
um inusitado consenso a respeito da derrota de uma
tese: a da transferência automática de votos do polí-
tico popular para seus candidatos, quaisquer que se-
jam eles, independentemente de seus atributos pes-
soais.
O prejuízo, claro, foi maior para quem alimentou
com mais vigor a teoria, superestimou o tamanho das
próprias pernas e ousou passos além de suas possi-
bilidades. Assim, o presidente Luiz Inácio da Silva e o
governador de Minas, Aécio
Neves, conseguiram construir
para si fracassos desnecessá-
rios. E até inexistentes do
ponto de vista objetivo. 
Não tivessem inflado a ex-
pectativa dos próprios pode-
res, não estariam hoje ambos
encabeçando o rol dos perde-
dores.
Tanto fomentaram o mito,
que acabaram vítimas, ao in-
verso, da profecia que cumpre
a si mesma.
O presidente Lula celebrou
sua capacidade de influência
sobre a cabeça do eleitor por
toda parte e baixou a guarda:
pregou a vitória de Marta Su-
plicy no primeiro turno, jogou-
se de cabeça, tronco e mem-
bros na eleição de Luiz Mari-
nho, desfilou de peito aberto
em Natal tentando alterar
uma preferência inalterável do
adversário, não organizou sua
enorme “base” partidária, pre-
feriu confiar no improviso da
intuição, na força da popularidade e, com isso, em al-
guns lugares transformou vitórias em derrotas. 
O Rio, por exemplo. O candidato de seu fidelíssi-
mo aliado, o governador Sérgio Cabral, chegou na
frente, mas o presidente não pôde capitalizar o re-
sultado. Tinha todos, em tese, ao seu lado, e marca-
damente não teve ninguém: o PT ficou de fora, bem
como Marcelo Crivella, presenteado até com obras
do PAC.
Todo o carnaval feito em torno da história da
transferência teve um péssimo efeito sobre a pré-
candidatura da ministra Dilma Rousseff. Até agora
escorada apenas na mitologia da transposição de
votos, sua consistência balança junto com a teoria.
E para quê? Por um prazer fortuito de ser visto co-
mo o tal. 
Em Belo Horizonte deu-se quase igual. O candi-
dato da aliança entre Aécio e Fernando Pimentel, do
PT, passou para o segundo turno, mas pareceu ter
perdido a eleição. Porque se imaginava que um go-
vernador com 86% de aprovação popular junto de
um prefeito com 76% de avaliação positiva fossem ca-
pazes de eleger com louvor e glamour no primeiro
turno até um poste da avenida Afonso Pena.
E talvez fossem mesmo, se não tivessem tratado o
eleitor como fava contada e desfilado com ares de ma-
jestades. O desempenho de Márcio Lacerdanão aba-
la a opinião do mineiro sobre Aécio e Pimentel.
Mas mostra que é preciso levar em conta o discer-
nimento do público e não menosprezar a capacidade
do adversário. 
Se é para oferecer um prato feito, que seja no mí-
nimo bem feito, preparado com requinte, a partir de
ingredientes de qualidade e ótimo sabor. 
Quando o produto não é escolhido com rigor, au-
menta a chance de aparecer outro mais atraente e
adeus fidelidade. Não há po-
pularidade pessoal que sus-
tente a transferência por si
muito menos a qualquer cus-
to.
No meio, há a vontade do
eleitor, que pode não ser em
sua maioria gente muito poli-
tizada nem bem informada,
mas com toda certeza tem juí-
zo suficiente para perceber
quando está prestes a fazer o
papel de massa de manobra. 
Nesse caso, o perigo é a re-
ação ao molde da esperteza:
vira bicho e come o dono.
NÚMEROS ABSOLUTOS
Nesta, como em outras
eleições, as pesquisas são
postas sob suspeita por causa
dos exemplos de resultados
diferentes dos previstos. Des-
de que as consultas passaram
a ser vistas como legítimos
oráculos de Delfos, não há
uma rodada em que não se
conclua que os “institutos erraram feio”.
Eles dão qualquer explicação técnica, “provam”
por x mais y multiplicado por 26 ao quadrado que es-
tava tudo previsto dentro da “margem de erro” e logo
as pesquisas já recuperam seu lugar de parâmetro
absoluto de medição e comportamento eleitorais.
Como eleição é resultado de expressão de vontade
humana, evidentemente que os números em algum
momento saem perdendo, mas esse tipo de nuance
atrapalha a simplificação do raciocínio e, portanto,
fica mais fácil se revoltar contra os porcentuais. 
Deixemos assim. Pelo menos até que se resolva dis-
cutir o assunto sob a ótica levantada pelo candidato
do PV à Prefeitura do Rio, Fernando Gabeira, e ques-
tionar a ética dos institutos que prestam serviços tam-
bém a partidos e não dão publicidade ao fato.
Nesta, como em outras
eleições, as pesquisas são
postas sob suspeita por
causa dos exemplos de
resultados diferentes dos
previstos. Desde que as
consultas passaram a ser
vistas como legítimos
oráculos de Delfos, não há
uma rodada em que não se
conclua que os ‘institutos
erraram feio’
HOJE 
Devido ao enfraquecimento
de áreas de instabilidade, o sol
volta a aparecer em todo o Su-
deste, embora ainda com mui-
tas nuvens. Chove na maior
parte da Região principalmen-
te à tarde. Não chove apenas no
Noroeste de Minas Gerais, no
Vale do Jequitinhonha e no
centro e no norte do Espírito
Santo. Em Sorocaba, sol com
muitas nuvens durante o dia.
Períodos de nublado, com chu-
va a qualquer hora. A tempera-
tura oscila entre 16 e 25ºC.
(Fonte: Climatempo) 
DORA KRAMER
A massa manobra
“Quero continuar o
meu compromisso
com Sorocaba. Neste
primeiro mandato,
conseguimos
promover a justiça
social, trouxemos a
modernidade para a
cidade, então, acho
que estamos no
caminho certo”
Prefeito reeleito de Soroca-
ba Vitor Lippi (PSDB), sobre o
resultado da eleição e expecta-
tivas do segundo mandato.
(6/10/2008)
“Foi o desfecho
perfeito para uma
campanha
milionária: numa
atitude
antidemocrática, o
presidente promete
investimentos do
PAC ao lado de Luiz
Marinho, dentro da
zona eleitoral”
Presidente do PSDB, sena-
dor Sérgio Guerra, sobre a en-
trevista dada por Lula após vo-
tar em São Bernardo do Cam-
po. (6/10/2008)
“O governo não
interferiu no câmbio
quando o dólar
estava se
desmilingüindo,
quase batendo em
R$ 1,50, e não vemos
nenhuma razão para
interferir agora que
subiu um pouco”
Ministro do Planejamento,
Paulo Bernardo, afirmando
que o governo não tem nenhu-
ma intenção de interferir na
política cambial para conter a
alta do dólar desencadeada pe-
la crise financeira internacio-
nal. (6/10/2008)
Quem trabalha em altura precisa seguir
normas de segurança para evitar acidentes.
No flagrante feito pelo repórter fotográfico
Aldo V. Silva na rua Atanásio Soares, na Vila
Fiori, a situação mostra bem a negligência do
trabalhador, que sobe em uma escada e, sem
equipamentos de segurança, faz um serviço
perigoso. Além da necessidade de uma maior
conscientização sobre o problema por meio
de campanhas orientativas, a fiscalização
desse tipo de trabalho também seria
uma medida eficaz para reduzir as
estatísticas de acidentes.
Há 100 anos, o Cru-zeiro do Sul noticia-va: “A gréve de San-
tos - Terminou a gréve. Estão
completamente restabelecidos
os serviços de cargas, descar-
gas e transportes. Cerca de
400 trabalhadores grévistas
apresentaram-se no portão
das Docas, em frente à Guar-
da-moria, declarando que de-
sejavam voltar ao trabalho.
(...) Continuaram guardados
for forças de policia os pateos
e portas de armazens.”
Diário matutino
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rante o dia e à
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rante o dia e à
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sexta-feira
Sol com mui-
tas nuvens.
Pancadas de
chuva à tarde
e à noite
(Fonte: Climatempo) 
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