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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
CURSO: Ciências Biológicas
3º Ano –2º semestre
Campo 2 - AnfíbiosCampo 2 - Anfíbios
Preparação para o campo
Professores: Virgínia Sanches Uieda e Wilson Uieda
Colaborador: Silvio César de Almeida
Departamento de Zoologia - IB/UNESP/Botucatu
Prática de Campo - Anfíbios
Tema
Anfíbios Anuros do Setor de Piscicultura, Fazenda 
Lageado (UNESP, Botucatu, SP)
Objetivos
� verificar a ocorrência de anuros nos corpos d’água do 
Setor de Piscicultura;
� relacionar sua presença às características do local e 
do dia de amostragem.
Local de estudo
Estação de Piscicultura, Fazenda Lageado
Poça, borda de mata, com aporte 
constante de água de mina
Tanque, margem de cimento, 
com vegetação flutuante
Local de estudo
Estação de Piscicultura, Fazenda Lageado
Tanque, margem de terra, 
com vegetação emergente
Tanque, margem de terra, 
sem vegetação emergente
Metodologia de trabalho
Atividades:
1. Coleta de dados ambientais.
2. Caracterização dos corpos d’água visitados.2. Caracterização dos corpos d’água visitados.
3. Espécies observadas, coletadas e/ou assinaladas 
pela vocalização.
Metodologia de trabalho
1. Coleta de dados ambientais.
DADOS AMBIENTAIS GERAIS
Horário de início:______________
Horário do final da coleta: ____________
Temperatura do ar : ___________Temperatura do ar : ___________
Temperatura da água: _________
Condição do tempo:
Céu: ( ) céu limpo ( ) céu estrelado ( ) nublado ( ) neblina
Vento : ( ) sem vento ( ) fraco ( ) moderado ( ) forte
Chuva : ( ) sem chuva ( ) chuvisco ( ) moderada ( ) forte
Luz : ( ) noite escura ( )noite clara ( ) luar intenso ( ) luz artificial
Descrição geral do local :
( ) área aberta ( ) mata
Metodologia de trabalho
2. Caracterização dos corpos d’água visitados.
( ) área aberta ( ) mata
Tipo do corpo d’agua : ( ) riacho ( ) açude/lagoa/poça ( ) brejo
Duração : ( ) permanente ( ) semipermanente ( ) temporário 
Tamanho : ( ) pequeno ( ) médio ( ) grande
Movimento : ( ) constante troca ( ) parado ( ) corrente
Tipo de vegetação : _________________________________________________
Espécies de anuros encontradas : 
Espécie: _____________________________________
3. Registro de anfíbios: procura visual ativa
zoofonia (procura auditiva)
Metodologia de trabalho
Espécie: _____________________________________
Ambiente : ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 
Sítio de vocalização : 
( ) na água (flutuando ou parcialmente submerso)
( ) no chão
( ) na vegetação (emergente, gramínea, arbustiva, arbórea)
Canto :___________________________________________
�Observe os anfíbios anuros de ocorrência
provável na Fazenda Lageado (Setor de
Piscicultura) e confira suas características
pelo quadro do roteiro.
Conhecendo os anfíbios
�Conheça um pouco sobre a biologia destas
espécies (fotos, canto, informações).
Família Bufonidae
Rhinella schneideri
“Sapo-boi, sapo-cururu”
TAMANHO: 120 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Região sul, sudeste e central 
do Brasil. Comum em área urbana.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO:
Desova em lagoas temporárias e permanentes. Os ovos ficam protegidos num cordão 
de gel (em fileira dupla), com alguns metros de comprimento, que é enrolado na 
vegetação aquática.
Família Bufonidae
Rhinella ornata
“cururuzinho”
TAMANHO : 70 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Região sudeste e no Paraná.
Não é comum em área urbana, ocorre em lagoas, açudes e riachos próximos de mata. 
Geralmente se abriga na mata, sobre folhas caídas em decomposição.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO:
Desova em lagoas temporárias e permanentes. Os ovos ficam protegidos num cordão 
de gel (em fileira única), com alguns metros de comprimento, que é enrolado na 
vegetação aquática.
Família Hylidae
Hypsiboas prasinus
TAMANHO: 50 mm (macho)
OCORRÊNCIA : Sul e sudeste.
ESTRATÉGIA REPRODUTIVA : Ovos depositados em uma massa gelatinosa, 
diretamente na água, aderidos a vegetação. Hábitos arborícolas, os machos vocalizam 
empoleirados em vegetação herbácea. 
Hypsiboas lundii
“Perereca da mata”
Família Hylidae
TAMANHO: 70 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Distribuição ampla
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO : ovos
depositados em depressões circulares (panelas)
escavadas pelos machos, na margem do corpo
d´água. Adultos de hábitos arborícolas
TAMANHO: 55mm (macho)
OCORRÊNCIA: Sul, Sudeste e Centro-oeste
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO : Ovos
depositados numa película de gel sobre a superfície da
água, em área aberta. Os machos coaxam
empoleirados na vegetação arbustiva, nas adjacências
dos banhados.
Hypsiboas albopunctatus
“Perereca carneirinho”
Dendropsophus minutus Dendropsophus nanus
Família Hylidae
TAMANHO : 25 mm (macho) TAMANHO : 22 mm (macho)
OCORRÊNCIA : espécies com ampla distribuição.
ESTRATÉGIA REPRODUTIVA : Ovos depositados em uma massa gelatinosa, diretamente 
na água. Os adultos ocupam a vegetação herbácea nas margens de açudes ou brejos ou ainda 
a vegetação que adentra o interior do corpo d´água.
Família Hylidae
Scinax fuscovarius
“Perereca-de-banheiro”
TAMANHO: 42 mm (macho)
DISTRIBUIÇÃO: Em todo o Brasil.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: A desova é feita em forma de uma película de
gel sobre a superfície da água, às margens de lagoas permanentes ou temporárias,
protegida pela vegetação.
Embora possua disco adesivo, tem hábitos terrestres. Durante o dia dorme escondida
em bromélias ou lugares úmidos nas árvores. Costuma aparecer próximo de habitação
humana, onde é encontrada no banheiro das casas, porque necessita manter sua pele
umedecida e assim poder respirar.
Família Leptodactylidae
Leptodactylus fuscus
“rã assobiadora”
TAMANHO: 60 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Ampla distribuição no Brasil
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO : Os ovos são depositados em ninhos
subterrâneos, escavadas pelo macho, na margem do corpo d´água e sob forma de
espuma. São comuns em ambientes que se alagam na época das chuvas, inundando o
ninho e possibilitando que os girinos sejam carreados para o corpo d´água.
Família Leptodactylidae
Leptodactylus labyrinthicus
“Rã pimenta”
TAMANHO : 140 mm (macho)
OCORRÊNCIA : Cerrado e caatinga
ESTRATÉGIA REPRODUTIVA : desova em uma
grande massa de espuma, em meio da vegetação, às
margens do corpo d´água. Os girinos podem
sobreviver a curtos períodos de seca, no interior da
espuma.
TAMANHO: 30 mm (macho)
OCORRÊNCIA: Em todo o Brasil.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO : a desova, em espuma, é feita na borda de lagoas, 
aderida na vegetação. Ocorre na área aberta, em açudes, brejos e poças temporárias.
Família Leiuperidae
Physalaemus cuvieri
“Foi-não-foi”
Família Ranidae
Lithobates catesbeianus
Rã touro gigante
TAMANHO: fêmea até 160 mm e macho 140 mm.
OCORRÊNCIA: Espécie exótica, introduzida no Brasil em 1935, através da
importação de exemplares vindos dos Estados Unidos, se espalhou por todo o país.
Causa danos gravíssimos a nossa fauna. Tem um apetite voraz, comendo qualquer
animal com até a metade de seu tamanho, incluindo vários anfíbios, mesmo de sua
própria espécie.
ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: adultos com hábitos aquáticos; deposita
grande quantidade de ovos diretamente na água.

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