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POMAR DOMÉSTICO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA 
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA 
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANIDADE – DFF 
DISCIPLINA DE FRUTICULTURA 
Prof. Dr. José Ribamar Gusmão Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DE PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE POMAR 
DOMÉSTICO NA PROPRIEDADE FAZENDA MONTE SIÃO, NO MUNICIPIO 
DE BOM LUGAR, MA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2022 
 
Luciana Sousa da Silva 
Luis Alberto Rocha Rodrigues Junior 
Luziane Marques Fontinele 
Matheus Albuquerque Dos Santos 
Nahor Daniel Ribeiro Diniz 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DE PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE POMAR 
DOMÉSTICO NA PROPRIEDADE FAZENDA MONTE SIÃO, NO MUNICIPIO 
DE BOM LUGAR, MA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2022
Trabalho apresentado na disciplina de 
fruticultura da Universidade Estadual do 
Maranhão, como requisito avaliativo da 2ª nota 
do semestre de 2022.1. 
Prof. Dr. José de Ribamar Gusmão Araújo 
3 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
2. OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 6 
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 6 
3 PROPOSTA ................................................................................................................... 6 
3.1 Localização do pomar ............................................................................................. 6 
3.2 Clima e solo ............................................................................................................ 6 
3.3 Escolha das variedades e mudas ............................................................................. 7 
3.3.1 Banana-prata (BRS Vitória) ............................................................................. 7 
3.3.2 Caju anão (CP 76) ............................................................................................ 8 
3.3.3 Cupuaçu (BRS Carimbó) ................................................................................. 9 
3.3.4 Açaí (BRS pai d’égua) ................................................................................... 10 
3.3.5 Mamão (Papaya) Carica papaya.................................................................... 11 
3.3.6 Murici amarelo (Byrsonimacrassifolia (L.) Rich.)......................................... 12 
4. PREPARO DO TERRENO ........................................................................................ 13 
4.1 Limpeza da área .................................................................................................... 13 
4.2 Calagem ................................................................................................................ 14 
4.3 Adubação e preparação das covas ou sulcos......................................................... 15 
4.3.1 Adubação do cajueiro ..................................................................................... 15 
4.3.2 Adubação da bananeira .................................................................................. 15 
4.3.3 Adubação do mamoeiro ................................................................................. 16 
4.3.4 Adubação do cupuaçuzeiro ............................................................................ 16 
4.3.5 Adubação do açaizeiro ................................................................................... 16 
4.4 Tamanho da área, em função da quantidade de mudas e espaçamento ................ 17 
4.5 Espaçamento e densidade de plantio (considerar necessidades das 
espécies/cultivares) ..................................................................................................... 17 
4.6 Sistema de plantio (arranjo das plantas: quadrado, retângulo ou quincôncio) ..... 18 
4.7 Considerando a necessidade das espécies/ cultivares e tratos culturais ................ 19 
4.7.1 Banana ............................................................................................................ 19 
4.7.2 Cupuaçu .......................................................................................................... 21 
4.7.3 Caju ................................................................................................................ 22 
4.7.4 Açaí ................................................................................................................ 22 
4.7.5 Murici ............................................................................................................. 22 
4.8 Irrigação ................................................................................................................ 23 
4 
 
4.9 Utilização de quebra ventos .................................................................................. 23 
4.10 Cuidados pós plantio ........................................................................................... 24 
4.11 Necessidade de mão de obra ............................................................................... 24 
4.12 Estimativa de produção e produtividade ............................................................. 24 
4.12.1 Quadro de período de maturação, colheita, cultivares ................................. 25 
4.13 Destino da produção ........................................................................................... 26 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 O pomar doméstico, é um conjunto de plantas frutíferas localizado próximo às 
residências, tendo como principal finalidade o fornecimento contínuo de frutas com boa 
qualidade para o consumo da família. Podem ser mantidos tanto na zona rural quanto nas 
cidades. A produção das suas próprias frutas, incentiva a ingestão regular de frutas de 
qualidade em quantidades suficientes para suprir vitaminas e minerais do corpo (CAPA, 
2019). 
 Para iniciar o cultivo de frutíferas, o agricultor, deve-se perguntar e procurar 
responder uma importante questão. “Existe mercado para minha produção?”. É 
importante buscar informações de demanda do consumidor. As estratégias de 
comercialização devem estar definidas antes mesmo de iniciar o plantio. Conhecer o 
mercado a ser atendido, deve-se buscar informações técnicas para o planejamento de 
implantação do pomar (SABIAO et al., 2021). 
 O desenvolvimento sustentável visa o equilíbrio entre o desenvolvimento 
econômico, o meio ambiente e as questões sociais, podendo também ser definindo como 
um processo contínuo de melhoria das condições de vida das pessoas, enquanto minimiza 
a utilização dos recursos naturais, reduzindo assim os desequilíbrios ao ecossistema 
(ALENCASTRO, 2012). 
A implantação de um pomar proporciona o embelezamento da propriedade, por 
meio das árvores, flores e frutas. É atrativo para pássaros, borboletas e pequenos insetos, 
harmonizando o ambiente. A boa alimentação e ingestão de frutas, pode ajudar em um 
bom desenvolvimento físico e mental no período da infância e consequentemente, adulto. 
Bruscagin et al., (2019). A fruticultura mostra-se como alternativa ás outras atividades, 
sendo uma oportunidade de maior rentabilidade a produtores em pequenas áreas, 
diversificando a produção e a renda familiar. 
 
 
 
 
 
6 
 
2. OBJETIVO GERAL 
• Realizar a implantação de um pomar doméstico na Fazenda Monte Sião, no 
município de Bom Lugar - MA; 
 
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Fornecimento sistemático de frutas “in natura” e ou processadas para o consumo 
da família, e gerar renda dentro da comunidadee para a melhoria da qualidade de 
vida da família; 
• Comercializar as frutas em Bom Lugar e nas feiras mais próximas; 
• Conscientizar as famílias da importância econômica e ambiental dos pomares 
domésticos. 
 
3 PROPOSTA 
3.1 Localização do pomar 
O pomar doméstico será implantado na comunidade Salgadinho, situada no 
município de Bom lugar- MA. 
Figura 1: Localização do município de bom lugar, Bom Lugar - MA 
Legenda: A) Demarcação da área de implantação do pomar, B) localização do município 
 
3.2 Clima e solo 
O município de Bom Lugar está localizado na Mesorregião Centro Maranhense 
dentro da Microrregião do Médio Mearim. A altitude da sede do município é de 21 metros 
acima do nível do mar, sendo que a variação térmica durante o ano é pequena, com 
temperaturas que oscilam entre 21,6°C e 32,1°C. O clima do município, segundo a 
7 
 
classificação de Köppen, é tropical (AW’). Essa região do estado é caracterizada pela 
ocorrência de um regime pluviométrico com duas estações bem definidas. O período 
chuvoso, que se concentra durante o semestre de dezembro a maio e alcança os maiores 
picos de chuva nos meses de março e abril, e o período seco, que ocorre no semestre de 
junho a novembro, com menor incidência de chuva por volta do mês de agosto. O clima 
regional é úmido e a pluviosidade anual varia de 1.700 a 1.900mm. 
O relevo é plano e suavemente ondulado podem ser aproveitadas para a 
agricultura, de forma racional, com controle da erosão e aplicação de corretivos e adubos 
para atenuar os fatores limitantes à sua utilização. 
A cidade de Bom Lugar faz parte da formação do Itapecuru, onde os solos da 
região estão representados por Podzólico Vermelho Amarelo, Plintossolos e solos 
Aluviais (EMBRAPA, 2006). Os Podzólicos Vermelho-Amarelos são solos com textura 
média e argilosa, são originados de materiais de formações geológicas, principalmente 
sedimentares, de outras coberturas argilo-arenosas assentadas sobre as formações 
geológicas. As áreas onde ocorre essa classe de solo são utilizadas com cultura de 
subsistência, destacando-se as culturas de milho, feijão, melancia e arroz e fruticultura 
(manga, caju e banana), além do extrativismo do coco babaçu (CPRM, 2011). 
 
3.3 Escolha das variedades e mudas 
O pomar será constituído por 6 espécies de frutíferas, sendo elas: Banana Prata 
(BRS Vitoria), Cupuaçu (BRS Carimbó), Açaí (BRS pai d’égua), Mamão (Papaya), 
Murici Amarelo e Caju anão (CP 76). As variedades foram escolhidas de acordo com as 
características em exigência edafoclimática das culturas e cultivares, e os fatores de 
mercado da região. 
As culturas a serem plantas no pomar serão propagadas por semente (pé franco) 
com exceção o caju (estaquia) e a banana (micropropagação ou propagação in vitro). 
Adquiridas no viveiro AMK Jardinagem e Paisagismo na cidade de Pompeia - SP. Vale 
destacar também que todas as culturas serão plantadas em covas. 
3.3.1 Banana-prata (BRS Vitória) 
A cultivar de bananeira BRS Vitória possui como principais características 
resistência à Sigatoka-negra, Sigatoka-amarela e ao mal-do-Panamá. Além disso, é 
também resistente à antracnose em pós-colheita. Tais características tornam a tecnologia 
economicamente vantajosa aos produtores. A cultivar apresenta ainda elevada qualidade 
dos frutos, o que lhe confere maior vida de prateleira, tornando-a mais atrativa do ponto 
8 
 
de vista comercial. A produtividade pode ultrapassar 44 toneladas por hectare, a partir do 
segundo ciclo, sob condições satisfatórias de cultivo. Os frutos da 'BRS Vitória', quando 
maduros, apresentam casca de coloração amarelo-intensa, polpa de coloração creme, 
sabor adocicado e acidez reduzida, em relação aos frutos da cultivar Prata Comum. Tais 
características tornam a cultivar um produto atrativo para o consumidor (EMBRAPA, 
2005). 
As mudas de banana são micropropagadas, adquiridas em um viveiro do Paraná. 
Serão plantados ao todo 184 mudas. 
Figura 2: Banana prata 
Legenda: a) Cacho de banana BRS vitória e, b) frutos maduros 
3.3.2 Caju anão (CP 76) 
Clone de cajueiro-anão originado por seleção fenotípica massal, seguida de 
avaliação clonal, da planta matriz de cajueiro CP 76. A planta apresenta porte baixo, com 
altura média de 2,7 m e diâmetro médio da copa de 5,0 m. A produtividade depende do 
nível de tecnologia adotado, variando de 400 kg/ha a 1.000 kg/ha de castanhas em cultivo 
de sequeiro, em espaçamento de 7 m x 7 m. Em cultivo irrigado, pode produzir até 2.000 
kg/ha de castanha. Os principais indicadores agroindustriais são peso da castanha de 8,6 
g, amêndoa despeliculada de 1,8 g, relação amêndoa/casca de 20,1% e percentagem de 
amêndoas quebradas no corte de 4,1%. 
O pedúnculo é de cor laranja-avermelhada, tem peso médio de 135 g e teor de 
sólidos solúveis totais de até 12,5 °Brix e acidez titulável de 0,20 a 0,30, 
com ratio (relação entre estes parâmetros) em torno de 50, o que o torna muito saboroso 
para os apreciadores de caju. Essas características tornaram o clone o mais cultivado no 
País, cujo cultivo está voltado principalmente para o mercado de fruta fresca e para a 
9 
 
indústria de suco. Quando os pedúnculos são destinados para a indústria, há o 
aproveitamento da castanha para o mercado da amêndoa. Esse clone é o que apresenta a 
maior capacidade de adaptação a diferentes ambientes, ocupando a maior amplitude de 
agroecossistemas do País (MELO, et al., 2016). 
As mudas de caju foram propagadas pelo método de estaquia, adquiridas em. 
Serão plantados ao todo 25 mudas. 
Figura 3: Cajueiro 
 
 
3.3.3 Cupuaçu (BRS Carimbó) 
A principal característica da BRS Carimbó é a média resistência à vassoura-de-
bruxa, doença que limita em muito a produção do cupuaçuzeiro na região amazônica. A 
vassoura-de-bruxa é causada pelo fungo Crinipellis perniciosa, que se desenvolve nos 
galhos da planta e ativa o crescimento de brotos e galhas, podendo levar a planta à morte. 
Segundo a Embrapa, com o controle da doença, por meio de podas fitossanitárias, o 
produtor fica mais seguro quanto à produção, pois a resistência da nova cultivar 
minimizará a médio prazo o risco de uma epidemia da doença no pomar. 
Resultante da seleção e do cruzamento de 16 clones de cupuaçuzeiro, apresenta, 
ainda, características agronômicas semelhantes ou superiores às de outras cultivares 
existentes no mercado. Além disso, ela apresenta ótima produção de frutos, que são de 
tamanho médio a grande, fazendo com que eles tenham boa aceitação tanto na indústria 
quanto no mercado de fruta in natura. O cupuaçu começa a florescer de dois a três anos 
após o seu plantio. A floração ocorre na época mais seca do ano e a safra ocorre no período 
chuvoso (AFONSIN, 2022). 
10 
 
As mudas de cupuaçu serão de pé franco, serão obtidas através de sites 
especializados em vendas de mudas de frutíferas. Serão obtidos 60 mudas para a 
plantação. 
Figura 4: Cupuaçu BRS Carimbó 
 
Legenda: A) Mudas de cupuaçu BRS Carimbó; B) frutos 
 
3.3.4 Açaí (BRS pai d’égua) 
 O BRS Pai d’Égua, é uma nova cultivar irrigada de terra-firme de açaizeiro, 
desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que garante 
a produção de açaí o ano todo, no Estado do Pará e para todo o Brasil. A variedade 
(Euterpe oleracea) atende às principais demandas dessa cadeia produtiva: a produção na 
entressafra e frutos menores, que facilitam o processamento e rendem mais, 
características que agradam ao produtor e ao mercado. 
De acordo com a estatal, um dos maiores diferenciais da BRS Pai d’Égua é a 
distribuição bem equilibrada da produção anual, considerando que produz 46% no 
período da entressafra (de janeiro a junho) e 54% na safra (de julho a dezembro). A 
cultivar pode chegar a 12 toneladas ao ano por hectare, enquanto o açaí manejado de 
várzea e o cultivado em terra-firme sem irrigação produzem aproximadamente cinco 
toneladas anuaispor hectare. Seus frutos menores rendem 30% mais polpa que os 
materiais tradicionais. 
Destaca-se também a produção precoce, a primeira colheita se dá aos três anos e 
meio, enquanto os materiais tradicionais iniciam no quinto ano. Portanto, ele traz retorno 
financeiro mais rápido ao agricultor (EMBRAPA, 2019). As mudas de Açaí serão de pé 
11 
 
franco, serão obtidas através de sites especializados em vendas de mudas de frutíferas. 
Serão obtidos 140 mudas para a plantação. 
Figura 5: Açaizeiro 
Legenda: A) Mudas de açaí BRS pai d’égua; B) plantas no campo; C) frutos in natura 
 
3.3.5 Mamão (Papaya) Carica papaya 
O Brasil é o segundo produtor mundial de mamão, com uma produção de 
1.517.696 t/ano, situando-se entre os principais países exportadores, principalmente para 
o mercado europeu. A espécie Carica papaya é a mais cultivada em todo mundo. Mais 
conhecida como mamão Havaí, Papaya ou Amazônia. Tem forma de pera, com peso 
médio de 500g. Possui polpa vermelha-alaranjada de boa qualidade e cavidade interna 
estrelada. A produção começa entre 8 e 10 meses após o plantio, produzindo em média 
40t/ha/ano. Exige climas quentes e úmidos, não tolerando o frio. 
O solo deve ser adubado ou fértil, humoso e bem drenado. Melhor forma de 
propagá-lo é por sementes. O mamoeiro é uma planta precoce, com início de 
florescimento e frutificação entre 3 e 4 meses após o plantio. A exploração comercial se 
estende até o terceiro ano de idade, quando a planta atinge altura elevada, que dificulta a 
colheita, e há perda de qualidade e produtividade. 
A reprodução é feita por semeadura, em qualquer época do ano. Quando as mudas 
atingirem 15 cm devem ser plantadas em covas de 40cm de profundidade e diâmetro, a 2 
m de distância. O mamoeiro desenvolve-se melhor em solo bem drenados e rico em 
matéria orgânico. Exige pH do solo entre 5,5 e 6,5. Deve-se utilizar no plantio 5 l de 
esterco de curral bem curtido, 100g de farinha de osso e 100g de torta de mamona. 
Necessita de Sol pleno, A cultura desenvolve-se bem em regiões temperadas com 
temperaturas médias em torno de 25 °C (FACIL ALIMENTOS, 2020). 
12 
 
As mudas de mamão serão de pé franco, serão obtidas através de sites 
especializados em vendas de mudas de frutíferas. Serão obtidos 92 mudas para a 
plantação. 
Figura 6: Mamoeiro 
 
Legenda: A) Mudas de mamão papaia e, B) frutos in natura 
 
3.3.6 Murici amarelo (Byrsonimacrassifolia (L.) Rich.) 
 O Murici pertence à família Malpighiaceae, está distribuído por toda a Amazônia 
brasileira, os muricis não são exclusivos da floresta, sendo, alguns deles, frequentes nas 
regiões serranas do sudeste, nos cerrados do Mato Grosso e Goiás e no litoral do norte e 
do nordeste do país. A planta apresenta de 2 a 6 m de altura, com tronco tortuoso, 
formando moitas, muitas vezes com ramos tocando o solo ou crescendo quase 
horizontalmente, casca espessa, mole, lenticelosa. As folhas são opostas, simples, 
coriáceas, curtamente pecioladas, limbo elíptico, de 7 a 15 cm de comprimento por 3 a 7 
cm de largura, ápice obtuso ou agudo, pêlos ferrugíneos na face inferior. As 
inflorescências apresentam-se em rácimos terminais alongados, cerca de 12 cm de 
comprimento. Flores hermafroditas, pentâmeras; cálice com cinco sépalas 
ovaltriangulares, corola formada por cinco pétalas amarelas. 
O fruto é uma drupa pequena, trilocular, arredondada ou alongada, tendo em 
média 1,5 a 2 cm de diâmetro exocarpo delgado de cor amarela no fruto maduro; 
mesocarpo (parte comestível) pastoso, amarelo, medindo 5 mm de espessura, de cheiro e 
sabor muito característicos; endocarpo (caroço) arredondado ou ovalado, rígido, algo 
reticulado, com uma semente viável (FERREIRA, 2005). 
13 
 
O muricizeiro se desenvolve bem em solos areno-argilosos, contudo já foram 
encontradas plantas crescendo normalmente em solos arenosos e em solos muito argilosos 
e até mesmo em piçarras. No entanto, a planta não tolera solos encharcados, preferindo 
aqueles que possuem uma boa drenagem. O clima deve ser quente e úmido, possuindo 
uma pluviosidade mínima de aproximadamente 600 mm, com ventilação constante. 
Ainda não foram detectadas pragas nem doenças que atingem o muricizeiro, sendo, 
portanto, uma cultura, até agora, livre da utilização de defensivos agrícolas (FERREIRA, 
2005). 
As mudas de murici serão de pé franco, serão obtidas através de sites 
especializados em vendas de mudas de frutíferas. Serão obtidos 25 mudas para a 
plantação. 
Figura 7: Frutos de murici 
 
4. PREPARO DO TERRENO 
4.1 Limpeza da área 
A limpeza do terreno deve ser feita três a quatro meses antes do plantio, para 
facilitar as demais atividades que serão realizadas no pomar, a área escolhida para a 
implantação do pomar, é levemente inclinada e livre, pedras e entulhos, haverá 
necessidade de derrubada, remoção de árvores presente no local, haverá a realização de 
uma roçagem para remover a vegetação rasteira, com o objetivo de manter a área do 
pomar limpa e as plantas invasoras controladas. 
 Após a limpeza deve-se coletar amostra para a análise de solo, será necessário 
retirar as amostras de toda a área, que serão enviadas para o laboratório, após a análise 
14 
 
será possível as recomendações adubação e calagem. O solo é uniformes, então, é 
aconselhável fazer uma aração profunda revolvendo uma camada de 40 a 50 cm, deve-se 
realizar com no mínimo 60 dias de antecedência ao plantio, depois da aração faz-se uma 
gradagem para diminuir os torrões e nivelar o terreno, também é recomendada para 
incorporar o calcário 
4.2 Calagem 
A calagem é a aplicação do calcário ao solo. A aplicação de calcário promove a 
elevação do pH, a neutralização do alumínio tóxico, fornece cálcio e magnésio, propicia 
maior desenvolvimento do sistema radicular das plantas, melhorando a eficiência de uso 
dos nutrientes e da água que estão no solo (RAIJ, 2011). A correção de acidez do solo em 
pomares estabelecidas é realizada com aplicações de calcário na superfície sem nenhuma 
ou com pouca incorporação física (PAVAN, 1992). Calagens elevadas e adubações 
frequentes contribuem para reduzir significativamente esses problemas de acidez, 
promovendo o desenvolvimento profundo das raízes no subsolo, em decorrência da 
lixiviação de sais através do perfil do solo. (RAIJ, 2011). A calagem deve ser realizada 
com antecedência de 60 dias antes so plantio. 
O calcário dolomítico é recomendado, além do óxido de cálcio (CaO), possui 
também óxido de magnésio (MgO), sendo o magnésio um importante nutriente para as 
plantas. A quantidade recomendada para a correção da acidez do solo é determinada pela 
análise do pH, representadas nas amostras de solo (anexo 01) 
Portanto, a necessidade de calagem (NC), considerando a aplicação do corretivo 
em 1 ha, incorporado a 20 cm de profundidade, em toneladas de corretivo com PRNT 
80%, pode ser obtida pelo seguinte formula: 
NC = (V2 – V1) x CTCpH7/PRNT 
 
Onde: 
V2 representa a saturação por bases desejada (70% a 50%) 
V1 representa a saturação por bases atual 
CTC (T) é capacidade de toca catiônica. 
NC= (70%-60%) * 3,03/80 
NC=0,3787 t/ha, ou seja NC=0,5 t/ha 
 
Para a aplicação de calcário pode-se utilizar diferentes maquinas das mais 
sofisticadas as mais simples. Todas podem devem utilizar discos com paletas que giram 
distribuindo o calcário. 
 
15 
 
4.3 Adubação e preparação das covas ou sulcos 
O solo é incialmente preparado com aração e gradagem, em seguida realiza-se a 
demarcação das linhas de plantio em nível, procedendo-se com o sulcamento das linhas 
ou à abertura das covas, as dimensões podem variar de acordo com a cultura tais com: 
banana prata, cupuaçu e murici usam as dimensões 40x40x40 cm; o mamão 30x30x30 
cm e caju 50x50x50 cm, as medidas correspondem a largura, comprimento e 
profundidade. 
 As covas devem ser preparadas um mês antes do plantio, na abertura das covas 
podemser realizadas com um escavador de dois braços chamado “boca de lobo” ou 
enxadeco. Após abrir as covas a camada de terra superior será separada da camada inferior 
e colocada na borda da cova, para a adubação das covas, acrescente o esterco curtido, a 
adubação mineral e antes do enchimento da cova recomenda-se aplicar 100 g de calcário 
dolomítico no fundo da cova, misturando-se bem com a terra a cova deve ser mantida 
úmida nos dias que antecederam o plantio. Essa recomendação seguindo são baseadas na 
análise de solo, podem ser alteradas de acordo com novos resultados de novas análises. 
4.3.1 Adubação do cajueiro 
Na adubação para as covas do caju, recomenda-se misturar a terra retirada das 
covas 10 L de esterco de curral curtido, ou 3 a 4 litros de esterco de galinha que serão 
misturados com o P2O5 a forma de adubação é superfosfato simples. Adubação de 
formação: No 1º ano a adução será realizada 60 dias após o plantio, de acordo com a 
análise serão 60g de superfosfato simples/planta, 60g de K2O/planta, para o cultivo 
irrigado deve-se aplicar da forma mais proveitosa possível em duas ou três parcelas. Nos 
anos seguistes a adubação aplica-se serão 80g de superfosfato simples/planta, 100g de 
K2O/planta, 150 P2O5/plantas em parcela única. 
4.3.2 Adubação da bananeira 
Para a banana recomendam-se para a adubação das covas 5 L de esterco de galinha 
ou 8 L esterco de curral curtido, devido o teor de M.O apresentado na amostra está menor 
que 40 g/kg. Solos com teor de K acima de 0,60 cmolc dm-3 dispensam a adubação 
potássica (Borges et al., 2002). Para a adubação de cobertura, serão 260 kg/ha de 
superfosfato simples, 800 Kg/ha de K2O e 30 de kg/h de P2O5 para o cultivo irrigado 
deve-se aplicar da forma quatro parcelas. A aplicação é realizada em forma de círculo 
entorno das plantas, após a terceira adubação serão realizados em semicírculos. 
A parti da do segundo ciclo dev-se realizar a adubação de acordo com a analise 
foliar e do solo (MOREIRA et al., 2010) as folhas amostradas para a realização das 
16 
 
analises é a terceira a contar do apice no inicio do florecimento (MALAVOLTA, 1992). 
Faz-se coleta de 10 a 15 cm da parte interna mediana do limbo, eliminando-se a nervura 
central (MOREIRA et al. 2010; SILVA et al., 1999). 
4.3.3 Adubação do mamoeiro 
Para a adubação do mamoeiro considera-se que ele é uma planta de crescimento 
rápido, tendo necessidades de adubação diferenciadas durante seu ciclo, devendo-se dar 
preferência às fontes solúveis de nutrientes, sendo que pelo menos uma delas deve conter 
enxofre (S). Para a área recomenda-se, 40 kg/ha de superfosfato simples no plantio, nos 
pós plantio são realizadas duas aplicações de 20 kg/ha cada, a primeira 60 dias após o 
plantio e a outra 120 depois do plantio. No plantio não é necessário a aplicação de K2O, 
nos pós plantio são realizadas quatro aplicações de 20 kg/ha. A adubação nitrogenada 
pode ser 60 kg/ha no plantio, nos pós plantio são realizadas duas aplicações de 20 kg/ha. 
4.3.4 Adubação do cupuaçuzeiro 
Para adubação do cupuaçuzeiro será aplicado e incorporado no plantio 450 
g/plantas de sulfato de amônio, 100 g /plantas K2O, e adubação orgânica, nos pós plantio 
realiza-se quatro parcelas de adubação de 930 g/plantas de sulfato de amônio, 170 
g/plantas de Superfosfato Triplo e 230 g/plantas Cloreto de Potássio. 
A adubação do murici após o plantio, aplique em cada muricizeiro 50 g da 
formulação NPK 18-18-18 a cada dois meses no primeiro ano. No segundo, passe a 
adubar individualmente a cada 3 meses com 100 gramas de NPK 10-28-20 e 40 g/planta 
de cloreto de potássio. No início da estação de chuvas, adube cada planta com 15 litros 
de cama de aviário ou composto orgânico. 
4.3.5 Adubação do açaizeiro 
A adubação para o açaí pai d’egua, segui as seguintes recomendações: 
• Plantio 200 g de SFT + 10 kg de cama de frango Adubação de cova 
• 1º ano 800 g de 13.11.21 + 10 kg de cama de frango + 30 g de bórax 4 x 200 g 
de 13-11-21 
• 2º ano 1.000 g de 11-13-21 + 10 kg de cama de frango + 30 g de bórax 4 x 250 g 
de 11-13-21 
• 3º ano 1.500 g de 13-11-21+ 10 kg de cama de frango + 30 g de bórax 4x 375 g 
de 13-11-21 
• 4º ano 2.000 g de 13-11-21 + 10 kg de cama de frango + 30 g de bórax 4 x 500 g 
de 13-11-21 
17 
 
• 5º ano 2.500 g de 13-11-21 + 30 kg de cama de frango + 30 g de bórax 4 x 625 g 
de 11-13-21 
• 6º ano em diante manter a adubação do ano anterior 4 x 625 g de 11-13-21 
 
4.4 Tamanho da área, em função da quantidade de mudas e espaçamento 
A área total a ser trabalhada será 1 ha, de forma que as linhas de plantio fiquem 
geograficamente posicionadas de leste a oeste. O pomar terá respectivamente 4 setores, 
cada um com 5 linhas, totalizando 20 linhas na posição norte a sul e na posição leste a 
oeste são 136 linhas, no ocuparam 10.000 m2, o que corresponde a área total de 1 ha. 
 
4.5 Espaçamento e densidade de plantio (considerar necessidades das 
espécies/cultivares) 
Os espaçamentos definidos para cada cultura seguirão os sugeridos na literatura, 
os quais estão expostos na tabela 01. A densidade e o arranjo das culturas serão expostos 
no croqui. 
Tabela 01: estacamentos de cada cultura. 
Culturas Espaçamentos (m) Quantidade de plantas 
Banana prata 3x3 184 
Cupuaçu BRS carimbo 5x5 60 
Açaí BRS pai d’égua 5x5 140 
Mamão papaya 3X3 92 
Murici amarelo 6x6 25 
Caju CCP 76 6x6 25 
 
18 
 
CROQUI 
 
LEGENDA 
 
4.6 Sistema de plantio (arranjo das plantas: quadrado, retângulo ou quincôncio) 
No arranjo para o pomar deve-se considerar que não há apenas uma espécie de 
frutífera e sim um consorcio com 6 culturas, incluindo plantas perenes e semi peneres, 
com exigência diferente de espaçamentos e cada com suas particularidades nas formações 
de copas, época de plantio, hábito de crescimento, exigência de luz ou sombreamento, 
disponibilidade de nutrientes e água. É importante ter conhecimento sobre associação de 
plantas. Apesar da complexidade dos sistemas, os benefícios tornam a atividade 
satisfatória, com grande potencial de crescimento, além de uma opção ambientalmente 
mais equilibrada e lucrativa para ser adotada em áreas que já ocorre o cultivo solteiro de 
espécies frutíferas. (MONTEIRO, 2020) 
19 
 
Na área será implantado o alinhamento em forma de quadrada. A área do pomar 
terá um corredor de acesso para facilitar o escoamento da produção. Um dos motivos pela 
adoção dessa disposição das plantas é devido a organização do terreno. 
 
4.7 Considerando a necessidade das espécies/ cultivares e tratos culturais 
4.7.1 Banana 
Desbastes 
O desbaste é o desbaste da touceira, após o plantio surgem os filhos entre 45 a 60 
dias, é necessário realizar um desbaste eliminando de preferência brotos vigorosos e 
afastados 15 a 20 cm da planta-mãe, a touceira deve se mante com uma população de 
plantas que não afete a produtividade, o ideal é que fique três gerações uma mãe, uma 
filha e uma neta. 
O desbaste é realizando-se um corte rasteiro eliminando a planta filho ou neto, 
após o corte extrair a gema apical utilizando uma ferramenta chamada lurdinha ou será 
necessário realizar corte simples impedindo o desenvolvimento da planta eliminada. 
Desfolhas 
 É realizado depois que as plantas estão formadas, consiste em eliminar as folhas 
secas e totalmente amarelas, folhas doentes e folhas que podem causar danos aos frutos. 
Eliminação do coração 
Recomenda-se a eliminação do coração ou raquis masculina após a abertura da 
última penca e a raque estiver com 10 a 20 cm, para acelerar a decomposição dele é 
recomendado corta-lo em partes menores. 
A eliminação favorece a qualidade e acelera a maturação das frutas, reduz os 
danos de tombamento da bananeira, é uma prática fitossanitária contribuindo para o 
controle do tripes e do moko. 
Ensacamento do cacho e eliminação da última penca 
 Para livrar as frutas de ataque de predadores e insetos principalmenteno período 
do inverno quando há a escassez de alimentos, alguns animais podem atacar os frutos 
ainda verde, é indicado o ensacamento do cacho, isso contribui para frutas com melhor 
aparência, melhor qualidade e reduz os danos causados por arranhões e queimaduras. 
 Na última penca elimina-se os frutos deixando apenas um na região central para 
facilitar a circulação da seiva, em seguida ensaca-se utilizando saco enrolado, o saco deve 
ser amarrado ao engaço (parte localizada acima do corte da bráctea). 
 
20 
 
Escoramento 
Pode ser realizado utilizado escoras de madeira ou fitas de polietileno. Com 
madeiras usa se toras ou estacas que apoiaram a planta com cacho. Com as fitas pode 
amara-las no engaço, junto a roseta foliar e na base de outra planta que possa garantir a 
sustentabilidade a planta com cacho. 
 Plantas daninhas ou invasoras 
 A bananeira é uma fruta sensível à competição com plantas daninhas ou invasoras 
no período da sua formação, são necessário capinas mensais para garantir o rápido 
crescimento da planta. Após esse período, a bananeira é menos sensível à competição do 
mato (BELALCÁZAR CARVAJAL, 1991). As plantas daninhas ou invasoras podem 
interferir em níveis elevados na produtividade da cultura, pois as elas competem com 
recursos indispensáveis como a água, gás carbônico, luz e nutrientes. Além disso, liberam 
substâncias alelopáticas, chegando a reduzir em até 85% a produtividade quando não 
adotada medida de controle, e servem de hospedeiras alternativas de pragas e doenças 
(FONTES; ARRUDA, 2010; GOMES et al., 2010). 
O controle pode ser por métodos mecânico e químico: I - Capina manual: usando-
se a enxada, deve-se tomar o cuidado para evitar danos no sistema radicular. II - Capina 
mecânica: com a utilização de grade de disco ou de enxada rotativa nas ruas dos bananais, 
pode propiciar a compactação do solo e danos ao sistema radicular. III - O controle 
integrado, utilizando-se o método mecânico (roçadeira nas entrelinhas) com o químico 
(herbicida pós-emergente), tem sido viável em determinadas épocas do ano, podendo 
associando-se com o plantio de uma leguminosa nas entrelinhas, que é ceifada na estação 
seca (Carvalho, 2000) 
Nutrição 
 A bananeira é uma planta de crescimento rápido que requer para seu 
desenvolvimento e produção, quantidades adequadas de nutrientes disponíveis no solo. 
As quantidades de fertilizantes minerais requeridas, em geral, são elevadas em virtude 
das altas quantidades de nutrientes exportadas na colheita de cachos (Borges et al., 2002). 
O potássio (K) e o nitrogênio (N) são os nutrientes mais absorvidos e necessários para o 
crescimento e produção da bananeira, seguidos pelo magnésio (Mg), cálcio, (Ca), 
enxofre(S) e fósforo (P). Após a colheita 66% da massa vegetativa composta por 
pseudocaule, folhas e rizoma, retorna para o solo, gerando uma quantidade significativa 
de nutrientes reciclados. 
 
21 
 
4.7.2 Cupuaçu 
Roçagem 
Dependendo da incidência de plantas daninhas deve-se realizar a roçagem na linha 
de plantio a cada três meses e nas entrelinhas a cada 6 a 4 meses. 
Coroamento 
Efetua-se o coroamento das plantas e/ou as capinas nas faixas de plantio, que 
podem ser manuais, mecânicas ou com uso de herbicidas, efetua-se o coroamento das 
plantas e/ou as capinas nas faixas de plantio, que podem ser manuais, mecânicas ou 
herbicidas. 
Podas 
As podas podem ser: 
I – Podas de formação: Deve-se manter no máximo duas trifurcações ou tripés no 
tronco, os ramos novos de crescimento devem ser eliminados constantemente, para evitar 
que a planta cresça mais. 
II – Poda de condução: favorece o porte mais baixo, facilitando as praticas 
relacionadas à copa do cupuaçuzeiro, como limpeza e tratos fitossanitários. Essa poda 
acelera a brotação dos ramos laterais e dá um aspecto de taça à copa. 
III – Poda de limpeza: É a eliminação dos ramos secos, atacados pela vassoura-
de-bruxa e frutos mumificados da safra anterior. Todo o material podado deve ser 
queimado ou enterrado. 
Pragas 
Embora a população de insetos presentes na cultura do cupuaçuzeiro ser 
numerosa, os danos econômicos causados por eles são considerados como pragas, e existe 
espécies benéficas também tais como polinizadores e predadores. 
Doenças 
 A maioria das doenças são causadas por fungos, a principal doença é vassoura de 
bruxa, para evitar realizam-se as boas práticas agrícolas: podar os ramos e retirar os frutos 
com sintomas da vassoura-de-bruxa; enterrar o material podado do pomar ou queimá-los; 
fazer verificação do pomar a cada dois meses, cortando/podando toda as partes das plantas 
afetadas, de 15 a 20cm abaixo do local com sintomas; realizar adubação em cobertura. 
 
 
 
 
22 
 
4.7.3 Caju 
Desbrota 
Retira-se as brotações laterais na parte inferior da planta, tendo como vantagens a 
planta vai economizar energia, ter menos desgaste, equilíbrio entre as raízes e a parte 
aérea e redução dos custos da poda nos anos subsequentes. 
Retirada de Panículas 
 O cajueiro pode emitir panículas imediatamente após o plantio, elas devem ser 
removidas até o oitavo mês de idade da planta, evitando que a planta gaste energia com 
essas panículas. A retirada da panícula canivete ou tesoura de poda, tendo-se o cuidado 
de evitar danos às plantas. 
Poda 
A poda, de modo geral, está limitada à retirada dos ramos praguejados, secos, 
caídos e do hábito de crescimento da planta. 
 
4.7.4 Açaí 
Limpeza de touceiras 
É a retirada das folhas secas presentes na bainha foliar, favorece o crescimento do 
diâmetro dos estipes, diminui a incidência de animais peçonhentos e facilita a colheita 
dos cachos. 
Controle das plantas invasoras ou plantas daninhas 
O açaí tem crescimento lento, então as plantas invasoras ou plantas daninhas tem 
o crescimento mais rápido e são favorecidas, é necessário realizar o controle delas o 
controle pode ser o preventivo, o manual, o mecânico, o físico, o químico e o integrado. 
 
4.7.5 Murici 
Plantio 
A melhor época para o plantio da maioria das fruteiras é o início da estação 
chuvosa (que corresponde ao período de janeiro a abril na região) podendo prolongar-se 
ao longo dela se houver umidade no solo. Em locais onde as chuvas são periódicas e 
abundantes (sem encharcamento do solo), mas, o plantio é sob regime de irrigação planta-
se em qualquer época do ano (Ferraz, 2013). 
Para realizar o plantio as covas devem estar preparadas, A melhor época para o 
plantio da maioria das fruteiras é o início da estação chuvosa (que corresponde ao período 
de janeiro a abril na região) podendo prolongar-se ao longo dela se houver umidade no 
23 
 
solo. Em locais onde as chuvas são periódicas e abundantes (sem encharcamento do solo) 
ou sob regime de irrigação planta-se em qualquer época do ano (Ferraz, 2013). 
As mudas devem ser distribuídas de acordo com os seguintes procedimentos: 
• Reabrir a cova fazendo um buraco no centro, deixando o espaço do tamanho do 
saco; 
• Retirar o saco plástico da muda; posicionar a muda na cova deixando 3 a 5cm o 
colo da planta acima da superfície do solo; 
• Encher a cova garantindo compactação, de modo que a muda fique firme, não 
deixando “bacias de acumulação de água”; 
• Espalhar, ao redor da muda, capim seco, como forma de cobertura; 
• Em caso de sombra deficiente, utilizar folha de palmeira, enterrando no sentido 
leste-o este. 
 
4.8 Irrigação 
No maranhão as estações não são definidas, havendo dois períodos que são 
período chuvoso e período seco. Em decorrência de longos períodos de déficit hídrico é 
necessário a instalação de um sistema de irrigação para evitar o estresse hídrico às plantas. 
A irrigação aumenta a produção e eleva a qualidade do fruto; no semiárido a irrigação é 
indispensável. Os sistemas de irrigação mais utilizados são os de aspersão e o de irrigação 
localizada (gotejamento, micro aspersão) que aplica água em geral abaixoda copa da 
planta. Sulcos, bacia de inundação temporária são outros métodos (FERRAZ, 2021). 
Será implantado no pomar o sistema de irrigação localizada (irrigação por micro 
aspersão) que tem como característica a imitação de uma chuva em todo o pomar. A fonte 
de água a ser utilizada será açudes que estão localizados na propriedade, serão necessários 
outros componentes para formar um sistema de irrigação, tais como moto e bomba, 
tubulações, conceções e emissores. 
 
4.9 Utilização de quebra ventos 
O quebra-vento é uma barreira vegetal usada para proteger as plantas contra a ação 
de ventos fortes, além de proporcionar um ambiente favorável à produtividade das 
lavouras e dos animais. O objetivo principal do quebra-vento é reduzir a velocidade do 
vento (CONCEIÇÃO, 2010). 
24 
 
Diante do exposto, a utilização se fará necessário para minimizar a atividade do 
vento, evitando principalmente danos no plantio de bananas. 
 
4.10 Cuidados pós plantio 
Não basta formar um pomar, é necessário também manter em dia todos os tratos 
culturais, bem como o controle de pragas e doenças para dar às plantas condições de bom 
desenvolvimento e permitir boas colheitas. Por isso, é recomendado fazer os tratos 
culturais visando a manutenção do pomar (FACHINELLO et al., 1996). Será mantida 
uma área sem vegetação ao redor da muda. Será necessário acompanhar o crescimento da 
muda e, se aparecerem sintomas da doença ou pragas. Evitar que as formigas desfolhem 
a muda. Serão eliminados ramos ladrões que saem do tronco, abaixo da copa. Sempre que 
necessário, serão feitas capinas para evitar a concorrência de plantas invasoras em 
nutrientes e água, a irrigação caso não chova no período pós-plantio, para o controle de 
pragas e doenças deve-se fazer verificações constantes da presença de formiga-saúva, 
pulgão, ácaro, cochonilha, mosca-das-frutas, abelha-arapuá, podridão-de-frutos, brocas, 
etc., Eliminando todos os brotos que surgirem abaixo dos ramos ou pernadas da muda, 
dentro dos dois primeiros anos e podar os ramos secos, doentes e os ramos ladrões. 
 
4.11 Necessidade de mão de obra 
Uma das características da fruticultura é a alta demanda de mão de obra durante 
todo o ano, independente da cultura cultivada. Mesmo com a mecanização agrícola 
ganhando espaço no ambiente rural, ainda a grande parte das práticas realizadas em 
pomares são executadas de forma manual. Na grande maioria das frutíferas cultivadas 
comercialmente são necessários de um a três homens por hectare (FONZA & HAMANN, 
2014). Com isso, torna-se necessário verificação da disponibilidade de mão de obra na 
região, caso os membros da família não sejam suficientes para trabalhar no pomar. 
 
4.12 Estimativa de produção e produtividade 
Tabela 2: Estimativa média de produtividade de cada cultivar 
Cultivar Estimativa de produtividade 
Banana prata Média de 35 t/ há ao ano. 
25 
 
Cupuaçu BRS Carimbó 
Como o fruto tem peso médio de 1.622 g, 
estima-se a produtividade de 11.600 kg de 
frutos/há ao ano 
Caju 
Estimativa média de produção gira em 
torno de 750 Kg/ha de castanha e 7.500 
Kg/ha do pedúnculo. 
Açaí BRS Pai d’égua 
De 15 a 17 toneladas de frutos por hectare 
ao ano. 
Mamão Papaya Média de 30 t/há ao ano 
Murici 
Cada pé produz entre 100 e 500 frutos, 
pesando de 1 a 4g cada. Cada planta de 
pode produzir, em média, 12kg de frutos 
ao ano. Nesse caso a média esperada é de 
250 kg de frutos ao ano 
 
4.12.1 Quadro de período de maturação, colheita, cultivares 
Tabela 5. Custos com mudas 
ITEM QNTD 
VALOR 
UNIDADE 
VALOR TOTAL 
CAJU 25 MUDAS R$10,00 R$ 250,00 
MURICI 
AMARELO 
25 MUDAS R$ 65,50 R$ 1.637,00 
AÇAÍ BRS PAI 
D’EGUA 
140 MUDAS R$ 28,00 R$ 3.920,00 
CUPUAÇÚ BRS 
CARIMBÓ 
60 MUDAS R$ 58,00 R$ 4.480,00 
MAMÃO PAPAYA 92 MUDAS R$ 34,50 R$ 3.174,00 
BANANA PRATA 76 MUDAS R$ 25,50 R$ 1.938,00 
TOTAL R$ 15.399,00 
Fonte: Elaborada pelo autor, 2022 
 
 
 
26 
 
Tabela 2. Época de plantio e tempo até a colheita de cada cultura. 
 
Tabela 3. Épocas prováveis de maturação das culturas. 
ÉPOCA DE MATURAÇÃO (MESES DO ANO) 
FRUTEIRAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Murici X X X X - - - - - - X X 
Açaí X X X X X X X X X X X - 
Banana X X X X X X X X X X X X 
Cupuaçu - - X X X - - - - - - - 
Mamão X X X X X X X X X X X X 
Caju - - - - - - - X X X X - 
 
4.13 Destino da produção 
Levando em consideração alguns fatores como o período entre o armazenamento 
das frutas, transporte da safra, deve-se analisar qual finalidade terá a produção e se ela 
possui pouco tempo de vida após a colheita. Algumas frutas necessitam que o manuseio 
deva ser feito com muito cuidado e sua comercialização de forma rápida. Uma alternativa 
para o aproveitamento do excesso de produção nos picos de safra e de frutos fora do 
padrão para comercialização ao natural é a transformação deles em sucos, doces, polpas, 
frutos desidratados, bebidas fermentadas, iogurtes e geleias. 
As frutas produzidas no pomar além de servirem ao autoconsumo da família, será 
destinada para a comercialização na feira do munícipio e para outras cidades vizinhas, 
principalmente na forma in natura, também serão produzidas polpas de murici, cupuaçu, 
e caju, a castanha de caju será destinada comercialização da família em feiras locais e 
CULTURAS ÉPOCA DE PLANTIO 
SAFRA/ANO 
(DURAÇÃO DA COLHEITA) 
Murici Início das chuvas 1 (5 a 6 meses) 
Açaí Início das chuvas Ano todo 
Banana Ano todo Ano todo 
Cupuaçu Início das chuvas 1 (7 meses) 
Mamão Ano todo Ano todo 
Caju Início das chuvas 1 (3 a 4 meses) 
27 
 
venda para comerciantes revendedores. O consumo do açaí seguira com o mesmo destino 
da banana e mamão, com a retirada da poupa e venda em feiras locais e cidades vizinhas. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A implantação do pomar doméstico irá fomentar o aumento na renda e assegurar 
a segurança alimentar do produtor e do consumidor, tendo em vista que a produção poderá 
fornecer alimento para consumo próprio como também para comercialização que é o 
principal intuito, elevar a produtividade ao seu nível ótimo e obter lucratividade com a 
atividade. 
O processo de instalação será simples, pois a meta é harmonizar as cultivares ao 
solo e ambiente que será designada. As espécies escolhidas são adequadas as 
características do local, necessitando somente dos tratos culturais sejam adequados e 
empregados no tempo correto para que a produtividade se mantenha de forma contínua e 
acabe por alimentar cada vez mais a renda familiar do produtor que implementar o pomar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
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