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Morfologia básica dos vírus

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Morfologia básica dos vírus
Os vírus podem ser envelopados ou não envelopados (vírus nus). Todo vírus vai possuir pelo menos um genoma e capsídeo, e alguns deles possuem uma 2ª membrana – o envelope. 
Na microscopia eletrônica: eu pego uma lâmina, faço um esfregaço nela onde supostamente tem o vírus, coloco ela no aparelho e embaixo eu coloco um filme radiográfico e emito um feixe de elétrons. O feixe de elétrons vai passar, aonde eu tenho uma estrutura menos densa ou buracos ele queima o filme radiográfico. Onde eu tenho proteínas que é mais denso, não passa, então não queima o filme radiográfico, sendo possível observar as estruturas. 
De fora para dentro: envelope viral, capsídeo (capa de proteína) e o genoma viral.
As glicoproteínas podem estar dentro do envelope, quando o vírus é envelopado. Quando o vírus não é envelopado, as glicoproteínas estão no capsídeo. Essas estruturas ficam na superfície externa do vírus e são os receptores virais que dão a especificidade do vírus à célula. 
O capsídeo é uma capa de proteína que envolve o ácido nucleico e protege o material genético – genoma viral. São várias proteínas ligadas umas às outras e formam uma cobertura, e essa formação de capa proteica dá a morfologia dos vírus. Existem 2 formas clássicas: helicoidal e icosaédrica. Outras morfologias que não se enquadram em umas das formas clássicas são classificadas como simetria complexa. *As proteínas que compõe o capsídeo são chamadas de capsômeros. 
Normalmente, o vírus icosaédrico, o genoma fica embolado. No caso do helicoidal, ele tem a morfologia em espiral. À medida que genoma viral vai se enrolando, os capsômeros vão se agregando ao redor, formando a capa proteica. 
	
Icosaédrica
	Observados como esferas ou hexágonos na ME.
	Ex: adenovírus e herpesvirus. 
	
Helicoidal
	Capsômeros agrupados em espiral ao redor do ácido nucleico. 
	Ex: sarampo, caxumba, influenza e raiva.
	
Simetria complexa
	Ou não possui envoltório ou possui múltiplas membranas. 
	Não possui uma característica específica, por isso não se enquadra como uma espécie já conhecida. 
Nucleocapsídeo: união do capsídeo+ácido nucleico (genoma).
Quando o vírus penetra na célula hospedeira, ele pode penetrar com seu nucleocapsídeo. Em outras situações, ele pode penetrar só com o genoma.
· Cápsula lipoproteica 
Envelope viral: também chamado de cápsula proteica. É constituído de lipídeos+proteínas. É uma membrana que recobre a cápsula. *De onde ele retira esse envelope? Ele retira da MP, RE, Complexo de golgi, da membrana nuclear.
Espículas: são as glicoproteínas. Dão aderência ao hospedeiro e tem função imunogênica. 
Os vírus envelopados são sensíveis à solventes lipídicos (éter, álcool, detergente). Quando o envelope é rompido, é retirado os receptores e perde sua capacidade infectante. 
Ex: circoviridae, herpesviridae, poxviridae, coronaviridae, rhabdoviridae. 
As glicoproteínas dos vírus nus estão localizadas no capsídeo. *Mesma função.
Genoma viral: são constituídos de RNA ou DNA. Podem ser fita dupla ou fita única. DNA – fita dupla e RNA – fita simples *mas existem vírus DNA – fita simples e RNA – fita dupla. Não é uma regra e existem exceções. 
Podem ser lineares (fita solta em que as pontas não se ligam) ou circular (as pontas se ligam). Também podem ser um genoma único (apenas uma molécula de DNA – fita dupla ou simples) ou fragmentado (vários pedaços de genoma).
*Os genomas são bem pequenos.
*Vírus a base de RNA é muito mais mutagênico (10 à 100x), do que vírus de DNA.
Ex: o vírus da gripe, FIV, FELV, AIDS, anemia infecciosa = RNA. 
O vírus da gripe é um RNA fragmentado. 
RNA cadeia positiva x RNA cadeia negativa
Mecanismos dos antivirais
· Exemplo para os antivirais, os antivirais tentam inibir (paralisar) o processo genético. Como o mecanismo genético muitas vezes é da própria célula hospedeira, acaba causando efeito colateral no hospedeiro, porque também afeta a célula do hospedeiro. 
· Os antivirais param uma enzima x que trabalha no processo de replicação viral. 
· Existem antivirais que bloqueiam as glicoproteínas e não conseguem penetrar na célula hospedeira. 
· Outros antivirais atuam quando o vírus sai da célula, pois o vírus precisa de algumas enzimas de ruptura para cortar o vírus da célula. O antiviral bloqueia a ação dessa enzima. Se ela não rompe, o vírus não se solta da célula e morre junto com ela.
Mutação do sítio de ação viral. Isso acontece por pressão de seleção, ou seja, quando na transcrição ocorre um erro de um gene para tal estrutura que o antiviral se liga. Nessa falha, o antiviral não se liga, pois não é a mesma estrutura que geralmente ele se ligava, e o vírus sobrevive e acaba infectando uma nova célula e criando descendentes iguais à ele. 
São poucas as doenças virais em que realmente se utiliza antivirais no tratamento. Geralmente é feito um tratamento de suporte.

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