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Ações nas Estruturas de MadeiraEstruturas de Madeira Tipos de Ações e Combinações de Ações Cálculo de ações em estruturas de cobertura FTC-123 Estruturas de Madeira Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM 2013/1 Norma técnica (ABNT) NBR 7190/1997 – Projeto de estruturas de madeira • Corpo Principal: –– Hipóteses básicas de segurançaHipóteses básicas de segurança –– AçõesAções – Propriedades das madeiras – Dimensionamento: Estados Limites Últimos – Ligações – Estados Limites de Utilização – Disposições construtivas – Desenhos e detalhamento – Métodos de ensaio AÇÕES Causas que provocam o aparecimento de esforços ou deformações nas estruturas. • Valor constante ou de pequena variação ao longo da vida útil da estrutura Permanentes Ex: Peso próprio, Peso de Acessórios, Forros, Telhas, instalações, etc • Variação significativa durante a vida útilVariáveis • Duração curta e baixa probabilidade de ocorrênciaExcepcionais Ex: Sobrecargas de uso, Ação dos Ventos, Variação de Temperatura Ex: Terremoto, Impactos, Explosões AÇÕES Para o dimensionamento são usadas combinações: • Permanentes – Consideradas na sua totalidade • Variáveis- Consideram-se apenas as que produzem efeitos desfavoráveisproduzem efeitos desfavoráveis As ações incluídas em cada combinação devem ser consideradas com seus valores representativos, multiplicados pelos respectivos coeficientes de ponderação das ações. CARREGAMENTOS Carregamento Normal • Inclui apenas as ações decorrentes do uso previsto para construção; • Corresponde a classe de carregamento de longa duração. Carregamento Especial • Inclui a atuação de ações variáveis; • Efeitos superam as consideradas no carregamento normal !Existem também os carregamentos: Excepcionais e de Construção CARREGAMENTOS CLASSES DE CARREGAMENTO AÇÃO VARIÁVEL PRINCIPAL DA COMBINAÇÃO DURAÇÃO ACUMULADA ORDEM DE GRANDEZA DA DURAÇÃO ACUMULADA DA AÇÃO CARACTERÍSTICA Permanente Permanente Vida útil da construção TABELA 01 – Classes de carregamento Permanente Permanente Vida útil da construção Longa duração Longa duração Mais de 6 meses Média duração Média duração 1 semana e 6 meses Curta duração Curta duração Menos de 1 semana Duração instantânea Duração instantânea Muito curta Fonte: ABNT NBR 7190 Combinações de ações • Tentam reproduzir a ação simultânea de diferentes ações – Aspectos estatísticos e probabilísticos – Aspectos econômicos – Segurança e confiabilidade • Coeficientes de ponderação (majoração) dos esforços• Coeficientes de ponderação (majoração) dos esforços – Norma NBR 7190 (Específica para estruturas de madeira) – Norma NBR 8681 (Segurança em estruturas em geral) • Tipos de ações: – Permanentes, Variáveis, Excepcionais e de Construção COMBINAÇÕES DE AÇÕES Situação de projeto x verificação x combinação COMBINAÇÕES DE AÇÕES ELU - Combinações Últimas Normais PERMANENTES VARIÁVEIS ELS - Combinações de Longa Duração PERMANENTES VARIÁVEIS COMBINAÇÕES DE AÇÕES Coeficientes de combinação – Cargas permanentes (γγγγg) TABELA 3– Ações permanentes de pequena variabilidade Fonte: ABNT NBR 7190/1997 COMBINAÇÕES DE AÇÕES Coeficientes de combinação – Cargas permanentes (γγγγg) TABELA 4– Ações permanentes de grande variabilidade Fonte: NBR 7190/1997 TABELA 5– Ações permanentes indiretas Fonte: NBR 7190/1997 COMBINAÇÕES DE AÇÕES Coeficientes de combinação – Cargas variáveis (γγγγQ) TABELA 6 – Ações variáveis Fonte: ABNT NBR 7190/1997 COMBINAÇÕES DE AÇÕES Fatores de combinação em estados limites últimos (ψψψψ0) e de utilização (ψψψψ1,ψψψψ2) TABELA 2 – Fatores de combinação e de utilização Fonte: NBR 7190/1997 CARGAS PERMANENTES (Fg) • Constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso das partes fixas não estruturais; • Admite-se Classe 1 de umidade; • É possível estimar através de fórmulas empíricas, mas é importante que a diferença CONÍFERAS (Valores para U=12%) Classes Fc0k (Mpa) Fvk (Mpa) Ec0,m (Mpa) Ρbas ,m (kg/m³) ρρρρaparente (kg/m³) C20 20 4 3500 400 500 C25 25 5 8500 450 550 C30 30 6 14500 500 600 Fonte: ABNT NBR 7190 TABELA 8 – Classe de resistência das coníferas importante que a diferença percentual entre o Peso real e o Peso Estimado seja nferior a 10% • PACESSÓRIOS : Estimativa inicial • Na falta de ensaios, admitem-se os valores para densidade aparente: DICOTILEDÔNEAS (Valores para U=12%) Classes Fc0k (Mpa) Fvk (Mpa) Ec0,m (Mpa) Ρbas ,m (kg/m³) ρρρρaparente (kg/m³) C20 20 4 9500 500 650 C30 30 5 14500 650 800 C40 40 6 19500 750 950 C60 60 8 24500 800 1000 Fonte: ABNT NBR 7190 TABELA 9 – Classe de resistência das dicotiledôenas Fonte: ABNT NBR 7190 Ação dos Ventos • Norma NBR 6123 • Muitas variáveis envolvidas •Aspectos meteorológicos •Aspectos topográficos •Aspectos aerodinâmicos • Velocidade Básica dos Ventos (V )• Velocidade Básica dos Ventos (V0) FIG.1 – Isopletas da velocidade básica V0 (m/s) Fonte: ABNT NBR 6123/1988 • Velocidade Característica (Vk) Vk = V0 . S1 . S2 . S3 [m/s] • Pressão dinâmica dos ventos (q) q = 0,613 . Vk² [N/m²] Ação dos Ventos • Deve ser calculada segundo a NBR 6123! • Por não constar na ementa deste curso, adotaremos a seguinte simplificação – Adotar ação do vento com o seguinte valor: – 50 kgf/m² com ação de sucção do telhado Observar que neste caso, a carga permanente é favorávelObservar que neste caso, a carga permanente é favorável Treliça - Peças componentes BANZO SUPERIOR DIAGONAL MONTANTE BANZO INFERIOR Distância entre tesouras • Comprimento limite para as terças Dimensionamento das terças Distância entre montantes • Espaçamento entre montantes (L1) – Depende do tipo de telha utilizada, pois varia de acordo com o vão máximo permitido para a telha (ver catálogo) – Corresponde a distância em planta entre terças – As terças são fixadas sobre os nós dos montantes– As terças são fixadas sobre os nós dos montantes Catálogo de telhas - Exemplo Catálogo de telhas - Exemplo • Relação comprimento x peso x espessura Catálogo de telhas - Exemplo Catálogo de telhas - Exemplo Cálculo da carga permanente • Considerar a massa específica da espécie adotada em projeto: – Peso próprio da tesoura • Estimativa pela fórmula de HOWE (fórmula empírica) � impreciso • Madeiramento (Volume x massa específica) – Peso das telhas • Depende do tipo de telha (dado do fabricante) – Peso das terças– Peso das terças • Terças devem ser dimensionadas antes da treliça (Volume x massa específica) – Peso de acessórios e contraventamento – Ex: 5 N/m² (estimativa) • Cálculo através dos comprimentos/áreas de influência dos nós Cálculo da carga permanente • As cargas podem ser aplicadas nos nós dos banzos superiores Cálculo da carga variável • Ação do Vento – Pode ocasionar sucção ou sobrepressão – Em projeto, deve-se verificar vento em 2 direções principais (90° e 0°) Cálculo dos esforços para dimensionamento I II III IV V ... PP PP+SC PP+V1 PP+SC+V1 PP+V1+SC ... γg =__ γg =___ γq =___ γg =___ γq =___ γg =___ γq1 =___ γq2 =___ψ0 =___ γg =___ γq1 =___ γq2 =___ψ0 =___ 1 2 3 4 ... ... ... Nd (Tração) (kN) Nd (Compressão) (kN)PP SC V1 V2 ... Ações Individuais (kN) Modelo de tabela para combinações de esforços em barras de treliça Combinações Últimas Normais para ELU Valores de Cálculo (a adotar) B A N Z O S S U P . Combinações Consideradas (kN) Peça Barra ... ... ... ... ... ... N D IA G O N A IS B A N Z O S I N F . M O N T A N T E S
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