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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO UNINOVE ANDERSON OLIVEIRA FÉLIX – RA: 915104068 JOABE ROSENO DA SILVA – RA: 915124475 JULIA TATIANA DA SILVA LINS – RA: 915105161 FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA UMA MANEIRA DE CONTRIBUIR PARA UMA SOCIEDADE MELHOR SÃO PAULO 2018 ANDERSON OLIVEIRA FÉLIX – RA: 915104068 JOABE ROSENO DA SILVA – RA: 915124475 JULIA TATIANA DA SILVA LINS – RA: 915105161 FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA UMA MANEIRA DE CONTRIBUIR PARA UMA SOCIEDADE MELHOR Projeto de TCC apresentado como exigência para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, a Universidade Nove de Julho – UNINOVE, sob a orientação do Professor Ricardo Tanaka. SÃO PAULO 2018 ANDERSON OLIVEIRA FÉLIX – RA: 915104068 JOABE ROSENO DA SILVA – RA: 915124475 JULIA TATIANA DA SILVA LINS – RA: 915105161 FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA UMA MANEIRA DE CONTRIBUIR PARA UMA SOCIEDADE MELHOR Projeto de TCC apresentado como exigência para a obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis, a Universidade Nove de Julho – UNINOVE, sob a orientação do Professor Ricardo Tanaka. São Paulo, 08 de junho de 2018. _____________________________________________ Presidente da Banca examinadora: ______________________________________________ Membro da Banca examinadora: São Paulo 2018 Dedico esse trabalho a minha família que sempre me ajudou, pela paciência que tiveram comigo nas épocas de provas e pelas palavras de apoio. Anderson Oliveira Félix Hoje e sempre dedico esse trabalho aos meus amigos que sempre estiveram presentes me ajudando nessa longa jornada e aos meus pais pelo incentivo em fazer uma graduação em contabilidade. Joabe Roseno da Silva Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, por sempre estar presente em minha vida ao longo dessa caminhada acadêmica, aos meus pais, pelo apoio incondicional e a empresa em que trabalho por contribuir com o meu desenvolvimento profissional. Julia Tatiana da Silva Lins AGRADECIMENTOS Nossos agradecimentos a Deus por nos permitir desfrutar o dom da vida, aos nossos familiares pela presença constante, sejam nos momentos difíceis ou nos bons momentos, aos amigos que sempre estiveram dispostos a nos ajudar explicando aquelas matérias complicadas ou até mesmo montando grupos de estudos. Ao professor Euclides Bezerra que nos remete ao professor de primeira série, aquele mestre que tem toda a paciência do mundo em ensinar, que realiza as correções dos exercícios, que explica e se faz entender. O mestre em matemática o professor Paulo Sérgio, que pode nos proporcionar aulas divertidas em se tratando do conteúdo da matéria, com sua maestria em se fazer claro, tornando todos nós apaixonados por matemática. Márcio Jucinei David, sem sombra de qualquer dúvida o nosso eterno agradecimento, hoje e sempre, por nos permitir conhecer o verdadeiro mundo da contabilidade e toda a sua complexidade. Nossos orientadores do TCC os mestres Olair Nunes e Ricardo Tanaka, por sua dedicação e paciência com a nossa inexperiência nessa nova empreitada de elaboração do trabalho de conclusão do curso de ciências contábeis. Também agradecemos a todos os outros professores que contribuíram e muito ao longo dessa jornada de quatro anos de graduação do curso de ciências contábeis. “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.” Francisco de Assis RESUMO O atual trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em ciências contábeis pretende demonstrar a partir do artigo Fundo da Infância – Um Desconhecido dos Contabilistas, qual principal objetivo do fundo e difundir a sua existência, tornando assim o conceito responsabilidade social mais próxima dos novos contadores. Perfil das empresas que colaboram com o “FIA” são empresas com o DNA de fazer uma boa ação, além de trazer bons produtos ou prestação de serviços no mercado, vem com a missão de proporcionar um futuro melhor para crianças carentes, ajudando em projetos sociais, aumentando a visibilidade das mãos do saber, criando novas oportunidades e todos juntos apostando nessa nova geração e das que virão pra mudar essa história e que empresa com perfil de apostar persistiu na educação, motivando e proporcionando uma boa educação para as crianças que hoje sonham em alcançar um futuro brilhante e promissor, além das empresas conseguirem auxiliar nesses projetos e apostarem as fichas em um futuro melhor, eles conseguem ter um benefício de abatimento no imposto de renda conforme Lei n° 9.532, de 10/12/97, art. Decreto 794, de 05/04/93 - Estabelece limite de dedução do Imposto de Renda das pessoas jurídicas, tendo esse incentivo não existem motivos para as empresas não serem optantes por essa causa do bem, que vem melhorando a educação de muitas crianças em diversas regiões do nosso país, conseguindo fazer com que milhares de crianças tenham acesso a uma educação de qualidade abrindo novas portas e dando grandes chances de uma educação digna e justa. Responsabilidade social é de financiar projetos que ajudem crianças e adolescente a ter um futuro diferenciado com grandes oportunidades, atuando em lugares onde existe uma baixa renda e pouca estrutura para oferecer oportunidades de ensinos e inclusão social das crianças na sociedade, trabalhando com criação de novos projetos culturais todos voltados para o desenvolvimento, estimulação do aprendizado e conhecimento para as crianças do nosso país. O estimulo do FIA é saber que por onde ele passa consegue mudar muitas vidas, proporcionando novas experiências, novos horizontes as crianças e adolescente que fazem parte desse projeto, além de levar uma boa educação e firmando novas parcerias, fazer com que a sociedade tenha mais jovens bem instruídos de alcançar novas portas para um futuro digno e cheio de possibilidades. FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, projeto qual tem por objetivo levar a cultura e melhoria de educação, engajamento para inclusão de crianças e adolescentes na sociedade, com vários projetos ligados a cultura e educação, o FIA alcança milhares de crianças país a fora, levando oportunidades e conhecimentos de sobra. E devem ser compostos por várias receitas (recursos financeiros depositados em uma ou várias contas bancarias), as quais são investidas a partir da deliberação dos conselhos de direitos da criança e adolescente, em âmbito municipal, o FIA é gerido pelo CMDCA, junto com os demais órgãos encarregados do planejamento e finanças do município, seguindo as regras da lei n° 4.320/64. A destinação de parte do Imposto de Renda devido de pessoas físicas e jurídicas tem como propriedade financiar projetos destinados às crianças e aos adolescentes dos municípios onde residem, pois dessa forma não perdem e nem gasta nada além do que já terão que pagar ao governo, que por menor que seja o valor no final irá ser um valor significativo, diferente de pagar de forma integral ao governo, sendo que todo imposto de renda arrecadado vai para uma única conta, onde as prioridades são definidas a nível federal e municipal. Os fundos arrecadados para organização e elaboração de projetos infanto-juvenil são fundamentais para criação de grandes oportunidades de novos conhecimentos para crianças e adolescentes, auxiliando na inclusão social de jovens e adolescentes na sociedade, a importância desses projetos é que ele atua em lugares onde são escassos os conhecimentose falta de oportunidades para nossas crianças e adolescentes, com grandes parceiros auxiliando nesses projetos as chances de dar um futuro melhor para nossas crianças são grandes. Sempre apostando em novos projetos e arrumando parceiros, o FIA pode-se dizer que sim, ele está aí para mostra que juntos podemos ter um país melhor, com crianças mais Instruídas e bem preparadas para se lançar no mundo do saber e juntos todos nos apreendemos, passando de geração a geração as oportunidades e coragem para podermos lutar por um país melhor. Palavras-chave: Responsabilidade Social. Sociedade. Educação. ABSTRACT The current final project presented to the undergraduate degree in accounting science aims to demonstrate from the article Childhood Fund – An unknown Accountant, which main purpose of the Fund and spread your existence, thus making the social responsibility concept closer to the new counters. Profile of companies who collaborate with the "FIA" are companies with the DNA to do a good deed, in addition to bringing good products or services on the market, comes with the Mission of providing a better future for underprivileged children, helping in social projects, increasing the visibility of the hands, creating new opportunities and all together in this new generation of betting to come to change that story and that companies with bet, persist in education, motivating and providing a good education for children who dream of today reach a future bright and promising, in addition companies can assist in these projects and bet the chips in a better future, they can have a benefit of reduction in income tax according to law n° 9,532, 10/12 /97, art. Decree 794, 05/04/93-defines a limit of deduction of income tax of legal entities, having this incentive does not exist reasons for companies not be choosers for this cause, that comes through better education of many children in various regions of the our country, managing to make thousands of children have access to a quality education by opening new doors and giving great chances of a dignified and fair education. Social responsibility is to finance projects that help children and teenager having a distinguished future with great opportunities in places where there is a low income and little structure to offer teaching opportunities and social inclusion of children in society, working with creating new cultural projects all geared to development, stimulation of learning and knowledge to the children of our country. The stimulus of the FIA is knowing where it passes can change many lives, providing new experiences, new horizons children and adolescents that are part of this project, besides taking a good education and establishing new partnerships, make society has more young well instructed to achieve new doors for a dignified and full of possibilities. FUND for childhood and adolescence, a project which aims to bring the culture and improvement of education, engagement for inclusion of children and adolescents in society, with several projects related to culture and education, the FIA reaches thousands of children country outside, taking opportunities and plenty of knowledge. And must be composed of various recipes (financial resources deposited in one or more bank accounts), which are invested from the deliberation of the Board of rights of children and adolescents, at the Hall, the FIA is managed by CMDCA, along with the other agencies in charge of planning and Finance of the municipality, in accordance with the rules of law No. 4,320/64. The allocation of part of the income tax due from individuals and legal entities has as property fund projects intended for children and adolescents of the municipalities where they reside, because that way I don't lose and not spend anything beyond that will have to pay Government, that for less than the value at the end will be a significant value, other than pay fully to the Government, and all income tax collected goes to a single account, where the priorities are set at the federal and municipal levels. The funds raised for the Organization and preparation of children's projects are key to creating great opportunities for new knowledge to children and adolescents, assisting in the social inclusion of young people and adolescents in society, the importance of these projects is that it acts in places where are scarce knowledge and lack of opportunities for our children and adolescents, with great partners assisting in these projects the chance to give a better future to our children are large. Always betting in new projects and setting up partners, the FIA could say that, he's there to show that together we can have a better country, with children more instructed and well prepared to launch into the world of know and together we all were seized from generation to generation opportunities and courage so that we can fight for a better country. Keywords: Social Responsibility. Society. Education. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Doações Efetuadas em espécie código 80 ............................................... 35 Figura 2 - Rendimentos Isentos e Não tributáveis - Transferências patrimoniais ..... 36 Figura 3 - Sicalc - Cálculo de DARF .......................................................................... 37 Figura 4 - Sicalc - Cálculo de DARF .......................................................................... 37 Figura 5 - DARF - Gerada pelo Sicalc ....................................................................... 39 Figura 6 - Doações Efetuadas ................................................................................... 40 Figura 7 - Doações Efetuadas ................................................................................... 41 Figura 8 - Doações Efetuadas código 40 ECA .......................................................... 41 Figura 9 - Doações efetuadas - Específicas .............................................................. 42 Figura 10 - DARF gerada pelo programa do IRPF .................................................... 43 Figura 11 - Doações Efetuadas - Doação de bens e direitos código 81 .................... 44 Figura 12 - Escolha de Bens e Direitos ..................................................................... 45 Figura 13 - Descrição do Proprietário dos Bens e Direitos ........................................ 46 Figura 14 - Descrição do Bens e Direitos .................................................................. 47 Figura 15- DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais ..................... 51 Figura 16 - Dedução Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente .................... 61 Figura 17 - Apuração do IRPJ ................................................................................... 61 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Declaração com Imposto a Restituir: ........................................................ 48 Tabela 2 - Declaração com Imposto a Pagar: ........................................................... 48 Tabela 3 - Demonstração do Resultado do Exercício ............................................... 56 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS FIA: Fundo da Infância e Adolescência DNA: Ácido desoxirribonucléico ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente CMDCA: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente MDH: Ministério dos Direitos Humanos CNPJ: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica RFB: Receita Federal do Brasil CONANDA: Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente CPF: Cadastro de Pessoa Física DARF: Documento de Arrecadação de Receitas Federais SICALC: Sistema de Cálculo de Acréscimos Legais da Receita Federal DD: Dia MM: Mês AAAA: Ano CONDECA: Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente S/A: Sociedade AnônimaSRF: Secretaria da Receita Federal SPED: Sistema Público de Escrituração Digital LISTA DE SÍMBOLOS §: Inciso %: Porcentagem SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 19 2. O PERFIL DAS EMPRESAS DE HOJE ................................................................ 21 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................ 22 4. O QUE É O FIA – FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA ........................ 23 5. IMPORTÂNCIA DO FUNDO PARA A SOCIEDADE ............................................. 25 6. PROCEDIMENTOS PARA CADASTRO DO FUNDO NO MUNICÍPIO ................. 26 7. QUEM PODERÁ SER GESTOR DO FUNDO ....................................................... 28 8. CONANDA ............................................................................................................ 30 9. PERFIL DAS INSTITUIÇÕES QUE PODEM SER BENEFICIADAS PELOS RECURSOS DO FIA ................................................................................................. 32 10. QUEM PODE EFETUAR DOAÇÕES PARA O FUNDO ...................................... 33 11. PROCESSO DE DOAÇÃO PARA PESSOA FÍSICA ........................................... 34 11.1. DOAÇÃO VIA DEPÓSITO BANCÁRIO ........................................................ 34 11.2. EMISSÃO DE DARF NO SICALC PARA DOAÇÃO AO FIA ......................... 36 11.3. DOAÇÃO DIRETA PELO PROGRAMA DO IRPF ........................................ 40 11.4. COMO DECLARAR NO IMPOSTO DE RENDA DOAÇÕES DE BENS ....... 44 12. QUANTO DESTINAR RESPEITANDO OS LIMITES PARA DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO ................................................................................................... 48 12.1. MODELO DE IMPOSTO A RESTITUIR E A PAGAR ................................... 48 13. DEMONSTRAR O CÁLCULO DESTACANDO O VALOR A SER DOADO. ........ 49 14. COMO PESSOA FÍSICA PODERÁ COMPROVAR SUA DEDUÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA POR MOTIVOS DE DOAÇÃO AO FUNDO .......................... 50 15. MODELO DE DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DE RECEITAS FEDERAIS (DARF) ...................................................................................................................... 51 16. PROCESSO DE DOAÇÃO PARA PESSOA JURÍDICA ...................................... 52 17. LUCRO REAL ..................................................................................................... 53 18. DOAÇÃO PESSOA JURÍDICA VIA DEPÓSITO BANCÁRIO .............................. 55 19. DOAÇÃO PESSOA JURÍDICA A PARTIR DA APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO..................................................................................................................... 56 20. MODELO DE RECIBO DE COMPROVAÇÃO DE DOAÇÃO AO FIA ................. 58 21. DAS DOAÇÕES REALIZADAS VIA DEPÓSITO AS DEDUÇÕES A SEREM REALIZADAS NO SPED ECF ................................................................................... 60 22.CONCLUSÃO ....................................................................................................... 62 23.REFERÊNCIAS .................................................................................................... 64 19 1. INTRODUÇÃO Nos dias de hoje o profissional contador, apresenta um novo perfil, que deve ser comunicativo com as outras áreas dentro da empresa, não mais ficando restrito aos temas contábeis e fiscais. O novo contador deverá ter uma formação cultural, estar inteirado sobre o que acontece ao seu redor, na comunidade, em seu município, estado, país e no mundo. Esse profissional deverá estar constantemente se atualizando, tornando-se cada vez mais consciente de sua responsabilidade social e profissional. Partindo do novo perfil do contador foi escolhido para o trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em ciências contábeis o artigo Fundo da Infância – Um Desconhecido dos Contabilistas. No decorrer desse trabalho, ficará demonstrado o principal objetivo do Fundo para a Infância e Adolescência, sua principal fonte de arrecadação de recursos e em contra partida será detalhado o lado dos doadores, sendo elas pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Pessoa física as maneiras de realizarem suas doações e como deduzir suas contribuições no imposto de renda de acordo com a legislação vigente. Também será demonstrado às maneiras utilizadas pelas pessoas jurídicas em realizarem doações ao fundo, informar como as mesmas poderão deduzir suas doações ao fundo mesmo quando essas poderão escolher a instituição a ser beneficiada de acordo com deliberações dos gestores do fundo, surgindo assim à questão problema que é: Quem tem a soberania sobre o tema, é a lei Federal ou as deliberações do conselho no âmbito Estadual, isso seria uma sonegação, elisão ou crime fiscal? Evidenciar que no mundo de hoje, na era da globalização o profissional da área contábil tem que estar atento a todas as maneiras eficientes e eficazes de inserir os seus clientes no âmbito da tão falada responsabilidade social – RSE. Sociedade cobra das empresas o seu envolvimento com a população a qual está localizada e até mesmo a mensagem que essa pretende passar para o mundo, ou seja, as empresas têm que contribuir de maneira positiva para melhorar a qualidade de vida da sociedade como um todo. As empresas demonstram iniciativas para ajudar, porém desejam que essas tão sonhadas responsabilidades sociais não lhe sejam mais onerosas além dos 20 impostos já pagos no Brasil. Cabe aos contadores se atualizarem e apresentarem as empresas maneiras de não majorar a carga tributária com a devida propriedade no assunto. Cabe a esse novo perfil de profissional auxiliar a diretoria na escolha dos valores a serem destinados e até mesmo a maneira correta de se realizar essa doação. 21 2. O PERFIL DAS EMPRESAS DE HOJE O perfil das empresas que colaboram com o “FIA” são empresas com o DNA de fazer uma boa ação, além de trazer bons produtos ou prestação de serviços no mercado, vem com a missão de proporcionar um futuro melhor para crianças carentes, ajudando em projetos sociais, aumentando a visibilidade das mãos do saber, criando novas oportunidades e todos juntos com nossas apostando nessa nova geração e nas próximas gerações que virão pra mudar essa história que em lugares carentes de que não se tem pessoas capacitadas para ocupar cargos e posições na sociedade, empresas com perfil de apostar e persisti na educação e motivando e proporcionando uma boa educação para as crianças que hoje sonham em alcançar um futuro brilhante e promissor, além das empresas conseguirem auxiliar nesses projetos e apostarem as fichas em um futuro melhor, eles conseguem ter um benefício de abatimento no imposto de renda conforme Lei n° 9.532, de 10/12/97, art. 10 - Veda a dedução para pessoa jurídica optante pelo lucro presumido e arbitrado e art. 22 - Dispõe sobre os novos limites de dedutibilidade dos incentivos fiscais relativos às pessoas jurídicas e físicas a partir do ano-calendário de 1998. Decreto 794, de 05/04/93 - Estabelece limite de dedução do Imposto de Renda das pessoas jurídicas, tendo esse incentivo não existem motivos para as empresas não serem optantes por essa causa do bem, que vem melhorando a educação de muitas crianças em diversas regiões do nosso país, conseguindo fazer com que milhares de crianças tenham acesso a uma educação de qualidade abrindo novas portas e dando grandes chances de uma educação digna, justa e de boa qualidade. Art. 10. Do imposto apurado com base no lucro arbitrado ou no lucro presumido não será permitida qualquer dedução a títulode incentivo fiscal. Art. 22. A soma das deduções a que se referem os incisos I a III do Art. 12 da lei nº 9.250 de 1995, fica limitada a seis por cento do valor do imposto devido, não sendo aplicáveis limites específicos a quaisquer dessas deduções. O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da constituição, e tendo em vista o disposto no art. 260 da lei nº 8.069. de 13 de julho de 1990, com a redação dada pelo art. 10 da lei nº 8.242, de 12 de outubro de 1991, e no art. 38 da lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, Decreta Art. 1º O limite máximo de dedução do imposto de renda devido na apuração mensal das pessoas jurídicas, correspondem ao total das doações efetuadas no mês, é fixado em um por cento. Art. 2º Excepcionalmente, no ano-calendário de 1992 e, na hipótese de a pessoa jurídica usufruir da prerrogativa conferida pela portaria MEFP nº 441, de 27 de maio de 1992, o limite máximo de que trata o artigo anterior será de um por cento do imposto de renda devido, apurado no balanço ou balancete semestral. Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação Brasília, 5 de abril de 1993; 172º de independência de 105º da república. 22 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL Responsabilidade social é quando as empresas decidem voluntariamente contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo. O conceito de responsabilidade social,pode ser compreendido em dois níveis interno, relaciona-se com os trabalhadores e, a toda as partes afetadas pela empresa e que, podem influenciar no alcance de seus resultados. O nível externo são as consequências das ações de uma organização sobre o meio ambiente, os seus parceiros de negócios e o meio em que são inseridos. A responsabilidade social implica a noção de que uma empresa não tem apenas o objetivo de gerar lucro e de trazer benefícios financeiros às pessoas que trabalham na empresa, também deve contribuir socialmente para o seu meio envolvendo. Desta forma, a responsabilidade social muitas vezes envolve medidas que trazem cultura e boas condições para a sociedade. A responsabilidade social é de financiar projetos que ajudem crianças e adolescentes a ter um futuro diferenciado com grandes oportunidades de ter um futuro melhor, atuando em lugares onde existe uma baixa renda e pouca estrutura para oferecer oportunidades de ensino e inclusão social das crianças na sociedade, trabalhando com criação de novos projetos culturais todos voltados para o desenvolvimento e estimulação do aprendizado e conhecimento para as crianças do nosso país. O estimulo do FIA é saber que por onde ele passa consegue mudar muitas vidas, proporcionando novas experiências e novos horizontes às crianças e adolescentes que fazem parte desse projeto, além de levar uma boa educação e firmando novas parcerias, fazem com que a sociedade tenha mais jovens bem instruídos de alcançar novas portas para um futuro digno e cheio de possibilidades. Mostrando que mesmo em lugares onde existe uma condição de vida social baixa ali também pode nascer flores e bons cidadãos qualificados e instruídos para se ocupar uma posição na sociedade. 23 4. O QUE É O FIA – FUNDO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA O FIA tem sustentação legal no artigo nº 88 inciso IV do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – Lei de nº 8.069 de 13 de junho de 1990. O FIA tem como meta captar e destinar recursos para o atendimento de crianças e adolescentes em situação de risco, onde poderá ser observado nos artigos 88 e 90. Art.88. IV – manutenção de fundo nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente; Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de I - orientação E apoio sócio familiar; II – Apoio sócio educativo em meio aberto; III - colocação familiar; I V - abrigo; IV - Acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência V - Liberdade assistida; V - Prestação de serviços à comunidade; (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VI - Semiliberdade; VI - Liberdade assistida; (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VII - internação. VII - semiliberdade; e (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) VIII - internação. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) É um fundo público que tem como objetivo financiar projetos que atuem na garantia da proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Esse fundo deve ser criado por lei para captar recursos que serão destinados especificamente para crianças e adolescentes, tendo a finalidade de financiar programas, projetos e toda e qualquer que seja ação voltada para defesa dos direitos da criança e do adolescente. E devem ser compostos por várias receitas (recursos financeiros depositados em uma ou várias contas bancárias), as quais são investidas a partir da deliberação dos conselhos de direitos da criança e adolescente, em âmbito municipal, o FIA é gerido pelo CMDCA, junto com os demais órgãos encarregados do planejamento e finanças do município, seguindo as regras da lei n° 4.320/64. Bem como as demais normas relativas à gestão dos recursos públicos. O Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA, conhecido também por Fundo da Infância e Adolescência- FIA, é de grande valia no atendimento das políticas das crianças e dos adolescentes de nosso município, já que os recursos por ele arrecadados financiam projetos nesta área. A destinação de parte do Imposto de Renda devido de pessoas físicas e jurídicas tem como propriedade 24 financiar projetos destinados às crianças e aos adolescentes do município onde reside, pois dessa forma não perdem e nem gastar nada além do que já terão que pagar ao governo, que por menor que seja o valor no final irá ser um valor significativo, diferenciando de pagar de forma integral ao governo, sendo que todo imposto de renda arrecadado vai para uma única conta, onde as prioridades são definidas a nível federal e municipal. Assim como menciona o escritor Paulo Arnaldo Olak em seu livro Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos. Os associados, sócios, membros, contribuintes, colaboradores, doadores e subventores, responsáveis pelo fornecimento dos recursos e que, portanto, delegam poderes para gestão de tais recursos, e de outro, a administração a quem tais poderes são delegados. A este relacionamento de autoridades e responsabilidade denominamos de "accountability", ou seja, prestação de contas. 25 5. IMPORTÂNCIA DO FUNDO PARA A SOCIEDADE Os fundos arrecadados para organização e elaboração de projetos infantojuvenil são fundamentais para criação de grandes oportunidades de novos conhecimentos para crianças e adolescentes, auxiliando na inclusão social de jovens e adolescentes na sociedade, a importância desses projetos é que ele atua em lugares onde são escassos os conhecimentos e faltas de oportunidades para nossas crianças e adolescentes, com grandes parceiros auxiliando nesses projetos as chances de dar um futuro melhor para nossas crianças são grandes. Além de proporcionar e aumentar a capacitação das crianças no dia-a-dia, e na vida profissional e educacional desenvolvendo uma grande melhoria e trazendo uma grade gigantesca e um leque grande com novas oportunidades para nossas crianças. O FIA vai além de projetos que beneficiam crianças, ele vai a locais carentes onde não existem grandes chances e oportunidades de conhecimentos e educação. Sempre apostando em novos projetos e arrumando parceiros, o fia pode- se dizer que sim, ele está aí para mostra que juntos podemoster um país melhor, com crianças mais instruídas e bem preparadas para se lançar no mundo do saber e juntos todos nos apreendemos, passando de geração a geração as oportunidades e a garra para podermos lutar por um país melhor. 26 6. PROCEDIMENTOS PARA CADASTRO DO FUNDO NO MUNICÍPIO Para criação de um fundo no município, deve verificar se existe uma lei no município que permita a criação do fundo, se a lei não existir, deve se criar um escopo de lei e encaminhar a câmara municipal para análise, discussão e aprovação. Depois de aprovada a lei, pode dar início à criação do fundo e podendo já obter ajudas de empresas ou pessoas jurídicas que queiram ajudar no projeto. A Lei que deverá estabelecer, no mínimo, a qual órgão está vinculado, os objetivos, a vinculação ao Conselho dos Direitos, a receita, a destinação dos recursos, a gestão, a execução e a prestação de contas, deve estar adequada aos artigos 71 a 74 da Lei Federal nº 4.320/64, e as exigências contidas nos artigos 260 a 260-K, do ECA. Uma vez criado, a própria lei estipulará prazo para a regulamentação do Fundo Municipal, a qual será feita por Decreto do Prefeito Municipal, após acordo com o CMDCA. Todo esse processo deve envolver a participação direta de amplos setores, especialmente, das Organizações da Sociedade Civil. Todas as cidades que se interessam no projeto “FIA” devem apresenta uma proposta onde visa melhorias para educação e comprovação de que realmente necessita desse benefício, lugares onde existe pessoas carentes que precisam de ajuda na educação, tendo em mãos a provação pelo órgão competente, basta agir na criação de projetos sociais voltados para o público Infantojuvenil. Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre o cadastramento, junto ao Ministério dos Direitos Humanos - MDH, de Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente com número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ em situação regular, para fins de seu encaminhamento à Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria entende-se como CNPJ em situação regular aquele com registro de matriz e natureza jurídica de fundo público, código 120-1, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1143, de 1º de abril de 2011, e cujo nome empresarial ou título do estabelecimento mencione a temática dos direitos da criança e do adolescente. Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultadas a adoção de normas peculiares de aplicação. Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se- á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais. Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo. 27 Art. 74. A lei que instituir o fundo especial poderá determinar normas peculiares de controle, prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a competência especifica do tribunal de contas ou órgão equivalente. Art. 260. Os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do imposto de renda, obedecidos os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real; e (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) II - 6% (seis por cento) do imposto sobre a renda apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto no art. 22 da Lei no 9.532, de 10 de dezembro de 1997. (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012) (Vide) § 1º - As deduções a que se refere este artigo não estão sujeitas a outros limites estabelecidos na legislação do imposto de renda, nem excluem ou reduzem outros benefícios ou abatimentos e deduções em vigor, de maneira especial as doações a entidades de utilidade pública. 28 7. QUEM PODERÁ SER GESTOR DO FUNDO O gestor do “FIA” deve ser nomeado juridicamente, por seleção a pessoa que irá se comprometer a gerir o fundo, deve ser uma pessoa competente de boa índole e estar dentro dos padrões e seguir a cartilha, plano de ação e de aplicação e as leis que gerem o fundo, bem como menciona o juiz Marcus Vinícius Pereira Júnior em seu livro FIA, Aspectos teóricos e práticos: da implantação à execução, Capítulo 2:2.2.2.1.5.1, páginas 57 e 58. O Plano de Ação é mais que o Plano de Aplicação, ou seja, é o documento que define os objetivos e metas da política de atendimento infantojuvenil, de acordo com as deliberações do Conselho de Direitos respectivo, devendo no referido documento ser especificadas as prioridades de determinada comunidade, com a inclusão de todas as necessidades do público infantojuvenil de determinado Município, por exemplo. Assim, no Plano de Ação deve o Conselho de Direito deliberar, por exemplo, que uma política pública de apoio à recuperação de dependentes químicos em determinada comunidade é mais importante que outra que visa conscientizar os adolescentes acerca das consequências de uma gravidez precoce, o que pode não ser realidade em outra comunidade, onde a prioridade seria a concretização de uma política pública de esporte e lazer, tendo em vista que as outras áreas já estão sendo atendidas. Segundo o ECA, art. 260-E e a Resolução do CONANDA 137, art. 21, destacam-se as seguintes atribuições do Gestor/Junta/Ordenador, nomeado pelo Poder Executivo: coordenar a execução do Plano Anual o gestor do fundo é responsável por emitir empenhos, cheques e ordens de pagamento, fornece comprovante de doação ao contribuinte, especificando se a doação foi em espécie ou em bens, apresentar trimestralmente, ou quando solicitada pelo Conselho, a análise e a avaliação da situação do Fundo, através de balancetes e relatórios de gestão, informar anualmente à SRF as doações recebidas com as informações previstas na Lei. Nas providências para a liberação dos recursos, observar o princípio da prioridade absoluta. Aplicação dos Recursos do Fundo, manter conta bancária específica destinada exclusivamente a gerir os recursos do Fundo, executar e acompanhar o ingresso de receitas e o pagamento das despesas, manter um registro próprio dos recursos do Fundo, de modo que a disponibilidade de caixa, a receita e a despesa fiquem identificadas de forma individualizada e transparente. 29 Art. 21. O Gestor do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, nomeado pelo Poder Executivo conforme dispõe o artigo 6º, caput, desta Resolução, deve ser Responsável pelos seguintes procedimentos, dentre outros inerentes ao cargo: I - Coordenar a execução do Plano Anual de Aplicação dos recursos do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, elaborado e aprovado pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente; II - Executar e acompanhar o ingresso de receitas e o pagamento das despesas do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente; III - emitir empenhos, cheques e ordens de pagamento das despesas do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente; IV - Fornecer o comprovante de doação/destinação ao contribuinte, contendo a Identificação do órgão do Poder Executivo, endereço e número de inscrição no CNPJ No cabeçalho e, no corpo, o n° de ordem, nome completo do doador/destinador, CPF/CNPJ, endereço, identidade, valor efetivamente recebido, local e data, Devidamente firmado em conjunto com o Presidente do Conselho, para dar a Quitação da operação; V - Encaminhar à Secretaria da Receita Federal a Declaração de Benefícios Fiscais(DBF), por intermédio da Internet, até o último dia útil do mês de março, em Relação ao ano calendário anterior; VI - Comunicar obrigatoriamente aos contribuintes, até o último dia útil do mês de Março a efetiva apresentação da Declaração de Benefícios Fiscais (DBF), da qual Conste, obrigatoriamente o nome ou razão social, CPF do contribuinte ou CNPJ, Data e valor destinado; VII - apresentar, trimestralmente ou quando solicitada pelo Conselho dos Direitos Da Criança e do Adolescente, a análise e avaliação da situação econômico- financeira Do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, através de Balancetes e relatórios de gestão; VIII - manter arquivados, pelo prazo previsto em lei, os documentos Comprobatórios da movimentação das receitas e despesas do Fundo, para fins de Acompanhamento e fiscalização; e IX - Observar, quando do desempenho de suas atribuições, o princípio da prioridade Absoluta à criança e ao adolescente, conforme disposto no art. 4º, caput e Parágrafo único, alínea b, da Lei n° 8.069 de 1990 e art. 227, caput, da Constituição Federal. Parágrafo único. Deverá ser emitido um comprovante para cada doador, mediante a apresentação de documento que comprove o depósito bancário em favor do Fundo, ou de documentação de propriedade, hábil e idônea, em se tratando de doação de bens 30 8. CONANDA O Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes - CONANDA é um órgão colegiado permanente de caráter deliberativo e composição paritária, previsto no artigo 88 da lei no 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Integra a estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Um dos órgãos responsáveis de gerir o FIA dando um suporte legal e mostrando um norte para que haja uma boa formação e montagem de projetos sociais para crianças e adolescentes. O Conanda é um órgão colegiado de composição paritária integrado por 28 conselheiros titulares e 28 suplentes, sendo 14 representantes do Poder Executivo e 14 representantes de entidades não- governamentais que possuem atuação em âmbito nacional e atuação na promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Art. 88. São diretrizes da política de atendimento: I - municipalização do atendimento; II - criação de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criança e do adolescente, órgãos deliberativos e controladores das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais; III - criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização político-administrativa; IV - manutenção de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criança e do adolescente; V - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local, para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato infracional; VI - mobilização da opinião pública no sentido da indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade. VI - integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público, Defensoria, Conselho Tutelar e encarregados da execução das políticas sociais básicas e de assistência social, para efeito de agilização do atendimento de crianças e de adolescentes inseridos em programas de acolhimento familiar ou institucional, com vista na sua rápida reintegração à família de origem ou, se tal solução se mostrar comprovadamente inviável, sua colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VII - mobilização da opinião pública para a indispensável participação dos diversos segmentos da sociedade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência VIII - especialização e formação continuada dos profissionais que trabalham nas diferentes áreas da atenção à primeira infância, incluindo os conhecimentos sobre direitos da criança e sobre desenvolvimento infantil; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 31 IX - formação profissional com abrangência dos diversos direitos da criança e do adolescente que favoreça a intersetorialidade no atendimento da criança e do adolescente e seu desenvolvimento integral; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) X - realização e divulgação de pesquisas sobre desenvolvimento infantil e sobre prevenção da violência. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 32 9. PERFIL DAS INSTITUIÇÕES QUE PODEM SER BENEFICIADAS PELOS RECURSOS DO FIA Podem ser beneficiadas com os recursos arrecadados as instituições que atuam com a promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Entidades da sociedade civil organizada deverão ainda ter seus projetos aprovados em conformidade com critérios específicos constantes em edital de chamamento público próprio. É de competência do CMDCA, (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), sem prejuízo da possibilidade e utilização da estrutura administrativa da prefeitura para sua utilização, a forma na qual serão utilizados os recursos captados pelo FIA, (Fundo para Infância e Adolescência), deve está previsto, em linhas gerais pela lei municipal que criou, cabendo ao CMDCA, dentro dos parâmetros legais estabelecidos, definir quais os programas que serão beneficiados, é de suma importância não perder a vista que os recursos captados pelo FIA são recursos públicos que, como tal, estão sujeitos as mesmas normas e princípios relativos à implementação dos recursos públicos geral. A seleção dos projetos a serem contemplados com recursos do FIA, portanto deve ser a mais criteriosa e transparente possível, não sendo admissível sua utilização para manutenção das entidades que os executam, o que compreende o pagamento dos salários de seus dirigentes. Cabe ao CMDCA protagonizar o direcionamento dos recursos captados pelo FIA para o atendimento das demandas mais problemáticas e complexas existentes no município, e não aguardar, passivamente o envio de projetos pelas entidades. Os recursos captados pelo FIA, preferencialmente, devem ser utilizados para sanar as falhas existentes na rede de proteção à criança e adolescente que, na forma da lei todo município tem o dever de implementar e executar. 33 10. QUEM PODE EFETUAR DOAÇÕES PARA O FUNDO Algumas das doações são previstas pelo próprio ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente), como as multas administrativas aplicadas em razão da prática de infrações, das multas impostas em sede de ação civil pública, cabendo ao promotor de justiça instaura o procedimento e o juiz determina o valor da multa dentro dos limites previstos, e as chamadas doações subsidiadas de pessoas físicas ou jurídicas, ou seja, os contribuintes que optarem pelo modelo completo da declaração do imposto de renda previstas no art. 260, Estatuto da Criança e do Adolescente , Lei de nº 8.069 de 13 de junho de 1990, que poderão ser deduzidas do imposto de renda dos doadores até o limite legal de 1% (um por cento) para pessoa jurídica e 6% (seis por cento) para pessoa física. Os contribuintes têm maior autonomia sobre a destinação do imposto de renda. Dessa forma podem decidir se parte do imposto devido será destinado a Receita Federal ou para algum financiamento de projeto de atendimento à população infanto-juvenil. Art. 260. Os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do imposto de renda, obedecidos os seguintes limites.34 11. PROCESSO DE DOAÇÃO PARA PESSOA FÍSICA As pessoas físicas poderão destinar sua doação desde que optem pelo modelo completo da declaração, sendo assim podem deduzir até 6% (seis por cento) do valor do imposto devido para doações realizadas durante o Ano-calendário da declaração de ajuste anual, os depósitos deverão ser efetuados dentro do exercício fiscal, ou seja, até 31 de dezembro do ano corrente. Portanto isso significa que a pessoa que destinar recursos ao Fundo da Criança e do Adolescente entre 1° de janeiro e o último dia útil de abril poderá deduzi-la do IR devido do ano em ajuste, caso durante o ano anterior a pessoa tenha feito uma destinação abaixo do limite poderá complementá-la para atingir o teto de 6% (seis por cento). 11.1. DOAÇÃO VIA DEPÓSITO BANCÁRIO No processo de doação via deposito bancário o doador realizará a doação através do Banco do Brasil 001, agência 1897-X, conta corrente 8947-8, CNPJ 13.885.657/0001-25, feito isso fazer o envio dos comprovantes para o conselho emitir o recibo junto com os demais dados: Nome completo, CPF, endereço completo, data e valor do deposito. Essas doações devem ser informadas na declaração do imposto de renda, tanto pelo doador como por quem recebe a doação. A doação de dinheiro em espécie deve ser declarada pelo contribuinte doador na ficha Doações Efetuadas com o código 80- Doações em espécie conforme mostrado na figura abaixo: 35 Figura 1 - Doações Efetuadas em espécie código 80 Fonte: Programa IRPF O recebedor ou donatário da doação em dinheiro não precisa declarar o valor se utilizou no ano passado com itens que não precisam ser declarados, como gastos diversos do dia-a-dia ou aquisição de bens com valor inferior a 5 mil reais. Se o donatário investiu o valor recebido com a doação em uma aplicação financeira ou adquiriu bens como imóveis e veículos, deve então declarar o valor recebido da ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis além de registrar a aquisição do bem ou do investimento na ficha de Bens e Direitos. A figura abaixo apresenta a ficha de rendimentos isentos para recebimento de doação, o código a ser utilizado é 14-Transferências patrimoniais-doações e heranças. 36 É preciso avaliar a legislação de cada estado para saber se existe a cobrança de ITCMD- o imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCMD) é um imposto brasileiro de competência dos Estados e do Distrito Federal, que incide quando da transmissão não onerosa de bens ou direitos, tal como ocorre na herança (causa mortis) ou na doação (inter-vivos). 11.2. EMISSÃO DE DARF NO SICALC PARA DOAÇÃO AO FIA O Sicalc serve para auxiliar a calcular o valor em débitos federais, incluindo os acréscimos legais por atraso. Além de calcular os custos de multa e juros nas cobranças efetuadas após a data de vencimento, o programa também serve para imprimir a DARF, seja para quem está com a cobrança em atraso ou em dia, o sistema funciona também como uma segunda via para imprimir o boleto. Figura 2 - Rendimentos Isentos e Não tributáveis - Transferências patrimoniais 37 • 1° Passo Preencher de forma correta todos os campos com os dados pessoais e código certo. Fonte: Programa Sicalc • 2° Passo Aqui serão inseridos os valores em reais, preencher o valor do imposto de será recolhido. Fonte: Programa Sicalc Figura 3 - Sicalc - Cálculo de DARF Figura 4 - Sicalc - Cálculo de DARF 38 Feito o preenchimento no programa do SICALC com todos os dados corretos basta gerar a DARF. DARF é o Documento de Arrecadação da Receita Federal, sendo o instrumento de cobrança para débitos administrados por esse órgão. Por meio do boleto se você optou pelo Simples Nacional, pode pagar todas as taxas relativas aos impostos, onde acaba auxiliando muito a vida do empreendedor, já que unifica os tributos em um único documento. 39 Figura 5 - DARF - Gerada pelo Sicalc Fonte: Programa Sicalc 40 11.3. DOAÇÃO DIRETA PELO PROGRAMA DO IRPF Destine parte de seu Imposto de Renda Devido para o Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo. Assim você contribui para a realização de projetos e de um futuro com mais oportunidades para as crianças e adolescentes do nosso Estado. A dedução do imposto de renda devido em sua apuração deve respeitar os limites legais na atual regulamentação como determina, baixe o programa no site da Receita Federal e siga o passo a passo. • 1º passo: Preencha o formulário completo. Só pode destinar parte do imposto quem declara pelo modelo completo. Figura 6 - Doações Efetuadas Fonte: Programa IRPF 41 • 2º passo Na barra lateral, clique em “Resumo da declaração”. Figura 7 - Doações Efetuadas Fonte: Programa IRPF • 3º passo Clique em “Doação diretamente na declaração – ECA” Figura 8 - Doações Efetuadas código 40 ECA Fonte: Programa IRPF 42 • 4º passo Selecione o “Tipo de Fundo” como “Estadual” ou “Municipal”, Escolha o Estado “São Paulo” ou o município desejado (os que estiverem cadastrados junto à Receita Federal), Digite o “valor” que você deseja doar, Clique em “ok” para encerrar, clique no ícone imprimir na barra superior e em seguida realizar o pagamento da DARF até o dia 30 de abril, para que o valor possa ser deduzido. Figura 9 - Doações efetuadas - Específicas Fonte: Programa IRPF 43 Figura 10 - DARF gerada pelo programa do IRPF Fonte: Programa IRPF Após o pagamento da DARF é preciso comunicar a entidade (a maioria pede o envio de um e-mail) com as seguintes informações: comprovante de pagamento da DARF; dados pessoais (nome completo, CPF, endereço e telefone); e a frase “Doação direcionada à entidade XXXX”. Essa comunicação é fundamental para que a entidade solicite a doação para si. 44 11.4. COMO DECLARAR NO IMPOSTO DE RENDA DOAÇÕES DE BENS A doação de bens é uma prática comum que pode ser por antecipação legítima de herança ou transferência de bens. Tanto quem recebe quanto quem faz a doação de valores, imóveis ou carros devem ficar atentos sobre como declarar corretamente, e deve seguir o passo a passo para dedução no IRPF. No IRPF, a doação de imóvel deve ser declarada pelo contribuinte doador na ficha Doações Efetuadas com o código 81 – Doações em bens e direitos conforme mostrado na figura abaixo: Figura 11 - Doações Efetuadas - Doação de bens e direitos código 81 Fonte: Programa IRPF Se o imóvel era parte do patrimônio do doador nas declarações de anos anteriores, será necessário dar baixa do bem da ficha Bens e Direitos. Na coluna Situação XX/XX/XXXX o contribuinte deve declarar o valor informado na declaração do ano anterior e, na coluna Situação em XX/XX/XXXX, deve-se lançar o valor 0. No campo Discriminação deve-se informar que o bem foi doado e o nome, CPF ou CNPJ de quem recebeu a doação. Se o imóvel foi comprado em X ano, a coluna Situação em XX/XX/XXXX deve-se ficar zerada. Na declaração do ano seguinte, a doação não precisará mais ser declarada. O recebedor ou donatário da doação do imóvel deve informar o bem recebido na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis com o código 14 – Transferências patrimoniais – doações e heranças e registrar a posse do bem na ficha Bens e Direitos com o código correspondente ao imóvel. No campo Discriminação deve- 45 se declarar que o bem foi recebido por doação, com o nome e CPF do doador, data de transferência e dados do imóvel. O contribuinte deve lançar o valor 0 na coluna Situação em XX/XX/XXXX e o valor do imóvel na coluna Situação em XX/XX/XXXX. Figura 12 - Escolha de Bens e Direitos Fonte: Programa IRPF Se o donatário recebeu e vendeu o imóvel em XXXX deve também declarar na ficha “Bens e Direitos”.Os campos “Situação em XX/XX/XXXX” e “Situação em XX/XX/XXXX” deverão ficar zerados. No campo “Discriminação” deve-se declarar o recebimento da doação e a venda, os dados do doador e comprador, além da descrição do bem. No IRPF 2018, a doação de veículo automotor deve ser declarada pelo contribuinte doador na ficha Doações Efetuadas com o código 81 – Doações em bens e direitos conforme mostrado na figura abaixo: 46 Figura 13 - Descrição do Proprietário dos Bens e Direitos Fonte: Programa IRPF Se o veículo era parte do patrimônio do doador nas declarações de anos anteriores, será necessário dar baixa do bem da ficha Bens e Direitos. Na coluna Situação em 31/12/2016 o contribuinte deve declarar o valor informado na declaração do ano anterior e, na coluna Situação em 31/12/2017, deve-se lançar o valor 0. No campo Discriminação deve-se informar que o bem foi doado e o nome e CPF ou CNPJ de quem recebeu a doação. Se o veículo foi comprado em 2017, a coluna Situação em 31/12/2016 deve-se discar zerada. Na declaração do ano seguinte, a doação não precisará mais ser declarada. O recebedor ou donatário da doação do veículo deve informar o bem recebido na ficha Rendimentos Isentos e Não Tributáveis com o código 14 – Transferências patrimoniais – doações e heranças e registrar a posse do bem na ficha Bens e Direitos com o código correspondente ao veículo. No campo Discriminação deve- se declarar que o bem foi recebido por doação, com o nome e CPF do doador, data de transferência e dados do veículo. O contribuinte deve lançar o valor 0 na coluna Situação em 31/12/2016 e o valor do imóvel na coluna Situação em 31/12/2017. 47 Figura 14 - Descrição dos Bens e Direitos Fonte: Programa IRPF Se o donatário recebeu e vendeu o veículo em 2017 deve também declarar da fica “Bens e Direitos”. Os campos “Situação em 31/12/2016” e “Situação em 31/12/2017” deverão ficar zerados. No campo “Discriminação” deve-se declarar o recebimento da doação e a venda, os dados do doador e comprador, além da descrição do bem. 48 12. QUANTO DESTINAR RESPEITANDO OS LIMITES PARA DEDUÇÕES DO IMPOSTO DEVIDO A dedução do imposto de renda devido em sua apuração deve respeitar os limites legais na atual regulamentação, veja anexo A. Pessoa física optante pelo modelo completo, do imposto de renda apurado na declaração de ajuste anual poderão ser deduzidos nas contribuições feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente até o limite de 6% (seis por cento), ficando as importâncias deduzidas a título de doações sujeitas à comprovação por meio de documentos emitidos pelo Conselho, conforme determina Instrução. 12.1. MODELO DE IMPOSTO A RESTITUIR E A PAGAR Tabela 1 - Declaração com Imposto a Restituir DECLARAÇÃO COM IMPOSTO A RESTITUIR: S/DESTINAÇÃO C/DESTINAÇÃO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 7.000,00 7.000,00 DOAÇÃO AO FUNDO DE DIREITOS - 400,00 IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 7.000,00 6.600,00 IR/FONTE OU CARNÊ LEÃO 8.000,00 8.000,00 IR A PAGAR 1.000,00 1.400,00 Fonte: elaborada pelos autores Tabela 2 - Declaração com Imposto a Pagar DECLARAÇÃO COM IMPOSTO A PAGAR: S/DESTINAÇÃO C/DESTINAÇÃO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 7.000,00 7.000,00 DOAÇÃO AO FUNDO DE DIREITOS - 400,00 IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 7.000,00 6.600,00 IR/FONTE OU CARNÊ LEÃO 6.500,00 6.500,00 IR A PAGAR 500,00 100,00 Fonte: elaborada pelos autores 49 13. DEMONSTRAR O CÁLCULO DESTACANDO O VALOR A SER DOADO. Os contribuintes que fizerem suas doações ao Fundo, devem informar seus dados ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, para que possa ser emitido um recibo que será os comprovantes de que o Fundo efetivamente recebeu o recurso, podendo desta forma apresentar a Receita Federal, tais como: a) Nome completo; b) CPF; c) Endereço completo; d) Data e valor depositado; e) Comprovante de deposito. O recibo deve ser nominal ao doador e atender as instruções da Receita Federal conforme Instrução Normativa RFB n° 1.311, de 28 de dezembro de 2012, Seção I, Subseção III, artigo 4º, para o caso de pessoas físicas, nos comprovantes dos contribuintes que fizeram doações de bens, deverá conter também a identificação e o valor do bem doado, mediante sua descrição em campo próprio ou em relação anexa, informando também se houve avaliação, o número de inscrição no CPF do responsável pela avaliação. Art. 4º Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Nacional, estaduais, distritais e municipais, beneficiados pelas doações, devem emitir recibo em favor do doador, assinado por pessoa competente e pelo presidente do Conselho correspondente, especificando: I - O número de ordem. II - O nome, número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e o endereço do emitente. III - o nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do doador. IV - A data da doação e valor recebido. V - O ano-calendário a que se refere à doação. 50 14. COMO PESSOA FÍSICA PODERÁ COMPROVAR SUA DEDUÇÃO NO IMPOSTO DE RENDA POR MOTIVOS DE DOAÇÃO AO FUNDO A destinação é deduzida do imposto de Renda devido apurado na declaração de ajuste anual, respeitando os limites legais. O valor destinado é considerado como um adiantamento do imposto. O contribuinte apenas direciona parte do imposto devido á criança e ao adolescente de sua cidade, pois quem paga é o governo. Cada contribuinte deve manter a primeira via do recibo devidamente autenticada junto com os documentos e sua declaração de Imposto de Renda, por cinco anos. Sobre a instrução normativa n° 86/94, os Conselhos de Direitos devem entregar a Secretaria da Receita Federal até o mês de junho do ano subsequente, controle das doações recebidas, tais como, emitir anualmente relação contendo: CPF ou CNPJ dos doadores e especificando se em dinheiro ou em bens e os valores individualizados de todas as doações. 15. MODELO DE DOCUMENTO FEDERAIS (DARF) DARF comum utilizada para pagamento de receitas federais pelas pessoas físicas e jurídicas, antes esse modelo era vendido aos montes em qualquer papelaria de bairro, hoje com era da informática existe um programa Sicalc web disponibil no site da receita federal, que realiza o cálculo e imprimir a DARF, basta inserir os dados e o programa preenche automaticamente os dados para pagamento, porém aqui segue demonstração de preenchimento manual da mesma: Figura 15- DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais Fonte: http://www.referencial-rs.com.br/tabela_1_8.html Campo 1: Inserir nome e telefone do contribuinte; Campo 2: DD/MM/AAAA, data Campo 3: Número da inscrição no cadastro de pessoa física o CPF; Campo 4: Código da receita que está sendo paga Campo 6: DD/MM/AAAA data do vencimento da receita Campo 7: Valor da receita principal que est Campo 11: Autenticação mecânica do agente arrecadador. DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DARF comum utilizada para pagamento de receitas federais pelas pessoas físicas e jurídicas, antes esse modelo era vendido aos montes em qualquer papelaria de bairro, hoje com era da informática existe um programa Sicalc web disponibil no site da receita federal, que realiza o cálculo e imprimir a DARF, basta inserir os dados e o programa preenche automaticamenteos dados para pagamento, porém aqui segue demonstração de preenchimento manual da mesma: Documento de Arrecadação de Receitas Federais rs.com.br/tabela_1_8.html Campo 1: Inserir nome e telefone do contribuinte; Campo 2: DD/MM/AAAA, data da ocorrência ou do encerramento do período base; Campo 3: Número da inscrição no cadastro de pessoa física o CPF; Campo 4: Código da receita que está sendo paga Campo 6: DD/MM/AAAA data do vencimento da receita Campo 7: Valor da receita principal que está sendo paga. Campo 11: Autenticação mecânica do agente arrecadador. 51 ARRECADAÇÃO DE RECEITAS DARF comum utilizada para pagamento de receitas federais pelas pessoas físicas e jurídicas, antes esse modelo era vendido aos montes em qualquer papelaria de bairro, hoje com era da informática existe um programa Sicalc web disponibilizado no site da receita federal, que realiza o cálculo e imprimir a DARF, basta inserir os dados e o programa preenche automaticamente os dados para pagamento, porém Documento de Arrecadação de Receitas Federais da ocorrência ou do encerramento do período base; Campo 3: Número da inscrição no cadastro de pessoa física o CPF; 52 16. PROCESSO DE DOAÇÃO PARA PESSOA JURÍDICA Todas as pessoas jurídicas poderão realizar doações ao fundo para a infância e adolescência. As doações poderão ser realizadas através de depósito bancário ou até mesmo doações de bens. Porém, para obter algum benefício tributário vigente pela legislação de acordo com a disposição da Instrução Normativa SRF nº 267 de dezembro de 2002, Capítulo II, Incentivos Fiscais de Dedução do Imposto, Seção II. Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, a entidade deverá ser tributada pelo Lucro Real e só poderá deduzir até do imposto devido 1% (um por cento) em cada período, caso o valor ultrapasse o limite o restante poderá ser deduzido nos meses seguintes, não ultrapassando o ano da apuração. É importante lembrar que as destinações ao FIA são independentes de outros incentivos fiscais, ou seja, não é acumulativo podendo a empresa realizar doações para fundos diversos. 53 17. LUCRO REAL Lucro Real é uma forma de tributação que usa como base o lucro contábil (total de receitas menos os gastos explícitos), ou seja, conforme a legislação vigente a base de cálculo se dará pelo lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações de acordo com o decreto lei nº 1.598 de 26 de Dezembro de 1977, Capítulo II, Lucro Real, Conceito, Artigo 6º. Adições ao lucro líquido previsto no decreto lei 1.598 d 26 de dezembro de 1977, Capítulo II, Lucro Real, Conceito, Artigo 6º, § 2º, item a e b. § 2º - Na determinação do lucro real serão adicionados ao lucro líquido do exercício: a) Os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; b) Os resultados, rendimento, receitas, quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na determinação do lucro real. Exclusões ao lucro líquido de acordo com o decreto lei 1.598 d 26 de dezembro de 1977, Capítulo II, Lucro Real, Conceito, Artigo 6º, § 3º, item a e b. § 3º - Na determinação do lucro real poderão ser excluídos do lucro líquido do exercício: a) Os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do exercício; b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computadas no lucro real; Compensações ao lucro líquido decreto lei 1.598 d 26 de Dezembro de 1977, Capítulo II, Lucro Real, Conceito, Artigo 6º, § 3º, item c. § 3º - Na determinação do lucro real poderão ser excluídos do lucro líquido do exercício: c) Os prejuízos de exercícios anteriores, observado o disposto no artigo 64. A apuração do Lucro real poderá ser realizada trimestral ou anual por estimativa mensal, porém o mais utilizado nas empresas é o anual com antecipação mensal pelo regime de estimativa. Estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real as pessoas jurídicas que se enquadram nos seguintes casos: 54 Receita total, no ano anterior, seja superior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período; quando inferior a doze meses; Quando as suas atividades sejam de Bancos, sendo eles, investimentos, bancos comerciais, desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedade de crédito imobiliário, corretoras de valores imobiliários, títulos, câmbio, empresas de seguros privados, previdência privada, capitalização; Entidades com lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundo do exterior; Pessoas jurídicas que autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; Empresas com atividade de factoring, ou seja, assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riso, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos de duplicatas. 55 18. DOAÇÃO PESSOA JURÍDICA VIA DEPÓSITO BANCÁRIO Segundo o CONDECA-SP, o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado de São Paulo, as entidades interessadas em realizar doações para o Fundo da Infância e do Adolescente, deverão entrar em contato com o conselho, condeca@seds.sp.gov.br ou (11) 3222-4441, (11) 3223-9346, (11) 3361- 8451, para obter os dados bancários do FIA, Banco o Brasil 001, agência 1897-X, conta corrente 8947-8, CNPJ 13.885.657/0001-25 e posteriormente enviar o comprovante de depósito para que o mesmo emita o recibo. Em resposta a solicitação o conselho também enviará o modelo da carta de destinação onde o doador poderá informar se tem algum projeto específico que queira destinar o valor depositado, veja modelo da declaração no anexo B. O conselho na utilização de seus plenos poderes delibera em Abril de 2014 sobre o Direcionamento de Recursos para o Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - DELIBERAÇÃO Nº 001/2014, artigo 11: Artigo 11 - A pessoa física ou jurídica, valendo-se de mecanismo legal de incentivo tributário, poderá destinar, através de ofício dirigido ao presidente do CONDECA-SP e contendo cópia do comprovante de depósito no FUNDO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLESCENTE DE SÃO PAULO, o projeto ou eixo previamente aprovado, cujo desenvolvimento pretenda auxiliar. 56 19. DOAÇÃO PESSOA JURÍDICA A PARTIR DA APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO. As entidades tributadas pelo Lucro Real deverão aplicar a alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro contábil e sobre o valor que exceder a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) aplicar a alíquota de 10% (dez por cento). Segue uma Demonstração do Resultado do Exercício, elaborado pelos autores, para ilustrar a apuração do imposto de renda pessoa jurídica devido e a destinação para doação: Tabela 3 - Demonstração do Resultado do Exercício DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 1º Trimestre de 2018 ( + ) RECEITA OPERACIONAL DE VENDAS R$ 5.000.000,00 ( + ) Vendas de produtos ( + ) Vendas de Mercadorias 5.000.000,00 ( + ) Prestação de Serviços ( - ) IPI ( = ) RECEITA OPERACIONAL DE VENDAS BRUTAS R$ 5.000.000,00 ( - ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA R$ (1.876.250,00) ( - ) Abatimento e Descontos Incondicionais (100.000,00) ( - ) Devolução de Vendas (500.000,00) ( + ) Reversão impostos sobre Devolução de Vendas50.000,00 ( - ) ICMS (810.000,00) ( - ) PIS (74.250,00) ( - ) COFINS (342.000,00) ( - ) ISS ( = ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 3.123.750,00 ( - ) CUSTOS DAS VENDAS R$ 1.256.258,00 ( - ) Custos dos Produtos Vendidos ( - ) Custos das Mercadorias (1.256.258,00) ( - ) Custos dos Serviços Prestados ( = ) LUCRO BRUTO R$ 1.867.492,00 ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS R$ - ( - ) Despesas Comerciais ( - ) Despesas Gerais e Administrativas ( + ) Outras Receitas Operacionais ( - ) Outras Despesas Operacionais ( =) RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS R$ 1.867.492,00 ( + / - ) RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS R$ - ( + ) Receitas Financeiras 57 ( - ) Despesas Financeiras ( + ) Variações Monetárias e Cambiais Ativas ( - ) Variações Monetárias e Cambiais Passivas ( = ) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO ANTES DO IRPJ E CSSL R$ 1.867.492,00 ( - ) DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O RESULTADO OPERACIONAL R$ (610.947,28) ( - ) Despesas com Provisão de Contribuição Social Sobre o Lucro (168.074,28) ( - ) Despesas com Provisão de Imposto de Renda (442.873,00) ( = ) RESULTADO LÍQUIDO OPERACIONAL R$ 1.256.544,72 ( + / - ) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS ( + ) Vendas de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante ( - ) Custos de Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante ( - ) Despesas com Tributos sobre o Resultado das Operações Descontinuadas ( = ) RESULTADAO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES R$ 1.256.544,72 ( - ) PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO DO EXERCÍCIO ( - ) Debêntures ( - ) Participações dos Empregados ( - ) Participações de Administradores ( - ) Partes Beneficiárias ( - ) Fundos de Assistência e Previdência para Empregados ( = ) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO R$ 1.256.544,72 LUCRO O PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Fonte: Elaborada pelos autores Pode-se observar em destaque que o valor devido do imposto de renda é de R$ 442.873,00 (quatrocentos e quarenta e dois mil e oitocentos e setenta e três reais) desse valor a empresa Futuro Promissor S/A, poderá deduzir até 1% (um por cento), ou seja, poderá deduzir até R$ 4.428,73 referente a doações realizadas ao FIA conforme descreve Instrução Normativa SRF nº 267 de Dezembro de 2002, Capítulo II, Incentivos Fiscais de Dedução do Imposto, Seção II. Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, artigo 11: Art.11. A pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido em cada período de apuração o total das doações efetuadas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente – nacional, estaduais ou municipais – devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. § 1º A dedução está limitada a um por cento do imposto devido em cada período de apuração. § 2º Para fins de comprovação, a pessoa jurídica deverá registrar em sua escrituração os valores doados, em assim manter em boa guarda a documentação correspondente. 58 20. MODELO DE RECIBO DE COMPROVAÇÃO DE DOAÇÃO AO FIA Os conselhos, sejam eles municipais, estaduais ou até mesmo nacional dos direitos da criança e do adolescente deverão emitir os recibos aos doadores como está previsto na descreve Instrução Normativa SRF nº 267 de dezembro de 2002, Capítulo II, Incentivos Fiscais de Dedução do Imposto, Seção II. Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, artigo 12: Art.12. Os Conselhos Municipais, Estaduais, ou Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, controladores dos fundos beneficiados pelas doações, deverão emitir comprovante em favor do doador que especifique o nome, o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do doador, a data e o valor efetivamente recebido. § 1º O comprovante deverá: I – conter o número de ordem, o nome, o número de inscrição no CNPJ e o endereço do emitente; II – ser firmado por pessoa competente para dar a quitação da operação. RECIBO Nº 001/2018 Declaro, para os devidos fins, que o Fundo XXXX para a Criança e o Adolescente, CNPJ do fundo, recebeu em XX de XXX, de 2018, de XXXXXX (nome da contribuinte pessoa física ou jurídica), CNPJ N.º XXXXXXXX-XX, o montante de R$ XXXX, XX (valor por extenso), referente ao ano calendário de XXXX (informar ano). Documento de Arrecadação: ____________________________________________ Município, xx de xxxx de 2018. __________________________________ Presidente do Conselho XXX dos Direitos da Criança e do Adolescente __________________________________ Ordenador de Despesa do Fundo Endereço do Fundo em questão Já os comprovantes dos doadores que realizarem doações de bens deverão conter o valor do bem doado, bem como a sua comprovada propriedade, detalhar se ocorreu avaliação do mesmo e identificar o avaliador também, situação descrita na Instrução Normativa SRF nº 267 de dezembro de 2002, Capítulo II, Incentivos 59 Fiscais de Dedução do Imposto, Seção II. Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente, artigo 12, § 2º e § 3º: § 2º No caso de doação em bens, o comprovante deverá conter a identificação desses bens, mediante sua descrição em campo próprio ou em relação anexa, informando também se houve avaliação e o número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou no (CNPJ) dos responsáveis por essa avaliação. § 3º Na hipótese do § 2º, o doador pessoa jurídica deverá: I – comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil; II – considerar como valor dos bens doados o valor contábil; III – proceder à baixa dos bens doados na escrituração comercial. 60 21. DAS DOAÇÕES REALIZADAS VIA DEPÓSITO AS DEDUÇÕES A SEREM REALIZADAS NO SPED ECF As empresas ao realizarem a apuração do IRPJ com base no lucro real na ECF junto ao SPED deverão verificar após o ato de importação dos dados de seu sistema interno para a plataforma do SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL, no registro N630, no código 11 de deduções a apresentação do valor ou valores das doações realizadas ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente; o sistema realizará os devidos cálculos. 61 Fonte:Sped ECF Fonte:Sped ECF Figura 17 - Apuração do IRPJ Figura 16 - Dedução Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente 62 22. CONCLUSÃO Os novos profissionais de contabilidade detentores de novos conhecimentos, mais participativos nas decisões das entidades na qual prestam seus valiosos serviços. O Fundo da Infância e Adolescência – FIA mais uma ferramenta dos novos contadores em mostrar seu engajamento com a sociedade e a habilidade de inserir a entidade no âmbito da responsabilidade social. Conforme demonstrado nos capítulos anteriores, foi descrito a principal forma de arrecadação do Fundo da Infância e Adolescência, as maneiras utilizadas por pessoas físicas e jurídicas para comprovarem suas doações e posteriormente realizarem as deduções junto à receita federal no ato da declaração do imposto de renda. Detalhado o passo a passo para realização do cálculo da apuração do imposto de renda, valor base de destinação ao fundo, sua contabilização e sua dedução no sistema público de escrituração digital. Ficou evidente que o Estado na tentativa de cumprir sua obrigação na totalidade cria leis que assegura a proteção da criação e do adolescente e em contrapartida cria mecanismos para arrecadar recursos financeiros. Também regulamenta a formação de conselhos com o objetivo de trabalhar em prol das crianças e adolescentes, onde os mesmos deverão elaborar, destinar e fiscalizar projetos desenvolvidos com
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