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RESUMO DAS PRINCIPAIS LEIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO - PARA ESTUDAR PARA CONCURSOS

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RESUMO DAS 
PRINCIPAIS LEIS DO 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
PARA ESTUDAR 
PARA CONCURSOS 
 
 
 
RESUMO DA LEI N° 8.112/1990 
 
A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é uma norma federal que 
regulamenta o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração 
direta, das autarquias e das fundações públicas federais no Brasil. Essa lei tem 
como objetivo estabelecer regras claras e objetivas para a gestão de pessoas e 
recursos na administração pública, garantindo a eficiência, a impessoalidade e 
a transparência do serviço público. 
A lei aborda diversos aspectos da vida dos servidores públicos, incluindo 
a admissão, a remuneração, a licença, a aposentadoria e as medidas 
disciplinares. De forma resumida, a seguir estão algumas das principais 
disposições da Lei nº 8.112: 
1. Admissão: A lei regulamenta os processos de seleção, contratação e 
posse dos servidores públicos. Estabelece regras para a realização de 
concursos públicos, exigências para os candidatos e critérios de avaliação 
dos candidatos. 
2. Remuneração: A lei estabelece os direitos e deveres dos servidores em 
relação à remuneração. Prevê regras para o pagamento de vencimentos, 
adicionais, gratificações e outros benefícios. 
3. Licenças: A lei regulamenta os direitos dos servidores públicos à licença 
para descanso, estudo, tratamento de saúde ou outros fins. Estabelece 
as condições e os procedimentos para a concessão dessas licenças. 
4. Aposentadoria: A lei estabelece as regras para a aposentadoria dos 
servidores públicos, incluindo as condições para aposentadoria por idade, 
tempo de serviço, invalidez ou outras situações previstas na lei. 
5. Medidas disciplinares: A lei prevê medidas disciplinares para os 
servidores públicos que cometerem infrações, tais como a advertência, a 
suspensão, a demissão e outras. Essas medidas são aplicadas de acordo 
com a gravidade da infração e devem ser precedidas de processo 
administrativo. 
Além desses aspectos, a Lei nº 8.112 também trata de outros temas 
relevantes para os servidores públicos, tais como a estabilidade, a disciplina e a 
responsabilidade. É importante destacar que a lei é complementada por 
regulamentos, instruções normativas e outras normas complementares que 
visam aprimorar a sua aplicação. 
Em resumo, a Lei nº 8.112 é um importante instrumento que regulamenta 
o regime jurídico dos servidores públicos no Brasil, assegurando o respeito às 
regras e princípios da administração pública e garantindo a eficiência e a 
transparência do serviço público. Ela é fundamental para a garantia dos direitos 
e deveres dos servidores públicos, bem como para a prestação de serviços de 
qualidade ao cidadão. 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Regulamenta o regime 
jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, das autarquias e 
das fundações públicas federais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 dez. 
1990. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 8.429/1992 
 
A Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, é uma norma federal do Brasil que 
trata da responsabilidade dos agentes públicos pelos atos de improbidade 
administrativa. Essa lei foi criada com o objetivo de coibir a prática de atos que 
caracterizem a improbidade administrativa, visando preservar o patrimônio 
público e garantir a moralidade na administração pública. 
A lei define a improbidade administrativa como sendo a conduta contrária 
à moralidade administrativa, aos bons costumes, aos deveres de honestidade e 
aos princípios da administração pública. Além disso, a lei estabelece uma série 
de condutas que configuram atos de improbidade, como enriquecimento ilícito, 
lesão ao erário, conflito de interesses, conduta prejudicial ao meio ambiente, 
entre outros. 
A Lei nº 8.429 prevê sanções administrativas, civis e penais para os 
agentes públicos que cometerem atos de improbidade administrativa. As 
sanções administrativas incluem a perda da função pública, a suspensão dos 
direitos políticos, a proibição de contratar com o poder público ou de receber 
benefícios ou incentivos fiscais, entre outras. Já as sanções civis incluem a 
devolução do dinheiro público desviado, a indenização por danos morais e 
materiais e a perda dos bens adquiridos ilicitamente. Além disso, os agentes 
públicos que cometerem atos de improbidade administrativa também podem ser 
processados criminalmente e responder a penas previstas no Código Penal. 
A Lei nº 8.429 também estabelece a possibilidade de ação civil pública 
para combater a improbidade administrativa. A ação civil pública é uma ação 
promovida pelo Ministério Público ou por entidades autorizadas como o 
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana ou a Ordem dos 
Advogados do Brasil, com o objetivo de proteger o patrimônio público e a 
moralidade na administração pública. 
Em resumo, a Lei nº 8.429 é uma lei importante para combater a 
improbidade administrativa e preservar o patrimônio público e a moralidade na 
administração pública. Além disso, a lei prevê sanções administrativas, civis e 
penais para os agentes públicos que cometerem atos de improbidade e também 
permite a recuperação do dano causado ao erário. É importante destacar que a 
lei tem como objetivo promover a transparência e a responsabilidade na 
administração pública, garantindo que a gestão de recursos públicos seja feita 
de forma eficiente e ética. Ao mesmo tempo, a Lei nº 8.429 contribui para a 
preservação da confiança da sociedade na administração pública, já que 
estabelece medidas para prevenir e punir atos de corrupção e outros tipos de 
improbidade administrativa. Por fim, a lei é uma importante ferramenta para o 
combate à corrupção e para a proteção dos recursos públicos, e sua aplicação 
eficaz é fundamental para a promoção da justiça social e da democracia no país. 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei n° 8.429/1992. Brasília, DF: Presidência da República, Casa Civil, 
Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1992. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429.htm>. Acesso em: 01 fev. 2023. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 8.666/1993 
 
A Lei nº 8.666/1993, também conhecida como a Lei de Licitações, é uma 
lei federal que regulamenta as compras públicas e as contratações de obras, 
serviços e fornecimentos feitos pelo poder público federal, estadual e municipal 
no Brasil. Essa lei foi criada com o objetivo de garantir a transparência, a 
impessoalidade e a eficiência na utilização dos recursos públicos, bem como de 
assegurar a igualdade de condições entre os participantes da licitação. 
A Lei nº 8.666 estabelece as regras e procedimentos para a realização de 
licitações e contratações no setor público, desde a escolha do tipo de licitação 
adequado até a assinatura do contrato. Além disso, a lei prevê as sanções 
administrativas, civis e penais para os agentes públicos e particulares que 
cometerem atos ilícitos durante o processo licitatório. 
A lei determina que as compras públicas devem ser feitas por meio de licitações 
abertas a todos os interessados, exceto nas situações previstas na lei, como, por 
exemplo, em caso de emergência ou urgência. A escolha da empresa vencedora 
da licitação deve ser feita com base nas propostas apresentadas, levando-se em 
conta critérios estabelecidos previamente, como preço, qualidade e prazo de 
entrega. 
A Lei nº 8.666 também estabelece regras para o registro e fiscalização de 
contratos, incluindo o monitoramento das obras, serviços e fornecimentos 
realizados. O descumprimento dessas regras pode acarretar sanções 
administrativas, civis e penais para os responsáveis. 
Em resumo, a Lei nº 8.666 é uma norma fundamental para a 
administração pública no Brasil, pois garante a transparência, a impessoalidade 
e a eficiência nas compras públicas e contratações. Além disso, a lei é uma 
ferramenta importante para combater a corrupção e garantir a utilização 
adequada dos recursospúblicos. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei n° 8.666, de 21 de junho de 1993. Institui normas para licitações e 
contratos da administração pública e dá outras providências. Brasília: Diário 
Oficial da União, 1993. Seção 1, 22 jun. 1993. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 10.520/2002 
 
A Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002 é conhecida como a Lei de 
Licitações e Contratos Administrativos. Esta lei é aplicável a todos os órgãos e 
entidades da administração pública direta, indireta e fundacional federal, 
estadual e municipal. 
A principal finalidade desta lei é regulamentar o processo de licitações e 
contratações da administração pública, com o objetivo de garantir a lisura, a 
isonomia e a eficiência na aquisição de bens, serviços e obras públicas. Além 
disso, a lei busca preservar o erário público e a moralidade na administração. 
A lei estabelece diversos tipos de licitações, como concorrência, tomada 
de preços, pregão presencial, pregão eletrônico, entre outros. Cada tipo de 
licitação é adequado a situações específicas e deve ser escolhido de acordo com 
o objeto da contratação e o valor estimado. 
A lei também traz regras claras para o processo de participação de 
empresas e pessoas interessadas em participar das licitações. Todas as etapas 
do processo, desde a divulgação do edital até a assinatura do contrato, devem 
ser conduzidas de forma transparente e lícita. 
Outro aspecto importante da lei é a previsão de sanções para as pessoas 
e empresas que cometerem irregularidades no processo de licitação ou na 
execução dos contratos. Essas sanções incluem desde a inabilitação temporária 
ou permanente para participar de licitações, até a devolução do valor pago pelo 
contrato e a responsabilização criminal. 
Em resumo, a Lei nº 10.520 é uma lei importante para regular o processo 
de licitações e contratações da administração pública, garantindo a lisura, a 
isonomia e a eficiência na aquisição de bens, serviços e obras públicas. Além 
disso, a lei busca preservar o erário público e a moralidade na administração, 
estabelecendo sanções para as pessoas e empresas que cometerem 
irregularidades. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei n° 10.520, de 17 de julho de 2002. Brasília: Presidência da 
República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2002. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 11.079/2004 
 
A Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, é uma lei brasileira que 
regulamenta o acesso à informação pública. Ela foi criada com o objetivo de 
garantir o direito dos cidadãos de ter acesso à informação produzida, detida e 
controlada pelos órgãos e entidades públicas. Esta lei é considerada 
fundamental para a construção de uma sociedade mais democrática, pois 
permite que a população tenha conhecimento sobre as ações e decisões do 
poder público. 
De acordo com a lei, todos os órgãos e entidades públicas são obrigados 
a disponibilizar informações aos cidadãos, a menos que elas estejam protegidas 
por sigilo por questões de segurança nacional, proteção de dados pessoais, 
sigilo de fontes jornalísticas, entre outros. Além disso, a lei estabelece que as 
informações devem ser disponibilizadas de forma clara, objetiva e em linguagem 
acessível, sempre que possível, e que os órgãos e entidades públicas devem 
manter atualizados os seus sites na internet. 
A lei também estabelece o papel do ouvidor público, que é responsável 
por receber e analisar as solicitações de informação dos cidadãos e intermediar 
junto aos órgãos e entidades públicas. Caso a solicitação seja negada, o ouvidor 
pode acionar a Justiça para garantir o direito de acesso à informação. 
A Lei nº 11.079/2004 também prevê sanções administrativas e financeiras 
para os órgãos e entidades públicas que não cumprirem suas obrigações, 
incluindo multas e até mesmo a responsabilização individual dos servidores 
públicos responsáveis. Além disso, a lei prevê a criação de mecanismos de 
fiscalização e controle para garantir o seu cumprimento, como o Conselho 
Nacional de Controle de Informações (Conaci) e a Comissão de Acesso à 
Informação (CAI). 
Em resumo, a Lei nº 11.079/2004 é uma importante ferramenta para 
garantir a transparência e a participação da população nas decisões do poder 
público. Ela permite que os cidadãos tenham acesso à informação produzida, 
detida e controlada pelos órgãos e entidades públicas e, assim, possam exercer 
seu direito à informação e à fiscalização das ações do Estado. Além disso, a lei 
contribui para a construção de uma sociedade mais democrática e participativa, 
já que permite que a população tenha conhecimento sobre as decisões e ações 
do poder público e possa participar de forma mais ativa na fiscalização e 
cobrança dos seus direitos. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o acesso a 
informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e 
no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; sobre o sigilo de fontes de 
informação de jornalistas; sobre o sigilo das informações da administração 
pública federal; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 
dez. 2004. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 12.462/2011 
 
A Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, é uma lei federal do Brasil que 
regulamenta a política nacional de desestatização, ou seja, a transferência de 
atividades e serviços públicos para a iniciativa privada. Essa lei é um dos 
principais instrumentos para a promoção da eficiência e da eficácia dos serviços 
públicos, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população 
e para a geração de emprego e renda. 
A Lei nº 12.462 estabelece as diretrizes e as regras para a desestatização 
de serviços públicos, incluindo a regulamentação da transferência de atividades 
e serviços para empresas privadas, bem como a regulamentação da prestação 
de serviços públicos por concessionárias e permissionárias. Além disso, a lei 
estabelece o marco regulatório para a atuação de empresas estatais e para a 
regulamentação da contratação de serviços públicos por meio de licitação. 
A lei também estabelece que as desestatizações devem seguir critérios 
claros e objetivos, como a promoção da eficiência e da eficácia dos serviços 
públicos, a preservação dos direitos dos trabalhadores envolvidos na 
desestatização e a garantia da proteção ao meio ambiente e aos direitos 
humanos. 
Ao longo dos anos, a Lei nº 12.462 tem sido utilizada como uma das 
principais ferramentas para a promoção da eficiência e da eficácia dos serviços 
públicos e para a geração de emprego e renda no Brasil. Entretanto, sua 
aplicação tem sido alvo de críticas por parte de setores da sociedade que 
argumentam que a desestatização pode levar à privatização de serviços públicos 
essenciais e ao aumento de tarifas para a população. 
Em suma, a Lei nº 12.462 de 2011 é uma lei importante que regulamenta 
a política nacional de desestatização no Brasil, estabelecendo as diretrizes e as 
regras para a transferência de atividades e serviços públicos para a iniciativa 
privada e promovendo a eficiência e a eficácia dos serviços públicos. No entanto, 
sua aplicação tem sido alvo de debates e críticas por parte da sociedade, e sua 
efetiva implementação precisa ser cuidadosamente avaliada para garantir que a 
desestatização não prejudique os direitos e interesses da população. A 
implementação da lei deve ser realizada de forma transparente, com a 
participação da sociedade e com a garantia dos direitos dos trabalhadores 
envolvidos e da proteção ao meio ambiente e aos direitos humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011. Dispõe sobre a política nacional 
de desestatização e sobre as instituições que especifica, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 ago. 2011. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 8.987/1995 
 
A Lei nº 8.987, de 13 de fevereirode 1995, regulamenta o processo de 
concessão e permissão de serviços públicos de infraestrutura no Brasil. Ela foi 
criada com o objetivo de aumentar a eficiência e a eficácia dos serviços públicos, 
bem como promover a participação da iniciativa privada na prestação desses 
serviços. 
A lei estabelece os procedimentos para a outorga de concessões e 
permissões de serviços públicos de infraestrutura, incluindo as regras para a 
licitação, o contrato, o pagamento de tarifas, o acesso à infraestrutura e a 
fiscalização dos serviços prestados. Ela também define as obrigações e 
responsabilidades dos concessionários e permisionários, incluindo a garantia da 
qualidade dos serviços prestados, a proteção ao meio ambiente e a manutenção 
da infraestrutura. 
A Lei nº 8.987 também cria a Agência Nacional de Telecomunicações 
(Anatel), com o objetivo de regulamentar e fiscalizar o setor de telecomunicações 
no Brasil, além de ser responsável por conduzir os processos de licitação e 
outorga de concessões e permissões. Além disso, a lei também estabelece as 
regras para a revisão tarifária das concessionárias e permisionárias, visando 
garantir que as tarifas cobradas sejam justas e razoáveis. 
Em resumo, a Lei nº 8.987 é uma importante ferramenta para a 
regulamentação e fiscalização dos serviços públicos de infraestrutura no Brasil, 
tendo contribuído para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a 
promoção da participação da iniciativa privada na prestação desses serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre a exploração 
de serviços de telecomunicações sem fio, e dá outras providências. Diário Oficial 
da União, Brasília, DF, 14 fev. 1995. 
 
 
RESUMO DA LEI N° 9.784/1999 
 
A Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, é uma legislação importante que 
trata da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Ela foi 
criada com o objetivo de regulamentar as atividades dos órgãos e entidades 
públicas no que se refere ao processo administrativo, estabelecendo normas e 
princípios para a condução dos trabalhos administrativos. 
A lei prevê que a administração pública deve seguir os princípios da 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, e prosseguir 
sempre no interesse público. Além disso, ela determina que todas as decisões 
administrativas devem ser fundamentadas, ou seja, devem conter uma 
justificativa clara e lógica para sua tomada. 
O processo administrativo, previsto na lei, deve ser conduzido de forma 
objetiva, imparcial e eficiente, sempre buscando o equilíbrio entre o interesse 
público e os direitos dos particulares. A lei também garante a ampla defesa aos 
interessados, permitindo que eles possam apresentar suas alegações antes de 
uma decisão ser tomada. 
A Lei nº 9.784, ainda, estabelece normas para o acesso à informação 
pública, garantindo a transparência e a divulgação de informações relevantes 
para a sociedade. Também prevê o direito de recurso contra decisões 
administrativas, permitindo que as pessoas possam questionar decisões que as 
prejudiquem. 
Além disso, a lei regulamenta a atuação dos servidores públicos, 
estabelecendo regras para o ingresso, promoção, disciplina e capacitação dos 
funcionários públicos. Ela também prevê a criação de mecanismos para a 
fiscalização e o controle das atividades administrativas, garantindo assim a 
responsabilidade dos servidores públicos perante a sociedade. 
Em resumo, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, é uma legislação 
fundamental para o funcionamento da administração pública federal no Brasil. 
Ela estabelece normas e princípios claros para a condução dos trabalhos 
administrativos, garante a transparência e a responsabilidade dos servidores 
públicos e assegura os direitos dos particulares no processo administrativo. 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
BRASIL. Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo 
administrativo no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e 
fundacional, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1º 
fev. 1999.

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