Buscar

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE IMUNOLOGIA E PATOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE IMUNOLOGIA E PATOLOGIA 
 Layla Barbosa da Silva
 Nutrição-Unama 
 
O transplante é caracterizado como a transferência de células, tecidos (medula óssea, ossos, córneas) ou órgãos (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) de um doador, vivo ou morto, para um receptor. A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Tendo como objetivo restabelecer as funções anteriormente perdidas. Ressalta-se, que o sucesso de um transplante está na capacidade em controlar a resposta imunológica, seja pela utilização de fármacos, ou pela compatibilidade do grupo sanguíneo ou de antígenos específicos, responsáveis por desencadear as respostas imunológicas. Assim sendo, a compatibilidade de um órgão entre o doador e o receptor caracteriza-se pela similaridade do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) entre ambos. Sendo estes, o MHC de classe I e o MHC de classe II, responsáveis por sinalizar as células de um organismo, assim, impedindo que o sistema imunológico as ataque. O MHC I levará a produção dos antígenos leucocitários humanos – HLA, A, B e C, ao passo que o MHC II produzirá o HLA-DR, DP e DQ. Portanto, a compatibilidade dependerá do grupo sanguíneo, como nos transplantes de fígado ou pulmão, ou da similaridade do HLA. Logo, a fim de evitar a rejeição destes órgãos, o emprego de fármacos imunossupressores tornou-se necessário. Tais fármacos, operam por diferentes vias, levando a diminuição da capacidade de resposta do sistema imunológico. Dentre os fármacos utilizados, destaca-se a Dexametasona, Prednisolona e Prednisona, corticosteróides responsáveis por inibir fortemente a resposta inflamatória. Como parte desta inibição, encontra-se os fármacos bloqueadores da produção e atividade dos glóbulos brancos (Ciclosporina, Tacrolimo e Rapamicina) e os inibidores da divisão celular (Azatioprina e Micofenolato de mofetila), desta forma, impedindo a produção de glóbulos brancos. Ademais, a utilização de imunoglobulinas poderá ser utilizada em associação com os fármacos imunossupressores, ou em casos de rejeição de órgãos. Neste contexto, destaca -se os anticorpos monoclonais (Basiliximab) e as imunoglobulinas policlonais (globulina antilinfocítica e antitimócito). Portanto, a fim de evitar a rejeição dos órgãos, mesmo que fortemente compatíveis, os pacientes transplantados deverão ser submetidos constantemente aos fármacos imunossupressores, ao qual tem por finalidade diminuir a resposta imunológica. 
REFERÊNCIAS: BAVARESCO, Luci; BERNARDI, Andressa; BATTASTINI, Ana Maria Oliveira. Glicocorticóides: Usos clássicos e emprego no tratamento do câncer. Infarma, v. 17, n. 7/9, p. 58 -60, 2005 . BRAHM, Marise Marcia These. Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais. 2012.

Continue navegando