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Desenho técnico-Projeções e Vistas

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Profª Joseane Azevedo Dantas 
 
FUNDAMENTOS 
DA 
MECÂNICA 
NATAL/2019 
 
Desenho Técnico 
 
Introdução ao desenho geométrico 
Projeções em 1º e 3º diedros 
Vistas essenciais 
Supressão de vistas 
Vista auxiliar 
Vista auxiliar simplificada 
Rotação de detalhes oblíquos 
 
2 
Desenho Técnico 
 
 
3 
Introdução ao Desenho Geométrico 
 
O desenho mecânico é muito utilizado nas indústrias, é a representação gráfica 
voltada ao detalhamento do projeto, peças mecânicas, máquinas e motores. 
 
 
 
Desenho Técnico 
 
 
4 
Introdução ao Desenho Geométrico 
 
 
 
 
O desenho geométrico é pré-requisito para o conhecimento aprendizado e aplicação 
das normas que, em consonância com a ABNT, tornam o Desenho Técnico essencial 
para o desenvolvimento e interpretação de projetos mecânicos. 
 O traçado manual de desenhos técnicos depende de boa coordenação motora, pois 
para utilizar esquadros, régua e compasso se requer prática e, para que tenhamos 
pouca imprecisão, é preciso exercitar. 
Muitos imaginam que esta técnica será substituída pela exatidão dos sistemas 
computacionais, como os programas de desenho auxiliado por computador (CAD), 
mas o desenho á mão, com auxílio de instrumentos, continua sendo a base para 
desenvolvimento de qualidades como habilidade manual, concentração e senso de 
organização, entre outras que contribuem para a formação do bom profissional. 
A geometria é a base do conhecimento necessário para o entendimento das regras e 
convenções que exploraremos no desenho técnico, para isto faremos uma viagem 
por estes conceitos essenciais. 
Desenho Técnico 
 
 
5 
a) O ponto 
 
Não é possível definir um ponto, pois o mesmo é adimensional, ou seja, não tem 
comprimento, altura, ou largura, serão sempre representados por letras latinas 
maiúsculas. Geometricamente , a representação de um ponto é feita como vemos 
abaixo: 
Desenho Técnico 
 
 
6 
b) As linhas 
As linhas são uma sequência infinita de pontos tão unidos que se confundem 
num traço unidimensional. Se mudamos o movimento dos pontos sempre em 
uma direção teremos uma linha curva, que podem ser côncava ou convexa, veja 
as imagens abaixo: 
 
Desenho Técnico 
 
 
7 
Se os mesmos pontos se deslocarem com sequencias de linhas curvas côncavas e 
linhas curvas convexas, classificamos essa linha em sinuosa ou ondulada. 
Desenho Técnico 
 
 
8 
Se uma linha se apresenta formada de sequências de segmentos de retas, recebe o 
nome de poligonal. 
Desenho Técnico 
 
 
9 
c) A reta 
 
 Assim como a linha a reta pode ser definida também como uma 
sequência infinita de pontos com uma única diferença, os pontos seguem em uma 
mesma trajetória e com direção constante, sendo construída com auxílio da régua. 
Diferente do ponto, a reta unidimensional, ou seja tem apenas uma dimensão, 
comprimento e será representada por letras latinas minúsculas. 
Desenho Técnico 
 
 
10 
d) O plano 
Trata-se de um conceito intuitivo e assim instituímos modelos que o explicam como: 
a superfície de uma mesa, alousa da sala de aula, o quadro, etc. o plano é 
representado, geralmente, por uma letra minúscula do alfabeto grego e é 
considerado infinito. 
Desenho Técnico 
 
 
11 
ÂNGULOS 
É a região do plano limitada por duas semirretas diferentes, que possuem mesma 
origem. 
Desenho Técnico 
 
 
12 
A) Elementos dos ângulos 
 
Os ângulos possuem elementos base para sua representação, veja a seguir 
como é conceituado cada um deles: 
 
- Vértice: é o ponto de origem comum às duas semirretas que formam o ângulo; 
- Lado: é cada uma das semirretas que formam o ângulo; 
- Abertura: é a região compreendida entre duas semirretas (lado) e o ponto de 
origem do ângulo (vértice). A abertura é a região que define o próprio ângulo. 
 
Desenho Técnico 
13 
b) Representação dos ângulos 
 
Os ângulos podem ser representados por quaisquer letras maiúsculas do nosso 
alfabeto, por exemplo: AÔB, BÔA, Ô, ou ainda uma letra grega como α ou β. 
Desenho Técnico 
 
 
14 
c) Classificação dos ângulos 
 
Costumamos classificar os Ângulos conforme a amplitude de sua abertura. Veja a 
seguir as imagens seguidas de seus conceitos. 
Desenho Técnico 
 
 
15 
CIRCUNFERÊNCIA 
A circunferência é uma linha curva, plana, fechada e que tem todos os pontos que a 
constitui, equidistantes de um ponto interior chamado centro. Alguns objetos 
presentes em nosso dia a dia podem ser comparados à uma circunferência como 
um CD ou um anel. 
Desenho Técnico 
 
 
16 
a) Elementos da circunferência 
Os principais elementos da circunferência são: 
- centro: é o ponto central, equidistante da circunferência (O); 
- Raio: é a linha reta que vai do centro a qualquer ponto da curva (OC); 
- Corda: é a linha reta que une os extremos do arco (DE); 
- Diâmetro: é a linha reta que passa pelo centro da circunferência e toca a mesma 
em dois pontos. O diâmetro é a maior corda da circunferência. (AB) 
- Arco: é uma parte qualquer do contorno da circunferência. (MN) 
- Flecha: é a linha reta que une o meio do arco ao meio da corda. (FG). 
- Tangente: é uma linha reta que toca apenas um ponto da circunferência. (T) 
- Secante: é a linha reta que corta a circunferência em dois pontos (S). 
- Semicircunferência: é a metade da circunferência (AB). 
 
Desenho Técnico 
 
 
17 
CÍRCULO 
É a área ou a porção interna de uma circunferência. Podemos associar o círculo a 
alguns objetos, veja: 
Desenho Técnico 
 
 
18 
a) Elementos do círculo 
Iremos conhecer a seguir os elementos do círculo. 
 
- Semicírculo: é a área compreendida entre o diâmetro e o arco de circunferência; 
- Setor circular: é a porção do círculo compreendida entre os dois raios; 
- Segmento circular: É a porção do círculo limitada por uma corda e um arco; 
- Trapézio circular: é a porção do círculo compreendida entre duas cordas da 
circunferência; 
- Coroa circular: É a porção do círculo compreendida entre duas circunferências 
concêntricas; 
 
Desenho Técnico 
 
 
19 
POLÍGONOS 
 
Segundo Euclides de Alexandria, denominado “o pai da geometria”, polígonos 
correspondem a uma figura plana, fechada por segmentos de retas, sendo 
caracterizados pelos seguintes elementos: ângulos internos e externos, vértices, 
diagonais e lados, conforme ilustração: 
Desenho Técnico 
 
 
20 
a) Classificação dos polígonos 
 
Podemos classificar e nomear os polígonos como regulares ou irregulares, 
conforme o número de segmentos de reta que compõem a figura. Observem os 
exemplos no quadro a seguir; 
Desenho Técnico 
 
 
21 
- Polígonos regulares e irregulares 
 
Para que seja considerado regular, um polígono precisa ter todos os lados e 
ângulos com medidas iguais, já os polígonos irregulares podemos definir como 
aqueles que não seguem este padrão, ou seja, têm medidas e ângulos 
diferentes. 
Desenho Técnico 
 
 
22 
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS 
Sólido geométrico é a porção limitada do espaço geométrico. 
Os sólidos são corpos geométricos tridimensionais, ou seja, possuem três 
dimensões , o comprimento, a altura e a largura. Sua medida é chamada de 
volume. Podemos observar na imagem abaixo alguns exemplos: 
Desenho Técnico 
 
 
23 
Veja a descrição dos elementos que podemos encontrar nos sólidos geométricos: 
 
a) Diagonais das faces: diagonais de cada face; 
b) Arestas: segmento de reta resultante da interseção de duas faces; 
c) Ângulos das faces: ângulos de cada polígono; 
d) Vértices: ponto de encontro entre duas ou mais arestas; 
e) Diagonais: segmentos de reta resultantes da união de dois vértices e que não 
sejam nem arestas, nem diagonais da face; 
 
Desenho Técnico 
 
 
24 
Os sólidos classificam-se em dois grupos; Poliedros regulares e irregulares e sólidos 
de revolução. 
a) Poliedros regulares 
São sólidos geométricos limitados por superfícies planas, formando assim arestas e 
faces iguaisentre si. São eles: 
- Tetraedro regular: as faces são formadas por triângulos equiláteros. 
- Hexaedro regular ou cubo: as faces são formadas por 6 quadrados; 
- Octaedro regular: as faces são formadas por 8 triângulos equiláteros. 
b) Poliedros irregulares 
São os sólidos que apresentam faces diferentes entre si. Basta que uma das faces 
seja diferente para que o sólido seja classificado como irregular. São poliedros 
irregulares: os prismas, o paralelepípedo e as pirâmides. 
 
Desenho Técnico 
 
 
25 
SÓLIDOS DE REVOLUÇÃO 
São sólidos que têm origem pela rotação de uma figura plana em torno de um eixo. 
Observe os tipos de sólidos de revolução: 
CILINDRO 
É o solido de revolução resultante da rotação de um retângulo em torno de um de 
seus lados 
Desenho Técnico 
 
 
26 
CONE 
É o sólido de revolução resultante da rotação de um triângulo em torno de uma de 
suas arestas, que será o eixo do cone. 
Desenho Técnico 
 
 
27 
CONE 
É o sólido de revolução resultante do giro de uma semicircunferência em torno da 
reta que representa o seu diâmetro. 
Desenho Técnico 
 
 
28 
SISTEMAS DE PROJEÇÃO 
Em desenho técnico, chama-se projeção de um objeto a sua representação gráfica 
num plano. Tendo o objeto três dimensões e o plano de representação somente duas, 
há necessidade de um artifício técnico que possibilite tal operação. 
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DE UMA PROJEÇÃO 
a) O observador 
É a pessoa que vai analisar, interpretar ou desenhar o modelo. As ilustrações a seguir 
mostram o observador vendo o modelo de frente, de cima e de lado, e a seta indica a 
direção em que o observador está olhando o modelo. 
O observador pode estar em três posições, em relação ao modelo como mostra a 
figura: 
Desenho Técnico 
 
 
29 
Desenho Técnico 
 
 
30 
 
b) Modelo 
É o objeto que vai ser representado em projeção. Ele deve ser estudado em todos 
os seus detalhes. 
c) Plano de projeção 
É a superfície na qual se pode representar os objetos. São planos de projeção, por 
exemplo, a folha de papel, a prancheta de desenho, a lousa etc. O plano de 
projeção pode estar colocado em três posições básicas como mostra a figura. 
Desenho Técnico 
31 
PROJEÇÃO ORTOGONAL 
Projeção ortogonal é a representação de um objeto em três vistas distintas, mas que 
guardam entre si as mesmas dimensões. 
A projeção ortogonal de um ponto P sobre um plano é a intersecção do plano com a 
reta perpendicular a ele, conduzida pelo ponto P como mostra a figura. 
Desenho Técnico 
32 
PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UMA SUPERFÍCIE PLANA 
A indústria usa em larga escala a projeção ortogonal, cuja característica principal é 
que as superfícies dos objetos, paralelas ao plano de projeção, projetam-se com a 
mesma forma e as mesmas dimensões, isto é, em verdadeira grandeza como nas 
figuras A e B. 
A) B) 
Desenho Técnico 
33 
PROJEÇÕES ORTOGONAIS EM 1° E 3° DIEDROS 
 
A projeção ortogonal foi concebida pelo matemático francês Gaspar Monge, a fim 
de descrever objetos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais. Esse 
sistema de representação é chamado de geometria descritiva. 
 
Se considerarmos dois planos (X e Y) perpendicularmente agrupados que sejam 
prolongados além de seu ponto de interseção, surgirá o eixo Z e, assim, teremos a 
formação de quatro diedros (que têm duas faces), e estes serão numerados em 
sentido anti-horário, observe a figura a seguir: 
Desenho Técnico 
34 
Desenho Técnico 
35 
As projeções concebidas no 1° Diedro seguem o critério que determina que o objeto 
deve estar entre o plano de projeção e o observador, conforme mostra a figura a 
seguir: 
Desenho Técnico 
36 
As projeções concebidas no 3° Diedro seguem o critério que determina que o plano 
de projeção deve estar entre o observador e o objeto, conforme mostra a figura a 
seguir: 
Desenho Técnico 
37 
Cada diedro possui dois planos de projeção – um vertical e um horizontal. Um objeto 
colocado em qualquer diedro terá as suas projeções, vertical e horizontal. 
Desenho Técnico 
38 
Como o objetivo é visualizar o objeto num único plano, ao interpretar um desenho 
técnico, procure identificar, de imediato, em que diedro ele está representado. 
As figuras abaixo indicam quando os desenhos técnicos estão representados no 
primeiro e terceiro diedro. Estes símbolos aparecem no canto inferior direito da folha 
de papel dos desenhos técnicos, dentro da legenda. 
Desenho Técnico 
39 
Desenho Técnico 
40 
Ainda não entendeu? Então vamos tentar de uma oura forma. Imagine que, ao 
invés dos planos paralelos ao redor da peça, você mesmo se posicione em frente, 
nas laterais, abaixo, acima e por trás da peça para fazer o desenho das vistas, 
observe: 
Desenho Técnico 
41 
VISTAS PRINCIPAIS 
 
As formas de alguns objetos necessitam, para uma exata visualização, de mais 
de duas projeções. Por isso, o desenho técnico utiliza o chamado sólido 
envolvente, que é um paralelepípedo composto pelos dois planos pertencentes 
aos diedros e mais outros quatro, com o propósito de possibilitar seis projeções, 
em vez de duas somente. 
 
As projeções nesses planos são chamadas de vistas ortogonais. São elas: 
 
 VISTA DE FRENTE 
 VISTA SUPERIOR OU DE PLANTA 
 VISTA LATERAL ESQUERDA 
 VISTA LATERAL DIREITA 
 VISTA INFERIOR 
 VISTA POSTERIOR 
Desenho Técnico 
42 
O objeto será colocado no interior do sólido envolvente, para se obterem as 
projeções. 
Nesta ocasião, a vista de frente deve ser a principal. Esta vista, projetada no plano 
vertical, que fica imóvel na planificação, reforça ainda mais sua escolha, para 
comandar a posição das outras vistas. 
Por essa razão, quando se deseja obter as vistas ortográficas de um objeto, é 
conveniente que se faça uma análise criteriosa do mesmo, a fim de que se eleja a 
melhor posição para a vista de frente. 
Essa vista deve conter preferencialmente o comprimento da peça e o maior número 
de detalhes como mostra as figuras . 
Desenho Técnico 
43 
Desenho Técnico 
44 
Desenho Técnico 
45 
O detalhe da maioria das peças da indústria fica rigorosamente definido com um 
desenho em três vistas. Podemos obter as três vistas de maneira prática 
fazendo as representações através de giros a 90° da peça como mostra a 
figura. 
Desenho Técnico 
46 
Se planificarmos o triedro e eliminarmos os planos de projeção, as imagens obtidas 
anteriormente pela projeção ortogonal do objeto nos planos corresponderão a três 
vistas ortográficas principais como mostra a figura. 
Desenho Técnico 
47 
Para elaboração do desenho manual das vistas essenciais no primeiro diedro, as 
arestas da vista frontal direcionam o traçado das arestas e detalhes das demais 
vistas. Acompanhem na figura a seguir o passo a passo: 
 
Desenho Técnico 
48 
SUPRESSÃO DE VISTAS 
Quando o objeto apresenta muitos detalhes, podemos optar pela representação de 
um maior número de vistas; por outro lado, em casos em que o objeto apresenta 
maior simplicidade, podemos representá-lo apenas em duas ou até mesmo em uma 
vista, casos chamados de supressão de vistas. Veja alguns exemplos: 
Desenho Técnico 
49 
VISTAS AUXILIARES 
Alguns objetos têm faces oblíquas, ou seja, não estão nem paralelas nem 
perpendiculares ao plano de projeção e , para representar em vistas estas peças, 
recorremos a uma outra forma, as vistas auxiliares. Veja a seguir um exemplo de 
uma peça com face oblíqua: 
Desenho Técnico 
50 
VISTAS AUXILIARES 
Diferente da maioria das vistas ortográficas, as faces oblíquas não são 
representadas em verdadeira grandeza, ou seja, apresentam distorção em relação à 
sua dimensão real. Observe: 
Desenho Técnico 
51 
Desenho Técnico 
52 
VISTAS AUXILIARES 
Quando a peça possui mais de uma face oblíqua e queremos representar suas 
vistas em verdadeira grandeza, precisamos utilizar mais de um plano de projeção 
auxiliar,como se vê na figura a seguir: 
Desenho Técnico 
53 
Desenho Técnico 
54 
ROTAÇÃO DE DETALHES OBLÍQUOS 
Vimos que quando uma peça tem superfícies oblíquas em relação a um ou mais 
planos de projeção podemos usar como recurso para representação uma vista 
auxiliar através da criação de um plano inclinado. Agora veremos outra forma de 
realizar esta representação, a rotação de detalhes oblíquos. 
Este recurso permite que não ocorram distorções no desenho da vista, porém 
apenas as peças que possuem parte oblíquas relacionadas ao seu eixo podem 
contar com este método. Veja a seguir um exemplo: 
Desenho Técnico 
55 
ROTAÇÃO DE DETALHES OBLÍQUOS 
Neste tipo de desenho, imaginamos que forçaremos a parte oblíqua da peça ao 
mesmo plano restante da peça. Para assim representá-las sem distorção, observe a 
seguir a simulação do movimento e a forma correta para representação: 
Desenho Técnico 
56 
ROTAÇÃO DE DETALHES OBLÍQUOS 
 
 
 
 
 
 
 
Aprendemos que é possível um melhor detalhamento de uma peça em vistas com 
uso da projeção ortogonal, também vimos alternativas para representações de 
peças que estão oblíquas em relação ao plano. 
Desenho Técnico 
 
 
57 
REFERÊNCIAS 
 
Apostila Fundamentos mecânicos / Centro de Tecnologias do Gás e 
Energias Renováveis. – Natal: CTGAS-ER, 2014 . 
 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL-SENAI. 
Departamento Nacional. Fundamentos de Mecânica/ Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Departamento Regional 
da Bahia. Brasília: SENAI/DN, 2015.

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