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Nome: Bruna Luiza Lima Linhares Período: 3º Professora: Ana Rachel Disciplina: TIC´s O que é a Síndrome de Löffler? Quais os possíveis parasitas relacionados? A Síndrome de Loffler é caracterizada por uma pneumonia eosinofílica, determinada por infiltrados pulmonares migratórios associados, geralmente, com o aumento do número de eosinófilos no sangue e escarro. Tem como causa uma infecção parasitária, associada a uma resposta alérgica mediada por eosinófilos geralmente, aumentados no sangue periférico, que infiltram o parênquima pulmonar, e configuram uma alteração radiológica que auxilia no diagnóstico da mesma (Sávionixonpassosluz, 2017). O dano ao tecido pulmonar nessa síndrome é causado pela liberação de citocinas dos eosinófilos, células que são envolvidas em infecções parasitárias, de um perfil de resposta inflamatória modulada por linfócitos Th2, que mediam a ativação, diferenciação, sobrevivência e migração de eosinófilos, através de citocinas específicas (IL-4, IL-5), um processo característico de uma reação de hipersensibilidade tipo 1 em resposta ao Ascaris lumbricoides (Sávionixonpassosluz, 2017). Por conseguinte, parasitas intestinais estão entre os patógenos mais encontrados em humanos. Entre os helmintos, são mais comuns os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanos e Ancylostoma duodenale. Desse modo, dentre os agentes etiológicos parasitários da síndrome, o Ascaris lumbricoide configura-se como o mais frequente e foi eleito por Loeffler como o principal causador da síndrome (NAPOLI, 2021). A transmissão da ascaridíase ocorre na ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo a forma larvária infectante. Os ovos ingeridos contendo a forma L3, passam pelo trato digestivo e dá-se a eclosão no intestino delgado. A eclosão é desencadeada por fatores fornecidos pelo hospedeiro, no qual detecta-se a concentração de CO2, o ph, a presença de agentes redutores, a temperatura e os sais. Após a eclosão, as larvas atravessam a parede intestinal, chegam ao ceco, penetrando na circulação por meio dos vasos linfáticos e alastram-se pelo fígado; o coração é atingido em 2 a 3 dias após a infecção e 4 a 5 dias são encontradas nos pulmões (NAPOLI, 2021). A infecção humana por esta espécie de helminto tem relação com a interação de diversas características da tríade envolvida nas doenças parasitárias (parasito, hospedeiro e meio ambiente). Com isso, alguns fatores interferem na prevalência da infecção por A. lumbricoides, os quais são: a grande quantidade e alta viabilidade (até um ano contendo larvas L3 infectantes) de ovos produzidos e eliminados pela fêmea; concentração de indivíduos vivendo em condições precárias de saneamento básico; temperatura e umidade com médias anuais elevadas e os hábitos de higiene da população (NAPOLI, 2021). Por fim, o conjunto de sintomas da ascaridíase denomina-se Síndrome de Loeffler, os principais são dispneia asmatiforme, tosse seca, febre baixa e desconforto retroesternal. As alterações radiológicas somadas a creptações evidenciadas em ausculta pulmonar, à eosinofilia sanguínea, altos níveis de IgE são os achados clínicos e laboratoriais mais comuns no diagnóstico da síndrome, o qual ainda é pouco frequente, devido à baixa associação pelos médicos entre parasitoses e complicações pulmonares. O tratamento para o Loeffler causado por parasitas é feito através de anti-helmínticos, principalmente da classe dos benzidazóis, e na maioria das vezes, utiliza-se também glicocorticoides, os quais agem atenuando a inflamação suprimindo a migração leucocitária e por meio da inibição da produção de eicosanoides como prostaglandinas e leucotrienos (NAPOLI, 2021). REFERÊNCIAS: NAPOLI, Andréia Lívia Gonzalez; NAPOLI, Allan Eurípedes Rezende. SÍNDROME DE LOEFFLER: DIAGNÓSTICO E CICLO BIOLÓGICO DO PRINCIPAL PARASITA INTESTINAL CAUSADOR DA SÍNDROME. Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 1, p. 31-31, 2021. Sávionixonpassosluz et al. Síndrome de loeffler sob prisma da parasitologia, imunologia e bioquímica. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. N ome : Bruna Luiza Lima Linhares Período: 3 º Professora: Ana Rachel Disciplina: TIC´s O que é a Síndrome de Löffler? Quais os possíveis parasitas relacionados? A S índrome de Loffler é caracterizada por uma pneumonia eosinofílica, determinada por infiltrados pulmonares migratórios associados , geralmen te , com o aumento do número de eosinófilos no sangue e escarro. Tem como causa uma infecção parasitária , associada a uma resposta alé r gica media da por eo sinófilos geralmente, aumentados no sa ngue periférico , que infil tram o parênquima pulmonar , e configu ram uma alteração radiológica que auxilia no diagnóstico da mesma ( Sávionixonpassosluz , 2017). O dano ao tecido pulmonar nessa s índrome é causado pela liberação de citocina s dos eosin ófilos , cé lulas que são envolvidas em infecções parasitárias , de um perfil de resposta inflamatóri a modulada por linfócitos T h 2 , que mediam a ativação , diferenciação , s obrevi v ência e migração de eosinófilos , através de citocinas espec íficas (IL - 4, IL - 5), um processo característico de uma reação de hipersensibilidade ti po 1 em resposta ao Ascaris lumbricoides ( Sávionixonpassosluz , 2017). Por conseguinte, p arasitas intestinais e stão entre os patógenos mais encontrados em humanos. Entre os helmintos , são mais comuns os nematelmintos As caris lumbricoides e T richuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanos e Ancylostoma duodenale. D esse modo, d entre os agentes etiológicos parasit ários da síndrome, o Ascaris l umbricoide configura - se como o mai s f re quente e foi eleito por Loeffler como o principal causador da síndrome (NAPOLI, 2 021). A tra nsmissão d a ascarid íase ocorre na ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo a forma larvária infectante. Os ovos ingerido s contendo a forma L3 , passam pelo trato digesti vo e dá - se a eclosão no intestino delgado. A eclosão é desencadeada por fatores fornecidos pelo hosped eiro , no qual detecta - se a concentração de CO2 , o ph , a presença de agentes redutores , a temperatura e os sais. Após a eclosão , as larvas atravessam a parede intestinal , chegam ao ceco , penetrando na circulação por meio dos vasos linf áticos e alastram - se pelo fígado ; o coração é atingido em 2 Nome: Bruna Luiza Lima Linhares Período: 3º Professora: Ana Rachel Disciplina: TIC´s O que é a Síndrome de Löffler? Quais os possíveis parasitas relacionados? A Síndrome de Loffler é caracterizada por uma pneumonia eosinofílica, determinada por infiltrados pulmonares migratórios associados, geralmente, com o aumento do número de eosinófilos no sangue e escarro. Tem como causa uma infecção parasitária, associada a uma resposta alérgica mediada por eosinófilos geralmente, aumentados no sangue periférico, que infiltram o parênquima pulmonar, e configuram uma alteração radiológica que auxilia no diagnóstico da mesma (Sávionixonpassosluz, 2017). O dano ao tecido pulmonar nessa síndrome é causado pela liberação de citocinas dos eosinófilos, células que são envolvidas em infecções parasitárias, de um perfil de resposta inflamatória modulada por linfócitos Th2, que mediam a ativação, diferenciação, sobrevivência e migração de eosinófilos, através de citocinas específicas (IL-4, IL-5), um processo característico de uma reação de hipersensibilidade tipo 1 em resposta ao Ascaris lumbricoides (Sávionixonpassosluz, 2017). Por conseguinte,parasitas intestinais estão entre os patógenos mais encontrados em humanos. Entre os helmintos, são mais comuns os nematelmintos Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura e os ancilostomídeos Necator americanos e Ancylostoma duodenale. Desse modo, dentre os agentes etiológicos parasitários da síndrome, o Ascaris lumbricoide configura- se como o mais frequente e foi eleito por Loeffler como o principal causador da síndrome (NAPOLI, 2021). A transmissão da ascaridíase ocorre na ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo a forma larvária infectante. Os ovos ingeridos contendo a forma L3, passam pelo trato digestivo e dá-se a eclosão no intestino delgado. A eclosão é desencadeada por fatores fornecidos pelo hospedeiro, no qual detecta-se a concentração de CO2, o ph, a presença de agentes redutores, a temperatura e os sais. Após a eclosão, as larvas atravessam a parede intestinal, chegam ao ceco, penetrando na circulação por meio dos vasos linfáticos e alastram-se pelo fígado; o coração é atingido em 2
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