Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Acadêmico: Fabianne Louise de Oliveira Leite ATIVIDADE DE PESQUISA – CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA Faça uma pesquisa, destacando as principais características de cada projeção mencionada abaixo. Não há limite de páginas. Pode ser entregue online ou impresso. Pode acrescentar figuras, caso desejar. Não esqueça de destacar as principais informações da projeção pesquisada, tais como: aplicação e outras características. I. Projeção de Mercator II. Projeção Conforme de Lambert III. Projeção Policônica IV. Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM) V. Projeção Cônica de Albers VI. Projeção Miller VII. Projeção Estereográfica Polar VIII. Projeção Robinson IX. Projeção Space Oblique Mercator (SOM) Pesquisa em relação a Projeção de Mercator: "A projeção de Mercator é uma projeção cartográfica desenvolvida por Gerhard Mercator no ano de 1569. Trata-se de uma projeção do tipo cilíndrica conforme, caracterizada pela conservação das formas dos territórios e distorção de seus tamanhos, principalmente daqueles países situados mais distantes da Linha do Equador. Os paralelos e meridianos, na projeção de Mercator, consistem em linhas retas que se cruzam e formam ângulos retos. Ela é até hoje empregada no desenvolvimento de cartas náuticas, que são utilizadas nas navegações." No planisfério de Mercator, os paralelos e meridianos aparecem representados como linhas retas e formando ângulos retos entre si, isto é, de 90°. Nela, os meridianos estão dispostos em intervalos angulares iguais em toda a extensão do mapa. Os paralelos, em contrapartida, se dispõem em intervalos cada vez maiores à medida que se afastam do Equador. Dada a conservação dos ângulos, as formas dos países e continentes são preservadas. No entanto, apresenta dimensões distorcidas, principalmente nas áreas mais distantes do Equador. Nota-se, por exemplo, que o território da Groenlândia é representado quase com as mesmas proporções do Brasil, quando na realidade ele é quase quatro vezes menor em área do que o território brasileiro. O continente europeu também aparece com as dimensões exageradas, além de ter sido colocado em uma posição quase central no planisfério, ou seja, é uma projeção eurocentrista." Na projeção de Mercator, a distância entre os meridianos adjacentes é a mesma ao longo da longitude, porém a distância entre os paralelos aumenta com a latitude e se torna infinitamente grande nos polos, o que impede a representação deles nos polos e nas suas proximidades. Por se tratar de uma projeção conforme, a escala não varia com a direção e os ângulos são conservados em todos os pontos. Contudo, e tal como em qualquer outra projeção cartográfica, a escala varia de lugar para lugar, distorcendo a forma dos objetos geográficos representados. Em particular, as áreas são fortemente afetadas, transmitindo uma imagem irreal da geometria do planeta. Pesquisa em relação a Projeção Conforme de Lambert: A projeção de Lambert é uma projeção cônica e conforme. A mesma foi desenvolvida pelo matemático Johann Heinrich Lambert em 1772. Porém, passou mais de um século sem ter sua autoria atribuída a seu autor. A mesma foi desenvolvida independentemente por Harding, Herschell e Boole no século XIX. Foi proposto em 1772 pelo matemático e geógrafo suíço de mesmo nome. Sua principal característica é que ele usa um cone tangente ou secante à esfera e a projeção invariavelmente preserva os ângulos. Essas qualidades o tornam muito útil nas cartas de navegação aeronáutica. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) usa a projeção cônica de Lambert. Nesta projeção, as distâncias são verdadeiras ao longo dos paralelos padrão. Na projeção cônica de Lambert, as direções são mantidas razoavelmente precisas. As áreas e formas são ligeiramente distorcidas em posições próximas aos paralelos padrão, mas a alteração de forma e área aumenta com a separação entre elas. Como o objetivo desta projeção é manter direções e ângulos iguais aos originais na esfera ou no elipsoide, não existe um método geométrico para obtê-la, diferentemente da projeção equidistante de Ptolomeu. Pelo contrário, é um método de projeção analítica, baseado em fórmulas matemáticas. https://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/Johann_Heinrich_Lambert Os mapas base do USGS para os 48 estados continentais usam 33ºN e 45ºN como paralelos padrão, gerando um erro máximo nos mapas de 2,5%. Para cartas de navegação no Alasca, os paralelos básicos usados são 55ºN e 65ºN. Em vez disso, o atlas nacional do Canadá usa 49ºN e 77ºN. Pesquisa em relação a Projeção Polifônica: "Polifônica: projeção cuja superfície de representação é um cone apresentando deformações ao centro que aumentam à medida que a área se afasta da região central. Utilizada especialmente em representações de áreas extensas de norte a sul." Superfície de representação: diversos cones Não é conforme nem equivalente (só tem essas características próxima ao Meridiano Central). O Meridiano Central e o Equador são as únicas retas da projeção. O MC é dividido em partes iguais pelos paralelos e não apresenta deformações. Os paralelos são círculos não concêntricos (cada cone tem seu próprio ápice) e não apresentam deformações. Os meridianos são curvas que cortam os paralelos em partes iguais. Pequena deformação próxima ao centro do sistema, mas aumenta rapidamente para a periferia. Aplicações: Apropriada para uso em países ou regiões de extensão predominantemente Norte-Sul e reduzida extensão Leste-Oeste. É muito popular devido à simplicidade de seu cálculo pois existem tabelas completas para sua construção. É amplamente utilizada nos EUA. No BRASIL é utilizada em mapas da série Brasil, regionais, estaduais e temáticos. Pesquisa em relação a Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM): A projeção UTM – Universal Transversa de Mercator foi desenvolvida durante II Guerra Mundial e é aplicada no Sistema de Coordenadas UTM, muito utilizado em trabalhos de mapeamentos, trabalhos científicos tendo uma grande aplicação em projetos diversos de engenharia, planejamento urbano e territorial dentre outros. A projeção UTM tem como características ser cilíndrica, transversa, secante e conforme e está estruturada em 60 fusos onde cada um tem extensão de 6° de longitude e cada fuso recebe uma numeração de 1 a 60. Todo o sistema prevê a utilização de 60 cilindros de eixo transverso que são obtidos através da rotação do mesmo no plano do equador, dessa forma cobrindo, cada um, uma longitude 6° a partir do antimeridiano de Greenwich. O Brasil é coberto pelos fusos de 18 a 25. Pesquisa em relação a Projeção Cônica de Albers: A projeção de Albers é uma projeção cônica equivalente [com dois paralelos padrões, também chamada de projeção cônica equivalente de Albers. É a projeção padrão usada na Colúmbia Britânica.A projeção de Albers é usada também nos EUA pelo United States Geological Survey e o United States Census Bureau,e no Brasil pelo IBGE. Os paralelos são arcos de círculos concêntricos desigualmente espaçados. Estão mais aproximados nas bordas norte e sul do mapa, pois o cone é secante; Os meridianos são raios de um mesmo círculo cortando os paralelos ortogonalmente, não havendo distorção ao longo do paralelo padrão (tangência) ou dos paralelos padrões (secância); Os polos são arcos de círculo; https://pt.wikipedia.org/wiki/Proje%C3%A7%C3%A3o_c%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Proje%C3%A7%C3%A3o_equivalente https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%BAmbia_Brit%C3%A2nica https://pt.wikipedia.org/wiki/United_States_Geological_Survey https://pt.wikipedia.org/wiki/United_States_Census_Bureau https://pt.wikipedia.org/wiki/United_States_Census_Bureau https://pt.wikipedia.org/wiki/IBGE Utilização/ Aplicação - Utilizada para mapas equivalentes de regiõesque se estendem no sentido Leste-Oeste. Pesquisa em relação a Projeção Miller: A projeção cilíndrica de Miller foi desenvolvida em 1942 por Osborn Maitland Miller (1897–1979), que foi um cartógrafo, topógrafo e fotógrafo aéreo escocês- americano. Membro de várias expedições, também atuou como conselheiro de outros exploradores. Ele desenvolveu várias projeções, incluindo a Bipolar Obliqua Cônica Conforme, a Estereográfica Oblata de Miller e a Cilíndrica de Miller. Miller era renomado. A geleira Maitland na Antártica foi nomeada em homenagem a Miller em 1952. Ele foi premiado com a Medalha Charles P. Daly em 1962. Trabalhou para a American Geographical Society, de 1922 a 1968, e a Medalha Cartográfica Osborn Maitland Miller por "contribuições notáveis no campo da cartografia ou geodésia" foi estabelecida em sua homenagem. A Projeção Cilíndrica de Miller é uma projeção cilíndrica, como o próprio nome já diz, na qual as distâncias são deformadas, mas nem tanto quanto a projeção de Mercator. Não há distorção na linha do Equador, as distorções aumentam à medida que se distanciam desta, tornam-se maiores nas áreas polares. A projeção de Miller aumenta a distorção de distâncias, áreas e formas que ocorrem em altas latitudes. É por isso que os cartógrafos costumam usar projeções azimutais para as regiões polares. Essa projeção foi criada para ser uma alternativa à projeção de Mercator, que também é cilíndrica. Seu intuito era reduzir a grande variação da escala com a latitude e permitir que os polos fossem representados sem a necessidade de projeções azimutais. Na projeção os meridianos são linhas retas verticais igualmente espaçada se os paralelos e ambos os polos são linhas retas, perpendiculares aos meridianos e do mesmo comprimento do Equador. O espaçamento entre os paralelos cresce a partir a partir da linha do Equador, mas não aumenta tanto quanto na projeção de Mercator, ou seja, os espaçamentos aumentam de forma mais suave na projeção de Miller. A gratícula é simétrica ao longo do da linha do Equador e dos meridianos centrais. A proporção entre altura e largura de todo o mapa é de 0,73. Para que ela é usada? Esta projeção pode ser usada para mapas mundiais em geral que não requerem áreas precisas e cujos fenômenos mudam com a longitude. No entanto, seu uso não é recomendado devido à extrema distorção nas regiões polares. Logo, esse tipo de projeção não é útil para navegação, por exemplo. Pesquisa em relação a Projeção Estereográfica Polar: Em geometria, com aplicações em cartografia, a projeção estereográfica é um tipo de projeção em que a superfície de uma esfera é representada sobre um plano tangente a ela, utilizando-se como origem um ponto diametralmente oposto ao ponto de tangência daquele plano com a esfera. Em cartografia, a projeção estereográfica resulta da projeção geométrica de pontos da superfície da Terra sobre um plano tangente a ela, a partir de um ponto de origem situado na posição diametralmente oposta ao ponto de tangência. Esta projeção é também chamada de azimutal ortomorfa. A escala em uma projeção estereográfica aumenta com a distância do ponto de tangência, porém mais lentamente que em uma projeção gnômica. Um hemisfério completo pode ser representado em uma projeção estereográfica, sem distorções excessivas. Tal como em outras projeções azimutais, os círculos máximos que passam pelo ponto de tangência aparecem como linhas retas. Todos os demais círculos, incluindo meridianos e paralelos, são representados como círculos ou arcos de círculos. Em Cartografia Náutica, o principal uso da projeção estereográfica é para a construção de cartas das regiões polares. Pesquisa em relação a Projeção Robinson: "A Projeção Cartográfica de Robinson é uma projeção cilíndrica afilática elaborada pelo cartógrafo e geógrafo norte-americano Arthur Robinson (1915-2004) na década de 1960. É classificada como cilíndrica, pois a sua elaboração ocorre como se envolvesse o globo terrestre em torno de um cilindro. Trata-se de uma das projeções cartográficas mais conhecidas em todo o mundo. Nela, os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas." "As projeções semelhantes procuram representar corretamente a forma dos continentes, tendo como prejuízo a distorção de suas áreas, como no caso da Projeção de Mercator. Por outro lado, as projeções equivalentes procuram conservar as áreas, mas com a distorção de suas formas, como no caso da Projeção de Peters. A grande vantagem da Projeção de Robinson é de ela se encontrar em um meio termo entre esses dois tipos. Ela não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, ela consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos." "Por esse motivo, ela é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas, sendo muito conhecida também como o mapa-múndi da Terra. Observe a imagem no início do texto, certamente você já a viu nas representações mais comuns do mapa terrestre. Como já afirmamos, essa projeção apresenta distorções tanto nas áreas quanto na forma dos continentes. Na deformação das áreas, podemos citar a Antártida e as regiões de altas latitudes (próximas aos polos). Além disso, o tamanho da área da grande maioria dos continentes não está em suas proporções corretas. Interessante observar como as áreas mais ao centro da projeção ficam menos distorcidas em relação àquelas que se encontram na periferia do mapa. Assim, o uso principal da Projeção de Robinson não é destinado a atuações e representações técnicas – como no caso da projeção de Mercator, muito utilizada em navegações –, mas sim ao uso didático, tendo sido recomendada para tal fim por diversas instituições educacionais de todo o mundo." Pesquisa relacionada a Projeção Space Oblique Mercator (SOM): A projeção de Mercator oblíqua no espaço é uma projeção de mapa concebida na década de 1970 para preparar mapas a partir de dados de satélite levantamento da Terra. É uma generalização da projeção oblíqua de Mercator que incorpora a evolução temporal de uma determinada trilha terrestre de satélite para otimizar sua representação no mapa. A projeção oblíqua de Mercator, por outro lado, otimiza para uma dada geodésica. Descrição da projeção: A projeção de Mercator oblíqua no espaço fornece mapeamento contínuo, quase conforme, dá faixa detectada por um satélite. A escala é verdadeira ao longo da trilha terrestre, variando 0,01% dentro da faixa de detecção normal do satélite. A conformidade está correta dentro de algumas partes por milhão para a faixa de detecção. A distorção é essencialmente constante ao longo de linhas de distância constante paralelas à pista do solo. O espaço-oblíquo Mercator é a única projeção apresentada que leva em conta a rotação da Terra. Equações: As equações para a frente para a projeção de Mercator espaço-oblíqua para a esfera são as seguintes: https://handwiki.org/wiki/Map_projection https://handwiki.org/wiki/Astronomy:Satellite https://handwiki.org/wiki/Oblique_Mercator_projection https://handwiki.org/wiki/Astronomy:Ground_track https://handwiki.org/wiki/Geodesic https://handwiki.org/wiki/Conformal_map https://handwiki.org/wiki/Earth:Swathe#Swath_width https://handwiki.org/wiki/Scale_(map) https://handwiki.org/wiki/Astronomy:Ground_track Descrição da projeção:
Compartilhar