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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CORONEL PEDRO OSÓRIO ENSINO MÉDIO – GEOGRAFIA – 2022 - 1º ANO – 2° TRIMESTRE TURMAS:101, 102, 103, 104 e 105 PROFESSORA: MILENE LEITE A REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO CARTOGRAFIA – PROJEÇÕES - ESCALAS A cartografia pode ser definida como a ciência e a arte dedicadas à confecção e ao estudo de mapas e outros produtos cartográficos, como plantas, croquis e cartas. Os primeiros mapas produzidos pela humanidade possuem milhares de anos, tendo suas técnicas de produção se aperfeiçoado com o tempo. No período atual, as imagens de satélites, os softwares e equipamentos de geoprocessamento e os instrumentos como o GPS são importantes aliados da cartografia. A compreensão dessa ciência perpassa pelo entendimento dos seus principais conceitos, sendo eles: a própria definição de mapas, coordenadas geográficas, projeções e escalas. Assim, a cartografia é a ciência que se dedica à representação do espaço geográfico por meio do estudo, análise e confecção de cartas ou mapas. Os seus produtos, entretanto, não se limitam aos mapas: plantas, croquis e o globo terrestre são outros resultados diretos da aplicação dos conhecimentos cartográficos. Essa ciência utiliza-se de uma série de técnicas para que seja possível a reprodução do espaço, de parcelas do espaço ou, ainda, de alguns de seus aspectos em uma escala reduzida e da forma mais acurada possível. A cartografia é associada ainda à arte, emprestando dela algumas técnicas. A definição de cartografia que se tem hoje foi estabelecida, no ano de 1996, pela Associação Cartográfica Internacional (AIC), sendo a mais aceita e amplamente utilizada. Para que serve a cartografia? Muitas utilidades podem ser atribuídas à cartografia e aos seus produtos. A primeira delas é a localização de um determinado referencial na superfície terrestre, desde áreas das mais extensas, como continentes e países, até pontos específicos de um determinado lugar, como um bairro ou uma residência. Associado a isso, a cartografia serve ainda para a orientação no espaço e para auxiliar nos deslocamentos, o que é feito com a utilização de mapas e bússolas ou GPS. Entre as funções da cartografia, está o auxílio na orientação espacial. Por meio das técnicas cartográficas, cria-se uma série de produtos que nos auxiliam no estudo e compreensão de várias características do espaço físico, como: relevo, hidrografia, climas, distribuição dos tipos de solo, localização e limites dos biomas, etc. A cartografia permite também a espacialização de informações geográficas úteis para tomadas de decisões na esfera polícia, gestão e planejamento e para o desenvolvimento de estratégias de caráter político, social ou econômico. Para tal, são utilizados os mapas: políticos, populacionais, de redes de transporte, econômicos, de uso da terra, e de uma variedade de outros temas. Tipos de cartografia A cartografia pode ser dividida em duas grandes áreas: Cartografia sistemática: ramo da cartografia dedicado à representação das características físicas da superfície terrestre, e por essa razão é também chamada de cartografia topográfica. As informações representadas são de caráter genérico e, por isso, duradouras no tempo, sendo coletadas e replicadas por meio de técnicas específicas. Cartografia temática: ramo da cartografia dedicado à produção de mapas com base em informações geográficas diversas, não se restringindo às dimensões físicas de uma área. Seus produtos indicam a ocorrência espacial de fenômenos específicos, como econômicos, sociais, demográficos e mesmo naturais. Por essa razão, recebe o nome também de cartografia geográfica. Conceitos de cartografia Coordenadas geográficas: são valores numéricos que indicam a localização de um objeto ou ponto qualquer na superfície terrestre. São definidas com base nos valores de latitude e longitude, indicadas, respectivamente, pelos paralelos e meridianos. Projeção cartográfica: são representações da Terra em uma superfície plana. Para isso, baseiam- se em uma rede composta por linhas imaginárias horizontais e verticais (paralelos e meridianos) perpendiculares entre si. São classificadas quanto à superfície de projeção (cônica, cilíndrica, plana) e quanto às suas propriedades (conforme, equidistante, equivalente). https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/mapas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/elementos-que-compoem-um-mapa.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/elementos-que-compoem-um-mapa.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/coordenadas-geograficas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/projecoes-cartograficas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-escala-dos-mapas.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/continentes.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/paises.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/formas-relevo.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/clima.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-solo.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/biomas.htm Escala cartográfica: é uma relação numérica (proporção) entre as dimensões de uma superfície, conforme são representadas no mapa, e suas dimensões reais, medidas de forma linear. Uma escala de 1:250.000 expressa em centímetros, por exemplo, indica que cada centímetro do mapa corresponde a 250.000 cm ou 2,5 km na superfície do terreno. Mapas: são representações gráficas, em escala reduzida, da superfície terrestre ou de parte dela sobre um plano. Podem ainda representar espacialmente determinadas informações geográficas, compondo, assim, os mapas temáticos Projeções cartográficas São sistemas de coordenadas geográficas, constituídos por meridianos (semicírculo imaginário traçado de um polo da Terra a outro) paralelos (linhas imaginárias paralelas à Linha do Equador), sobre os quais pode ser representada a superfície esférica da Terra. Isso quer dizer que a superfície esférica do planeta é, portanto, planificada por meio de desenho, dando origem a um mapa. A construção desse sistema é feita mediante relações matemáticas e geométricas. Quanto ao método utilizado para a construção dos mapas, as projeções mais conhecidas são: -Projeção cilíndrica -Projeção azimutal -Projeção cônica Principais projeções cartográficas Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as mais conhecidas classificações de projeção cartográfica são aquelas que utilizam as superfícies de um cone, plano ou cilindro, a fim de planificar a área esférica da Terra. → Projeção cilíndrica Projeção cilíndrica é feita sobre um cilindro tangente ao globo. A projeção cilíndrica refere-se à representação da superfície esférica da Terra em um plano utilizando como base um cilindro que envolve todo o globo. Nessa projeção as coordenadas geográficas (paralelos e meridianos) são representadas por linhas retas que se encontram em ângulos retos. Há nela conservação da forma, direções e ângulos, mas a proporção da superfície é distorcida. É comum escolher esse tipo de projeção para mapas-múndi. À medida que se aproxima dos polos, as deformações aumentam, sendo assim, as regiões polares são normalmente exageradas em sua apresentação. → Projeção cônica Projeção cônica é projetada sobre um cone tangente ao globo. A projeção cônica refere-se à representação da superfície esférica da Terra projetada sobre um cone. As coordenadas geográficas originam-se de um único ponto. Os meridianos convergem para as regiões polares, e os paralelos formam arcos concêntricos. As áreas que se encontram mais afastadas do paralelo em contato com o cone apresentam maiores deformações. Normalmente esse tipo de projeção é utilizado para representar regiões de latitudes intermediárias. → Projeção azimutal Projeção azimutal é feita sobre um plano tangente a um ponto do globo. https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/proporcao.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/coordenadas-geograficas.htmhttps://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-polos-planeta-terra.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-planeta-terra.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/ibge.htm A projeção azimutal, também chamada de projeção plana, refere-se à representação da superfície esférica da Terra sobre uma superfície plana tocante ao globo. As coordenadas geográficas nesse tipo de projeção formam círculos concêntricos. É utilizada para representar qualquer ponto da Terra, sendo mais comum a representação das regiões polares, ou seja, áreas menores do globo. É classificada em três tipos: polar, equatorial e oblíqua. Tipos de projeções cartográficas Existem diversas representações aproximadas da superfície esférica da Terra em um plano. Elas podem ser classificadas quando à superfície de projeção (que são as mais comuns e já foram mencionadas anteriormente); quanto ao tipo de contato com a superfície; quanto às propriedades; quanto ao método de elaboração do traçado; ou quanto à situação do ponto de vista. As mais conhecidas são as que avaliam as propriedades específica de cada projeção: → Propriedade 1. Equidistante: projeção cartográfica que não apresenta deformação linear, e sim a conservação da escala real em uma determinada direção. Há nela deformação da área e dos ângulos, conservando as distâncias. 2. Conforme: projeção cartográfica em que há conservação dos ângulos e deformação das áreas, especialmente de pequenas regiões. Há nela o cruzamento entre as coordenadas geográficas em ângulo reto. 3. Equivalente: projeção cartográfica que não apresenta deformação das áreas, ou seja, a proporção com a área real é conservada. Contudo, há distorção dos ângulos, provocando deformidades ao redor de um ponto, devido à variação da escala. 4. Afilática: projeção cartográfica que não conserva ângulo, área ou comprimento, portanto, não há conservação das propriedades. Contudo, há o mínimo de deformação possível em conjunto. Exemplos de projeções cartográficas Há diversos tipos de projeções segundo os critérios já citados, mas algumas delas são bastante conhecidas quando o assunto é representação do mapa-múndi. Conheça três delas: → Projeção de Mercator A projeção de Mercator possui uma visão eurocêntrica de mundo. A projeção de Mercator, elaborada em 1569 pelo cartógrafo Gerhard Mercator, é do tipo cilíndrica e uma das mais conhecidas no mundo todo. As coordenadas geográficas são traçadas em linhas retas que se cruzam formando ângulos retos. Nesse tipo de projeção, há conservação dos ângulos e deformação das áreas. As regiões nas altas latitudes apresentam-se de forma exagerada. → Projeção de Peters A projeção de Peters privilegia os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A projeção de Peters, elaborada em 1973 pelo historiador alemão Arno Peters, é do tipo cilíndrica equivalente. Os paralelos são apresentados em intervalos que decrescem a partir da Linha do Equador. Ao contrário da projeção de Mercator, a projeção de Peters apresenta com maior exagero a região dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na direção leste-oeste, há achatamento, enquanto na direção norte-sul, há alongamento. A principal característica desse modelo é a conservação das áreas e a deformação dos ângulos e das formas. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/escalas.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/projecao-mercator.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/projecao-peters.htm → Projeção de Robinson Projeção de Robinson é considerada a melhor projeção para representar os continentes A projeção de Robinson, elaborada em 1961 pelo geógrafo Arthur H. Robinson, é do tipo afilática e pseudocilíndrica. Nesse tipo de projeção, os paralelos são representados em linha reta e os meridianos em forma de arcos concêntricos. O mapa elaborado apresenta deformação mínima das áreas e das formas, conservando os ângulos. É considerada a melhor projeção cartográfica para representar as massas continentais. Por que as projeções cartográficas apresentam distorções? Devido à grande dificuldade de representar algo esférico em uma superfície plana, as projeções cartográficas costumam apresentar distorções, sejam elas na área, na forma ou no ângulo. Assim, cada projeção, entre as centenas existentes, prioriza algum aspecto em sua representação e nunca estará livre de distorções, portanto, não representará fielmente a superfície. Pode-se dizer então que não há uma projeção cartográfica ideal. A escolha de cada uma estará relacionada com o propósito daquilo que se quer representar. A representação que apresenta menos problemas quanto às alterações, e mais se aproxima da realidade, é o globo. Curiosidades sobre as projeções cartográficas O emblema da ONU é uma projeção azimutal Segundo o IBGE, a representação do Brasil é feita por meio de projeção cilíndrica equatorial de Mercator. O emblema da Organização das Nações Unidas é um exemplo de projeção azimutal ou plana. Essa projeção é centrada no Polo Norte, estendendo-se a 60° de latitude sul. Escala Cartográfica A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico. Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala. Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500. Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a escala numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização. A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o seu numerador e o seu denominador. Confira: Exemplo de escala numérica e os seus termos No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a área real. Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto cada unidade do mapa equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua notação, significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de medida precisa ser apontada. https://brasilescola.uol.com.br/geografia/projecao-robinson.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/onu.htm Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas. Exemplos de escala gráfica Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada. Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença? Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se uma escala é grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada mais é do que o nível de aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, lembrando que ela se trata de uma divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala. Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma divisão de 1 paracinco mil que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1 para dez mil. Portanto, a primeira escala é maior do que a segunda. Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa e vice- versa, pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local representado. Isso nos permite, por sua vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois quanto mais próximos estamos de um local, mais detalhes conseguimos visualizar. Em resumo, a sentença é: Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento. Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com certeza, apresentará menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria, nesse caso, uma escala grande. Cálculo da escala Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do mapa (d) pela área real (D). Assim: E = d D Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de distância um do outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm, basta aplicar a fórmula: E = 5/1000 → E = 1/200 A escala, nesse caso, é de 1:200 ou um para duzentos. CURVAS DE NÍVEL O perfil e a carta topográfica são representações topográficas de um espaço, ou seja, uma representação do relevo e das diferenças de altitude da superfície terrestre. Para representar essas diferenças é utilizado um conjunto de linhas chamadas de "curvas de nível ou isoípsas", que demarcam pontos de altitude igual. Quando as isoípsas estão próximas, representam uma encosta íngreme ou de grande declividade. Quando estão distantes, nos mostram encostas com menor declividade e uma inclinação mais suave no relevo. REVISANDO... EXERCÍCIOS: 1 – (UEA AM/2017) – Parte constituinte dos fundamentos da cartografia, as coordenadas geográficas configuram a) os procedimentos de manipulação de dados espacialmente referenciados. b) as linhas imaginárias que permitem localizar qualquer ponto na superfície do planeta. c) a relação entre o comprimento no mapa e a distância real no planeta. d) a forma pela qual a superfície do planeta é representada em um plano. e) a convenção gráfica para explicitar os elementos representados em um mapa 2. (UNICAMP) – Abaixo é reproduzido um mapa- múndi na projeção de Mercator. Mapa com a Projeção de Mercator É possível afirmar que, nesta projeção: a) os meridianos e paralelos não se cruzam formando ângulos de 90°, o que promove um aumento das massas continentais em latitudes elevadas. b) os meridianos e paralelos se cruzam formando ângulos de 90°, o que distorce mais as porções terrestres próximas aos polos e menos as porções próximas ao equador. c) não há distorções nas massas continentais e oceanos em nenhuma latitude, possibilitando o uso deste mapa para a navegação marítima até os dias atuais. d) os meridianos e paralelos se cruzam formando ângulos perfeitos de 90°, o que possibilita a representação da Terra sem deformações. 3.(UFPEL – PAVE/2017) Os conceitos da Geografia são importantes instrumentos de análise do espaço geográfico, constituído a partir das relações entre a sociedade e a natureza. As projeções cartográficas permitem representar a superfície da Terra em um plano, ou seja, um mapa. Elas são a base para a confecção de um mapa constituindo uma rede sistemática de paralelos e meridianos, permitindo que estes sejam desenhados. O mapa abaixo feito pelo Fórum Econômico Mundial mostra as lacunas existentes entre mulheres e homens em quatro áreas principais – saúde, educação, economia e política – para determinar quais são os melhores e piores países para a igualdade de gênero. De todos os dados exibidos, a representação política (que inclui as mulheres nos parlamentos, as mulheres nos ministérios e as chefes de estado) tem apresentado o menor progresso ao passar dos anos, com uma diferença média de 16,5%. Ruanda fica no topo dessa lista apresentando mais mulheres no Parlamento. A partir da leitura do texto, da análise do mapa e de seus conhecimentos, pode-se dizer que o mapa representado é a) Mercator. b) Peters. c) Cônica. d) Anamorfose. e) Azimutal. 4.(UFPEL- PAVE/2014) As convenções cartográficas ajudam a compreender os mapas em seus diferentes aspectos. Com base no enunciado, analise as afirmativas a seguir: Estão corretas a) apenas a I, a II, a III . b) apenas a I, a II e a IV. c) apenas a II, a III e a V. d) apenas a III e a V. e) apenas a IV e a V. 5. (ENEM) I) A cor verde utilizada nos mapas representa a vegetação, mas também pode ser empregada para representar a altimetria em mapas de relevo. II) Os símbolos proporcionais podem indicar a diferença de tamanho do objeto representado. III) A cor preta utilizada em nomenclatura representa, especificamente, objetos pontuais de caráter humano. IV) Na impossibilidade de contar com a cor, empregamos texturas, compostas por linhas ou pontos, tomando-se o cuidado de conseguir resultados de mesmo valor visual. V) Os “símbolos pontuais” costumam ser empregados quando se utilizam áreas inteiras num mapa. A ONU faz referência a uma projeção cartográfica em seu logotipo. A figura que ilustra o modelo dessa projeção é a) b) c) d) e) 6.(ENEM) Existem diferentes formas de representação plana da superfície da Terra (planisfério). Os planisférios de Mercator e de Peters são atualmente os mais utilizados. Apesar de usarem projeções, respectivamente, conforme e equivalente, ambas utilizam como base da projeção o modelo: a) b) c) d) e) 7. (ENEM) A imagem apresenta um exemplo de croqui de síntase sobre o turismo na França. Os croquis são esquemas gráficos que a) têm as medidas representadas em escala uniforme. b) ressaltam a distribuição espacial dos fenômenos e os fatores de localização c) têm a representação gráfica de distâncias do terreno feita sobre uma linha reta graduada. d) indicam a relação entre a dimensão do espaço real e a do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. e) proporcionam a obtenção de informações acerca de um objeto, área ou fenômeno localizado na Terra, sem que haja contato físico. 8- Em relação às projeções cartográficas, pode-se afirmar que: A) o emprego de legenda é necessário para a sua identificação. B) não podem ser utilizadas para fins de orientação no planisfério. C) são formas de representar a curvatura terrestre em um plano. https://cdn.estuda.com.br/sis_questoes/posts/140857_pre.jpg?1498222367 D) usam imagens de sensoriamento remoto para a sua composição. E) a sua utilização está restrita aos mapas utilizados para navegação. 9- Considerando a cartografia enquanto um conjunto de técnicas, temos nas projeções cartográficas o desafio de representar em um plano o formato geoide do planeta Terra. Quanto ao tipo de superfície de projeção, aquela cujas distorções aumentam conforme nos afastamos da linha do Equador denomina-se projeção: A) polissuperficial. B) cônica. C) cilíndrica. D) azimutal. E) poliédrica. 10- Com o objetivo de representar, o mais próximo possível do real, o espaço geográfico, os cientistas usaram as projeções cartográficas. As mais utilizadas são as de Mercator e Peters. Com base nos conhecimentos sobre projeções cartográficas, assinale a alternativa correta. A) Na projeção de Peters, o plano da superfície de projeção é tangente à esfera terrestre (projeção azimutal); já na projeção de Mercator, o plano da superfície de projeção é um cone (projeção cônica) envolvendo a esfera terrestre. B) Na projeção de Mercator, o espaçamento entre os paralelos diminui da Linha do Equador para os polos, enquanto o espaçamento entre os meridianosaumenta a partir do meridiano central. C) Na elaboração de uma projeção cartográfica, o planisfério de Peters mantém as distâncias proporcionais entre os elementos do mapa, aumentando o comprimento do meridiano central. D) A projeção de Mercator é desenvolvida em um cilindro, sendo mantida a propriedade da forma. Essa projeção mostra uma visão de mundo eurocêntrica. E) Na projeção de Peters, o espaçamento entre os paralelos aumenta da Linha do Equador para os polos, enquanto o espaçamento entre os meridianos diminui a partir do meridiano central. BOM ESTUDO! Gabarito 1-B 2-B 3-D 4-B 5-A 6-C 7-B 8-C 9-C 10-D