Buscar

Controle da Administração Pública

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Controle da Administração Pública 
• Fiscalização exercida sobre atividades de pessoas, órgãos, departamentos e 
sistemas para que tais atividades não se desviem de padrões e normas 
preestabelecidas e para que atinjam os resultados desejados. 
• Compete ao Poder Executivo, fiscalizar os atos administrativos que 
resultem despesa e receita, inclusive aqueles emanados do Poder 
Legislativo e Judiciário, MP e Tribunal de Conta, exclusivamente em suas 
funções administrativas. 
• O controle é uma das funções administrativas clássicas. 
• Teoria da Administração: um sistema de controle eficaz garante que as 
atividades sejam exercidas de forma satisfatória. 
• Controle judicial: realizado pelo poder judiciário. 
• Controle social: realizado pela sociedade. 
• Administração faz os controles de seus próprios atos. 
• Controle legislativo e MP: seja auxiliada pelo TCU ou direta entente. 
• Princípios: Planejamento, coordenação, delegação de competências, 
controle. 
CF. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto 
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, 
pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou 
que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
 
Classificações do Controle 
a) QUANTO AO ALCANCE: posicionamento do órgão controlador com relação ao 
contrato. 
• Controle Externo: ente não integra a mesma estrutura organizacional do 
órgão fiscalizado. Ex: CN julga as contas do PR ou quando o juiz julga ato do 
Poder Executivo. 
• Controle Interno: ente integra a mesma estrutura organizacional do órgão 
fiscalizado, como o mesmo Poder. Ex: Controle que um Ministério faz diante 
dos vários departamentos que o compõe. Controle que as chefias exercem 
sobre seus subordinados no exercício do Poder Hierárquico. 
O Controle Interno pode ser feito por órgãos especializados, que embora 
pertençam ao mesmo Poder não detém vinculação hierárquica com os 
controlados. Ex: Controladoria Geral da União. 
• Controle das Entidades da Administração Direta sobre as Entidades da 
Administração Indireta. Controle Finalístico/Supervisão Ministerial/ Tutela 
Administrativa: Para Celso Antônio Bandeira de Mello: esse controle é 
Interno (mesmo poder) e Exterior (Pessoas Jurídicas distintas); Para Di Pietro 
e Carvalho Filho: o Controle é Externo, pois controlador e controlado não 
pertencem a mesma estrutura hierárquica. 
 
b) QUANTO AO ÓRGÃO: quem executa o controle 
• Administrativo ou Interno: administração exerce sobre seus próprios atos, 
que pode ser a Tutela ou a Autotutela. Ex: Controladoria Geral da União, as 
unidades de auditoria interna das empresas governamentais, órgãos de 
auditoria interna dos poderes legislativo e judiciário. 
• Judicial: realizado pelos juízes e tribunais, por intermédio de ações próprias 
do controle jurisdicional. 
• Parlamentar ou Legislativo: exercido pelo órgão legislativo, Câmaras 
Municipais, Assembleias Legislativas ou Congresso Nacional ou pelos 
Tribunais de Contas que lhes prestam auxílio. 
 
c) QUANTO AO MOMENTO 
• Prévio (a priori): antes da conduta administrativa se efetivar. Ex: Autorizações 
E Aprovações para Ministros de Tribunais Superiores, Dirigentes de Agências 
Reguladoras. 
• Controle Concomitante: no momento em que a conduta está sendo 
praticada, possui caráter preventivo, pois permite coibir irregularidades 
tempestivamente. 
• Controle Posterior: após a prática do ato administrativo, corretivo e 
normalmente sancionador. Ex: julgamento das contas pelo TCU, auditorias. 
 
d) QUANTO A NATUREZA 
• Legalidade: a conduta guarda consonância com as normas aplicáveis. Ex: 
leis, resoluções, portarias. Pode ser Interno: exercido pelos órgãos da própria 
administração. Externo: pode ser judiciário, no exercício do controle 
jurisdicional ou legislativo, nos casos previstos na Constituição Federal. 
a) Confirmação da Validade dos Atos; 
b) Anulação de Atos Ilegais; 
c) Convalidação de Atos Praticados com Defeitos Sanáveis; 
• Mérito: exerce o controle de conveniência e oportunidade, caracteriza-se por 
ser discricionário e incidir sobre atos discricionários, com base em juízo de 
conveniência e oportunidade da administração. 
O controle de mérito é privativo da Administração Pública e tem incidência 
sobre o MOTIVO e o OBJETO, quando atentarem contra princípios 
administrativos ou forem desproporcionais ou não pautados em critérios 
previstos em lei. 
Mesmo que o judiciário se utilize dos princípios administrativos (moralidade, 
imparcialidade, eficiência, legalidade, proporcionalidade) para o exame de um 
ato discricionário isso não significará controle de mérito, podendo assim 
exercer controle quanto a legalidade e a legitimidade do ato. 
O Poder Legislativo pode, em situações especificas, fazer controle de mérito 
sempre de forma prévia. Ex: apreciação prévia do nome escolhido pelo 
Presidente para a direção do Banco Central pelo Senado Federal. 
Controle Administrativo 
• Poder de fiscalização que a Administração Pública exerce sobre a legalidade 
e o mérito de seus atos, por iniciativa própria ou mediante provocação sobre 
suas próprias atividades. 
• Os Controles Internos: são exercidos pelos Poderes em suas atividades, 
constituindo etapas de seus processos de trabalho, deriva do poder de 
autotutela. Ex: PAD. 
• STF. S. 473. A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados 
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou 
revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
• Autotutela para anulação de atos favoráveis: prazo decadencial de 05 anos, 
salvo comprovada má-fé. 
• O poder de autotutela decorre da hierarquia, ou seja, da subordinação entre 
órgãos da mesma estrutura de poder, a nível vertical. 
• Controle não Hierárquico: controle exercido por órgãos especializados. Ex. 
Controladoria Geral da União. Tutela pela administração direta sobre a indireta. 
• Poderes Judiciário e Legislativo exercem controle administrativo ao 
executarem sua função atípica de administrar. 
Direito de Petição 
• Possibilidade dos administrados de requerer providencias e informações aos 
órgãos públicos, provocando com isso, Controle Administrativo. 
FORMAS DE EXERCÍCIO DO DIREITO DE PETIÇÃO 
a) Representação (interesse predominantemente público): forma na qual o 
administrado, servidor público ou não, pode levar a administração informações 
acerca de irregularidades de que tem conhecimento. Para os administrados 
representar é um direito, enquanto para os servidores é um dever. 
b) Reclamação (interesse predominantemente privado): expressão genérica que 
caracteriza qualquer manifestação de discordância ou de inconformismo 
quanto atos e omissões da administração que tenham afetado os seus 
interesses. 
c) Reconsideração: espécie de solicitação dirigida a mesma autoridade que 
expediu o ato para que o a aprecie novamente e caso julgue oportuno, o 
invalide ou modifique. 
d) Recursos administrativos: petição manejada pela parte que deseja submeter 
determinada matéria a autoridade diversa daquela que expediu a decisão 
original. 
1.d) Recursos Hierárquicos Próprios: dirigidos a autoridade ou órgão 
imediatamente superior àquele que proferiu a decisão impugnada. 
2.d) Recursos Hierárquicos Impróprios: dirigidos a órgãos ou autoridades que 
não possuem relação hierárquica com a autoridade ou órgão que proferiu a 
decisãoimpugnada. Requer previsão expressa em lei. 
* Reformatio in pejus: na apreciação de recursos administrativos é possível. 
e) Revisão do Processo. Lei 9.784/99. Art. 65. Os processos administrativos de 
que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de 
ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis 
de justificar a inadequação da sanção aplicada. 
Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da 
sanção. 
 
Controle Legislativo 
• O controle legislativo pode ser entendido como o controle externo exercido 
pelas casas legislativas, quais sejam: as Câmaras Municipais, Assembleias 
Legislativas E Congresso Nacional, diretamente ou por meio dos Tribunais de 
Contas. 
• CF. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto 
à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 
• Gestão de recursos públicos é condição para atuação no Controle Externo. 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido 
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (atribuições 
exclusivas da corte de contas) 
• TCU (controle técnico): auxilia o Congresso Nacional (que detém o controle 
político) mas ambos atuam em vertentes diferentes. 
 
Controle Parlamentar Direto 
• Decorre da estrutura de divisão de poderes ou sistema de freios e contrapesos. 
• Legislativo: responsável por aprovar as políticas públicas, regras para 
arrecadação de receitas e a programação orçamentária para a execução das 
despesas, as quais devem ser seguidas e executas majoritariamente pelo 
poder executivo, buscando assegurar a legalidade, legitimidade e 
economicidade. 
• Prestação de Contas deve ser feito ao mesmo poder que instituiu as regras. 
 
1) Dentre as competências exclusivas do Congresso nacional previstas no 
artigo 49 da CF, destacam-se: 
 
a) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder 
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; 
b) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e 
apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; 
c) fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os 
atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; 
 
2) Dentre as Competências das Comissões, possuem frequente cobrança 
em provas: 
 
A) Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas 
Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos 
diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, 
informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de 
responsabilidade a ausência sem justificação adequada 
B) Art. 58, 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos 
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo 
Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço 
de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas 
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a 
responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 
C) A Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização. Art. 166. Os projetos 
de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e 
aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, 
na forma do regimento comum. 
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e 
Deputados: 
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e 
sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; 
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o 
acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação 
das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas 
de acordo com o art. 58. 
 
3) Dentre as competências do Senado Federal em sede do Controle 
Parlamentar Direito, destacamos: 
A) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos 
crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da 
mesma natureza conexos com aqueles; 
B) processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os 
membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do 
Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral 
da União nos crimes de responsabilidade; 
C) Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha 
de: 
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; 
b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da 
República; 
c) Governador de Território; 
d) Presidente e diretores do banco central; 
e) Procurador-Geral da República; 
f) titulares de outros cargos que a lei determinar; 
 
Controle Exercido pelo Tribunal de Contas 
• Controle técnico de caráter contábil- financeiro. 
• Órgão administrativo que auxilia o Poder Legislativo sem pertencer a sua 
estrutura ou ser-lhe subordinado 
• Possui autonomia funcional, administrativa, financeira e orçamentária, sendo-
lhe garantido quadro próprio de pessoal, bem como garantias da auto-
organização do Poder Judiciário (elaborar seu regimento interno, organizar sua 
secretaria e propor privativamente projetos de lei relativos à sua organização 
interna). 
• Órgão colegiado, composto por 09 Ministros, os quais se equiparam aos 
Ministros do STJ no que tangem as garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens. 
• TCU: não pertence ao Poder Judiciário, não exerce jurisdição, de modo 
que, suas decisões possuem caráter administrativo, podendo ser objeto 
de impugnação pelo poder judiciário. 
COMPETÊNCIAS MAIS RELEVANTES DA CORTE DE CONTAS 
• Em decorrência do princípio da simetria, as competências listadas são 
aplicáveis as demais cortes de contas (com as adaptações cabíveis). 
I - APRECIAR as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante 
PARECER PRÉVIO que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu 
recebimento; 
• Note que TCU aprecia, mas quem julga é o Congresso; 
• O TCU pode: Aprovar as contar com ou sem ressalvas ou rejeitá-las. 
• O parecer do TCU é meramente informativo. 
II - JULGAR as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens 
e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a 
perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 
• Contas de gestão, possuem caráter técnico; 
• Decisão possui natureza administrativa; 
• As Contas Julgadas podem ser: a) Tomadas e Prestações de Contas 
Ordinárias Anuais: as quais independem de suspeitas de irregularidades e se 
destinam a avaliar e julgar o desempenho da gestão dos responsáveis em um 
determinado período; b) Tomadas De Contas Especiais: possui um rito próprio 
destinado a apurar reponsabilidade por dano ao patrimônio da administração 
pública e restituição com o devido ressarcimento, os responsáveis podem ser 
qualquer pessoa Física ou Jurídica, Pública ou Privada. 
• O TCU pode aplicar multas e obrigar que o causador de danos ao erário faça o 
ressarcimento, com força de título extrajudicial. 
 
III - APRECIAR, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão depessoal, a 
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em 
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
Exceções: o TCU não aprecia para fins de registro a legalidade das contratações de cargo 
comissionado, nem das melhorias posteriores das aposentadorias reformas e pensões que 
não alterem o fundamento legal do ato concessório; 
SV 3. STF. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o 
contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de 
ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato 
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
Quando entre a concessão da aposentadoria e do registro do TCU decorrer lapso 
considerável (5 anos contados a partir da entrada do ato no TCU). 
Competência para registro de atos de pessoal é própria e privativa do TCU, que pode ser 
anulada pelo judiciário em caso de manifesta ilegalidade. 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de 
contas, as sanções previstas em lei (em sentido estrito), que estabelecerá, entre outras 
cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; 
Sanções previstas na lei orgânica do TCU: multa pecuniária; inabilitação pera o exercício 
de cargo em comissão ou função de confiança pela Administração Federal pelo período de 5 
a 8 anos; declaração de inidoneidade para participar de licitação perante a Administração 
Pública Federal pelo período de até 5 anos 
STF. Reconhece a legitimidade do TCU para executar ações preventivas. 
Ilegalidade em ato ou de Contrato em Execução: 
IV- ASSINAR prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato 
cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; 
Caso as providencias assinaladas no supramencionado inciso não sejam cumpridas, o TCU 
deve sustar o ato administrativo impugnado, nos moldes do inciso X, que segue: 
X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à 
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; 
Em caso de Contrato Administrativo o TCU aplica multa e comunica ao Congresso Nacional 
que susta diretamente o contrato e solicita de imediato ao Poder Executivo as medidas 
cabíveis. Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não 
efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. 
STF. Embora não tenham poder para anular ou sustar contratos administrativos, os tribunais 
de contas têm competência para determinar à autoridade administrativa que promova a 
anulação do contrato e, se pertinente, da licitação da qual ele houver se originado. 
Da competência para denunciar irregularidades perante o TCU 
• Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na 
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas 
da União. 
• As denúncias que cumpram os requisitos de admissibilidade devem obrigatoriamente 
apuras pelo 
• Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer 
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob 
pena de responsabilidade solidária. 
• STF. Súmula 347. O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode 
apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público. CONTROLE 
DIFUSO. INTER PARTES. RESTRITO A MATÉRIA DE SUA COMPETÊNCIA. 
Controle Judicial 
• Possibilidade de recorrer ao Poder Judiciário em caso de insatisfação com relação a 
decisões ou atos administrativos; 
• Controle Judicial sobre atos da administração pública: geralmente a posteriori, 
restringe-se ao controle de legalidade. 
• Nos casos de ilegalidade ou ilegalidade o poder judiciário anula o ato; 
MANDADO DE SEGURANÇA 
• O mandado de segurança individual está previsto no artigo 5, inciso LXIX - conceder-
se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por 
"habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso 
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de 
atribuições do Poder Público; 
• Sempre será Ação de Natureza Cível, independentemente da natureza do ato 
impugnado; 
• Pode atacar leis e decretos de efeitos concretos, assim como as deliberações 
legislativas e as decisões judiciais, para as quais não haja recurso que possa impedir 
a lesão do direito subjetivo do impetrante; 
• Também cabe Mandado de Segurança contra omissões administrativas, bem como 
por inércia; 
• Direito invocado deve ser líquido e certo, ou seja, demonstrado de plano por meio de 
prova documental e sem incertezas; 
• Possuem Legitimidade Ativa: as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou 
estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil, as universalidades reconhecidas por lei 
que, embora sem personalidade jurídica possuem capacidade processual para a 
defesa de seus direitos, a exemplo do espólio ou do condomínio de apartamentos, os 
agentes políticos na defesa de suas atribuições e prerrogativas e o MP. 
• Legitimidade Passiva: autoridade pública de qualquer dos poderes da União dos 
Estados do DF e dos municípios, bem como suas autarquias, fundações públicas, 
empresas públicas ou sociedades de economia mista, representantes ou órgãos de 
partidos políticos e agente de pessoa jurídica privada, desde que no exercício de 
atribuições do Poder Público. 
• Agente que ordenou a prática do ato ilegal, ou seja, aquele que possui o poder 
decisório não se confunde com os meros executores da ordem, com relação aos 
particulares que exerçam funções delegadas, estes só podem ser demandados em 
sede de mandado de segurança em razão do exercício da função delegada ser 
pública. 
 
MS Preventivo e Repressivo 
a) Preventivo: afastar ameaça de lesão ao direito líquido e certo do interessado. 
b) Repressivo: caso se destine a reparar irregularidade ou abuso de poder já praticados. 
• Prazo decadencial de 120 dias a contar da ciência do ato impugnado pelo 
interessado. 
• Deferimento de pedido liminar não implica em pré-julgamento, apenas suspende 
temporariamente o ato impugnado, afim de evitar a ocorrência de dano lesão 
irreparável direito do impetrante, prorroga-se até o julgamento do direito do 
impetrante, salvo se for anulada ou cassada. 
• A liminar não pode ser concedida: a compensação de créditos tributários; a entrega 
de mercadorias e bens provenientes do exterior; a reclassificação ou equiparação de 
servidores públicos; concessão de aumento ou extensão de vantagens de pagamento 
de qualquer natureza. 
• Mandado de segurança não pode ser utilizado contra lei em tese, sendo, porém, 
cabível contra lei de efeitos concretos; contra atos de gestão comercial praticados 
pelos administradores de empresas públicas, de sociedades de economia mista e 
concessionárias de serviço público; contra decisão judicial transitada em julgado, 
exceto quando o impetrante não foi parte da relação processual; contra atos 
internos, como os regimentos internos de tribunais e casas legislativas; contra atos, 
nos quais, caiba recurso com efeito suspensivo e contra substituto de Ação de 
Cobrança. 
 
Mandado de Segurança Coletivo 
 
• O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída 
e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus 
membros ou associados; 
• Objeto do MS: direitos coletivos ou individuais homogêneos: 
• É necessário a comprovação de direito subjetivo, líquido e certo de um grupo, 
categoriaou classe, não sendo permitida a sua utilização para a proteção de direitos 
difusos e gerais da coletividade; 
• Organização Sindical: a) 01 ano de constituição e em funcionamento; b) Não se 
exige a autorização expressa dos membros da Organização, pois é espécie de 
Substituição Processual, ainda o objeto da ação tenha sua abrangência restrita a 
parte da categoria; 
• Partidos Políticos: requisitos: a) Serve para defender direitos de seus integrantes ou 
atinentes a finalidade partidária; b) Para a impetração é necessário que 01 Deputado 
Federal ou 01 Senador faça parte do Congresso Nacional em efetivo exercício na data 
de impetração do MS; 
• Entidades: apenas defender interesses de seus associados relativos as finalidades 
das entidades e não os interesses da entidade em si; 
• Decisão do MS: sentença faz coisa julgada apenas para os membros do grupo ou 
categoria substituídos pela entidade impetrante, ou seja, não abarca os que não foram 
representados pela entidade; 
• O ajuizamento de MS coletivo não prejudica Ações Individuais em que se pleiteie o 
mesmo direito, todavia, os efeitos da coisa julgada do MS não beneficiarão o 
impetrante de MS individual em ação que tenha o mesmo objeto, a menos que ele 
requeira a desistência da ação individual no prazo de 30 dias, contados da ciência 
da impetração da ação coletiva; 
Ação Popular 
• Instrumento de Controle Social da administração pública, segundo o qual qualquer 
cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao 
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, 
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
• Cidadão: brasileiro nato, naturalizado ou português equiparado, que tenha 
capacidade eleitoral ativa; 
• MP não pode propor Ação Popular; 
• Ministério Público deve acompanhar a ação como fiscal da lei, atuar como substituto 
e sucessor do autor, na hipótese deste se omitir ou abandonar a ação, caso considere 
que seu prosseguimento seja de interesse público, ademais, pode o MP recorrer das 
Sentenças e Decisões proferidas contra do autor da ação; 
• Objeto da ação: resguardar interesses difusos pertencentes a toda coletividade; 
• Não é necessário comprovar a existência de um prejuízo financeiro ou material aos 
cofres, pois a ilegalidade por si só já constitui ofensa ao patrimônio público; 
• O Ato ou Omissão impugnados devem causar efeitos concretos; 
• Não cabe contra lei em tese; 
• Sentença Desconstitutiva, visando predominantemente a anulação do ato lesivo e 
subsidiarimente Condenatória, submetendo o condenado a perdas e danos e multa. 
• Pode ter natureza Preventiva ou Repressiva; 
Ação Civil Pública 
• É função institucional do MP promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a 
proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses 
difusos e coletivos; 
• Não se presta a defesa de interesses individuais determinados; 
• Pode ter finalidade preventiva ou repressiva; 
• O conteúdo da Sentença judicial predominantemente de natureza condenatória ou 
mandamental, pode ser tanto uma obrigação de fazer ou não fazer, como a 
condenação em dinheiro do responsável pela lesão ou ameaça de lesão dos bens por 
ela tutelados; 
• É utilizada para apurar sancionar os atos de improbidade administrativa, sendo a ação 
de improbidade considerada uma espécie de Ação Civil Pública; 
• Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
I - o Ministério Público; 
II - a Defensoria Pública; 
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia 
mista; 
V - a associação que, concomitantemente: 
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; 
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio 
público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, 
à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos 
ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 
 
Controle Social 
Exercido pela sociedade civil organizada ou cidadão. 
• Denunciar irregularidades aos órgãos de controle externo; 
• Propor Ação Popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público e a moralidade 
administrativa; 
• Examinar e questionar a legitimidade das contas de todas as esferas de governo, as 
quais ficarão à disposição de qualquer contribuinte; 
• Conhecer e acompanhar em tempo real informações detalhadas osbre a execução 
orçamentária e financeira;

Outros materiais