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Resenha_O ensino de Geografia para Crianças o Desafio da Totalidade Mundo (Rafael Straforini, 2008, p.77-95)

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RESENHA CRÍTICA 
Folha de Resposta – em substituição ao trabalho de campo. Texto - O ensino de Geografia para Crianças o Desafio da Totalidade Mundo (Rafael Straforini, 2008, p.77-95). 
Estrutura: 
• 1 – Identificação da obra com dados bibliográficos; 
• 2 – Apresentação da obra, com a síntese completa do texto; 
• 3 – Definição da estrutura, com o número de páginas, divisão dos capítulos ou seções; 
• 4 – Descrição do conteúdo, com 3 a 5 parágrafos do resumo geral; • 5 – Observação crítica, ou a sua análise da obra;
	O livro tem como referência < Straforini, Rafael Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries iniciais / Rafael Straforini — 2° edição. São Paulo: Annablume, 2008. Pág 78 – 95.> e tem como autor o professor Rafael Straforine formou-se em Bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho no ano de 1997, e em seguida complementou com a graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, possui mestrado em mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2001) e doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é prof. dr. da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ensino de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de geografia, currículo, formação de professores, cotidiano escolar e geografia escolar.
A obra em questão a ser resenhada compreende ao Capítulo III o ensino de Geografia para crianças: em busca da totalidade-mundo, é um capítulo que aborda sobre a geografia no ensino primário, sabemos que a geografia se concentra apenas nas series finais do ensino fundamental (5° ao 9 ano) e os anos iniciais que compreende o primário acabam sendo menos desenvolvidos geograficamente por se concentrar nas disciplinas de Linguagem e matemática. Além disso a formação dos professores do primário possui diversas lacunas no campo das ciências história e geografia, biologia, física e química. Portanto o capítulo III tem como objetivo a proposta de transferência e o aprofundamento de um sistema de ideias voltado para as séries iniciais do Ensino Fundamental.
O texto aborda que que alguns pesquisadores como Callai (1998), Gebran (1990), Le Sann (1997) e Kaercher (1998) que falam sobre o ensino de Geografia voltado para o ensino inicial, as crianças são, portanto, uma das possibilidades da formação do cidadão através de um posicionamento crítico em relação as desigualdades sociais identificadas na realidade concreta das crianças. Ou seja, através de suas vivencias e cotidiano. Vale lembra que a educação das crianças esta engessada no construtivismo de conceitos que se baseia no processo de desenvolvimento cognitivo, portanto vale ressaltar também que nessa fase inicial por ser pautada em leituras, a geografia portanto se concentra na leitura dos objetos que estão mais próximos da realidade do alunado nas dimensões espaciais da escola, das ruas, do bairro ou da cidade, pois a faixa etária não permite noções de alteridade, de dimensão ou de raciocínio logico mais rápido dessa formas tais conceitos tornam-se muito abstrato.
Para o ensino de geografia a noção de mundo acaba sendo parte obrigatória do currículo pois, no primeiro ciclo do ensino fundamental as conexões são feitas a partir dos conceitos de lugar (próximo) e o global (longínquo) o autor fala que o ensino acaba fazendo um deserviço, pois ao invés de trazer a realidade dos e aos alunos, esta, na verdade, distanciando-os cada vez mais. Ou seja, falta domínio de como fazer a transposição didática dos conceitos. 
O autor nesse sentido propõe o lugar como ponto de partida para o ensino de geografia ´para crianças, utilizando modelos explicativos de dimensões escalares desde o bairro até a dimensão mundo. Sendo um método sistemático para o ensino, que se aproxima do método construtivo, fazendo com que a aprendizagem seja em etapas. O autor afirma que as diferentes escalas não podem ser compreendidas como instancias únicas e isoladas. E impossível esconder das crianças o mundo, quando as informações lhes são passadas no exato instante do seu acontecimento.
Segundo o autor a categoria lugar e a parte conceitual que o professor de Geografia das primeiras séries do Ensino Fundamental consegue abordar o conceito cruzando com a realidade dos alunos sem se prender apenas aos limites administrativos do bairro e do município. Mas acaba se restringindo a uma escala de abstração local, o que torna o ensino de geografia um desafio, para não se prender apenas a discursões políticas e administrativas dos limites políticos, mas fazer com que o aluno compreenda a dimensão do lugar. Os ideais de transformação pelo ensino de Geografia Crítica se renovam quando acrescentadas as categorias de análises geográficas, em contrapartida da crítica, a Geografia Crítica se fortalece nesse período técnico científico e informacional. Ela ainda está por fazer, a realidade está por ser transformada.
Folha nº______________

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