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UNIDADE I – NHB DE SONO E REPOUSO 
 1.1 Fisiologia do sono e repouso
 1.2 Privação e Distúrbios do sono
 1.3 SAE ao paciente com Sono e repouso prejudicado 
 1.4 Semiotécnica para o conforto 
Profa Dra Maria Luiza C de Oliveira
Universidade do Estado do Amazonas
Escola Superior de Ciências da Saúde
Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem II
1.1 Fisiologia do sono e repouso
REPOUSO
Estado de bem-estar, isento de sentimentos de ansiedade 
ou de medo.
Quant idade e padrão da at iv idade diminuÍda para 
rejuvenescimento mental e físico.
Falta de mobilidade, interrupção do trabalho e/ou descanso.
Vigília – estado desperto 
1.1 Fisiologia do sono e repouso
SONO
É um estado comum de consciência, complementar ao da 
v ig í l i a , em que há repouso norma l e pe r iód i co , 
caracterizado tanto no ser humano como nos outros 
animais superiores, pela suspensão temporária da 
atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. 
Estado transitório e reverssível.
Importante para a manutenção e recuperação da saúde do 
ser humano e afeta sua qualidade de vida, bem-estar e o 
seu conforto
1.1 Fisiologia do sono e repouso
Biorritmo - Ritmos circadianos (cerca de 1 dia) – 24 horas. 
Influencia nas funções biológicas e comportamentais.
Processo fisiológico cíclico que se alterna com períodos 
prolongados de vigília.
Regula a T, FC, PA, Produção hormonal, acuidade 
sensorial e humor.
Restaura e repara a energia do corpo
Fortalece o sistema imunológico
1.1 Fisiologia do sono e repouso
.
O ciclo do sono dura 
cerca de noventa minutos, 
ocorrendo quatro a seis 
ciclos num período de sono 
noturno. 
NREM – Movimento ocular 
não-rápido (estágio 1 a 4)
REM – Movimento ocular 
rápido (estágio 5).
Estágio I – Transição entre a vigília e o sono. Começa com uma 
sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa 
adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado 
de vigília. O indivíduo encontra-se facilmente despertável.. Nessa 
fase, a a t iv idade oní r ica es tá sempre re lac ionada com 
acontecimentos vividos recentemente.
Estágio II – Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não 
profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O EEG 
mostra frequências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo 
K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou 
movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio.
Estágio III - Na fase 3 do sono é mais difícil de acordar.O corpo 
começa a entrar no sono profundo. Sua pressão arterial e sua 
temperatura corporal caíram e as ondas no EEG parecem maiores 
e mais lenta.É uma fase rápida. Duração de 15 a 20 minutos.
Estágio IV - Na fase 4. Ondas delta começam a aparecer no EEG. 
A pessoa está totalmente relaxada e não pode se mover. É difícil 
acordar a pessoa quando nesta fase. Acredita-se que nesta fase 
que ocorre o aumento na liberação do hormônio que regula o 
crescimento e promove a regeneração tissular. O sonambulismo e 
urinar na cama tendem a ocorrer mais nessa fase. Dura 30´à 
45´depois de conciliar o sono.
 
Estágio V – REM
Caracter iza-se por uma intensa at iv idade 
registrada no eletroencefalograma (EEG) seguida 
por flacidez, paralisia funcional dos músculos 
esqueléticos. Representa 20 a 25% do tempo 
total de sono e surge em intervalos de sessenta a 
noventa minutos. É essencial para o bem-estar 
físico e psicológico do indivíduo. 
 
1.1 Fisiologia do sono e repouso
Fase Duração
Fase I 5-10 min
Fase II 10-15 min
Fase III 5-15 min
Fase IV 20-50 min
REM 5-30 min
1.1 Fisiologia do sono e repouso
Ciclos do Sono - Duração
• Cada ciclo dura de 90-100 min e se repete de 4-6 vezes.
Importância do Sono
Liberação de Hormônio ( crescimento);
Elimina o estresse (↓ hormônio cortisona – supra-renais);
Reposição de Hormônio ( crescimento - ↓flacidez 
muscular);
Imunidade (Interleucinas – defesa de vírus e bactérias);
Apetite em equilíbrio ( Leptina – controla a sensação de 
saciedade);
Envelhecimento precoce e tumores (↓radicais livres – 
envelhecimento precoce);
Memória (ajuda no mecanismo de fixação de informações).
Importância do Sono
Necessidade de Horas de Sono de acordo com 
Fundação Nacional do Sono
Idade Horas de sono
Recém-nascidos <3meses 14-17h
3 meses a 11 meses 12-15h
1 ano a 2 anos 11-14h
3 anos a 5 anos 10-13h
6 anos a 13 anos 9-11h
14 anos a 17 anos 8-10h
18 anos a 64 anos 7-9h
>65 anos 7-8h
FATORES QUE INTERFEREM NO SONO
Idade;
Doença;
Medicamentos;
Álcool e estimulantes;
Estilo de Vida;
Estresse Psicológico;
Meio ambiente;
Exercício e Fadiga;
Consumo Calórico.
FATORES QUE INTERFEREM NO SONO
Pacientes internados em ambiente hospitalar 
 
Ruído
 Luminosidade
 Intervenções dos profissionais de saúde
 Medicação
 Distúrbios respiratórios
 Ansiedade e estresse
Rev. Eletr. Enf. 2018;20:v20a19. doi: 10.5216/ree.v20.46121. 4
Resultados
Sono e repouso são fatores essenciais para minimizar possíveis 
prejuízos à saúde do RN e sua recupeção.
 Luzes e ruídos no período do sono do recém-nascido de alto risco 
interferem no desenvolvimento.
 Importante minimizar a iluminação, ruídos e manter posição 
confortável para não interferir no sono e repouso do RN.
Assim, é fundamental que os profissionais que atuem neste 
segmento de cuidados sejam treinados não apenas mediante os 
cuidados prestados, mas também para atender as necessidades 
de conforto sonoro, visual e manipulação excessiva.
Simples readequações de rotinas como agrupar ações em um 
mesmo horário para manipular menos o RN sã considerados 
cuidados humanizados que podem fortalecer a segurança do 
paciente durante o processo de tratamento e recuperação.
Rev. Eletr. Enf. 2018;20:v20a19. doi: 10.5216/ree.v20.46121. 4
Rev. Latino-Am. Enfermagem 2017;25:e2858. DOI https://doi.org/10.1590/1518-8345.1478.2858
A e levada preva lênc ia do sono de má qual idade é 
preocupante pois encontra-se frequentemente associada à 
p iora da saúde a fe tando a regu lação das funções 
imunológica e inflamatória, da mesma maneira que podendo 
provocar alterações de cognição e de memória, instabilidade 
emocional e aumento do apetite.
 Neste estudo, a presença de depressão e as queixas de 
dores apresentaram efeito significativo sobre a qualidade do 
sono ao longo do tempo.
Estudo pregresso longitudinal com 3343 pacientes com câncer 
de mama mostrou que a má qualidade do sono foi identificada 
no início em 57,8% das mulheres.
Persistiu predominante em todos os momentos do tratamento 
em 61,8% e informaram ainda pior qualidade do sono após o 
final do mesmo.
Apresentaram alta pontuação para “transtornos do sono” 
ressaltando a “Disfução diurna” como principal nesse quesito.
Deve-se ressaltar que vários aspectos que participam do 
componente ‘Transtornos do sono’ são relacionados ao sono de 
má qualidade em pessoas com câncer, destacando-se o 
despertar precoce e a fragmentação do sono, ambos por 
diversos motivos, como a necessidade de ir ao banheiro, as 
dores e as preocupações.
1.2 Privação e Distúrbios do sono
Privação do Sono
É a condição onde a pessoa não dorme o suficiente para o 
organismo.
Sinais :
 - Desejo de açúcar e carboidratos pelo aumento do hormônio da 
grelina e diminuição da leptina química.
 - Redução da coordenação motora
 - Pele envelhecida
 - Demora na evolução do paciente relacionado a infecções
 - Fica mais emotivo pois causa alterações no lobo pré-frontal
1.2 Privação e Distúrbios do sono
Consequências da Privação do Sono
Cansaço e fadiga – o corpo não recupera as energias
Falhas na memória, na concentração e atenção – diminuição 
da capacidade cognitiva
Queda da imunidade – prejudica as células de defesa do 
organismo
Tristeza, irritabilidade, ansiedade, depressão
Alterações hormonais – crescimento, adrenalina, TSH
Aumento da sensibilidade à dor
Resistência à insulina
Ganho de peso e Obesidade
Perda do apetite
Pressão Alta – falta do descanso do sistemavascular – AVC/AVE
1.2 Privação e Distúrbios do sono
Classificação Internacional de Distúrbios do Sono
Insônia
Distúrbios relacionados ao sistema respiratório
Distúrbios de hipersonolência
Distúrbios do ciclo vigília-sono
Parassonias
Perturbações relacionadas ao movimento durante 
sono
Insônia 
Divide-se em 3 tipos:
Inicial: Dificuldade em iniciar o sono
Intermitente: Dificuldade em manter o sono 
Terminal: Incapacidade em voltar a dormir após acordar.
Sintomas: Sonolência durante o dia, fadiga, depressão e 
ansiedade.
Insônia 
Intervenções de Enfermagem: 
Solicitar serviço de psicologia
Administrar medicamentos prescritos como melatonina ou 
ansiolíticos.
Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono
A apnéia/hipopnéia é definida como interrupção/diminuição do 
fluxo aéreo (respiração), devido ao colapso das vias aéreas e, 
consequentemente, leva a queda do oxigênio no sangue.
Existem três tipos de apnéias: 
 - Apnéia obstrutiva: quando o fluxo de ar é interrompido e a 
pessoa apresenta um esforço inspiratório que interrompe o 
sono. 
 - Apnéia central: em que não ocorre fluxo nem esforço 
expiratório.
 - Apnéia mista: onde ocorre a combinação das duas apnéias 
(inicialmente Apnéia Central seguida por esforços expiratórios 
sem fluxo) 
Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono
 Intervenções de Enfermagem:
 
Administrar O2 através de mascáras de oxigênio ou catéter de 
O2. 
Solicitar avaliação do médico cirurgião
Solicitar avaliação da nutricionista
Narcolepsia
A Narcolepsia é um distúrbio de sono caracterizado por 
sonolência diurna excessiva.
Inicia-se na fase adulta e continua por toda a vida.
Causa: Déficit do neurotransmissor denominado orexina 
no hipotálamo.
Intervenções de Enfermagem:
Administrar medicamentos prescritos como estimulantes 
como anfetaminas ou metilfenidato (Ritalin).
Oferecer repouso programados durante o dia 
Bruxismo
O B r u x i s m o é d e f i n i d o c o m o u m d i s t ú r b i o 
caracterizado pelo ranger ou apertar dos dentes 
(como uma mastigação) durante o período de sono. 
Durante o Bruxismo, as forças realizadas sobre a 
musculatura mastigatória e os dentes são excessivas 
produzindo sintomas musculares e dentais tais como: 
dor facial atípica, desconforto muscular principalmente 
ao morder, dores de cabeça, desgaste dos dentes e 
danos às gengivas. 
Bruxismo
Intervenções de enfermagem:
Solicitar avaliação odontológica
Solicitar avaliação e exercícios da fisioterapia
SONAMBULISMO
Normalmente ocorre na infância. Caracteriza-se por 
falar, sentar e falar, ou também por andar pelo quarto 
e até mesmo pelos ambientes da casa. 
Intervenções de Enfermagem:
Oferecer segurança durante o sono: colocar grades 
de proteção na cama, retirar objetos pontiagudos, 
orientar o acompanhante.
Síndrome das pernas inquietas
A síndrome das pernas inquietas é uma desordem 
neurológica que causa sensação de desconforto nas 
pernas, geralmente, associada à necessidade 
incontrolável de movimentar as pernas, e costuma 
surgir durante o repouso ou na hora de dormir. 
Tem provável causa genética, e pode ser piorada 
dev ido a per íodos de es t resse , pe lo uso de 
substâncias estimulantes, como cafeína ou álcool, ou 
em caso de doenças neurológicas e psiquiátricas. 
Esta síndrome atrapalha o sono, podendo provocar 
sonolência durante o dia e fadiga.
Síndrome das pernas inquietas
Intervenções de Enfermagem:
Oferecer medidas de conforto para o paciente
Não oferecer substâncias estimulantes
Solicitar o serviço de fisioterapia
Administrar medicamentos s/n prescritos como 
dopamonérgicos, opióides, anticonvulsivantes.
Vamos ler mais sobre isso?
 Neves, Gisele S. Moura L; Macedo, Philippe; Gomes, 
Marleide da Mota. Transtornos do sono: atualização 
(parte2/2). Rev. bras. neurol ; 54(1): 32-38, jan.-mar. 
2018. Disponível em: 
<https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/b
iblio-882451>
Leitura de 20 minutinhos.
Coleta de dados dos padrões funcionais
Padrão de sono-repouso
Hábitos normais de sono (número de horas, horário de 
dormir e despertar, rituais para dormir, ambiente de sono, 
descansado após o sono)
Crenças culturais
Uso de auxiliares do sono (medicamentos, gravações de 
relaxamento)
Repouso e relaxamento com horário
Sintomas de padrão de sono perturbado
Fatores relacionados (dor, temperatura, envelhecimento, 
etc).
História de problemas físicos e /ou psicológicos 
relacionados
Dados relevantes do Exame físico: Levantamento geral
1.3 Diagnósticos de Enfermagem - NANDA
Domínio 4 – Atividade/repouso
Insônia (pág 384)
Distúrbios no padrão de sono (pág 387)
Privação de sono (pág 389)
Disposição para sono melhorado (pág 392)
1.4. Intervenções de Enfermagem
Administrar medicamentos reguladores ou analgésicos, 
conforme prescrito.
Reduzir ou eliminar as distrações ambientais e as 
interrupções do sono:
• Ruído
Manter a porta da enfermaria fechada.
Manter telefones desligados.
Diminuir a quantidade e o tipo de estímulos sonoros 
recebidos (por exemplo, conversas da equipe)
Colocar com um companheiro de quarto compatível com o 
padrão do sono.
Intervenções de Enfermagem
• Interrupções
Organizar os procedimentos proporcionando o menor 
número de perturbações durante o período de sono.
Limitar os visitantes durante os períodos ideais de repouso. 
Evitar administração de medicamentos no período de 
sono/repouso paciente
• Aumentar as atividades diurnas
Limitar a quantidade e a duração do sono diurno, se 
excessivas (mais do que 1 hora).
Providenciar atividades como conversas com pessoas e 
estimulem o manter-se desperto.
Solicitar exercícios da fisioterapia
Intervenções de Enfermagem
• Luminosidade
Apagar as luzes da enfermaria durante período de sono
Fechar as cortinas
Estabelecer horário de sono/repouso padrão na enfermaria
Promover o sono na instituição:
Seguir a rotina habitual do paciente
Oferecer banho morno relaxante
Oferecer massagem relaxante
Solicitar do serviço de nutrição alimentos leves durante a noite
Estabelecer rotinas de sono/repouso
Manter paciente informado do seu estado de saúde
Intervenções de Enfermagem
Reduzir o potencial para trauma durante o sono:
Suspender as grades laterais da cama S/N
Colocar a cama em posição baixa
Proporcionar supervisão adequada
Colocar campainhas ao alcance da mão do paciente
Assegurar que a sonda tem comprimento suficiente para 
virar-se (equipo EV, sondas).

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