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7-ADMINISTRAC-A-O DE MEDICAMENTOS

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ADMINISTRAÇÃO	DE	
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTOS 
É toda substância que, introduzida no
organismo, vai atender a uma finalidade
terapêutica.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
É a administração de substâncias
químicas que modificam o funcionamento
corporal de modo a conseguir um efeito
terapêutico.
Uma das principais funções da
equipe de Enfermagem no cuidado aos
pacientes é a administração de
medicamentos.
A administração de medicamentos
exige dos profissionais: responsabilidade,
conhecimentos e habilidades, estes
fatores visam garantir a segurança do
paciente.
FINALIDADES: 
PREVENTIVA. Ex.: vacinas; 
PALIATIVA. Ex.: analgésico; 
CURATIVA. Ex.: antibiótico; 
SUBSTITUTIVA. Ex.: insulina.
O enfermeiro é responsável por
entender da ação do medicamento e
seus efeitos colaterais, administrando
corretamente, monitorizando as respostas
do cliente e orientando-os em relação à
terapêutica utilizada.
TIPO DE AÇÃO
Local: agem no local de aplicação;
Geral ou Sistêmica: circulam na corrente
sanguínea e seu efeito atinge determinados
órgãos, tecidos ou todo o organismo.
FARMACOLOGIA
FARMACOCINÉTICA - COMPONENTES: 
A - D - M- E
ABSORÇÃO: processo que acontece com a
droga até que ela entre na circulação
sistêmica.
DISTRIBUIÇÃO: dispersão da droga pelo
organismo (do espaço intra vascular para o
extra vascular)
METABOLISMO: é a transformação da droga
“mãe” em outros compostos.
Droga A Droga B (mais polar)
EXCREÇÃO: eliminação da droga do
organismo
FARMACODINÂMICA
A Farmacodinâmica estuda os efeitos
das drogas ou fármacos nos organismos,
seus mecanismos de ação e a relação entre
a dose do fármaco e efeito.
CONTROLE NA ADMINISTRAÇÃO 
MEDICAMENTO
Ação do profissional de Enfermagem:
consciência, segurança, conhecimentos ou
acesso às informações necessárias.
Supervisão das atividades de
Enfermagem durante o preparo e
administração de medicamentos (formação
com conhecimentos suficientes para conduzir
tal prática de modo seguro).
COMO SE CLASSIFICAM OS INCIDENTES 
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE?
COMO PREPARAR O MEDICAMENTO DE 
FORMA SEGURA?
Possuir conhecimento prévio sobre os
medicamentos a serem preparados, quanto a:
reconhecer os nomes; respostas esperadas;
possíveis efeitos colaterais ou secundários;
reações adversas; vias de administração;
necessidade de diluição e ou reconstituição;
associação de medicamentos física ou
quimicamente incompatíveis e necessidade de
armazenamento em refrigeração.
A PM deve conter a identificação completa do paciente,
data, estar legível e ter informações dos medicamentos,
tais como: nome, dosagem, via, horário ou frequência.
• Saber calcular a dose exata prescrita e a
unidade de medida do sistema métrico.
• Manipular materiais para o preparo de
medicamentos, cumprindo a técnica segura de
manuseio de materiais limpo e estéril.
• Higienizar as mãos antes e depois do preparo
dos medicamentos.
• Conferir a Prescrição Médica (PM).
MODELO QUEIJO SUIÇO
OS 11 CERTOS DA MEDICAÇÃO SEGURA
1	– PACIENTE	CERTO 2	– MEDICAMENTO	CERTO 3	– DOSE	CERTA
4- VIA	CERTA 5	– HORÁRIO	CERTO 6	– TEMPO	CERTO
7	– REGISTRO	CERTO 8	– VALIDADE	CERTA 9	– ABORDAGEM	CERTA
10	– PREVISÃO	CERTA 11	– AÇÃO	CERTA	DA	DROGA
ATENÇÃO!
Antes de qualquer medicação verifique
as condições das vias de acesso para
administração do medicamento (oral,
intramuscular, intravenosa periférica ou
central, entre outras).
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Via oral
• Via sublingual
• SNG / SNE / GTT
• Via retal
• Via Ocular
• Via auricular
• Via nasal
• Via vaginal
• Via tópica ou cutânea
• Via parenteral (ID, IM, SC, EV)
VIA ORAL
Os medicamentos podem ter sua forma
líquida (ex: xaropes) ou sólida (comprimidos,
cápsulas, pó); A forma líquida é absorvida
mais rápida que a forma sólida.
Os medicamentos por via sublingual
não são engolidos, são colocados sob a
língua.
O cliente não pode estar vomitando ou
inconsciente ao se utilizar esta via.
ATENÇÃO!
•Sempre cheque a prescrição;
• Lave sempre as mãos; 
• Prepare o medicamento;
• Avalie quanto às contraindicações para o
cliente receber medicação via oral;
• Determinar as preferências do cliente e suas
tolerâncias para líquido;
• Utilizar copos descartáveis;
• Prepare os medicamentos para um cliente de
cada vez;
• Posicione o cliente confortavelmente antes
e depois de administrar o medicamento;
• Permaneça ao lado do cliente até a
deglutição do medicamento;
• Não administrar medicamentos preparados
por outra pessoa;
• Nunca deixar a bandeja na mesinha do
cliente;
VIA SUBLINGUAL
Os medicamentos são colocados sob a
língua, o cliente deve enxaguar a boca.
O cliente não deve salivar por alguns minutos
e somente beber algum líquido após a
medicação ter sido totalmente dissolvida.
VIA ENTERAL - SNG/CNE/GTT
É a administração de medicamentos por
sonda nasogástrica, enteral ou GTT quando
utilizada em cliente inconsciente ou
incapacitado de deglutir.
Antes de iniciar a técnica para alimentar a
pessoa com sonda nasogástrica é importante
elevar a cabeceira para evitar que a alimentação
volte para a boca ou seja aspirados para os
pulmões.
Depois de alimentar o paciente é
importante mantê-lo sentado ou com a
cabeceira elevada por, pelo menos, 30 minutos,
para permitir uma digestão mais fácil e evitar o
retorno desse alimento.
Caso não seja possível, o paciente deverá
ser mantido em decúbito lateral esquerdo para
respeitar a anatomia do estômago e evitar o
refluxo de alimentos.
Além disso, é importante injetar água pela
sonda regularmente para evitar obstrução e
manter a higiene oral do paciente devido as
bactérias continuarem se desenvolvendo.
LAVE	A	SONDA	COM	30	ML	DE	ÁGUA
VIA RETAL
É a introdução de medicamentos através
do ânus, sob a forma de supositório e clister
medicamentoso.
Esta via é prescrita para drogas que
seriam irritativas por outras vias, ou para
clientes inconscientes, que tenham vômitos
frequentes ou estejam impossibilitados de
deglutir. Como a absorção desta via é incerta, a
equipe de enfermagem deve estar atenta à
resposta do cliente a medicação.
ATENÇÃO!
• Garantir a privacidade do cliente.
• Colocar o cliente em posição de Sims.
• Calçar luvas.
• Separar as nádegas do cliente.
• Orientar cliente a respirar fundo ao introduzir o
supositório.
• Introduzir o supositório numa profundidade
correspondente ao comprimento do dedo
indicador.
• Comprimir as nádegas evitando o retorno do
supositório.
• Retirar a luva, virando o lado interno para fora
e assim reter os micro-organismos.
• Orientar para que o cliente retenha o
supositório por 15 a 20 minutos. Quando o
supositório for aplicado para aliviar gases
intestinais, o cliente pode expeli-lo a qualquer
momento.
VIA OCULAR
Aplicação de colírios ou pomadas com a
finalidade de dilatar ou contrair as pupilas,
acelera a cicatrização, combater infecção,
lubrificar os olhos ou diminuir a congestão
ocular.
VIA AURICULAR
Aplicação de medicamento no ouvido
externo com a finalidade de aliviar a dor, a
inflamação, a congestão, combater infecções ou
amolecer cerume.
ATENÇÃO!
Tracionar o pavilhão auricular para cima
e para trás nos adultos, introduzindo a
medicação.
Tracionar o pavilhão auricular para baixo
e para trás nas crianças, introduzindo a
medicação.
VIA NASAL
Tem a finalidade de aliviar a congestão
nasal, proteger a mucosa nasal, tratar
infecções e facilitar a respiração
Atenção!
Orientar o cliente a respirar pela boca
direcionar o conta-gotas para a linha média
da concha superior do osso etmóide,
aplicando a medicação.
VIA VAGINAL
Consiste na introdução de medicamentos
na vagina, sob a forma de óvulos, pomadas,
geléias ou lavagem vaginal.
ATENÇÃO!
• Mantenha a privacidade do cliente.
• Introduza a medicação, com aplicador
individual, aproximadamente 4 cm. O aplicador
deve ser introduzido lubrificado, em direção ao
sacro, no sentido para baixo e para trás
• Oriente às clientes independentes a realizar a
aplicação, sendo que a melhor posição é
sentada, apoiada sob as nádegas, com as
pernas abertas.
VIA TÓPICA OU CUTÂNEA
As formasde medicamentos utilizadas nesta 
via são:
• Loções
• Pomadas
• Antissépticos
• Pó
• Adesivos
• Cremes
ATENÇÃO!
• Aplicar sobre a pele limpa e seca.
• Orientar a não encostar a abertura do frasco
ou pomada na pele.
• Observar sinais de alteração de cor,
tumefação, exantema ou outros sinais visíveis.
VIAS PARENTERAIS
Nestes tipos de via, a medicação é
colocada diretamente em contato com o meio
interno. São usadas quando o cliente tem
alguma intolerância digestiva e em muitos
casos, quando o problema exige uma
intervenção mais rápida.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL :
• Intradérmica (ID)
•Subcutânea (SC)
•Intramuscular (IM)
•Endovenosa (EV)
ÂNGULOS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA INTRADÉRMICA
Esta via é utilizada principalmente para
fins diagnósticos ( teste de alergias, e
tuberculose,etc), mas também poder ser
utilizada para administração de vacinas (BCG).
Deve ser utilizado pouco volume, geralmente
0,5ml em um ângulo de 15°.
VIA SUBCUTÂNEA
Nesta via a medicação é introduzida no
tecido subcutâneo, possui uma absorção lenta
devido a pouca vascularização.
Pode ser administrado aproximadamente
de 0,5 a 2ml de medicação.
Em indivíduos magros utilizar o ângulo de 30°
Em indivíduos normais utilizar o ângulo de: 45°
Em indivíduos obesos utilizar o ângulo de 90°
Para	evitar	a	necrose	tecidual,	não	deve	ser	
utilizada	medicações	irritantes	por	esta	via.
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
É importante alternar os locais de para
evitar as reações no local de aplicação.
• Face externa do braço
• Região escapular
• Região abdominal
• Nádegas
• Face externa da coxa
VIA INTRAMUSCULAR
Nesta via a medicação é administrada nas
camadas musculares, normalmente a escolha
dessa via se dá pelos seguintes critérios:
- Ser substância muito irritante;
- Ser muito volumosa (aprox. 5ml);
- Ser de difícil absorção
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
As medicações são administradas em
regiões como o glúteo (quadrante superior
externo); face ântero-lateral da coxa, terço
médio do músculo vasto-lateral e o músculo
deltóide.
Na via intramuscular a agulha é inserida
na pele, formando um angulo de 90o graus,
alcançando o tecido muscular.
VIA ENDOVENOSA
De todas as vias esta é a preferida em
casos de urgência.
Como em todas as vias de
administração, esta via também possui
pontos de limitações que são:
• Não pode ser administrado soluções
oleosas;
• A administração da medicação deve ser
feita bem lentamente;
Esta via tem por finalidade a introdução
da droga diretamente na corrente sanguínea,
além de proporcionar uma ação imediata do
medicamento.
TEMPO	DE	ADMINISTRAÇÃO
• Em bólus – quando diluído e administrado
diretamente na rede venosa ou no sistema de
infusão. Tempo menor ou igual a 1 minuto
• Infusão intermitente – programada a administração
por pequenos períodos ou períodos regulares.
Tempo superior a 60 minutos, não contínua
• Infusão contínua – administrada por períodos
maiores sem interrupção. Tempo superior a 60
minutos, ininterruptamente
LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Os locais de aplicação são: veias
calibrosas e longe de articulações, para
evitar que, com o movimento, seja perdida a
veia ou a mesma seja transfixada.
ATENÇÃO!
O equipo deverá ser preenchido
previamente para retirar o ar que permanece no
circuito. Grandes quantidades de ar podem
causar embolia gasosa e levar o paciente ao
óbito.
PARECER Nº 013/2015/COFEN
"Preparo de medicamentos por um profissional 
de enfermagem e a respectiva administração de 
medicamento por outro.”
RDC N.º 45, DE 12 DE MARÇO DE 2003 
“Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas 
Práticas de Utilização das Soluções Parenterais 
(SP) em Serviços de Saúde.”
ATENÇÃO!
Todos os procedimentos realizados e
medicamentos administrados deverão ser
registrados em prontuário imediatamente após
a sua realização ou administração, conforme
previsto por legislação profissional registrando
seu nome completo, função e número do
Coren.
Orientar o paciente-família sobre os
medicamentos em uso e os riscos associados.
Esta orientação deve ser dada para o paciente
e na impossibilidade, ao acompanhante.
Assegurar que o paciente--família realmente
entendeu o cuidado, solicitando que repita a(s)
informação(ões) dada(s).
Manter comunicação eficaz entre a
equipe multiprofissional, com relação a
transferências, alterações da prescrição,
realização de exames fora da unidade, entre
outros.
Notificar todo Incidente Relacionado a
Medicamento (IRM).
CUIDADOS NO PREPARO 
DA MEDICAÇÃO
Lavar as mãos Higienização da Bancada Vestir EPI
Calçar Luvas
OBRIGADO!
1. Uso seguro de medicamentos: GUIA DE PREPARO, ADMINISTRAÇÃO,
MONITORAMENTO - São Paulo, Coren-SP - 2017
2. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS – Santa Catarina, Coren-SC
3. BRASIL. ANVISA. Resolução nº 45 de 12 de março de 2003. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização de Soluções Parenterais (SP) em
Serviços de Saúde.
4. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Parecer nº 013/2015. Preparo de
medicamentos por um profissional de enfermagem e a respectiva administração de
medicamento por outro.
REFERÊNCIAS

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