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inquerito policialEsse resumo responde as questões

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INÍCIO DO IP (INSTAURAÇÃO DO IP)
As formas pelas quais o Inquérito Policial pode ser instaurado variam de acordo com a natureza da Ação Penal para a qual ele pretende angariar informações. A ação penal pode ser pública incondicionada, condicionada ou ação penal privada.
· Ação penal pública incondicionada a representação:
I) - Ex oficio (não necessita requerimento). Basta ter o conhecimento do fato.
II) - Requisição do MP 
III – Requerimento do ofendido ou seu representante legal.
IV – APF razão da lavratura do auto de prisão em flagrante.
Informações importantes:
(Essa requisição deverá ser obrigatoriamente cumprida pelo delegado, não podendo ele se recusar a cumpri-la, pois, requisitar é sinônimo de exigir com base na lei); Contudo, o Delegado pode se recusar a instaurar o IP quando a requisição:
I) for manifestamente ilegal
II) Não contiver os elementos fáticos mínimos para subsidiar a investigação (não contiver os dados suficientes acerca do fato criminoso)
IMPORTANTE!
Caso seja indeferido o requerimento, caberá recurso para o Chefe de Polícia. Vejamos: Art. 5º (...) § 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
	· Ação penal pública condicionada a representação:
Art. 5º (...) § 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.
I) Representação do ofendido ou seu representante legal
II) Requisição do MP, após representação da vítima
III) APF – após representação da vítima
IV) Requisição do Ministro da justiça (não está sujeito a prazo decadencial, só cabe em alguns crimes).
· Caso a vítima não exerça seu direito de representação no prazo de seis meses, a contar da data em que tomou conhecimento da autoria do fato, estará extinta a punibilidade (decai do direito de representar), nos termos do art. 38 do CPP: Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia
· 
· Caso se trate de vítima menor de 18 anos, quem deve representar é o seu representante legal. Caso não o faça, entretanto, o prazo decadencial só começa a correr quando a vítima completa 18 anos, para que esta não seja prejudicada por eventual inércia de seu representante. Inclusive, o verbete sumular n° 594 do STF se coaduna com este entendimento.
· 
É necessário que haja representação da vítima para a instauração de inquérito policial, sem a representação, o inquérito não poderá ser instaurado.
OBS: Não é possível instauração ex oficio na ação penal pública condicionada e ação penal privada, precisa da representação.
	 Ação penal privada:
I) Requerimento da vítima ou seus sucessores.
II) APF – com representação em até 24 horas.
· 
	Notitia criminis – conhecimento da prática da infração penal pela autoridade policial.
Espécies:
· Notitia Criminis de cognição imediata – Autoridade policial toma conhecimento da infração penal em razão de suas atividades rotineiras.
· Notitia criminis de cognição mediata - (ou provocada): ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento da infração penal através de um expediente escrito. É o que acontece, por exemplo, nas hipóteses de requisição do Ministério Público, Juiz ou representação do ofendido.
· Notitia criminis de cognição coercitiva– Autoridade Policial toma conhecimento da infração penal através da lavratura de APFD (Auto de prisão em flagrante delito).
	 DELATIO CRIMINIS
É uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na comunicação de uma infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade policial,
I) Delatio criminis simples: qualquer do povo comunicando a autoridade policial a ocorrência da infração penal e exigindo providencias.
II) Delatio Criminis postulatória: quando a própria vítima comunica o fato criminoso a autoridade policial requerendo a instauração do IP. 
III) Delatio Criminis inqualificada: Denúncia anônima
OBS: Denúncia anônima por si só não pode ensejar a instauração de inquérito policial.
	 Poder de requisição do Delegado de Polícia – para Dados e informações Cadastrais.
Art.13A CPP Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empresas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos. 
OBS: Poder de requisição do Delegado de polícia para dados e informações cadastrais, INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: 
I - o nome da autoridade requisitante; 
II - o número do inquérito policial; e 
III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação. 
	Poder de Requisição do delegado de polícia – Localizar vítima (crime tráfico de pessoas)
Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pessoas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados - como sinais, informações e outros - que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso. 
§ 1o Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência. 
§ 2o Na hipótese de que trata o caput, o sinal: 
I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em lei; 
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período; 
III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial. (Incluído pela Lei nº 13.344, de 2016) (Vigência)
§ 3o Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial. 
§ 4o Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados - como sinais, informações e outros - que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz. 
NO CASO DO ART.13B A REQUISIÇAO DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL (POR SER MAIS INVASIVA E LOCALIZAR A PESSOA).
CASO NÃO HAJA DECISÃO DO JUIZ EM 12H, A REQUISIÇÃO PODERÁ SER FEITA DIRETAMENTE, COM IMEDIATA COMUNICAÇÃO AO JUIZ.
 
Se realizada a requisição ante da instauração do IP, este deverá ser instaurado em até 72h a contar do registro de ocorrência policial.
O sinal será fornecido pela operadora por até 30 dias (renovável uma vez).
O sinal não permite ao acesso ao conteúdo da comunicação.
	Inquérito contra agentes de segurança pública – novidade pacote anti crime.
CPP - Decreto Lei nº 3.689 de 03 de Outubro de 1941
Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situaçõesdispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
ROL DE AGENTES – INTEGRANTES
· DA POLICIA FEDERAL
· DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL
· DA POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
· DAS POLICIAS CIVIS
· POLICIAIS MILITARES E CORPO DE BOMBEIRO MILITAR
· DA POLICIAL PENAL
· INTEGRANTES DAS FORÇAS ARMADAS – SÓ QUANDO EM MISSAO PARA 
GLO – GARANTIA DA LEI E DA ORDEM.
§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da instauração do procedimento investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação. 
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do investigado. 
§ 3º Havendo necessidade de indicação de defensor nos termos do § 2º deste artigo, a defesa caberá preferencialmente à Defensoria Pública, e, nos locais em que ela não estiver instalada, a União ou a Unidade da Federação correspondente à respectiva competência territorial do procedimento instaurado deverá disponibilizar profissional para acompanhamento e realização de todos os atos relacionados à defesa administrativa do investigado. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 4º A indicação do profissional a que se refere o § 3º deste artigo deverá ser precedida de manifestação de que não existe defensor público lotado na área territorial onde tramita o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipótese em que poderá ser indicado profissional que não integre os quadros próprios da Administração. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 5º Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos interesses dos investigados nos procedimentos de que trata este artigo correrão por conta do orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado à época da ocorrência dos fatos investigados. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
§ 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
Regramento: (novidades)!
· Indiciado deve ser citado para ciência da instauração da investigação, podendo constituir defensor no prazo de 48 h.
· Caso não o faça, deverá ser intimada a instituição a que estava vinculado o investigado a época da ocorrência dos fatos, para que essa indique defensor no prazo de 48 horas.
· A quem cabe exercer a defesa do agente?
Preferencialmente a Defensoria pública.
· Nos locais em que a Defensoria Pública não estiver instalada, a UNIÃO ou a Unidade da Federação correspondente a respectiva competência territorial do procedimento instaurado deverá disponibilizar (advogado).
· A indicação de advogado deverá ser precedida de manifestação de que não existe defensor público com atribuição para atuar.
· Os Custos com o patrocínio dos interesses dos investigados correrão por conta do orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado a época da ocorrência dos fatos investigados.
	Conclusão do IP
Estes prazos (10 dias e 30 dias) são a regra prevista no CPP. 
REGRA GERAL:
· 30 dias indiciado solto. Pode ser prorrogável se necessário as investigações.
Prazo contado a partir de: Instauração o IP.
Prazo processual: conta-se o prazo a partir do próximo dia útil.
· 10 dias indiciado preso (sem prorrogação).
Prazo contado a partir: a partir da efetivação da prisão.
Estando preso nos temos um prazo penal, material: (incluo o própria dia da prisão e não o dia seguinte), é contado a partir do PRÓPRIO dia da prisão.
Entretanto, existem exceções previstas em outras leis:
 Crimes de competência da Justiça Federal
 – 15 Dias para indiciado preso (prorrogável por até 15 dias) e 30 dias para indiciado solto.
 Crimes da lei de Drogas 
– 30 Dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos. 
 Crimes contra a economia popular
 – 10 Dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto. 
 
 Crimes militares (Inquérito Policial Militar) – 20 dias para indiciado preso e 40 dias para indiciado solto (pode ser prorrogado por mais 20 dias).
IP – Tópicos especiais
SÚMULA VINCULANTE 14 STF
É DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, JÁ DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO REALIZADO POR ÓRGÃO COM COMPETENCIA DE POLÍCIA JUDICIÁRIA, DIGAM RESPEITO AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE DEFESA.
	Crime de abuso de autoridade!
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
	· Poder de investigação do Ministério Público
· Pode investigar por meios próprios de investigação.
Não pode instaura, nem presidir IP – é ato privativo de autoridade policial.
	· Inquérito Policial e foro privilegiado
ATENÇÃO! Se o inquérito policial visa a investigar pessoa que possui foro por prerrogativa de função (“foro privilegiado”), a autoridade policial dependerá de autorização do Tribunal para instaurar o IP (posição do STF, aplicável aos casos de foro por prerrogativa de função no STF).

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