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Dermatopatias pt 5

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@meedVeet_innova Pt 5
Dermatopatia carrapato 
 
 
 
 
Causam prurido no local da picada, sua 
parasitose pode levar a erliquiose e 
babesiose. 
 
Seu diagnóstico é pela identificação dos 
carrapatos e o tratamento é sua 
erradicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificação pela observação das 
larvas, seu tratamento é pela RETIRADA 
MECÂNICA ou limpeza sistêmica com 
ectoparasiticidas, como o CAPSTAR. 
 
 
 
 
 
Infestação de piolhos, que causa 
prurido, descamação e até escoriações. 
 
Em jovens, dependendo do nível de 
infestação podem causar anemia. 
 
 
Demodicose 
Miíase 
Pediculose 
Dermatopatia Alérgicas 
Geralmente apresentam prurido intenso 
e podem ser confundidas com outras 
dermatopatias, ou podem ser primárias 
à elas, por isso, tendem a ser de mais 
difícil diagnóstico. 
 
 
 
 
Reação de hipersensibilidade do tipo I 
em resposta ao 
contato/ingestão/inalação do antígeno. 
 
É hereditária e pode ser passada para a 
progênie e ser observada nas linhagens 
anteriores. 
 
Em cães os sinais são de eritema, 
prurido intenso, lambedura das patas e 
até fricção - se arrastar em superfícies 
ásperas, liquenificação quando crônico, 
crostas, alopecia devido ao prurido, 
seborreia, principalmente em região 
distal dos membros torácicos, 
periocular, focinho, virilha, axila e 
orelhas, podendo causar espirros e até 
conjuntivite alérgica. 
 
É mais comum em animais entre 1-6 
anos de idade, principalmente na faixa 
dos 3 anos. 
 
Não é sazonal, pode ocorrer em 
qualquer época do ano, só dependendo 
do contato com o alérgeno. 
 
 
 
Em gatos o prurido tende a ser facial, 
podendo causar afecção respiratória e 
gastrointestinal associada. 
Suas lesões se apresentam na forma de 
dermatite miliar, crostas e erosões 
secundárias. 
 
O diagnóstico é feito pela exclusão das 
outras dermatopatias, Critérios de 
Favrot, mudança na nutrição, 
identificação do(s) antígeno(s) e 
eliminá-los. 
 
Critérios de Favrot: 
 início antes dos 3 anos de idade 
 vive dentro de casa 
 prurido sem lesões prévias 
 afeta membros e patas torácicas 
 afeta orelhas poupando os bordos 
 não afeta região lombo-sacra ou 
dorsal. 
 
O tratamento se dá em evitar o 
contato com o alérgeno principalmente 
do ambiente ou da dieta, quando não há 
como controlar a exposição como em 
animais que são alérgicos ao pólen, por 
exemplo, resta-se controlar os sinais 
clínicos. 
 
O controle de ectoparasitas também é 
necessário para exclusão de DAPP. 
 
A manutenção e fortalecimento de 
barreira cutânea, já que vários animais 
podem responder a alérgenos 
percutâneos, com ácidos graxos, aveia 
coloidal, aloe vera, glicerina, 
glicosídeos, etc; o uso de 
glicocorticoides pode ser empregado 
para o controle do prurido (PREDNISONA 
em cães e PREDNISOLONA em gatos) 
porém não indicado em em tratamento 
a longo prazo que tendem a ser 
necessários nas atopias; CICLOSPORINAS 
são imunossupressores que bloqueiam a 
produção de citocinas pró 
inflamatórias, ajudando a controlar o 
prurido, porém sua ação tem início 
mais lento, podendo demorar até 4 
semanas para iniciar o efeito, e 
também não devem ser associadas com 
os glicocorticoides pelo risco de 
Atopia 
imunossuprimir demais o paciente e 
causar outras complicações. 
 
O OCLACITINIB também pode ser usado 
agindo no bloqueio de citocinas 
inflamatórias e pruridogênicas. 
 
Hipersensibilidade Alimentar 
Podem ter alergia a qualquer 
ingrediente alimentar, mas os mais 
comuns são as proteínas, carboidratos e 
aditivos. 
 
Pode acometer animais de qualquer 
idade e NÃO É RESPONSIVA A 
CORTICOIDES, enquanto mantiver o 
contato com o ingrediente alergênico, 
mantém-se os sinais de 
hipersensibilidade. 
 
 
 
Suas lesões tendem a ser nos mesmos 
locais da atopia, e já que as reações aos 
alérgenos alimentares podem 
desencadear atopia também é difícil 
diferenciar as duas afecções, sendo que 
sinais gastrointestinais como vômito, 
diarreia, fezes moles, tenesmo, entre 
outros sinais são mais comuns na 
atopia induzida por alérgenos 
alimentares e menos na 
hipersensibilidade alimentar. 
 
O diagnóstico da hipersensibilidade só é 
possível pela restrição alimentar 
exclusiva de ração/dieta natural 
hipoalergênica por no mínimo 8-12 
semanas, se com essa restrição o 
prurido for suspenso é considerado 
diagnóstico de hipersensibilidade 
alimentar. 
 
Para, então, descobrir o(s) alérgeno(s) 
passa-se a desafiar a dieta com 
acrescentando-se ingredientes 
comumente associados a alergia, se 
coçar = alérgeno encontrado e deve ser 
evitado. 
 
O tratamento se resume a troca 
dietética podendo fazer uso de dieta 
natural, principalmente quando a 
suspeita são os aditivos. 
 
 
 
 
 Reação alérgica nos locais de contato 
com o alérgeno, essa reação é maior em 
áreas desprovidas/com menos pelos, 
como coxins e abdômen, e quando 
ocorre contato prolongado. 
 
As reações apresentam prurido, 
eritema, formação de máculas, pápulas, 
placas, alopecia, vesículas, 
hiperpigmentação e liquenificação 
(quando crônico, porém as reações 
agudas são mais comuns), crostas. 
Animais com dermatite de contato 
podem ainda, devido ao incômodo, gerar 
lesões de HOT SPOT ou até granuloma 
eosinofílico (gatos). 
 
O tratamento é evitar o contato com o 
alérgeno, descobrir qual é o e o retirar 
do ambiente. 
 
Em casos ativos pode-se usar anti-
histamínicos e corticóides para controle 
do prurido. 
 
Dermatite por contato 
 
 
 
Geralmente acomete regiões de pouca 
pelagem como focinho, pontas das 
orelhas, coxins e ponte nasal, onde os 
mosquitos têm acesso. 
Tende a ser sazonal uma vez que os 
mosquitos estão mais ativos em 
estações mais quentes e úmidas. 
Seu tratamento é feito pelo controle 
dos mosquitos 
 
 
 
Desordem autoimune que leva à 
destruição das junções celulares 
resultando em perda da adesão entre as 
células epiteliais - ACANTÓLISE - e 
formação de bolhas intra-epidérmicas. 
 
Epiderme normal, células justapostas e organizadas em camadas. 
 
 
Pênfigo, parte da epiderme perdeu as junções e desorganizou 
formando uma bolha sobre o extrato córneo. 
 
O pênfigo pode se apresentar de 3 
formas: PÊNFIGO FOLIÁCEO, PÊNFIGO 
ERITEMATOSO e PÊNFIGO VULGAR. 
 
O pênfigo foliáceo é a dermatopatia 
autoimune mais comum que acomete 
cães, as principais raças são Akita, 
Bearded Collie, Chow Chow, Dachshund, 
Doberman e Terra Nova. 
 
Ele se apresenta na forma de bolhas e 
lesões vegetantes na face, axilas, região 
inguinal, tronco e pavilhão auricular. 
 
Em gatos, as lesões se iniciam nas 
orelhas e face, principalmente em 
região periocular, e podem se 
disseminar para o tronco e membros. 
 
As lesões macroscópicas são pústulas, 
erosões, escamas, colarinhos 
epidérmicos, crostas hemomelicéricas e 
alopecia. 
 
O envolvimento de mucosas é raro. 
 
Relato de caso: Pênfigo foliáceo canino 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2
014b/AGRARIAS/penfigo.pdf 
 
O pênfigo eritematoso é uma forma 
mais branda, “benigna” do pênfigo 
foliáceo, que se desenvolve áreas 
restritas do corpo também afetando a 
epiderme superficial com eritemas ou 
bolhas na face, região pré esternal e 
dorso, pode ocorrer despigmentação do 
focinho e plano nasal decorrente da 
fotossensibilidade. 
 
O pênfigo vulgar é o mais grave, 
afetando camadas mais profundas da 
epiderme e derme da pele, mucosas, 
tratos genitais, sendo potencialmente 
fatal. 
Hipersensibilidade à picada de mosquito 
Complexo Pênfigo 
Não há predileção sexual ou de idade, 
porém raças como Akita, Poodles, 
Schnauzers, Cocker e Pastor Alemão são 
predispostos. 
 
As lesões bolhosas se iniciam na 
mucosa oral, sofrem erosão e depois 
passam a acometer a pele com o 
aparecimento de vesículas e bolhas, que 
depois de romperem formam crostas, 
lesões dolorosas, de odor fétido, e 
portas de entrada para infecções 
secundárias e infestações. 
 
O diagnóstico e diferenciação das 
formas de pênfigo se dá por 
histopatologia, citologia aspirativa das 
vesículas e esfregaço com identificação 
das células acantolíticas.A histopatologia é o padrão uma vez 
que permite a visualização das células 
acantolíticas nas camadas mais 
superficiais (eritematoso e foliáceo) ou 
profundas da epiderme (vulgar). 
 
A imunofluorescência permite a 
visualização das imunoglobulinas 
contra as junções celulares. 
 
O tratamento é pela imunossupressão 
para minimizar os ataques às junções 
celulares: com corticoides (PREDNISONA 
em cães e PREDNISOLONA em gatos, 
DEXAMETASONA), podem ser associados 
com imunoterápicos como AZATIOPRINA 
ou CLORAMBUCIL. 
 
Caso haja infecções secundárias pode 
ser feita antibioticoterapia, além de 
banhos terapêuticos, tomadas 
imunossupressoras/imunomoduladoras 
como TACROLIMUS e CICLOSPORINA. 
 
Proteger os animais da exposição solar 
também é importante uma vez que a 
exposição solar pode agravar as lesões. 
http://www.cic.fio.edu.br/anaisCIC/anais2015/pdf/vet0
05.pdf 
 
 
 
 
 
 
Apresenta duas formas: O LÚPUS 
ERITEMATOSO DISCÓIDE (LED) e o LÚPUS 
ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES). 
 
O lúpus eritematoso discóide é a 
segunda dermatopatia autoimune mais 
comum em cães. 
 
Não se conhece totalmente a 
patogenicidade da doença, mas sabe-se 
que a exposição solar piora os sinais, 
além da predisposição genética e 
interação ambiental. 
 
As lesões, em sua maioria acometem 
plano nasal com despigmentação, 
eritema, descamação, que podem 
evoluir para formação de úlceras, 
crostas e erosões, também podem 
afetar, região periocular, junções muco-
cutâneas, condutos auditivos externos, 
regiões genitais e membros. 
 
https://dicaspeludas.blogspot.com/2016/01/lupus-no-
cao.html 
 
O lúpus eritematoso sistêmico é uma 
doença autoimune inflamatória crônica 
de etiologia desconhecida que acomete 
cães, gatos, equinos, camundongos, 
humanos e outros primatas. 
 
Raças como Collie, Shetland Sheepdog e 
Pastor Alemão, beagle, setter irlandês, 
poodle e afghan hound, são as mais 
predispostas. 
 
Lúpus Eritematoso 
A doença é progressiva e pode afetar 
diferentes sistemas de formas severas 
causando poliartrite (causa claudicação 
e dificuldade de movimentação), febre, 
proteinúria, anemia, lesões 
vesiculobolhosas, erosões, úlceras, 
escamas, eritema, alopecia, crostas e 
escoriações em qualquer parte do corpo, 
mas principalmente na face, orelhas, 
extremidades distais, coxins. 
 
O diagnóstico se dá por histopatológico, 
patologia clínica, exame físico 
principalmente das articulações (LES), 
Teste ANA (imunofluorescência indireta 
que pesquisa anticorpos séricos contra 
antígenos nucleares), teste para células 
de Lúpus eritematoso (teste de células 
LE). 
 
Necessário diferenciar de Pênfigo 
eritematoso, pênfigo foliáceo, pênfigo 
vulgar, dermatofitose, foliculite 
bacteriana, demodicose, 
hipersensibilidade alimentar, 
leishmaniose, escabiose entre outras 
dermatopatias. 
 
O tratamento é feito pela 
imunossupressão com 
imunossupressores esteroidais como a 
PREDNISONA e PREDNISOLONA que são 
as de escolha, podendo ser usadas 
DEXAMETASONA e TRIAMCINOLONA 
também, associação com 
imunossupressores não esteroidais 
como o AZATIOPRINA, CLORAMBUCIL, 
CICLOSPORINA e CICLOFOSFAMIDA. 
https://www.equalisveterinaria.com.br/wp-
content/uploads/2019/01/LUPUS-ERITEMATOSO-NA-
ESPECIE-CANINA.pdf 
 
 
 
Inflamação do conduto auditivo externo 
com ou sem infecção associada. 
Geralmente secundária a afecção 
cutânea primária, seja bacteriana ou 
fúngica, e primária quando parasitária. 
 
A otite sem infecção pode acontecer em 
animais predispostos por terem orelhas 
caídas, maior secreção das glândulas 
ceruminosas, densidade pilosa no 
conduto, umidade persistente (banhos 
semanais sem secagem correta das 
orelhas), estenose do canal auditivo, 
neoplasia, imunossupressão, limpeza 
incorreta do conduto que pode levar à 
otite iatrogênica. 
 
Quando associada a infecção ela pode 
ser causada por bactérias como 
Staphylococcus intermedius que é um 
microrganismo presente normalmente 
na microbiota cutânea, por fungos 
como a Malassezia pachydermatis 
também presente normal da 
microbiota, por ácaros como o 
Otodectes cynotis. 
 
 
Otite causada por Otodectes cynotis. 
 
Os sinais clínicos apresentados são 
meneios de cabeça, prurido, eritema, 
edema, otalgia, exsudação variável (sem 
exsudação também chamada de otite 
eritematosa, exsudação ceruminosa 
normal dependendo do escore, 
exsudação purulenta que indica otite 
bacteriana que mesmo em poucas 
quantidades deve ser tratada), odor 
fétido, úlceras, estenose do conduto, 
alopecia devido ao prurido, descamação, 
erosões e escoriações. 
 
Otite Externa 
O diagnóstico é feito pela identificação 
dos parasitas, bactérias, fungos por 
exame otológico, cultivo microbiológico, 
identificação da estenose. 
 
 
A: Otodectes cynotis; B: Malassezia pachydermatis; C: Presença 
de Cocos e Malassezia; D: Presença de Bacilos. 
https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13670/desvendando-as-
otites-de-caes-e-gatos 
 
O tratamento se dá pela causa: 
 Estenose: tratamento cirúrgico; 
 Parasitas: antiparasitário 
IVERMECTINA sistêmica ou 
IVERMECTINA + PROPILENOGLICOL 
proporção 1:9; 
 Bactérias: antimicrobianos de uso 
otológico, geralmente vem em 
apresentações associados a 
antiinflamatórios e antifúngicos 
como no Otodex - 
ENROFLOXACINA, CLOTRIMAZOL e 
BETAMETASONA ou o Otomax - 
GENTAMICINA, BETAMETASONA E 
CLOTRIMAZOL. 
 Fungos: antifúngicos como 
CETOCONAZOL, TIABENDAZOL, 
MICONAZOL, CLOTRIMAZOL, 
NISTATINA. 
 
Para sucesso do tratamento é 
imprescindível a limpeza do conduto 
auditivo antes da administração dos 
fármacos, feita com REMOVEDOR DE 
CERÚMEN de apresentação veterinária 
por pelo menos 5-7 dias. 
 
A lavagem do conduto pode ser feita no 
paciente anestesiado, principalmente 
quando há exsudação purulenta.

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