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Clínica de Pequenos II

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Clínica de Pequenos II 
Dermatites Parasitárias: 
Ocorrência maior em animais de jovens com até 2 anos de idade; Em animais de 2-4 anos o número de casos diminui consideravelmente, voltando a aumentar após os 4 anos.
Os animais jovens tem muitos fatores imunitários relacionados as dermatites parasitárias, já que ainda estão desenvolvendo o sistema imune, facilitando o crescimento de ácaros. Esses animais muitas vezes também ainda vivem em grupos, facilitando a disseminação das parasitoses e ainda possuem hábitos inadequados de higiene, principalmente nos primeiros meses de vida. Outro problema comum são as falhas de manejo pelo próprio proprietário. 
· Demodicidose Canina: 
Mais conhecida como Sarna Demodécica (sarna negra), é provocada por um ácaro longilíneo – Demodex Canis – que faz parte da microbiota dos cães e, a maioria dos indivíduos serão portadores assintomáticos (30-80% dos cães). Todo o ciclo dele ocorrerá apenas na pele dentro do folículo piloso. 
Transmissão: A transmissão ocorrerá durante a amamentação por contato direto da face do filhote com a mama da mãe. Esses filhotes desenvolverão quadros de Demodicidose quando se tem uma deficiência imunológica da imunidade celular que foi transmitida geneticamente. 
Classificação: Localizada (Presença de até sete
áreas alopécicas, mais comumente em face e membros torácicos) - Sem tratamento (resolução espontânea da doença) ou Generalização do Quadro. 
Generalizada: Acometimento extenso de uma região ou pododermatite em dois ou mais membros
Classificação segundo faixa etária: Juvenil (3 a 18 meses) ou Sarna Demodética de Cão Adulto (quando um animal desenvolve a sarna APENAS quando adulto, podemos penar em doenças sistêmicas que diminuem o sistema imune (causam imunossupressão).
Manifestações Clínicas: Tem como característica NÃO ser uma doença pruriginosa, os cães apresentarão alopecia, pápulas, crostas, eritema, hiperpigmentação, escamas, pústulas, colarinhos epidérmicos
Diagnóstico: Exame Parasitológico de Raspado Cutâneo (utilizar fita adesiva para áreas em que é muito difícil de raspar), Otoscopia, Parasitológico de Cerúmen, Biopsia e Histopatológico.
Tratamento: Peróxido de Benzoíla (tópico) + Avermectina (sistêmico). Só é possível considerar alta do paciente após 3 raspados seguidos negativos.
· Escabiose Canina:
Mais conhecida como sarna sarcóptica (doença extremamente pruriginosa). É provocada por um ácaro grande e de patas curtas (Sarcoptes scabiei), as fêmeas são responsáveis por escavar galerias na epiderme e ao escavar, vão gerar muita alergia e inflamação, irritando a pele e levando a liberação de substâncias pruridogênicas. Esses ácaros ficam mais ativos quando a temperatura corporal e a umidade elevam. Tendem a resistir muito tempo no ambiente, influenciando diretamente na transmissão via fômites. É uma doença de aspecto zoonótico (humanos podem ser acometidos pela Escabiose).
Transmissão: Por fômites e contato direto
Manifestação Clínica: Lesões que causam alopecia, eritema, crostas hemorrágicas, escoriações com localização na borda de pavilhões auriculares, art. úmero-rádio-ulnar, art. tíbio-társica. 
Diagnóstico: Anamnese (contactantes animais e humanos, acesso à rua? frequenta pet shop?) e Parasitológico de raspado cutâneo: positivo para Sarcoptes scabiei (60 a
80%).
Tratamento: Ivermectina dose VO: 0,2 – 0,4 mg/Kg (1x
semana/ 2 semanas) ou Revolution
Banhos com xampus acaricidas - Tetraetiltiuram (Tetmosol®): 3 dias consecutivos + 4 banhos
Semanais / Benzoato de benzila (nunca para gatos)
Tratar todos os contactantes (sintomáticos ou assintomáticos).
Manejo Ambiente: Utilizar jornais (descartar diariamente), Ferver cobertores, panos e demais fômites
· Escabiose Felina:
Mais conhecida como Sarna Notoédrica, tem como agente etiológico o ácaro Notoedres cati, gera comumente muitas crostas, e acomete principalmente as regiões de borda de pavilhão auricular e região cefálica. 
Transmissão: Fômites, Contato direto - Transmissão intra e interespécie (homem, cão e coelho).
Manifestações Clínicas: Alopecia, pápulas, eritema,
hiperpigmentação e crostas (plissamento das bordas dos pavilhões auriculares)
Diagnóstico: Anamnese + Lesões e localização, Exame Parasitológico de raspado cutâneo: + p/ N. cati em 80%
e Diagnóstico terapêutico
Otocaríase: 
Mais conhecida como Sarna de Orelha, causada pelo ácaro Otodectes Cynotis, tem maior ocorrência em gatos (50%) do que em cães (10%). É uma doença espécie-específica, logo, não acomete humanos. Causa bastante prurido (sacodem muito a cabeça – meneio cefálico)
Diagnóstico: Otoscopia: eritema; cerúmen enegrecido em grande quantidade (a coloração NÃO é patognomônica); ácaro pode ser observado a “olho nú” ou se movimentando pelo cone do otoscópio e Exame parasitológico do cerúmen.
Tratamento: Tratar todos os animais contactantes - Ceruminolíticos (qualquer um), Agentes acaricidas tópicos auriculares (Diazinon + Piramicina+ neomicina+ dexametasona), Acaricidas sistêmicos (ivermectina (0,02 mL⁄kg) – 2 apl. Intervalo 15 d, Selamectina (Revolution®) – 1 aplicação.
Dermatites Fúngicas: 
· Dermatofitose: O fungo irá acometer apenas a superfície da pele e possuem afinidade por queratina. Os fungos de maior ocorrência serão Microsporum canis (gatos albergam o fungo na pele – são portadores assintomáticos, contaminam o próprio ambiente e seus contactantes) e Microsporum gypseum (geofilico – presentes na terra). É considerada uma antropozoonose – animal transmite ao humano
Causas: Alta concentração de animais, ambientes quentes e úmidos e animais jovens ou imunocomprometidos. 
Cães: O prurido é variável e a raça que tem maior expressão é o YorkShire.
Gatos: Nos gatos ela é não pruriginosa e a raça mais acometida é a Persa.
Manifestações Clínicas: Áreas alopécicas com crescimento centrípeto – do centro para a periferia, levando a lesões circulares com presença de crostas e escamas. Nos gatos pode também acometer somente a cauda, lesões de acne no queixo, Otite e Micetomas (em persas)
Diagnóstico: Cultivo Micológico - Avulsão de pelame, Técnica do carpete (Mariat e Adan-Campos), Técnica da escova de dentes / Lâmpada de Wood
Tratamento: Tratar sintomáticos e Assintomáticos / Tosar o animal ajuda a disseminar menos o fungo, Escovação, Loções, pomadas, cremes: derivados imidazólicos ou terbinafina spray, Xampus: Clorexidine 3% / Miconazol 2% / Cetoconazol 2%.
Griseofulvina - Ação: inibe mitose fúngica (fungistática).
Itraconazol - Ação: inibe ergosterol (fungistática) ->
Antifúngicos são Lipofílicos (administrar junto às refeições).
Remoção mecânica dos esporos (aspirar pelos), Lavar superfícies com desinfetantes (remoção de matéria orgânica)
· Pitiroporose: Causada pelo fungo Malassezia pachydermatis, tem como principal característica deixar a pele bem grossa, onde podemos ver os sulcos dessa pele. A Malassezia faz parte da microbiota natural cutânea e sempre aparecerá como uma infecção secundária a alguma outra doença. É considerada uma levedura lipofílica, isso é, tem preferência por gorduras. Também é extremamente comum dentro do conduto auditivo e região ventral (axilas e virilha – possui grande concentração de sebo).
Manifestações Clinicas: Muito prurido, alopecia, Eritema, Hiperpigmentação, lesão em marca d’água (visualização dos sulcos da pele).
Diagnóstico: Citologia de pele (formações leveduriformes - 3 leveduras por campo).
Tratamento: Tópico: banhos a cada 3 dias - Sulfeto de selênio 2,5%, Clorexidine 2 a 3%, Cetoconazol 2%, Peróxido de benzoíla 2,5%, Enxofre 2% + ácido salicílico 2%
Sistêmico: Itraconazol - 5 a 10 mg/kg/SID/30d
 Terbinafina - 10 mg/kg/SID/30d 
 
Piodermites: São causadas por diversas bactérias que fazem parte da microbiota residente do corpo. Gatos não tem tanta piodermite comparado aos cães. Podem ser classificadas em primárias (quando não há uma causa base – causada principalmente pela queda de imunidade no organismo) e secundárias (quando há doenças de base cutâneas ou sistêmicas – são mais comuns que as primárias, podem ser causadaspor dermatites alérgicas, dermatites parasitárias, endocrinopatias, disqueratinizações...). As infecções na pele costumam ter um prurido de discreto a moderado. No caso de um paciente que apresenta prurido em excesso, é muito provável que ele tenha alguma dermatopatia pruriginosa + piodermite. E um paciente que não apresenta prurido pode ter uma dermatopatia que a causa de base é não pruriginosa ou ele pode ter uma piodermite primaria (não costuma gerar prurido intenso). 
Manifestações Clínicas Superficial: Pústulas e pápulas eritematosas, crostas, alopecia, eritema, colarinhos epidérmicos, lesões em alvo (central), hiper ou hipopigmentação. 
Manifestações Clínicas Profunda: Pápulas, Pústulas, Alopecia, Celulites, Bolha Hemorrágica, Erosão, Úlceras, Crostas, Exsudato serosanguinolento ou purulento, furunculose (destruição do folículo piloso), linfonodo aumentado. Tem prurido variável e dor. Tem como consequência o desenvolvimento de uma área cicatricial. O tratamento com antibioticoterapia terá que ser bem prolongado (mínimo 6 semanas). É a que tem mais chance de ser um quadro primário. 
· Dermatite Úmida Aguda:
É uma das únicas piodermites onde se tem coceira associada. Vem de quadros de hipersensibilidade ou de lambedura e mordedura em excesso de determinada região.
Tratamento: Corticoterapia + tratamento tópico
· Dermatite de Dobra Cutânea (Intertrigo):
Não ocorre somente o crescimento bacteriano no focinho do animal, podemos ter também o crescimento de Malassezia (Pitirosporose associada). É muito comum em cães braquicefálicos e animais que apresentam obesidade.
Pode também acometer vulva (principalmente em cadelas com castração precoce) e cauda.
Tratamento: Tópico (lenços com clorexidine e xampus antibacterianos) + Sistêmico (em casos de maior gravidade)
· Impetigo:
Pústulas subcorneais geralmente na região do abdômen em filhotes, principalmente os que vem de abrigos. Acontece muitas vezes por quadros de imunossupressão. Não é necessário tratamento (no máximo só banho) – resolução espontânea. Não há envolvimento do folículo piloso, por isso não ocorre alopecia, e nem prurido.
· Síndrome Foliculite Furunculose do Pastor Alemão 
Está muitas vezes associada a quadros alérgicos. É uma piodermite profunda, estando associada a prurido, com desenvolvimento de lesões cicatriciais.
Tratamento: Obrigatório o uso de antibióticos sistêmicos + terapia tópica + uso de corticoides (devido prurido intenso)
· Dermatite Acral:
É uma dermatite de extremidades associada a lambedura. É provocada por quadros psicogênicos – ansiedade / comportamento compulsivo. 
Tratamento: infecção tratar com antibióticos tópicos ou sistêmicos + terapia comportamental 
· Acne Felina: 
Costuma acometer principalmente a região mentoniana (muita secreção sebácea), iniciando-se como comedos e podendo evoluir para uma furunculose e gerar áreas cicatriciais no paciente. Pode ser um quadro relacionado a alguma hiperplasia glandular, dermatite parasitária, fúngica.
Tratamento: Avaliar gravidade – terapia tópica + antibiótico
Dermatites Alérgicas:
· Dermatite Alérgica A Picada de Ectoparasitas: 
É uma das dermatopatias alérgicas de maior ocorrência em cães e gatos. Os animais terão uma hipersensibilidade à saliva da pulga. Apresenta prurido intenso e lesões pápulo- crostosas. A idade média de apresentação da alergia é de 3 a 6 anos de idade – raramente acomete animais jovens. 
Localização: Lombo-sacra, face membros pélvicos, abdômen ventral e flancos
Diagnóstico: Histórico, Presença de Pulgas, Teste de Mackenzie (passar algodão úmido nos pelos para encontrar fezes de pulga)
Tratamento: Controle de Ectoparasitas + Controle de Prurido 
· Hipersensibilidade Alimentar – Dermatite Trofoalérgica:
É uma dermatite que acomete todas as idades (iniciam o prurido em uma faixa etária mais jovem comparado a DAPE). É causada por hipersensibilidade à uma proteína de alto peso molecular presente na dieta do animal.
 Manifestações Clínicas: Pode-se ter prurido com poucas lesões, pápulas, alopecia, eritema, lignificação, escamas, crostas, problemas gastrointestinais (em gatos essas manifestações ocorrem principalmente na face).
Diagnóstico: Dieta de eliminação ou hipoalergênica – dieta caseira com proteína que não teve contato prévio / rações a base de proteína hidrolisada. A duração da dieta de eliminação é de 6 a 8 semanas. 
Tratamento: Excluir alimente identificado na dieta. Durante a dieta é recomendado o uso de corticosteróides (apenas no início já que mascara a resposta da dieta de eliminação) e antihistamínicos 
· Atopia:
Conjunto de manifestações clínicas que acometem idades de 1 a 3 anos. O animal atópico é alérgico a muitas coisas, como: pó, pólen, gramíneas, ácaro de poeira, alimentos...
É classificada como uma dermatopatia pruriginosa, recidivante, crônica de ocorrência comum, cujo tratamento depende da evolução individual e localização geográfica do paciente. É uma dermatite muito comum em raças puras. 
Fisiopatogenia: Deficiência de lipídeos córneos por mutação genética – tem importante função na barreira epidérmica 
Manifestações Clínicas: Prurido intenso, eritema, crostas, escamas, pelame ferruginoso por lambedura, generalização sintomática e lesional (40%), otopatias e conjuntivites (50%), blefarite (em gatos)
Diagnóstico: Feito pela exclusão de outras dermatites alérgicas.
Tratamento: De controle – Educação do proprietário, controle de infecções secundárias, hidratação da pele, controle de prurido, identificação de alérgenos e afastamento do mesmo, associação de terapia medicamentosa (corticóides, anti-histamínicos)
Doenças Infecciosas Caninas: 
· Parvovirose Canina: 
É uma mutação do vírus da panleucopenia felina, um vírus não envelopado que persiste por mais tempo no ambiente.
Predisposição: Animais com baixa imunidade, que estejam com outras doenças (como verminoses, má absorção intestinal, viroses...). A imunidade materna transmitida de mãe já vacinada para filhote irá diminuir após 6 semanas, fazendo esses filhotes entrarem em uma janela de vulnerabilidade.
Transmissão: Direta (oro-fecal) e Indireta (por fômites)
Manifestação Clínica: Período de incubação de 2 a 14 dias – iniciais (são não específicos – anorexia, letargia, hipertermia) / após 24 – 48hrs (êmese, diarreia, hematoquesia, desidratação, sepse, choque). 
Diagnóstico: Hemograma - linfopenia, anemia, panleucopenia (casos graves) / bioquímica sérica - azotemia (pré-renal), hipocalemia, hipoproteinemia / Presuntivo / ELISA - Antigeno viral, Pode ter interferência vacinal / Microscopia eletrônica / PCR / Necropsia (destruição das criptas).
Tratamento: Fluidoterapia e reposição eletrolítica (emergências!), antibioticoterapia, controle da êmese, suporte nutricional, reavaliação constante!
Prevenção: medidas básicas - manejo sanitário
adequado & vermifugação / vacinação: CPV-2 ou CPV-2a ou CPV-2b (6a. semana - 9a. semana - 12a. semana) / vacina contra Cinomose: atraso na resposta a vacina da
parvo / reforço anual
 
· Cinomose Canina: 
É causada por um vírus da família paramyxovíridae, sendo esse envelopado (coberto por uma camada proteica facilmente destruída por algum agente de limpeza, sendo pouco resistente ao ambiente), porém, consegue se replicar em alta velocidade, tendo um grau de letalidade muito grande. Acomete todos os carnívoros, menos o felino doméstico. 
Transmissão: É feita por contato direto com a mucosa oral (aerossóis, exsudatos respiratórios) – cães infectados liberam o vírus por 60-90 dias após a infecção. É mais comum em animais jovens, porém pode acometer todas as idades em decorrência de imunossupressão.
Manifestações Clínicas: Fase de viremia (febre), anorexia, diarréia e êmese. Secreção nasal muco-purulenta, tosse, e
dispnéia (broncopneumonia); Secreção Ocular (KCS); Dermatológicas – pústulas, hiperqueratose coxins plantares e plano nasal; Hipoplasia do esmalte dentário; Poliartrite, Sinais Neurológicos próximo ao estágio final da doença.
Diagnóstico: presuntivo (achados clínicos compatíveis); Achados laboratoriais: hemograma (linfopeniaabsoluta, leucocitose por neutrofilia), bioquímica sérica (alterações não específicas); LCR: prot totais (>25 mg/dL) e células
(>10/ml); Rx – broncopneumonia; Corpúsculos de inclusão (“Lentz”); ELISA (imunocromatografia): urina, secreção
nasal, sangue; Imunocitologia: pesquisa do Ac viral; RT-PCR: urina, secreção nasal, sangue, fezes
Tratamento: Suporte – Fluidoterapia, Antibioticoterapia, Anticonvulsivante / Cuidado com coinfecções (pneumonia,
hemoparasitoses, etc)
Prevenção: Vacinação, Isolamento de animais infectados, desinfecção de ambientes, Cinoglobulin 
Prognóstico: De reservado a ruim

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