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AULA -Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem

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Código de Ética dos 
Profissionais de 
Enfermagem
Você sabe o que é o Código de 
Ética?
 Um acordo que estabelece os direitos e
deveres de uma empresa, instituição,
categoria profissional, ONG e etc, a
partir da sua missão, cultura e
posicionamento social, e que deve ser
seguido pelos funcionários no exercício
de suas funções profissionais.
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE 
ENFERMAGEM 
Amparo legal
 Resolução COFEN 311 de 08 de fevereiro de 2007 aprova a reformulação
do CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM.
 RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017 – novo código de ética
 Todos os Profissionais de Enfermagem devem conhecer o inteiro teor
desse Código.
 Está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades,
deveres e proibições pertinentes a conduta ética dos Profissionais de
Enfermagem.
Comportamento 
ético
Consciência 
individual e 
coletiva
Responsabilidade 
nas relações de 
trabalho
Reflexos no campo 
político e científico
Compromisso 
social e 
profissional
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE 
ENFERMAGEM 
Necessidade 
e o direito de 
assistência de 
Enfermagem 
da população 
01
Interesses do 
profissional 
02
Interesses da 
organização 
03
Centrado na 
pessoa, 
família e 
coletividade 
04
Promover uma 
assistência de 
enfermagem: 
•Aliado aos 
interesses dos 
usuários 
• Livre de riscos e 
danos 
•Acessível a toda 
a população
05
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE 
ENFERMAGEM 
Princípios fundamentais
Profissional de enfermagem:
 Respeito a vida, a dignidade e os direitos humanos
 Promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo
com os princípios da ética e bioética
Princípios da ética e da bioética
O que é ÉTICA?
 É a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em
sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de
comportamento humano;
 Tem por finalidade indicar o que é certo, correto e justo, assim como
a responsabilidade dos indivíduos pelos seus atos;
 Conjunto de normas que regem os atos humanos;
 Princípios que servem de base para o comportamento humano;
 Exercício de cidadania;
Ocorrências 
éticas
“Não se limitam aos erros técnicos ou falhas na 
realização de procedimentos” 
Falhas de conduta 
Falhas de relacionamento entre os profissionais de 
enfermagem 
Falhas no relacionamento entre os profissionais de 
enfermagem e de outras categorias 
Dificuldades na relação 
profissional e cliente 
Não respeito à autonomia da
vontade do cliente
Desrespeito à privacidade do
cliente por parte dos
profissionais de saúde
 Prestação de cuidados com garantia de maior qualidade no
atendimento e segurança com menor número de ocorrências
éticas!
Valores pessoais: relações sociais e
familiares
Valores profissionais: diretrizes contidas no
Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem
• Direitos
• Deveres
• Proibições
• Infrações
• Penalidades
O que mudou?
A estrutura!
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
 Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica,
científica e ambiental, autonomia, e ser tratado sem discriminação de
qualquer natureza, segundo os princípios e pressupostos legais, éticos e
dos direitos humanos.
 Art. 2º Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e
violências físicas e psicológica à saúde do trabalhador, em respeito à
dignidade humana e à proteção dos direitos dos profissionais de
enfermagem.
 Art 3º Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade
profissional, exercício da cidadania e das reivindicações por melhores
condições de assistências, trabalho e remuneração, observados os
parâmetros e limites da legislação vigente.
 Art. 8º Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma
fundamentada, medidas cabíveis para obtenção de desagravo
público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional ou
que atinja a profissão.
 Art. 12º Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha
conhecimento em razão de seu exercício profissional.
 Art. 13º Suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o
local de trabalho não oferecer condições seguras, para o exercício
profissional e/ou desrespeitar a legislação vigente, ressalvadas as
situações de urgência e emergência, devendo formalizar
imediatamente a sua decisão por escrito e/ou por meio de correio
eletrônico à instituição e ao COREN.
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
Reparação de agravo
por meio de tribunal
superior
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
 Art. 19 Utilizarse de veículos de comunicação, mídias sociais e
meios eletrônicos para conceder entrevistas, ministrar cursos,
palestras, conferências, sobre assuntos de sua competência
e/ou divulgar eventos com finalidade educativa e de interesse
social.
 Art. 20 Anunciar a prestação de serviços para os quais
detenha habilidades e competências técnicocientíficas e legais.
 Art. 21º Negar-se a ser filmado, fotografado e exposto em mídias sociais
durante o desempenho de suas atividades profissional.
 Art. 22º Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua
competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam
segurança profissional,`a pessoa, à família e à coletividade.
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS
CAPÍTULO II – DOS DEVERES 
Você sabe o que é 
DEVER?
O dever (officium) exprime a obrigação ou a
necessidade moral de fazer alguma coisa.
Concretamente, designa a ação a que se está obrigado
em razão da lei!
 Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso,
equidade, resolutividade, dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade e lealdade.
 Art. 25 Fundamentar suas relações no direito, na prudência,
no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e
posição ideológica.
CAPÍTULO II – DOS DEVERES 
Art. 36 Registrar no prontuário e em outros documentos as informações
inerentese indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara,
objetiva, cronológica, legível, completa e sem rasuras.
Art. 37 Documentar formalmente as etapas do processo de Enfermagem,
em consonância com sua competência legal.
Art.38 Prestar informações escritas e/ou verbais, completas e fidedignas, 
necessárias à continuidade da assistência e segurança do paciente.
Atividade!
Art. 40 Orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e
consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos,
respeitando o direito de recusa da pessoa ou de seu representante legal.
Art. 41 Prestar assistência de Enfermagem sem discriminação de
qualquer natureza.
Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de
seu representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre
sua saúde, segurança, tratamento, conforto, bemestar, realizando ações
necessárias, de acordo com os princípios éticos e legais.
Parágrafo único. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne
às decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não receber no momento
em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, suas vontades.
Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica
na qual não constem assinatura e número de registro do
profissional prescritor, exceto em situação de urgência e
emergência.
§ 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento
de prescrição à distância, exceto em casos de urgência e
emergência e regulação, conforme Resolução vigente.
§ 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-se a executar
prescrição de Enfermagem e Médica em caso de identificação de
erro e/ou ilegibilidade da mesma, devendo esclarecer com o
prescritor ou outro profissional, registrando no prontuário.
Art. 45 Prestar 
assistência de 
Enfermagem livre de 
danos decorrentes de 
imperícia, negligência
ou imprudência.
Art. 47 Posicionar-se contra, e 
denunciar aos órgãos 
competentes, ações e 
procedimentos de membros da 
equipe de saúde, quando 
houver risco de danos 
decorrentes de imperícia, 
negligência e imprudência ao 
paciente, visando a proteçãoda 
pessoa, família e coletividade.
Art. 51 Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades 
profissionais, independentemente de ter sido praticada individual 
ou em equipe, por imperícia, imprudência ou negligência, desde 
que tenha participação e/ou conhecimento prévio do fato.
Um enfermeiro com 23 anos de profissão foi indiciado por negligência
na morte da paciente Maria da Luz das Chagas dos Santos, de 37 anos,
que faleceu após esperar quatro horas por atendimento na Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) do Fazendinha, em Curitiba. De acordo com
o delegado Francisco Caricati, o enfermeiro não tinha a intenção que
ela morresse, mas deixou de tomar os cuidados necessários para que
isso fosse evitado.
Ainda segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), o enfermeiro é o único indiciado, uma vez que as
investigações apontam que ele foi a única pessoa que teve contato co
Maria antes da fatalidade. “Concluímos o inquérito e, em um primeiro
momento, é o único apontado. Se condenado, pode pegar de um a três
anos de prisão por homicídio culposo, que é quando não há intenção
dematar”, concluiu o delegado.
O depoimento da técnica de enfermagem durou aproximadamente duas horas. Ao
delegado Luis Carlos da Silva, ela relatou o que ocorreu no dia em que aplicou
duas injeções na fotógrafa, que passou mal poucos minutos depois de receber as
medicações.
“Foi me entregue a medicação errada. A medicação certa estava em outro local.
Foi um funcionário que entregou pra mim. Nessa troca de plantão, ele me
entregou e disse pra mim que era aquela medicação que era para ser
administrada e o procedimento como era para ser feito”, afirma.
Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em
razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na
legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento
escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável
legal.
§ 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento
público e em caso de falecimento da pessoa envolvida.
§ 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à
vida e à dignidade, na defesa própria ou em atividade
multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência.
§ 3º O profissional de Enfermagem intimado como
testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se
for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do
sigilo profissional.
§ 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de
responsabilização criminal, independentemente de
autorização, de casos de violência contra: crianças e
adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem
condições de firmar consentimento.
§ 5º A comunicação externa para os órgãos de
responsabilização criminal em casos de violência doméstica e
familiar contra mulher adulta e capaz será devida,
independentemente de autorização, em caso de risco à
comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com
conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III 
– DAS 
PROIBIÇÕES
Art. 61 Executar e/ou determinar atos contrários ao 
Código de Ética e à legislação que disciplina o 
exercício da Enfermagem.
Art. 62 Executar atividades que não sejam de sua competência 
técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança 
ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 68 Valer-se, quando no exercício da profissão, de mecanismos de coação, omissão
ou suborno, com pessoas físicas ou jurídicas, para conseguir qualquer tipo de vantagem.
Art. 69 Utilizar o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ou induzir
ordens, opiniões, ideologias políticas ou qualquer tipo de conceito ou preconceito que
atentem contra a dignidade da pessoa humana, bem como dificultar o exercício
profissional.
Art. 70 Utilizar dos conhecimentos de enfermagem para praticar atos tipificados como
crime ou contravenção penal, tanto em ambientes onde exerça a profissão, quanto
naqueles em que não a exerça, ou qualquer ato que infrinja os postulados éticos e
legais.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 71 Promover ou ser conivente com
injúria, calúnia e difamação de pessoa e
família, membros das equipes de
Enfermagem e de saúde, organizações da
Enfermagem, trabalhadores de outras
áreas e instituições em que exerce sua
atividade profissional.
Art. 72 Praticar ou ser conivente com crime,
contravenção penal ou qualquer outro ato
que infrinja postulados éticos e legais, no
exercício profissional.
Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a
interromper a gestação, exceto nos casos permitidos pela
legislação vigente.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Parágrafo único. Nos casos permitidos
pela legislação, o profissional deverá decidir
de acordo com a sua consciência sobre sua
participação, desde que seja garantida a
continuidade da assistência.
A Polícia Civil impediu a realização de dois abortos na Região Leste
de Belo Horizonte e prendeu uma enfermeira de 36 anos, que se
passava por médica. Foram apreendidos diversos materiais e chamou a
atenção os utensílios usados pela acusada: faca, estilete e tesouras
escolares.
As investigações começaram há três meses, quando a polícia recebeu
informações sobre páginas na internet oferecendo o serviço. Depois de
identificar a suspeita, Luciane Fernandes Ferreira, os investigadores
receberam áudios de whatsapp com as negociações. Os valores
cobrados variam de R$ 4mil a R$ 6mil.
“Ela estabelecia o preço dependendo do tempo de
gestação. Tudo era feito em hotéis e motéis da capital
que, segundo Luciane, seria mais seguro para ela e
as gestantes. Ela dizia que fazia aborto em mulheres
com até 30 semanas de gravidez”, contou o delegado
Luciano Guimarães do Nascimento. “O caso chamou
ainda muita atenção pela amplitude das pessoas que a
procuravam: do Sul, do Norte e Nordeste do país e do
exterior.”
As duas gestantes têm 2meses e 3 meses de gravidez. A primeira estava com R$ 4mil
para o pagamento do serviço e a segunda, com R$ 5,5 mil. Em depoimento, elas
informaram que tomariam os remédios para expelir o feto em casa. As mulheres
foram levadas ao Hospital Odilon Behrens e, em seguida, foram ouvidas e liberadas,
pois o Código Penal não pune o ato preparatório. Na casa de Luciane, em
Justinópolis, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a polícia achou mais 30
vidros do remédio desconhecido, R$ 12 mil em espécie e remédios.
Até o momento, 25 mulheres foram identificadas, qualificadas e serão intimadas a depor.
De acordo com o delegado Emerson Morais, os investigadores tiveram acesso à
documentação de que estavam grávidas, como exames de ultrassom e de sangue. Ao
contrário das gestantes de hoje que não chegaram a fazer o aborto, se provado que essas
25 concluíram o procedimento, elas estão sujeitas a pena de 1 a 4 anos de prisão.
As suspeitas deverão apresentar certidão de nascimento ou óbito da criança ou ainda,
laudo médico apontando as razões da interrupção da gravidez. Já Luciane está sujeita a
pena bem maior. Ela foi presa por cometimento de aborto com consentimento da
gestante, cuja punição prevista é 1 a 4 anos de detenção, e também por depósito de
medicação de uso proibido, considerado crime hediondo e com pena prevista de 10 a 15
anos de prisão.
Responda:
• Quais artigos do código de ética o enfermeiro infringe ao praticar um
aborto?
• Qual (ais) a punição cabível pelo código de ética?
• Pesquise na Lei brasileira, quais situações o aborto pode ser realizado.
Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a
interromper a gestação, exceto nos casos permitidos pela legislação
vigente.
“A estimativa do Ministério da Saúde é de cerca de 1 milhão de abortos induzidos, portanto, uma
carga extremamente alta que independe da classe social. O que depende da classe social é a
gravidade e a morte. Quem mais morre por aborto no Brasil são mulheres negras, jovens, solteiras e
com até o Ensino Fundamental”, afirmouMaria de Fátima Marinho de Souza, diretora do
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde.
Ainda de acordo com o órgão, os procedimentos inseguros de interrupção voluntária da gravidez
levam à hospitalização de mais de 250 mil mulheres por ano, cerca de 15 mil complicações e 5 mil
internações de muita gravidade. O aborto inseguro causou a morte de 203 mulheres em 2016, o que
representa uma morte a cada 2 dias. Nos últimos 10 anos, foram duas mil mortes maternas por esse
motivo.
http://www.cofen.gov.br/uma-mulher-morre-a-cada-2-dias-por-causa-do-aborto-inseguro-diz-
ministerio-da-saude_64714.html
São 0h39 do dia 22 de março. Ana* está tentando 
interromper a gravidez. "Comecei o meu procedimento. 
Não sei se é coisa da minha cabeça, mas estou sentindo 
calafrios." Ela está na nona semana de gestação.
Durante as primeiras duas horas, não sente efeito algum 
e questiona se os remédios que tomou vão funcionar. "Eu 
estou muito ansiosa para dar certo."
Após cinco horas de expectativa, começa a sentir dores 
muito fortes e se desespera. "Não sei mais o que eu faço! 
Está doendo demais, demais, demais. E não vou 
aguentar. Acho que eu vou desmaiar!"
O relato é feito em áudio e texto para outras 90 mulheres 
de diferentes regiões do Brasil que integram um grupo 
secreto no WhatsApp destinado a orientar mulheres que 
querem interromper a gravidez, e, em último caso, 
fornecer remédios abortivos e acompanhá-las durante o 
procedimento.
Após tentar aborto caseiro, mulher se dirigiu a emergência de um hospital
público.
Na pequena cidade onde Juliana mora, o julgamento mais difícil de enfrentar é o dos
vizinhos, colegas de trabalho e pais dos colegas dos filhos.
A notícia de que a jovem teria feito um aborto se espalhou rapidamente depois que
ela passou a responder a um processo penal por interromper a gravidez, no início
deste ano.
"A gente é julgada por milhares de pessoas. Às vezes, a gente em si consegue lidar
com o problema, só que muitas vezes é transferido para os familiares. Eles têm sofrido
muito, meus filhos", disse ela, em entrevista à BBC Brasil.
"A dor maior é a sentimental. É você se sentir sozinha." É assim que Maria*, de 24 anos, 
descreve como se sentiu ao fazer um aborto, sozinha, num quarto barato de hotel em São 
Paulo, aos 17 anos.
"Eu estava num relacionamento muito abusivo. Eu não percebia isso na época. Quando ele 
terminou, eu descobri que estava grávida. Então eu fui atrás de conseguir o medicamento e 
tomar minhas decisões", contou em entrevista à BBC Brasil.
Com medo da reação da mãe e das amigas, ela decidiu fazer o procedimento em segredo. 
Pegou instruções sobre como tomar o remédio com uma enfermeira que conhecia.
https://www.bbc.com/portuguese/topics/f16883ee-804f-43cd-8bc3-80d0fed59682
Art. 74 Promover ou participar de prática destinada a antecipar a morte da pessoa.
Art. 75 Praticar ato cirúrgico, exceto nas situações de emergência ou naquelas
expressamente autorizadas na legislação, desde que possua competência técnica-
científica necessária.
Art. 76 Negar assistência de enfermagem em situações de urgência, emergência,
epidemia, desastre e catástrofe, desde que não ofereça risco a integridade física do
profissional.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Personagem de caso emblemático, o auxiliar de enfermagem Edson Izidoro
Guimarães, na época com 42 anos, foi preso em maio de 1999. Após investigação,
ele confessou ter matado cinco pacientes internados na Unidade de Pacientes
Traumáticos do Hospital Salgado Filho, no Méier.
Os assassinatos ocorriam por meio de desligamento de aparelhos respiratórios ou
aplicação de injeções de cloreto de potássio. A investigação partiu de uma
denúncia da direção do hospital, que detectou um número anormal de óbitos
naquele setor.
O auxiliar de enfermagem acabou denunciado por quatro homicídios
triplamente qualificados — motivo torpe, emprego de asfixia e
envenenamento e impossibilidade de defesa das vítimas. Edson ainda era
suspeito de outras 127 mortes que ocorreram enquanto trabalhava na
unidade.
A condenação só veio em fevereiro de 2000 — foram 76 anos de prisão em
regime fechado pela morte de quatro pacientes (19 anos para cada um
deles).
Art. 77 Executar procedimentos ou participar da assistência à saúde sem o
consentimento formal da pessoa ou de seu representante ou responsável legal,
exceto em iminente risco de morte.
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via
de administração e potenciais riscos, respeitados os graus de formação do
profissional.
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em
programas de saúde pública e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde,
exceto em situações de emergência.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 83 Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício
profissional, assédio moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa,
família, coletividade ou qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio
de atos ou expressões que tenham por consequência atingir a dignidade ou
criar condições humilhantes e constrangedoras.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 84 Anunciar
formação profissional,
qualificação e título que
não possa comprovar.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 86 Produzir, inserir ou divulgar informação
inverídica ou de conteúdo duvidoso sobre
assunto de sua área profissional.
Parágrafo único. Fazer referência a casos,
situações ou fatos, e inserir imagens que possam
identificar pessoas ou instituições sem prévia
autorização, em qualquer meio de comunicação.
Fazer “fofoca"
sobre assuntos 
da
área profissional
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 87 Registrar informações incompletas, imprecisas ou inverídicas sobre a
assistência de Enfermagem prestada à pessoa, família ou coletividade.
Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem
como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 89 Disponibilizar o acesso a informações e documentos a terceiros que
não estão diretamente envolvidos na prestação da assistência de saúde ao
paciente, exceto quando autorizado pelo paciente, representante legal ou
responsável legal, por determinação judicial.
Art. 91 Delegar atividades privativas do(a) Enfermeiro(a) a outro
membro da equipe de Enfermagem, exceto nos casos de
emergência.
Parágrafo único. Fica proibido delegar atividades privativas a
outros membros da equipe de saúde.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Art. 92 Delegar atribuições dos(as) profissionais de
enfermagem, previstas na legislação, para acompanhantes e/ou
responsáveis pelo paciente.
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES
Penalidades 
 Art. 108 As penalidades a serem impostas pelo Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, conforme o que
determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as
seguintes:
I – Advertência verbal;
II – Multa;
III – Censura;
IV – Suspensão do Exercício Profissional;
V – Cassação do direito ao Exercício Profissional.
 § 1º A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma
reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas
testemunhas.
 § 2º A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10
(dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o
infrator, em vigor no ato do pagamento.
 § 3º A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações
oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais
de grande circulação.
 § 4º A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da
Enfermagem por um período de até 90 (noventa) dias e será divulgada nas
publicações oficiais do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem,
jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.
As famosas notas de repúdio
divulgadas nos sites e demais
mídias digitais.
 § 5º A cassação consistena perda do direito ao exercício da
Enfermagem por um período de até 30 anos e será divulgada nas
publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e
em jornais de grande circulação.
 § 6º As penalidades aplicadas deverão ser registradas no prontuário do
infrator.
 § 7º Nas penalidades de suspensão e cassação, o profissional terá sua
carteira retida no ato da notificação, em todas as categorias em que for
inscrito, sendo devolvida após o cumprimento da pena e, no caso da
cassação, após o processo de reabilitação.
Art. 109 As penalidades, referentes à advertência verbal, multa,
censura e suspensão do exercício profissional, são da responsabilidade
do Conselho Regional de Enfermagem, serão registradas no prontuário
do profissional de Enfermagem;
A pena de cassação do direito ao exercício profissional é de
competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o
disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei n° 5.905/73.

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