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Direito Processual Aplicado - Testes de Conhecimento

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1 - O inquérito policial 
não pode ser objeto de trancamento pela autoridade judiciária. 
 
é imprescindível para a propositura da ação penal, mas não pode subsidiar 
com exclusividade a prolação de sentença condenatória. 
 
pode ser instaurado de ofício para apuração de crime de ação penal pública 
condicionada. 
 
não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que 
reconheceu a atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda 
que obtidas provas novas. 
 
deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, prazo 
que, se excedido, levará a constrangimento ilegal sanável pela via do habeas 
corpus, com prejuízo de prosseguimento do procedimento. 
_______________________________________________________________ 
 
2 - A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é 
correto afirmar que 
O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade 
e a publicidade. 
 
O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de 
defesa e julgadora em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial. 
 
O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto. 
 
O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos 
princípios do sistema acusatório, com a garantia da ampla defesa e do 
contraditório. 
 
O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das 
funções acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador. 
_______________________________________________________________ 
 
3 - Num determinado seminário de processo penal, após renhidas 
discussões, chegou-se à unanimidade no sentido de que o sistema 
processual penal vigente: 
É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com 
autoridade policial. 
 
É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em 
situação extraordinária ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou 
absolvendo. 
 
É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os 
atos investigatórios e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de 
justiça ofereça a persecução penal em juízo. 
 
É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes 
implícitos, pode praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade 
para oferecer a ação penal. 
 
Nenhuma das alternativas acima. 
_______________________________________________________________ 
 
4 - Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e 
defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem 
contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das 
decisões. 
A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos: 
 
Sistema acusatório; 
 
Sistema inquisitorial; 
 
Sistema processual penal; 
 
Sistema misto; 
 
Sistema constitucional. 
_______________________________________________________________ 
 
5 - A respeito do sistema acusatório assinale a característica CORRETA: 
inexiste acusação no sistema acusatório 
 
a acusação tem função de julgar 
 
juiz e acusação têm a mesma função 
 
juiz tem a função de acusar 
 
a separação rígida entre juiz e acusação 
_______________________________________________________________ 
 
6 - Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado 
pelo Código de Processo Penal. 
Separação das Funções processuais. 
 
Ampla Defesa. 
 
Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva. 
 
Presunção de Inocência. 
 
Isonomia Processual. 
_______________________________________________________________ 
 
7 - Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista 
formal, mas, sobretudo, do ponto de vista substancial ou material, como 
preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido processo 
legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um 
processo legal que seja sinônimo de processo justo. Assim, assinale a 
alternativa que corresponda à formulação enunciada: 
Trata a vítima como um instrumento probatório. 
 
Tem como foco a busca da verdade presumida. 
 
é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um 
processo justo. 
 
Não se preocupa com a visão garantista do processo penal. 
 
Reflete apenas o aspecto formal do priocesso penal. 
_______________________________________________________________ 
 
8 - Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade 
judiciária competente. 
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: 
 
Princípio da imparcialidade; 
 
Princípio do devido processo legal; 
 
Princípio do juiz natural. 
 
Princípio da legalidade; 
 
Princípio do contraditório e da ampla defesa; 
_______________________________________________________________ 
 
9 - Analise as seguintes assertivas, acerca processo penal: 
I. Acerca do princípio da inocência, o réu não tem o dever de provar sua 
inocência , mas cabe ao acusador apresentar indícios de autoria e 
materialidade. 
 
II. No processo penal, vige o sistema da íntima convicção do magistrado, 
exceto nas decisões dos jurados no tribunal do júri, que é regido pelo sistema 
da livre convicção. 
 
III. Pelo princípio da iniciativa das partes, cabe à parte provocar a prestação 
jurisdicional, sendo vedado ao juiz agir de ofício, especialmente quanto a 
questões probatórias. 
 
IV. Impera no processo penal o princípio da verdade real, e não o da verdade 
formal, em que, se o réu não se defender, não se presumem verdadeiros os 
fatos alegados pelo autor. 
 
V. O princípio da ampla defesa compreende a auto defesa e a defesa técnica. 
 
São corretas as assertivas: 
I, IV e V. 
 
II, IV e V. 
 
II e III. 
 
I, III e V. 
 
II e V. 
_______________________________________________________________ 
 
10 - O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, 
proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 
de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em 
condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça 
por um tribunal independente e imparcial, para a determinação de seus 
direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em 
matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa 
redação é o: 
do duplo grau de jurisdição. 
 
do contraditório 
da publicidade 
 
do juiz natural. 
 
da ampla defesa 
_______________________________________________________________ 
 
11 - Caminho percorrido pelo Estado Administração para que seja 
aplicada uma pena ou medida de segurança àquele que cometeu uma 
infração penal. 
A afirmação acima, se refere ao conceito de: 
Ação penal; 
 
Processo penal. 
 
Investigação criminal; 
 
Persecução penal; 
 
Direito penal; 
_______________________________________________________________ 
 
12 - Ninguém será despido dos seus bens, nem da sua liberdade, sem 
perpassar por um(a): 
pena restritiva de direitos 
 
pena de multa 
 
devido processo legal 
 
suspensão condicional do processo 
 
período de pena privativa de liberdade 
_______________________________________________________________ 
 
13 - Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi 
regularmente intimado para audiência de instrução e julgamento, onde 
foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que 
participaram de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato 
se deu no presídio, onde o réu se encontrava preso pela prática de outro 
fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A 
prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença 
condenatória. Considerando as informações acima, assinale a alternativa 
CORRETA: 
A presença do réu é desdobramento do princípio daampla defesa, em sua 
vertente autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar 
da instrução. 
 
A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e 
indispensável para a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no 
interrogatório. 
 
O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna 
obrigatória no interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo 
Estado. 
 
A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de 
efetivo prejuízo por parte da defesa e arguição em momento oportuno. 
 
Nenhuma das respostas anteriores. 
_______________________________________________________________ 
 
14 - [XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode 
ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal 
finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa 
propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale 
a afirmativa CORRETA. 
O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é 
irrecorrível. 
 
A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não 
poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado. 
 
A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de 
denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável. 
 
O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos 
elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados. 
 
O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, 
poderá ser iniciado sem ela. 
_______________________________________________________________ 
 
15 - Não constitui atribuição da polícia judiciária 
cumprir diligências e mandados de prisão expedidos por autoridades 
judiciárias. 
 
determinar que se procedam quaisquer exames de corpo de delito e outras 
perícias. 
 
determinar a instauração do incidente de insanidade mental quando houver 
dúvida sobre a imputabilidade do indiciado. 
 
representar acerca da prisão preventiva e da prisão temporária. 
 
averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar, social ou econômico. 
_______________________________________________________________ 
 
16 - Sobre o arquivamento do inquérito policial, a decisão cabe: 
ao Ministério Público, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito 
ao Poder Judiciário. 
 
ao juiz, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério 
Público. 
 
à Autoridade Policial, a qualquer tempo, por ser a responsável pelo inquérito 
policial. 
 
ao Ministério Público, se concordar com o pedido de arquivamento formulado 
pela Autoridade Judiciária. 
 
à Autoridade Policial, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito 
ao Poder Judiciário. 
_______________________________________________________________ 
 
17 - O inquérito policial 
estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias. 
 
nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício. 
 
não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público. 
 
somente será instaurado por determinação do juiz competente. 
 
pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial. 
_______________________________________________________________ 
 
18 - Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto¬ajuda, consolidada 
no mercado já há mais de 20 anos, com vendas que alcançam vários 
milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a existência 
de um sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a 
possibilidade do usuário realizar a seleção de uma obra sobre a qual 
recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê¬-la em um tempo e 
lugar previamente determinados por quem formula a demanda. O sistema 
também indica um telefone de contato caso o usuário tenha problemas na 
execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio Cravo instala no telefone 
um identificador de chamadas e descobre o número do autor do sistema 
que permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De posse dessa 
informação, Lírio Cravo vai à Delegacia de Polícia registrar a ocorrência 
de suposta prática do crime previsto no artigo 184, parágrafo 3º do 
Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o 
inquérito e de fato consegue identificar o autor do crime. Considerando a 
narrativa apresentada, assinale a alternativa CORRETA: 
o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso 
depende de representação da ofendida, não podendo ser suprida por 
requerimento de seu marido; 
 
o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso 
depende de requisição do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é 
imprescindível à apuração dos fatos; 
 
o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os 
autos à vítima, mediante recibo, para que a mesma possa oferecer queixa 
crime. 
 
o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá-
¬lo ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis; 
 
o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o 
número do telefone do autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois 
tal informação é sigilosa; 
_______________________________________________________________ 
 
19 - O inquérito policial 
referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser 
instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição 
de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito. 
 
é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá 
defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade policial. 
 
pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado 
pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse 
público. 
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que 
não fique apurado quem foi o autor do delito. 
 
só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de 
crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os 
atos da vida civil. 
_______________________________________________________________ 
 
20 - De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório 
judicial, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso 
por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para 
reduzir os custos para a Administração Pública. 
 
A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou 
mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se 
encontrarem conclusos para sentença. 
 
O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado 
em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos. 
 
Nihil 
 
O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por 
escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no 
ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo. 
_______________________________________________________________ 
 
21 - Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- 
lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu 
denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão 
corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que 
presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas 
testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, 
as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma 
de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas 
para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseramque não viram 
nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o 
Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima 
defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, 
alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar 
a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se 
Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal 
narrativa, assinale a afirmativa correta. 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como 
o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o 
réu. 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como 
o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu. 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o 
juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu. 
 
Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de 
proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que 
estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da 
sentença que vier a ser prolatada. 
 
Nenhuma das alternativas. 
_______________________________________________________________ 
 
22 - A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal 
considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no âmbito 
da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico: 
não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores 
contrastantes; 
 
reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação; 
 
sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à 
prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do 
Judiciário sobrepõem as garantias individuais. 
 
permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de 
Polícia; 
 
não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a 
quebra do sigilo telefônico; 
_______________________________________________________________ 
 
23 - (2016 - FUNCAB - PC/PA - Delegado de Polícia Civil) Sobre inquérito, 
assinale a opção correta. 
O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, ou seja, delegado de 
polícia, não cabendo ao Ministério Público, mesmo nos casos de requisição de 
sua instauração por parte do Parquet, definir o indiciamento. 
A Constituição de 1988 institui o sistema acusatório, impondo a separação das 
funções de investigar, acusar, defender e julgar. Porém, isso não faz da polícia 
judiciária uma função essencial à justiça por não ser da essência e estrutura do 
sistema acusatório. 
 
Por ser o inquérito sigiloso, quando por imperiosa razão de ordem pública for, 
fundamentadamente, decretado o segredo, o advogado não terá acesso às 
diligências documentadas nos autos do inquérito. 
 
Nos casos de indiciado solto, o inquérito policial, nos termos do código de 
processo penal, deverá ser encerrado em 90 dias. 
 
O inquérito é um procedimento administrativo, que embora admita o exercício 
de alguns direitos de defesa e de informação ao indiciado, tem natureza 
acusatória, é sigiloso e desprovido de ampla defesa e contraditório. 
_______________________________________________________________ 
 
24 - Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que: 
somente cabe ao juiz 
 
é a responsabilidade de provar aquilo que alega 
 
somente cabe ao Ministério Público 
 
é uma obrigação das partes 
 
somente cabe à defesa 
_______________________________________________________________ 
 
25 - À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na 
execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a 
necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente 
aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) 
Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do 
condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a 
privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória 
transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de 
outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de 
multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, 
durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer 
atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi 
Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do 
cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, 
em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um 
juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um 
fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente 
comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não 
havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre 
o fato relevante em sede de execução penal: 
seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo 
caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do 
processo; 
 
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o 
problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual. 
 
o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o 
juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas; 
 
aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do 
fato constitutivo incumbe a quem alega; 
 
a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio 
geral informativo do processo pena 
_______________________________________________________________ 
 
26 - Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível 
suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código 
Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado 
flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato 
com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em 
seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de 
Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos 
ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. 
Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse 
caso, a prova é: 
Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova 
for colhida de uma fonte independente. 
 
ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi 
advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, 
garantia prevista na Carta Política Brasileira. 
 
lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal 
Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não 
necessita de autorização judicial para ser viabilizada. 
lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação 
telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu 
subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise 
da nulidade, a gravidade do crime ora investigado. 
 
ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo 
quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no 
conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização 
judicial para ser viabilizada. 
_______________________________________________________________ 
 
27 - (2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) 
Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na 
casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crimede homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e 
da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão 
domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação 
com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá 
chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, 
aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que 
estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento 
do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério 
Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a 
ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem 
mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos 
autos; 
 
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que 
constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; 
 
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais 
ingressaram na residência de Tício; 
 
a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte 
independente. 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do 
¿Fruto da Árvore Envenenada¿; 
_______________________________________________________________ 
 
28 - Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no 
Direito Processual Penal, 
A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, 
ainda que esta seja produzida de forma regular; 
 
A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos 
válidos que lhe são dependentes; 
 
O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente; 
 
A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em 
processo diverso daquele para o qual foi autorizada; 
 
Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, 
não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade; 
_______________________________________________________________ 
 
29 - Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que: 
a prova não pertence ao Ministério Público 
 
a prova somente pertence ao Ministério Público 
 
a prova pertence à defesa 
 
a prova pertence ao acusado 
 
a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence 
_______________________________________________________________ 
 
30 - O inquérito policial 
será remetido a juízo sem os instrumentos do crime, os quais serão devolvidos 
ao indiciado. 
 
pode ser presidido pelo escrivão de polícia, desde que as diligências realizadas 
sejam acompanhadas pelo Ministério Público. 
 
não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada 
com base em peças de informação. 
 
não exige forma especial, é inquisitivo e pode não ser escrito, em decorrência 
do princípio da oralidade. 
 
poderá ser arquivado por determinação da autoridade policial, desde que 
através de despacho fundamentado. 
_______________________________________________________________ 
 
31 - Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que 
na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de 
crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do 
autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e 
apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta 
operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá 
chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, 
aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que 
estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento 
do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério 
Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a 
ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem 
mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos 
autos; 
 
a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais 
ingressaram na residência de Tício; 
 
a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte 
independente. 
 
deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do 
¿Fruto da Árvore Envenenada¿; 
 
deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que 
constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; 
_______________________________________________________________ 
 
32 - O inquérito policial 
poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à 
autoria do delito. 
 
só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública. 
 
não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. 
 
poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a 
representação do ofendido. 
 
pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia. 
_______________________________________________________________ 
 
33 - (FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase 
(ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de 
vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre 
.38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime 
de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial 
ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso 
das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da 
linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do 
crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a 
situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada 
válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação 
principal. 
 
ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas 
por fonte independente da primeira. 
 
ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos. 
 
ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
 
ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela 
medida. 
_______________________________________________________________ 
 
34 - (XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial 
recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele 
possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu 
indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso 
permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de 
detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu 
ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de 
Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o 
pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da 
interceptação deve ser considerada 
b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para 
ação principal. 
 
a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar 
pela medida. 
 
c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
 
d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas 
por fonte independente da primeira. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
_______________________________________________________________ 
 
35 - Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de 
Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua 
casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de 
arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, 
punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das 
investigações, requereu ao Judiciáriointerceptação telefônica da linha do 
aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime 
mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação 
narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada: 
ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção; 
 
ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas 
por fonte independente da primeira; 
 
ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela 
medida; 
 
válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação 
principal; 
 
nda. 
_______________________________________________________________ 
 
36 - Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio 
ilícito é: 
inadmissível no procedimento 
 
admissível somente para a acusação 
 
admissível na investigação 
 
inadmissível no processo 
 
admissível no processo 
_______________________________________________________________ 
 
37 - Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está 
correto afirmar: 
Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a 
autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do 
resultado negativo da interceptação. 
A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por 
parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos 
do artigo 10 da Lei no 9.296/96. 
 
A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, 
não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n o 9.296/96. 
 
As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de 
prova para qualquer crime. 
 
As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem 
da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial. 
_______________________________________________________________ 
 
38 - FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do 
depoimento de testemunhas, é correto afirmar que 
são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício 
ou profissão, devam guardar segredo, ainda que desobrigadas dessa guarda 
pela parte interessada. 
 
a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, 
mesmo que já separadajudicialmente do réu. 
 
é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos 
princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. 
 
a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução 
coercitiva de testemunha, devendo o caso ser solucionado a partir do sistema 
de distribuição do ônus da prova. 
 
não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos 
de idade. 
_______________________________________________________________ 
 
39 - Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia 
Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação de 
comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem 
como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo que ambos 
figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas 
informações obtidas por esses meios, o Ministério Público ofereceu 
denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial 
acusatória a transcrição das conversas obtidas com a interceptação de 
Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas 
informações narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal 
Federal, é correto afirmar que: 
O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a 
transcrição das conversas de Jorge, obtidas por interceptação telefônica, 
configura prova válida. 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de 
dados, são ilícitas, devendo ser desentranhadas dos autos; 
 
A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a 
transcrição a partir da interceptação das conversas telefônicas de Jorge 
configura prova ilícita; 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de 
dados, devem ser consideradas válidas; 
 
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de 
dados, são ilícitas, mas podem continuar nos autos em razão da teoria da fonte 
independente; 
_______________________________________________________________ 
 
40 - Somente é possível interceptação telefônica: 
com autorização do Presidente da República 
 
com autorização judicial 
 
com a concordância da defesa 
 
com a autorização do Senado Federal 
 
independentemente de autorização judicial 
_______________________________________________________________ 
 
41 - O inquérito policial 
pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado 
pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse 
público. 
 
só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de 
crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os 
atos da vida civil. 
 
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que 
não fique apurado quem foi o autor do delito. 
 
referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser 
instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição 
de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito. 
 
é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá 
defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade po licial. 
_______________________________________________________________ 
 
42 - Assinale abaixo uma característica do inquérito policial: 
sigiloso 
 
público 
 
oral 
 
indispensável 
 
acusatório 
_______________________________________________________________ 
 
43 - Assinale abaixo uma característica da prova testemunhal: 
inquisitório 
 
acusatório 
 
mandamental 
 
sigiloso 
 
oral 
_______________________________________________________________ 
 
44 - O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, 
perguntando acerca dos fatos que lhe são imputados, dando a este último 
oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente a este ato 
processual, assinale a alternativa correta. 
o acusado tem o direito de permanecer em silência e não sofrerá nenhum 
prejuízo por adotar esta postura. 
 
O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será 
equiparado a uma confissão tácita. 
 
A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em 
silência; adotando-se o princípio de quem cala consente. 
 
O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia. 
 
O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta 
quanto aos fatos. 
_______________________________________________________________ 
 
45 - Quanto à prova pericial, assinale a opção correta. 
Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta 
deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso 
superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do 
exame, sejam nomeadas para tal atividade. 
 
A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o 
rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, 
prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito. 
 
Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; 
por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. 
 
Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na 
produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP 
e da elaboração do laudo pericial. 
 
O exame de corpo de delito somente poderá realizar-sedurante o dia, de modo 
a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante 
a noite. 
_______________________________________________________________ 
 
46 - A falta do interrogatório do réu presente acarreta: 
A interrupção do processo penal; 
 
A nulidade do processo penal; 
 
A suspensão do processo penal. 
 
A anulação do processo penal; 
 
A continuidade do processo penal; 
_______________________________________________________________ 
 
47 - O inquérito policial 
poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de 
conveniência e oportunidade do delegado de polícia. 
 
nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser 
instaurado mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, 
desde que se trate de crime hediondo. 
 
em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público. 
 
independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente 
concluído no prazo de 30 dias se o investigado estiver solto. 
 
após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para 
possibilitar novas investigações, desde que haja concordância do Ministério 
Público. 
_______________________________________________________________ 
 
48 - É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela 
infração. 
A afirmação acima, se refere ao conceito de: 
Prova pericial; 
 
Corpo de delito; 
 
Prova documental. 
 
Perícia criminal; 
 
Exame pericial; 
_______________________________________________________________ 
 
49 - Quanto à prova pericial assinale a opção correta. 
Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; 
por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. 
 
O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo 
a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante 
a noite. 
 
Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta 
deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso 
superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do 
exame, sejam nomeadas para tal atividade. 
Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na 
produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP 
e da elaboração do laudo pericial. 
 
A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o 
rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, 
prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito. 
_______________________________________________________________ 
 
50 - Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi 
vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. 
Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu 
rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou 
de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em 
ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não 
assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de 
corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 
9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para 
ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu 
interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu 
irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha 
de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as 
informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. 
D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a 
figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. 
 
A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação 
do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal. 
 
C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas 
admite o exame de corpo de delito direto. 
 
B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa 
vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a 
confissão do acusado. 
 
E) Nenhuma das assertivas anteriores. 
_______________________________________________________________ 
 
51 - O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa 
não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz. 
 
pode ser feito por precatória. 
 
é feito obrigatoriamente no juízo da causa. 
 
feito mediante obrigatória requisição do preso. 
 
é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão. 
_______________________________________________________________ 
 
52 - Nos termos do art. 158 do CPP o exame de corpo de delito para os 
crimes que deixam vestígios é: 
indispensável 
 
facultativo 
 
discricionário 
 
dispensável 
 
disponível 
_______________________________________________________________ 
 
53 - São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO: 
A monitoração eletrônica. 
 
A proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por 
circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela 
permanecer distante. 
 
O recolhimento prisional diário, inclusive nos dias de folga quando o 
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos. 
 
A fiança; 
 
A suspensão do exercício de atividade de natureza econômica ou financeira 
quando houver justo receio de sua utilização para a prática de crimes e/ou 
contravenções penais. 
_______________________________________________________________ 
 
54 - O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se 
investigava a prática de crime de corrupção por parte de dois 
funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. 
Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o 
órgão ministerial, apenas, o retorno dos autos à Delegacia para 
prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a gravidade 
dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a 
prisão preventiva de Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o 
Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois investigados, 
novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as 
formalidades legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão 
preventiva de Mévio com base em fundamentos concretos. Sobre a 
situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é 
correto afirmar que: 
ambas as prisões são legais; 
 
a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é legal; 
 
a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é legal; 
 
ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas. 
 
ambas as prisões são ilegais, devendo ser relaxadas; 
_______________________________________________________________ 
 
55 - Nos termos do Código de Processo Penal considera-se em flagrante 
delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou 
por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da 
infração. Nesse sentido, trata-se de: 
flagrante presumido 
 
flagrante sistemático 
 
flagrante próprio 
 
flagrante forjado 
 
flagrante impróprio 
_______________________________________________________________ 
 
56 - A respeito da prisão em flagrante, considere: 
I.João teve seu veículo roubado e comunicou o crime à Polícia. Uma viatura 
saiu à procura dos assaltantes e, logo depois, visualizou os autores do crime 
de posse do veículo subtraído. 
 
II. Os integrantes de uma viatura policial visualizaram uma pessoa sendo 
assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximação da polícia, os 
assaltantes fugiram à pé, sendo perseguidos e cercados numa viela. 
 
III. Através de denúncia anônima, investigadoresde polícia dirigiram-se ao local 
indicado pelo denunciante e encontraram em poder das pessoas que ali 
estavam diversos documentos de veículos furtados. 
 
Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das situações indicadas 
APENAS em: 
II. 
 
I e II. 
 
I e III. 
 
II e III. 
 
III.

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