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1 - O inquérito policial não pode ser objeto de trancamento pela autoridade judiciária. é imprescindível para a propositura da ação penal, mas não pode subsidiar com exclusividade a prolação de sentença condenatória. pode ser instaurado de ofício para apuração de crime de ação penal pública condicionada. não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que reconheceu a atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda que obtidas provas novas. deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, prazo que, se excedido, levará a constrangimento ilegal sanável pela via do habeas corpus, com prejuízo de prosseguimento do procedimento. _______________________________________________________________ 2 - A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é correto afirmar que O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade e a publicidade. O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de defesa e julgadora em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial. O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto. O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos princípios do sistema acusatório, com a garantia da ampla defesa e do contraditório. O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das funções acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador. _______________________________________________________________ 3 - Num determinado seminário de processo penal, após renhidas discussões, chegou-se à unanimidade no sentido de que o sistema processual penal vigente: É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com autoridade policial. É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em situação extraordinária ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou absolvendo. É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os atos investigatórios e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de justiça ofereça a persecução penal em juízo. É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes implícitos, pode praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade para oferecer a ação penal. Nenhuma das alternativas acima. _______________________________________________________________ 4 - Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões. A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos: Sistema acusatório; Sistema inquisitorial; Sistema processual penal; Sistema misto; Sistema constitucional. _______________________________________________________________ 5 - A respeito do sistema acusatório assinale a característica CORRETA: inexiste acusação no sistema acusatório a acusação tem função de julgar juiz e acusação têm a mesma função juiz tem a função de acusar a separação rígida entre juiz e acusação _______________________________________________________________ 6 - Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal. Separação das Funções processuais. Ampla Defesa. Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva. Presunção de Inocência. Isonomia Processual. _______________________________________________________________ 7 - Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista formal, mas, sobretudo, do ponto de vista substancial ou material, como preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido processo legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um processo legal que seja sinônimo de processo justo. Assim, assinale a alternativa que corresponda à formulação enunciada: Trata a vítima como um instrumento probatório. Tem como foco a busca da verdade presumida. é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um processo justo. Não se preocupa com a visão garantista do processo penal. Reflete apenas o aspecto formal do priocesso penal. _______________________________________________________________ 8 - Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente. A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: Princípio da imparcialidade; Princípio do devido processo legal; Princípio do juiz natural. Princípio da legalidade; Princípio do contraditório e da ampla defesa; _______________________________________________________________ 9 - Analise as seguintes assertivas, acerca processo penal: I. Acerca do princípio da inocência, o réu não tem o dever de provar sua inocência , mas cabe ao acusador apresentar indícios de autoria e materialidade. II. No processo penal, vige o sistema da íntima convicção do magistrado, exceto nas decisões dos jurados no tribunal do júri, que é regido pelo sistema da livre convicção. III. Pelo princípio da iniciativa das partes, cabe à parte provocar a prestação jurisdicional, sendo vedado ao juiz agir de ofício, especialmente quanto a questões probatórias. IV. Impera no processo penal o princípio da verdade real, e não o da verdade formal, em que, se o réu não se defender, não se presumem verdadeiros os fatos alegados pelo autor. V. O princípio da ampla defesa compreende a auto defesa e a defesa técnica. São corretas as assertivas: I, IV e V. II, IV e V. II e III. I, III e V. II e V. _______________________________________________________________ 10 - O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o: do duplo grau de jurisdição. do contraditório da publicidade do juiz natural. da ampla defesa _______________________________________________________________ 11 - Caminho percorrido pelo Estado Administração para que seja aplicada uma pena ou medida de segurança àquele que cometeu uma infração penal. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Ação penal; Processo penal. Investigação criminal; Persecução penal; Direito penal; _______________________________________________________________ 12 - Ninguém será despido dos seus bens, nem da sua liberdade, sem perpassar por um(a): pena restritiva de direitos pena de multa devido processo legal suspensão condicional do processo período de pena privativa de liberdade _______________________________________________________________ 13 - Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi regularmente intimado para audiência de instrução e julgamento, onde foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que participaram de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato se deu no presídio, onde o réu se encontrava preso pela prática de outro fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença condenatória. Considerando as informações acima, assinale a alternativa CORRETA: A presença do réu é desdobramento do princípio daampla defesa, em sua vertente autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar da instrução. A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e indispensável para a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no interrogatório. O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna obrigatória no interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo Estado. A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de efetivo prejuízo por parte da defesa e arguição em momento oportuno. Nenhuma das respostas anteriores. _______________________________________________________________ 14 - [XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA. O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível. A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado. A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável. O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem ela. _______________________________________________________________ 15 - Não constitui atribuição da polícia judiciária cumprir diligências e mandados de prisão expedidos por autoridades judiciárias. determinar que se procedam quaisquer exames de corpo de delito e outras perícias. determinar a instauração do incidente de insanidade mental quando houver dúvida sobre a imputabilidade do indiciado. representar acerca da prisão preventiva e da prisão temporária. averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar, social ou econômico. _______________________________________________________________ 16 - Sobre o arquivamento do inquérito policial, a decisão cabe: ao Ministério Público, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. ao juiz, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público. à Autoridade Policial, a qualquer tempo, por ser a responsável pelo inquérito policial. ao Ministério Público, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pela Autoridade Judiciária. à Autoridade Policial, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. _______________________________________________________________ 17 - O inquérito policial estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias. nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício. não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público. somente será instaurado por determinação do juiz competente. pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial. _______________________________________________________________ 18 - Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto¬ajuda, consolidada no mercado já há mais de 20 anos, com vendas que alcançam vários milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a existência de um sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a possibilidade do usuário realizar a seleção de uma obra sobre a qual recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê¬-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda. O sistema também indica um telefone de contato caso o usuário tenha problemas na execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio Cravo instala no telefone um identificador de chamadas e descobre o número do autor do sistema que permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De posse dessa informação, Lírio Cravo vai à Delegacia de Polícia registrar a ocorrência de suposta prática do crime previsto no artigo 184, parágrafo 3º do Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o inquérito e de fato consegue identificar o autor do crime. Considerando a narrativa apresentada, assinale a alternativa CORRETA: o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso depende de representação da ofendida, não podendo ser suprida por requerimento de seu marido; o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso depende de requisição do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é imprescindível à apuração dos fatos; o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os autos à vítima, mediante recibo, para que a mesma possa oferecer queixa crime. o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá- ¬lo ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis; o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o número do telefone do autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois tal informação é sigilosa; _______________________________________________________________ 19 - O inquérito policial referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito. é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade policial. pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público. instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito. só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil. _______________________________________________________________ 20 - De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA. O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública. A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença. O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos. Nihil O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo. _______________________________________________________________ 21 - Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseramque não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. Nenhuma das alternativas. _______________________________________________________________ 22 - A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico: não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes; reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação; sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais. permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia; não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico; _______________________________________________________________ 23 - (2016 - FUNCAB - PC/PA - Delegado de Polícia Civil) Sobre inquérito, assinale a opção correta. O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, ou seja, delegado de polícia, não cabendo ao Ministério Público, mesmo nos casos de requisição de sua instauração por parte do Parquet, definir o indiciamento. A Constituição de 1988 institui o sistema acusatório, impondo a separação das funções de investigar, acusar, defender e julgar. Porém, isso não faz da polícia judiciária uma função essencial à justiça por não ser da essência e estrutura do sistema acusatório. Por ser o inquérito sigiloso, quando por imperiosa razão de ordem pública for, fundamentadamente, decretado o segredo, o advogado não terá acesso às diligências documentadas nos autos do inquérito. Nos casos de indiciado solto, o inquérito policial, nos termos do código de processo penal, deverá ser encerrado em 90 dias. O inquérito é um procedimento administrativo, que embora admita o exercício de alguns direitos de defesa e de informação ao indiciado, tem natureza acusatória, é sigiloso e desprovido de ampla defesa e contraditório. _______________________________________________________________ 24 - Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que: somente cabe ao juiz é a responsabilidade de provar aquilo que alega somente cabe ao Ministério Público é uma obrigação das partes somente cabe à defesa _______________________________________________________________ 25 - À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução penal: seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo; o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual. o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas; aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem alega; a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena _______________________________________________________________ 26 - Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é: Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma fonte independente. ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política Brasileira. lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para ser viabilizada. lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado. ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada. _______________________________________________________________ 27 - (2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crimede homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício; a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿; _______________________________________________________________ 28 - Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal, A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja produzida de forma regular; A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são dependentes; O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente; A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso daquele para o qual foi autorizada; Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade; _______________________________________________________________ 29 - Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que: a prova não pertence ao Ministério Público a prova somente pertence ao Ministério Público a prova pertence à defesa a prova pertence ao acusado a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence _______________________________________________________________ 30 - O inquérito policial será remetido a juízo sem os instrumentos do crime, os quais serão devolvidos ao indiciado. pode ser presidido pelo escrivão de polícia, desde que as diligências realizadas sejam acompanhadas pelo Ministério Público. não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada com base em peças de informação. não exige forma especial, é inquisitivo e pode não ser escrito, em decorrência do princípio da oralidade. poderá ser arquivado por determinação da autoridade policial, desde que através de despacho fundamentado. _______________________________________________________________ 31 - Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício; a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿; deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; _______________________________________________________________ 32 - O inquérito policial poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito. só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública. não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido. pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia. _______________________________________________________________ 33 - (FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira. ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos. ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida. _______________________________________________________________ 34 - (XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida. c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira. e) Nenhuma das alternativas anteriores. _______________________________________________________________ 35 - Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciáriointerceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada: ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção; ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira; ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida; válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal; nda. _______________________________________________________________ 36 - Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio ilícito é: inadmissível no procedimento admissível somente para a acusação admissível na investigação inadmissível no processo admissível no processo _______________________________________________________________ 37 - Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar: Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação. A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96. A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n o 9.296/96. As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime. As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial. _______________________________________________________________ 38 - FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é correto afirmar que são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, ainda que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada. a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já separadajudicialmente do réu. é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de testemunha, devendo o caso ser solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova. não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade. _______________________________________________________________ 39 - Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação de comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo que ambos figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a transcrição das conversas obtidas com a interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas informações narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que: O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das conversas de Jorge, obtidas por interceptação telefônica, configura prova válida. Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, devendo ser desentranhadas dos autos; A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a partir da interceptação das conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita; Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, devem ser consideradas válidas; Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, mas podem continuar nos autos em razão da teoria da fonte independente; _______________________________________________________________ 40 - Somente é possível interceptação telefônica: com autorização do Presidente da República com autorização judicial com a concordância da defesa com a autorização do Senado Federal independentemente de autorização judicial _______________________________________________________________ 41 - O inquérito policial pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público. só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil. instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito. referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito. é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade po licial. _______________________________________________________________ 42 - Assinale abaixo uma característica do inquérito policial: sigiloso público oral indispensável acusatório _______________________________________________________________ 43 - Assinale abaixo uma característica da prova testemunhal: inquisitório acusatório mandamental sigiloso oral _______________________________________________________________ 44 - O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, perguntando acerca dos fatos que lhe são imputados, dando a este último oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente a este ato processual, assinale a alternativa correta. o acusado tem o direito de permanecer em silência e não sofrerá nenhum prejuízo por adotar esta postura. O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será equiparado a uma confissão tácita. A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em silência; adotando-se o princípio de quem cala consente. O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia. O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta quanto aos fatos. _______________________________________________________________ 45 - Quanto à prova pericial, assinale a opção correta. Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade. A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito. Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial. O exame de corpo de delito somente poderá realizar-sedurante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite. _______________________________________________________________ 46 - A falta do interrogatório do réu presente acarreta: A interrupção do processo penal; A nulidade do processo penal; A suspensão do processo penal. A anulação do processo penal; A continuidade do processo penal; _______________________________________________________________ 47 - O inquérito policial poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e oportunidade do delegado de polícia. nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime hediondo. em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público. independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o investigado estiver solto. após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas investigações, desde que haja concordância do Ministério Público. _______________________________________________________________ 48 - É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração. A afirmação acima, se refere ao conceito de: Prova pericial; Corpo de delito; Prova documental. Perícia criminal; Exame pericial; _______________________________________________________________ 49 - Quanto à prova pericial assinale a opção correta. Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite. Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade. Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial. A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito. _______________________________________________________________ 50 - Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto. A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal. C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto. B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado. E) Nenhuma das assertivas anteriores. _______________________________________________________________ 51 - O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz. pode ser feito por precatória. é feito obrigatoriamente no juízo da causa. feito mediante obrigatória requisição do preso. é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão. _______________________________________________________________ 52 - Nos termos do art. 158 do CPP o exame de corpo de delito para os crimes que deixam vestígios é: indispensável facultativo discricionário dispensável disponível _______________________________________________________________ 53 - São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO: A monitoração eletrônica. A proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante. O recolhimento prisional diário, inclusive nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos. A fiança; A suspensão do exercício de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de crimes e/ou contravenções penais. _______________________________________________________________ 54 - O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se investigava a prática de crime de corrupção por parte de dois funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno dos autos à Delegacia para prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a gravidade dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a prisão preventiva de Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois investigados, novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as formalidades legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva de Mévio com base em fundamentos concretos. Sobre a situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que: ambas as prisões são legais; a prisão de Mévio é ilegal, mas a de Caio é legal; a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é legal; ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas. ambas as prisões são ilegais, devendo ser relaxadas; _______________________________________________________________ 55 - Nos termos do Código de Processo Penal considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração. Nesse sentido, trata-se de: flagrante presumido flagrante sistemático flagrante próprio flagrante forjado flagrante impróprio _______________________________________________________________ 56 - A respeito da prisão em flagrante, considere: I.João teve seu veículo roubado e comunicou o crime à Polícia. Uma viatura saiu à procura dos assaltantes e, logo depois, visualizou os autores do crime de posse do veículo subtraído. II. Os integrantes de uma viatura policial visualizaram uma pessoa sendo assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximação da polícia, os assaltantes fugiram à pé, sendo perseguidos e cercados numa viela. III. Através de denúncia anônima, investigadoresde polícia dirigiram-se ao local indicado pelo denunciante e encontraram em poder das pessoas que ali estavam diversos documentos de veículos furtados. Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das situações indicadas APENAS em: II. I e II. I e III. II e III. III.
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