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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
 AULA 1
		1.
		Procedimento secreto, formal e escrito: as funções de acusar, julgar e defender concentradas nas mãos de um juiz, procedimento sem contraditório, ampla defesa e não se exigia sequer fundamentação das decisões.
A afirmação acima, se refere a qual dos sistemas processuais abaixo descritos:
	
	
	
	Sistema inquisitorial;
	
	
	Sistema constitucional.
	
	
	Sistema acusatório;
	
	
	Sistema processual penal;
	
	
	Sistema misto;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A respeito do sistema acusatório assinale a característica CORRETA:
	
	
	
	inexiste acusação no sistema acusatório
	
	
	juiz e acusação têm a mesma função
	
	
	juiz tem a função de acusar
	
	
	a separação rígida entre juiz e acusação
	
	
	a acusação tem função de julgar
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Num determinado seminário de processo penal, após renhidas discussões, chegou-se à unanimidade no sentido de que o sistema processual penal vigente: 
	
	
	
	É o misto em que o magistrado eventualmente pode acusar juntamente com autoridade policial.
	
	
	É o inquisitivo no qual o magistrado tem o poder de investigar e o MP, em situação extraordinária ou anômala, pode exercer a jurisdição condenando ou absolvendo.
	
	
	Nenhuma das alternativas acima.
	
	
	É o acusatório em que o MP, por força dos postulados da teoria dos poderes implícitos, pode praticas atos de investigação não lhe retirando a legitimidade para oferecer a ação penal.
	
	
	É o do juizado de instrução em que o órgão jurisdicional envolve-se com os atos investigatórios e, logo em seguida, aguarda que o Procurador Geral de justiça ofereça a persecução penal em juízo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A respeito dos sistemas processuais existentes no Processo Penal é correto afirmar que
	
	
	
	O sistema acusatório caracteriza-se pela divisão das funções acusatória, de defesa e julgadora em diferentes personagens, sendo o Juiz imparcial.
	
	
	O sistema processual inquisitivo tem como característica marcante a oralidade e a publicidade.
	
	
	O inquérito policial, apesar de não ser um processo, obedece às regras e aos princípios do sistema acusatório, com a garantia da ampla defesa e do contraditório.
	
	
	O sistema inquisitivo rege o processo penal brasileiro, com a concentração das funções acusatória, de defesa e julgadora na mesma pessoa, o Juiz acusador.
	
	
	O sistema acusatório caracteriza-se por ser eminentemente escrito e secreto.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale a alternativa que se afasta do sistema acusatório adotado pelo Código de Processo Penal.
	
	
	
	Isonomia Processual.
	
	
	Presunção de Inocência.
	
	
	Separação das Funções processuais.
	
	
	Produção de provas ex officio pelo juiz em fase inquisitiva.
	
	
	Ampla Defesa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O inquérito policial
	
	
	
	não pode ser retomado, se anteriormente arquivado por decisão judicial que reconheceu a atipicidade do fato, a requerimento do Promotor de Justiça, ainda que obtidas provas novas. 
	
	
	pode ser instaurado de ofício para apuração de crime de ação penal pública condicionada. 
	
	
	deve terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, prazo que, se excedido, levará a constrangimento ilegal sanável pela via do habeas corpus, com prejuízo de prosseguimento do procedimento.
	
	
	não pode ser objeto de trancamento pela autoridade judiciária.
	
	
	é imprescindível para a propositura da ação penal, mas não pode subsidiar com exclusividade a prolação de sentença condenatória. 
AULA 2
		1.
		O art. 10 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em Paris, aos 10 de dezembro de 1948, consagra que toda pessoa tem direito, em condições de plena igualdade, de ser ouvida publicamente e com justiça por um tribunal independente e imparcial, para a determinação de seus direitos e obrigações ou para exame de qualquer acusação contra ela em matéria penal. O princípio do processo penal que se adequa a essa redação é o: 
	
	
	
	do contraditório
	
	
	da ampla defesa
	
	
	da publicidade
	
	
	do duplo grau de jurisdição.
	
	
	do juiz natural.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Ninguém será processado nem sentenciado senão por autoridade judiciária competente.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Princípio da legalidade;
	
	
	Princípio do contraditório e da ampla defesa;
	
	
	Princípio da imparcialidade;
	
	
	Princípio do devido processo legal;
	
	
	Princípio do juiz natural.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Hoje, se pensa não só em um devido processo legal, do ponto de vista formal, mas, sobretudo, do ponto de vista substancial ou material, como preferir. E aqui vamos pensar, veja só a terminologia, devido processo legal, isto é, um processo legal que não seja indevido, em suma, um processo legal que seja sinônimo de processo justo. Assim, assinale a alternativa que corresponda à formulação enunciada:
	
	
	
	Reflete apenas o aspecto formal do priocesso penal.
	
	
	Trata a vítima como um instrumento probatório.
	
	
	é um processo que não se mostra indevido, isto é, que seja sinônimo de um processo justo.
	
	
	Tem como foco a busca da verdade presumida.
	
	
	Não se preocupa com a visão garantista do processo penal.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Caminho percorrido pelo Estado Administração para que seja aplicada uma pena ou medida de segurança àquele que cometeu uma infração penal.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
	
	
	
	Persecução penal;
	
	
	Investigação criminal;
	
	
	Ação penal;
	
	
	Processo penal.
	
	
	Direito penal;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Patrocinado pela Defensoria Pública, determinado réu foi regularmente intimado para audiência de instrução e julgamento, onde foram ouvidos como testemunhas da denúncia os policiais que participaram de sua prisão em flagrante e a vítima. A intimação para o ato se deu no presídio, onde o réu se encontrava preso pela prática de outro fato. Na audiência, ausente o réu, o Defensor dispensou sua presença. A prova foi produzida, alegações oferecidas e proferida sentença condenatória. Considerando as informações acima, assinale a alternativa CORRETA: 
	
	
	
	O due process of law admite dispensar a presença do réu, mas a torna obrigatória no interrogatório, na medida em que ele estava custodiado pelo Estado.
	
	
	A presença do réu é desdobramento do princípio da ampla defesa, em sua vertente autodefesa, franqueando-se a possibilidade de presenciar e participar da instrução.
	
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
	
	A ausência do réu é nulidade relativa, que necessita da comprovação de efetivo prejuízo por parte da defesa e arguição em momento oportuno.
	
	
	A participação do réu na audiência se apresenta como direito absoluto e indispensável para a validade do ato, inclusive para que possa defender-se no interrogatório.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Ninguém será despido dos seus bens, nem da sua liberdade, sem perpassar por um(a):
 
	
	
	
	suspensão condicional do processo
	
	
	pena restritiva de direitos
	
	
	pena de multa
	
	
	período de pena privativa de liberdade
	
	
	devido processo legal
	
AULA 3
		1.
		Sobre o arquivamento do inquérito policial, a decisão cabe: 
	
	
	
	ao Ministério Público, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pela Autoridade Judiciária. 
	
	
	ao juiz, se concordar com o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público. 
	
	
	ao Ministério Público, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. 
	
	
	à Autoridade Policial, a qualquer tempo, por ser a responsável pelo inquérito policial.
	
	
	à Autoridade Policial, se a decisão for tomada antes da remessa do inquérito ao Poder Judiciário. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Não constitui atribuição da polícia judiciária
	
	
	
	cumprir diligênciase mandados de prisão expedidos por autoridades judiciárias.
	
	
	determinar que se procedam quaisquer exames de corpo de delito e outras perícias.
	
	
	representar acerca da prisão preventiva e da prisão temporária.
	
	
	averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar, social ou econômico.
	
	
	determinar a instauração do incidente de insanidade mental quando houver dúvida sobre a imputabilidade do indiciado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		[XVI Exame de Ordem Unificado - adaptada] O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA.
	
	
	
	A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável.
	
	
	A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado.
	
	
	O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados.
	
	
	O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem ela.
	
	
	O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O inquérito policial
	
	
	
	só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.
	
	
	referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito.
	
	
	é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade policial.
	
	
	instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
	
	
	pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público.
	
	
	 
		
	
		5.
		Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto¬ajuda, consolidada no mercado já há mais de 20 anos, com vendas que alcançam vários milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a existência de um sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a possibilidade do usuário realizar a seleção de uma obra sobre a qual recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê¬-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda. O sistema também indica um telefone de contato caso o usuário tenha problemas na execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio Cravo instala no telefone um identificador de chamadas e descobre o número do autor do sistema que permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De posse dessa informação, Lírio Cravo vai à Delegacia de Polícia registrar a ocorrência de suposta prática do crime previsto no artigo 184, parágrafo 3º do Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o inquérito e de fato consegue identificar o autor do crime. Considerando a narrativa apresentada, assinale a alternativa CORRETA: 
	
	
	
	o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os autos à vítima, mediante recibo, para que a mesma possa oferecer queixa crime. 
	
	
	o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso depende de representação da ofendida, não podendo ser suprida por requerimento de seu marido; 
	
	
	o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá-¬lo ao Ministério Público para que adote as providências cabíveis; 
	
	
	o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o número do telefone do autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois tal informação é sigilosa; 
	
	
	o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso depende de requisição do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é imprescindível à apuração dos fatos;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O inquérito policial
	
	
	
	pode ser arquivado por determinação da Autoridade Policial.
	
	
	não poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público.
	
	
	somente será instaurado por determinação do juiz competente.
	
	
	estando o indiciado solto, deverá ser concluído no máximo em 10 dias.
	
	
	nos crimes de ação pública poderá ser iniciado de ofício.
AULA 4
		1.
		À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução penal:
 
	
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual.
	
	
	a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena
	
	
	aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem alega;
	
	
	o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas;
	
	
	seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo;
 
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA.
	
	
	
	O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo.
	
	
	O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública.
	
	
	O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos.
	
	
	A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença.
	
	
	Nihil
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(2016 - FUNCAB - PC/PA - Delegado de Polícia Civil) Sobre inquérito, assinale a opção correta.
	
	
	
	O inquérito é um procedimento administrativo,que embora admita o exercício de alguns direitos de defesa e de informação ao indiciado, tem natureza acusatória, é sigiloso e desprovido de ampla defesa e contraditório.
	
	
	Nos casos de indiciado solto, o inquérito policial, nos termos do código de processo penal, deverá ser encerrado em 90 dias.
	
	
	Por ser o inquérito sigiloso, quando por imperiosa razão de ordem pública for, fundamentadamente, decretado o segredo, o advogado não terá acesso às diligências documentadas nos autos do inquérito.
	
	
	O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, ou seja, delegado de polícia, não cabendo ao Ministério Público, mesmo nos casos de requisição de sua instauração por parte do Parquet, definir o indiciamento.
	
	
	A Constituição de 1988 institui o sistema acusatório, impondo a separação das funções de investigar, acusar, defender e julgar. Porém, isso não faz da polícia judiciária uma função essencial à justiça por não ser da essência e estrutura do sistema acusatório.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a 
		1.
		Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada:
	
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção;
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira;
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal;
	
	
	nda.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O inquérito policial 
	
	
	
	pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
	
	
	poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
	
	
	não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
	
	
	só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
	
	
	poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
	
Explicação: 
GABARITO: A -  poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
O objetivo do inquérito policial é justamente a apuração das infrações penais e da sua autoria (CPP, art. 4º). A falta de suspeita ou de informação sobre a autoria do delito apenas reforça a necessidade de investigações pela polícia judiciária.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio ilícito é:
 
	
	
	
	inadmissível no procedimento
	
	
	admissível somente para a acusação
	
	
	admissível na investigação
	
	
	admissível no processo
	
	
	inadmissível no processo
	
Explicação: 
Nos termos do art. 5º, LVI, da Constituição Federal de 1988 são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada 
	
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
	
	
	Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	é a responsabilidade de provar aquilo que alega
	
	
	somente cabe ao Ministério Público
	
	
	somente cabe ao juiz
	
	
	somente cabe à defesa
	
	
	é uma obrigação das partes
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico:
	
	
	
	reconhecea ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação;
	
	
	sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais. 
	
	
	não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes;
	
	
	não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico;
	
	
	permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia;
AULA 5
		1.
		(2016 - FGV - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual) Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que:
	
	
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente.
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿;
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima;
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos;
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre o princípio da comunhão da prova é CORRETO afirmar que:
 
	
	
	
	a prova pertence à defesa
	
	
	a prova somente pertence ao Ministério Público
	
	
	a prova pertence ao acusado
	
	
	a prova, uma vez anexada ao processo, a todos pertence
	
	
	a prova não pertence ao Ministério Público
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O inquérito policial
	
	
	
	ão exige forma especial, é inquisitivo e pode não ser escrito, em decorrência do princípio da oralidade.
	
	
	será remetido a juízo sem os instrumentos do crime, os quais serão devolvidos ao indiciado.
	
	
	não é obrigatório para instruir a ação penal pública que poderá ser instaurada com base em peças de informação.
	
	
	pode ser presidido pelo escrivão de polícia, desde que as diligências realizadas sejam acompanhadas pelo Ministério Público.
	
	
	poderá ser arquivado por determinação da autoridade policial, desde que através de despacho fundamentado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Magrillo, criminoso contumaz, foi abordado pela polícia, sob possível suspeita de prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Conduzido à delegacia de polícia, mesmo sem estar em estado flagrancial e sem determinação judicial, foi instado a entrar em contato com os últimos terminais telefônicos que se encontravam gravados em seu celular. A conversa, então, foi gravada, com conhecimento de Magrillo, após ser determinado, pelo delegado, que ele efetuasse diálogos ditados pela própria autoridade policial e utilizasse o sistema de viva voz. Tal fato gerou a identificação de Magrillo como partícipe do crime. Nesse caso, a prova é:
	
	
	
	lícita, uma vez que a escuta por terceiro não está, segundo Supremo Tribunal Federal, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, não necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	Lícita, pois da árvore envenenada poderá ser colhido frutos bons, se a prova for colhida de uma fonte independente.
	
	
	ilícita, uma vez que a gravação clandestina autorizada por terceiro, mesmo quando este for vítima, está, segundo Superior Tribunal de Justiça, inserida no conceito de interceptação telefônica e, destarte, necessita de autorização judicial para ser viabilizada.
	
	
	ilícita, uma vez que, além de Magrillo se encontrar ilegalmente detido, não foi advertido pela autoridade policial de seu direito de não autoincriminação, garantia prevista na Carta Política Brasileira.
	
	
	lícita, porquanto, além de Magrillo assentir na empreitada de captação telefônica, é aplicável, ao caso, o princípio da proporcionalidade, em seu subprincípio da necessidade, pois se deve levar em consideração, na análise da nulidade, a gravidade do crime ora investigado.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada ou venenosa, no Direito Processual Penal,
	
	
	
	Se produzida prova não prevista expressamente no Código de Processo Penal, não pode o juiz considera-la no momento da sentença, sob pena de nulidade;
	
	
	A obtenção de prova por meio ilícito contamina a prova que lhe é derivada, ainda que esta seja produzida de forma regular;
	
	
	O vício de parte da sentença contamina-a inteiramente;
	
	
	A declaração de nulidade de um ato processual gera a nulidade dos atos válidos que lhe são dependentes;
	
	
	A prova obtida mediante interceptação telefônica não pode ser utilizada em processo diverso daquele para o qual foi autorizada;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Chega ao conhecimento do Ministério Público e da Polícia Civil que na casa de Tício estava escondido um facão que seria instrumento de crime de homicídio ocorrido no dia anterior, ainda sujo com sangue do autor e da vítima. O Ministério Público entra com pedido de busca e apreensão domiciliar, sendo deferido pelo juiz. Com base nisso, monta operação com a Chefia da Polícia Civil para cumprimento do mandado. Lá chegando, porém, deparam-se com policiais militares, que, sem mandado, aproveitaram que a residência estava vazia e encontraram o facão, que estava em cima da mesa da sala. A Polícia Civil formaliza o cumprimento do mandado e a apreensão do instrumento, oferecendo o Ministério Público denúncia em face de Tício. Em defesa prévia, o acusado alega a ilicitude da prova no que tange ao facão. No caso, é correto afirmar que: 
	
	
	
	a prova é válida, aplicando-se a ideia da descoberta inevitável e fonte independente. 
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, já que os policiais ingressaram sem mandado na residência do réu, de modo que deve ser desentranhada dos autos; 
	
	
	deve a prova ser mantida nos autos, pois a legislação apenas proíbe que constem dos autos a prova ilícita, mas não a ilegítima; 
	
	
	deve ser reconhecida a ilicitude da prova, em razão da aplicação da teoria do ¿Fruto da Árvore Envenenada¿; 
	
	
	a prova é válida, tendo em vista que havia flagrante delito quando os policiais ingressaram na residência de Tício;
AULA 6
		1.
		Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada:
	
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção;
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira;
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal;nda.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O inquérito policial 
	
	
	
	pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia.
	
	
	poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria do delito.
	
	
	não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público.
	
	
	só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública.
	
	
	poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a representação do ofendido.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Nos termos da Constituição Federal de 1988 a prova obtida por meio ilícito é:
 
	
	
	
	inadmissível no procedimento
	
	
	admissível somente para a acusação
	
	
	admissível na investigação
	
	
	admissível no processo
	
	
	inadmissível no processo
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(XVIII Exame de Ordem Unificado) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciálo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada 
	
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	b) válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal.
	
	
	d) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	c) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	a) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase (ADAPTADA) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá- lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da interceptação deve ser considerada
	
	
	
	válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
	
	
	ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção.
	
	
	ilícita, pois o crime é punido com menos de 4 anos.
	
	
	ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira.
	
	
	ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida.
AULA 7
		1.
		Somente é possível interceptação telefônica:
	
	
	
	independentemente de autorização judicial
	
	
	com a autorização do Senado Federal
	
	
	com autorização do Presidente da República
	
	
	com a concordância da defesa
	
	
	com autorização judicial
	
	
	
	 
		
	
		2.
		FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é correto afirmar que
	
	
	
	é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório.
	
	
	não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade. 
	
	
	a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de testemunha, devendo o caso ser solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova.
	
	
	são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, ainda que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada.
	
	
	a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já separadajudicialmente do réu. 
	
	
	 
		
	
		3.
		O inquérito policial
	
	
	
	é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo requerer diligências à autoridade po licial.
	
	
	referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito.
	
	
	instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
	
	
	pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a apuração do delito for de interesse público.
	
	
	só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental, menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar:
	
	
	
	Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.
	
	
	As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.
	
	
	A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às disposições da Lei n o 9.296/96.
	
	
	As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação penal dependem de ordem judicial.
	
	
	A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale abaixo uma característica do inquérito policial:
	
	
	
	indispensável
	
	
	oral
	
	
	acusatório
	
	
	sigiloso
	
	
	público
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação de comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João, sendo que ambos figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a transcrição das conversas obtidas com a interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas informações narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que: 
	
	
	
	A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a partir da interceptação das conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita;
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, devendo ser desentranhadas dos autos; 
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, mas podem continuar nos autos em razão da teoria da fonte independente;
	
	
	Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, devem ser consideradas válidas; 
	
	
	O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das conversas de Jorge, obtidas por interceptação telefônica, configura prova válida. 
Aula 8
		1.
		Quanto à prova pericial, assinale a opção correta. 
	
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-sedurante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite. 
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial. 
	
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade. 
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial. 
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A falta do interrogatório do réu presente acarreta:
	
	
	
	A nulidade do processo penal;
	
	
	A continuidade do processo penal;
	
	
	A interrupção do processo penal;
	
	
	A anulação do processo penal;
	
	
	A suspensão do processo penal.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale abaixo uma característica da prova testemunhal:
	
	
	
	inquisitório
	
	
	sigiloso
	
	
	mandamental
	
	
	acusatório
	
	
	oral
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O interrogatório é ato processual, no qual o juiz ouve o acusado, perguntando acerca dos fatos que lhe são imputados, dando a este último oportunidade para que, se quiser, deles defenda. Relativamente a este ato processual, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, só que, nesse caso, seu silêncio será equiparado a uma confissão tácita.
	
	
	O acusado pode optar pelo silêncio, mas este caracterizará presunção absoluta quanto aos fatos.
	
	
	o acusado tem o direito de permanecer em silência e não sofrerá nenhum prejuízo por adotar esta postura.
	
	
	A lei não apresenta nenhuma previsão sobre o direito de permanecer em silência; adotando-se o princípio de quem cala consente.
	
	
	O acusado é legalmente obrigado a responder ao juiz, sob pena de revelia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O inquérito policial
	
	
	
	independentemente do crime investigado deverá ser impreterivelmente concluído no prazo de 30 dias se o investigado estiver solto.
	
	
	em curso poderá ser avocado por superior por motivo de interesse público.
	
	
	poderá ser instaurado por requisição judicial, a depender da análise de conveniência e oportunidade do delegado de polícia.
	
	
	após seu arquivamento, poderá ser desarquivado a qualquer momento para possibilitar novas investigações, desde que haja concordância do Ministério Público.
	
	
	nos casos de ação penal privada e ação penal pública condicionada poderá ser instaurado mesmo sem a representação da vítima ou seu representante legal, desde que se trate de crime hediondo.
Aula 9
		1.
		É o conjunto de vestígios materiais ou visíveis deixados pela infração.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
	
	
	
	Prova documental.
	
	
	Prova pericial;
	
	
	Perícia criminal;
	
	
	Corpo de delito;
	
	
	Exame pericial;
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Fagner, irmão de Vitor, compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de agressões que lhe causaram lesão corporal de natureza leve. Afirmou Fagner, em sede policial, que Vitor desferiu um soco em seu rosto, deixando a agressão vestígios, mas esclareceu que não necessitou de atendimento médico. Apesar de demonstrar interesse inequívoco em ver seu irmão responsabilizado criminalmente pelo ato praticado, não assinou termo de representação formal, além de não realizar exame de corpo de delito. Vitor foi denunciado pela prática do crime do Art. 129, § 9º, do Código Penal. Durante a instrução, Fagner não foi localizado para ser ouvido, não havendo outras testemunhas presenciais. Vitor, em seu interrogatório, contudo, confirmou que desferiu um soco no rosto de seu irmão. Em relação aos documentos do processo, consta apenas a Folha de Antecedentes Criminais do acusado. Considerando apenas as informações narradas na hipótese, assinale a afirmativa correta. 
	
	
	
	B) Não existe prova da materialidade, pois, quando a infração penal deixa vestígios, o exame de corpo de delito é indispensável, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
	
	
	D) Existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal admite a figura do exame de corpo de delito indireto e este ocorreu no caso concreto.
	
	
	A) O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito, pois a representação do ofendido necessariamente deve ser expressa e formal. 
	
	
	C) Não existe prova da materialidade, pois o Código de Processo Penal apenas admite o exame de corpo de delito direto. 
	
	
	E) Nenhuma das assertivas anteriores.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa
	
	
	
	feito mediante obrigatória requisição do preso.
	
	
	é feito obrigatoriamente no juízo da causa.
	
	
	pode ser feito por precatória.
	
	
	é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão.
	
	
	não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quanto à prova pericial assinale a opção correta.
	
	
	
	Em razão da especificidade da prova pericial, o seu resultado vincula o juízo; por isso, a sentença não poderá ser contrária à conclusão do laudo pericial.
	
	
	Os exames de corpo de delito serão realizados por um perito oficial e, na falta deste, admite a lei que duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior e dotadas de habilidade técnica relacionada com a natureza do exame, sejam nomeadas para tal atividade.
	
	
	Prevê a legislação processual penal a obrigatória participação da defesa na produção da prova pericial na fase investigatória, antes do encerramento do IP e da elaboração do laudo pericial.
	
	
	A confissão do acusado suprirá a ausência de laudo pericial para atestar o rompimento de obstáculo nos casos de furto mediante arrombamento, prevalecendo em tais situações a qualificadora do delito.
	
	
	O exame de corpo de delito somente poderá realizar-se durante o dia, de modo a não suscitar qualquer tipo de dúvida, sendo vedada a sua realização durante a noite.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Nos termos do art. 158 do CPP o exame de corpo de delito para os crimes que deixam vestígios é:
 
	
	
	
	discricionário
	
	
	disponível
	
	
	indispensável
	
	
	facultativo
	
	
	dispensável
Aula 10
		1.
		São medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO:
	
	
	
	A fiança;
	
	
	A suspensão do exercício de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de crimes e/ou contravenções penais.
	
	
	A proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante.
	
	
	A monitoração eletrônica.
	
	
	O recolhimento prisional diário, inclusive nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Nos termos do Código de Processo Penal considera-se em flagrante delito quem é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração. Nesse sentido, trata-se de:
	
	
	
	flagrante impróprio
	
	
	flagrante presumido
	
	
	flagrante sistemático
	
	
	flagrante próprio
	
	
	flagrante forjado
	 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A respeito da prisão em flagrante, considere: I.João teve seu veículo roubado e comunicou o crime à Polícia. Uma viatura saiu à procura dos assaltantes e, logo depois, visualizou os autores do crime de posse do veículo subtraído. II. Os integrantesde uma viatura policial visualizaram uma pessoa sendo assaltada e se aproximaram. Percebendo a aproximação da polícia, os assaltantes fugiram à pé, sendo perseguidos e cercados numa viela. III. Através de denúncia anônima, investigadores de polícia dirigiram-se ao local indicado pelo denunciante e encontraram em poder das pessoas que ali estavam diversos documentos de veículos furtados. Podem ser presas em flagrante delito as pessoas das situações indicadas APENAS em: 
	
	
	
	II.
	
	
	III.
	
	
	II e III.
	
	
	I e III.
	
	
	I e II.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Ministério Público recebeu os autos de inquérito policial onde se investigava a prática de crime de corrupção por parte de dois funcionários públicos, Caio e Mévio, com requerimento de novo prazo. Entendendo que ainda havia diligências a serem realizadas, requereu o órgão ministerial, apenas, o retorno dos autos à Delegacia para prosseguimento das investigações. Contudo, considerando a gravidade dos fatos e o risco para a ordem pública, o juiz competente decretou a prisão preventiva de Caio. Cumprida a diligência pela Delegacia, o Ministério Público ofereceu denúncia em face dos dois investigados, novamente se mantendo omisso quanto à necessidade de prisão. Após as formalidades legais, o magistrado recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva de Mévio com base em fundamentos concretos. Sobre a situação apresentada e de acordo com o Código de Processo Penal, é correto afirmar que:
	
	
	
	ambas as prisões são ilegais, devendo ser revogadas. 
	
	
	ambas as prisões são legais;
	
	
	a prisão de Caio é ilegal, mas a de Mévio é legal;
	
	
	ambas as prisões são ilegais, devendo ser relaxadas;

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