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TÓPICOS INTEGRADORES II – 2022.1B PROFESSORA: DRA. MÁRCIA OLIVEIRA 1. Ementa da Disciplina 3. O que é Morfologia 4. Morfema 5. Tipos de Morfema 2. Introdução: Morfologia e Sintaxe 6. Considerações Iniciais 7. Referências e Links de Apoio UNIDADE 1 ▪A disciplina Tópicos Integradores II visa ampliar nosso entendimento acerca das disciplinas Morfologia e Sintaxe no campo da Língua Inglesa. ▪Objetivo: Integrar os conteúdos das disciplinas de Morfologia e Sintaxe da língua inglesa, para o desenvolvimento da interdisciplinaridade e do raciocínio crítico-reflexivo no ensino do inglês. 1. EMENTA DA DISCIPLINA ▪Morphology estuda a estrutura interna das palavras, desde seus processos de formação até a classificação dos vocábulos de uma língua. Morphology = word study ▪Syntax estuda a estrutura externa das palavras, através das possibilidades de associação e a relação que elas estabelecem entre si para a formação de orações. Syntax = sentence study 2. INTRODUÇÃO: MORFOLOGIA E SINTAXE 3. O QUE É MORFOLOGIA ▪ A palavra morfologia vem do grego: morphe (morfo = forma) e logos (logia = estudo). ▪ A morfologia surgiu nas ciências da natureza e depois passou a ser um campo da Linguística. ▪ Segundo Widdowson (1996) o foco para o estudo morfológico é a palavra. ▪ “Palavra é uma unidade lingüística de som e significado que entra na composição dos enunciados da língua’.” (ABAURRE, 2003, p. 156) A B C D XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX XXXX ▪ Morphemes são as unidades menores de significado estudadas pela morfologia. ▪ A análise dos morfemas permite a compreensão da estrutura interna de uma palavra. ▪ Quando a raiz de uma palavra se junta com outros morfemas pode haver uma mudança de sentido ou de classe gramatical. EXs.: like (verbo) unlike (preposição) likely (adjetivo) 4. MORFEMA ▪Free morphemes: são aqueles que por si só já possuem significado. EXs.: bird; happy ▪ Esses morfemas podem ser gramaticais ou lexicais. ▪Bound morphemes: não funcionam sozinhos, dependendo de outros morfemas para formar uma palavra. EXs.: s, ness ▪ Esses morfemas podem ser derivacionais ou flexionais. 5. TIPOS DE MORFEMA ▪Affixes são elementos mórficos que se agregam à raiz de uma palavra para alterar seu sentido. Os afixos dividem-se em: ▪ Prefixes: morfemas que vêm antes da raiz da palavra. EX.: unhappy ▪ Suffixes: morfemas que vêm depois da raiz da palavra. EX.: ugliness ▪ Parasynthetic derivation: quando há morfemas que vêm antes e depois da raiz de uma mesma palavra. 5.1 AFIXOS ▪ Derivational morphemes são aqueles que mudam o significado ou a classe gramatical da palavra base. EXs.: obey – disobey (verbos) care – careful (substantivo se transforma em adjetivo) ▪ A quantidade desse tipo de morfema é indefinido e permite uma combinação que multiplica vocábulos. ▪ O processo de formação de novas palavras é fundamental para a dinamicidade e evolução das línguas. 5.2 MORFEMAS DERIVACIONAIS ▪ Inflectional morphemes são aqueles que possuem um número reduzido de incidência e não representam uma mudança na classe gramatical. ▪ Há três características principais em relação aos morfemas flexionais: 1. são sempre sufixos 2. sempre possuem uma função gramatical 3. São usados apenas em classes de palavras de conteúdo/content words. EXs.: love – loves – loved – loved – loving (verbo to love) 5.3 MORFEMAS FLEXIONAIS 6. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ▪ A comunicação humana é possível porque vivenciamos práticas sociais voltadas para o uso da linguagem. ▪ Toda língua é marcada por regularidades que o falante deve aplicar em seu discurso. ▪ A consciência morfológica permite o desenvolvimento linguístico no processo de ensino- aprendizagem na aquisição de habilidades de leitura e escrita entre crianças (CARLYLE, 2000). 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAURRE, M. L.; Pontara, M. N.; Fadel, T. Português: língua e literatura. São Paulo: Moderna, 2003. WIDDOWSON, H. G. Linguistics. Oxford: Oxford University Press, 1996. CARLISLE, J. Awareness of the structure and meaning of morphologically complex words: Impact on reading. Interdisciplinary Journal, 2000, pp.169-190. 7. LINKS DE APOIO https://youtu.be/mv7t6Q0 uebY https://youtu.be/syjbhT45 J14 https://education.wm.edu/ centers/ttac/resources/articl es/teachtechnique/teachin gmorphology/index.php https://cowgill.ling.yale.e du/sra/short-history.pdf http://www.prefixsuffix.co m/ OBRIGADA! NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO TÓPICOS INTEGRADORES II (INGLÊS) 2022.1B PROFESSORA DOUTORA MÁRCIA OLIVEIRA 1. Introdução 2. Formação de Palavras 3. Processo de Formação de Palavras 3.1 Conversão 3.2 Justaposição 3.3 Oneonímia 3.4 Formação Esporádica 3.5 Tomada de Empréstimo 3.6 Outros Processos de Formação de Palavras 4. Considerações Finais UNIDADE 2 ▪A morfologia está no centro conceitual dos estudos linguísticos porque a palavra é a base para estudos fonológicos, sintáticos e semânticos (SPENCER & ZWICKY, 1998). ▪ O estudo sobre a formação de palavras usa o conhecimento morfológico sobre os morfemas/morphemes, (e consequentemente os morfemas livres/free morphemes e os morfemas presos/bound morphemes). 1. INTRODUÇÃO ▪ Segundo Biber, Conrad e Leech (2002) os afixos têm uma função central na formação de palavras. EX.: sing (verb)+ er = singer (noun) ▪ As palavras estão divididas através de três tipos de morfemas: raiz, prefixo e sufixo. ▪ Os prefixos derivacionais não costumam alterar a classe de palavra da ‘palavra base’. EX.: group ↔ subgroup (nouns). ▪ Já os sufixos derivacionaisgeralmente mudam a classificação da ‘palavra base’. EX.: dark (adjective) ↔ darkness (noun). 2. FORMAÇÃO DE PALAVRAS 3. PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ▪ Derivational morphology é o estudo morfológico ligado ao processo de formação de novas palavras. ▪ A morfologia derivacional tem grande impacto porque está voltada para os processos de formação de palavras desenvolvidos pelos afixos. ▪ “Most English vocabulary arises by making new lexemes out of old ones - either by adding an affix to previously existing forms, altering their word class, or combining them to produce compounds. These processes of construction are of interest to grammarians as well as lexicologists.” (CRYSTAL, 2003, p. 138) https://www.thoughtco.com/vocabulary-definition-1692597 https://www.thoughtco.com/lexeme-words-term-1691225 https://www.thoughtco.com/what-is-affix-grammar-1689071 https://www.thoughtco.com/word-class-grammar-1692608 https://www.thoughtco.com/what-is-compounding-words-1689894 https://www.thoughtco.com/what-is-a-grammarian-1690908 3.1 CONVERSÃO ▪ Conversion é o processo de formação de palavras em que há uma mudança gramatical sem que haja uma mudança na forma escrita da palavra. ▪ Nesse caso o que vale é o contexto. Exs.: I always cook. (verb) She is a cook. (noun) ▪ As classes gramaticais que participam dessa conversão são: ▪ Substantivo → Verbo ▪ Verbo → Substantivo ▪ Adjetivo → Substantivo ▪ Adjetivo → Verbo 3.2 JUSTAPOSIÇÃO ▪ Compounding é o processo de formação de palavras em que duas palavras com sentidos diferentes são unidas para criar uma terceira palavra com um novo significado. ▪ Nessa composição de palavras pode haver classes de palavras diferentes entre si. ▪ O encaixe entre as palavras base pode ser: 1. Open: palavras separadas. EX.: living room 2. Hyphenated: palavras ligadas por hífen. EX.: life- threatening 3. Solid: palavras palavras juntas. EX.: sunglasses 3.3 ONEONÍMIA ▪ Coinage é o processo de formação de palavras em que novos vocábulos são criados aparentemente sem razões linguísticas específicas. ▪ A oneonímia também é conhecida por invention. ▪ Nesse processo as regras gramaticais não são desconsideradas. ▪ Esse processo pode acontecer acidentalmente ou conscientemente, principalmente em marcas comerciais. ▪ A oneonímia é um exemplo claro de evolução e adaptação da língua apartir de necessidades sociais. 3.4 FORMAÇÃO ESPORÁDICA ▪ Nonce words é o processo de formação de palavras em que novos vocábulos são criados por causa de uma ocasião única, para sanar uma necessidade comunicativa específica. ▪ A formação esporádica também apresenta-se pelas necessidades sociais ‘especiais’. ▪ O processo a partir de formação esporádica é muito comum em: 1. Fala de crianças 2. Comerciais 3. Programas de TV 4. Obras literárias 3.5 TOMADA DE EMPRÉSTIMO ▪ Borrowing é o processo de formação de palavras em que uma palavra natural de determinada língua passa a ser incorporada em outro idioma. ▪ O empréstimo de palavras é o processo mais comum no desenvolvimento linguístico. ▪ A tomada de empréstimo está de mãos dadas com a própria evolução das línguas e sua relação com as questões históricas, culturais e econômicas. ▪ Em língua inglesa acontece com 80% do vocabulário. 3.6 OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ▪ Existem ainda outros processos de formação de palavras: 1. Acronyms: abreviação. EX.: radar 2. Backformation: redução. EX.: editor – edit 3. Blending: junção de partes de palavras. EX.: sitcom (situation + comedy) 4.Clipping: encurtamento de palavras. EX.: lab (laboratory) ▪ Pode-se perceber que algumas áreas usam mais certos processos de formação de palavras do que outras. ▪ A morfologia é uma área da linguística importante para o estudo do inglês técnico/científico. ▪ Ao mesmo tempo, a leitura e a compreensão de textos também é facilitada através de um conhecimento morfológico. ▪ Reflexão: que tipo de atividades o professor de língua estrangeira – inglês – pode usar como apoio para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of the English Language. Cambridge University Press, 2003. SPENCER, A. & ZWICKY, A. (eds.). The Handbook of Morphology. Cambridge: Cambridge University Press. 1998. BIBER, Douglas; CONRAD, Susan; LEECH, Geoffrey. Longman Student Grammar of Spoken and Written English. Longman, 2002. 5. LINKS DE APOIO https://youtu.be/VV8okC Dw3Lg https://learnenglishteens. britishcouncil.org/exams/ grammar-and- vocabulary-exams/word- formation https://wordpandit.com/en glish-word-roots/ https://www.english- grammar.at/online_exerci ses/word-formation/word- formation-index.htm OBRIGADA! NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO TÓPICOS INTEGRADORES II (INGLÊS) – 2022.1B PROFESSORA: DRA. MÁRCIA OLIVEIRA 1. Introdução 3.1 Substantivo 3.4 Advérbio 2. O que é Sintaxe 3. Partes do Discurso 3.2 Adjetivo 3.3 Verbo 4. Considerações Finais 5. Referências e Links de Apoio UNIDADE 3: ▪O estudo de uma língua estrangeira apresenta processos de transferência da língua materna, por essa razão é preciso aprofundar as estratégias de comunicação em diversas áreas da linguística. ▪A língua “configura-se no seu conjunto e enquanto totalidade. É, além do mais, organizada como combinação dos ‘signos’ distintos e distintivos, suscetíveis, eles próprios, de decompor-se em unidades inferiores ou de agrupar-se em unidades complexas.” (BENVENISTE, 2005, p. 69) 1. INTRODUÇÃO ▪ Syntax é a área da linguística que analisa as palavras a partir da sua estrutura externa, ou seja, através da relação que as palavras estabelecem entre si em frases e orações. ▪ O termo ‘sintaxe’ vem do grego (sýntaxis) e significa organização, composição, tratado, construção gramatical. ▪ A sintaxe se estabelece em dois domínios: 1. Gramatical (relações de concordância entre as palavras); 2. Linguístico (relações formais na estrutura da língua). 2. O QUE É SINTAXE 3. PARTES DO DISCURSO ▪ Parts of speech ou word classes é a nomenclatura usada para se referir as classes de palavras que são responsáveis pela categorização das palavras. EX.: Amy Winehouse was a great singer. ▪ Esta oração é formada por substantivos, verbo, artigo e adjetivo. ▪ As partes do discurso interferem diretamente na formação das frases. Há dois tipos de classes de palavras: 1. Major word classes: substantivo, verbo, adjetivo e advérbio. 2. Minor word classes: pronome, artigo, preposição, conjunção e interjeição. 3.1 SUBSTANTIVO ▪ Noun: classe de palavras que define o nome de objetos, pessoas, animais, lugares, sentimentos. ▪ O substantivo é flexível em gênero e número e apresenta informações importantes para a compreensão das frases. EX.: Kate Winslet is the best actress in Hollywood. ▪ Sujeito e verbo devem concordar. EX.: Some students are here. ▪ O plural dos substantivos pode acontecer de forma regular ou irregular. EX.: The children play. 3.2 ADJETIVO ▪ Adjetive: classe de palavras que caracteriza ou descreve o substantivo. EX.: My wonderful husband is working a lot. ▪ O adjetivo é flexível apenas em grau (comparativo e superlativo) EX.: Diana’s dress was more expensive than mine. ▪ A estrutura sintática do inglês guarda diferenças com o português; a ordem do adjetivo nas frases é uma dessas diferenças. ▪ Quando são usados mais de um adjetivo na oração eles devem aparecer seguindo uma ordem preestabelecida. EX.: Vivian bought a red Italian leather dress. 3.3 VERBO ▪ Verb: classe de palavra que indica ação ou estado. ▪ O verbo flexiona-se de acordo com a pessoa do discurso, tempo e modo. ▪ Flexão com a pessoa do discurso: EXs.: Karen writes very well. We write every day. ▪ Flexão de tempo: EX.: They didn’t travel last year. ▪ Flexão de modo: EX.: Jonas and Peter are going to visit their parents. ▪ Os vários tipos de verbo são indispensáveis para a formação das orações. 3.3 VERBO ▪ Flexão de tempo: • Present: I am late. • Past: Shirley bought a beautiful dress. • Future: We will finish our presentation. ▪ Flexão de modo: • Simple: Mark eats a lot. • Progressive: Are you reading a book? • Perfect: I have paid many taxes. • Perfect progressive: You haven’t been sleeping too much. 3.4 ADVÉRBIO ▪ Adverb: classe de palavra que modifica o verbo, um adjetivo ou outro advérbio. ▪ Os advérbios não são flexíveis e podem ser classificados de acordo com aquilo que representam. EX.: Usain Bolt runs very quickly. ▪ A regra básica do posicionamento do advérbio é que ele não aparece entre o verbo e seu objeto. ▪ Os advérbios também são usados numa ordem específica quando aparecem juntos. EX.: David spoke well at the party yesterday. ▪ Reflexões: 1. “será que a gramática que ensinamos, como ensinamos, contribui para que nossos aprendizes aprendam a língua de forma a poder usá-la para se expressar ou para compreender o outro em manifestações orais ou escritas?” (PAIVA & FIGUEIREDO, 2005, p. 173) 2. “os estudos do letramento têm como objeto de conhecimento os aspectos e os impactos sociais do uso da língua escrita” (KLEIMAN, 1995, p. 1). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Campinas: Pontes, 2005. PAIVA, V.L.M.O.; FIGUEIREDO, F.Q. O ensino significativo de gramática em aulas de língua inglesa. In: PAIVA, V.L.M.O. (Org.). Práticas de ensino e aprendizagem de inglês com foco na autonomia. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2005. p. 173-188 KLEIMAN, Angela. Processo identitários na formação profissional: o professor como agente de letramento. In: CORRÊA, Manoel L. G.; BOCH, Françoise (orgs.). Ensino de língua: representação e letramento. Campinas: Mercado de Letras, 2006, pp. 75-91. 5. LINKS DE APOIO https://www.youtube.com/ watch?v=rw62E9v9DnU https://youtu.be/1G_dlLNQp Qs https://www.englishclub.com/v ocabulary/word-classes.htm https://www.theconjugator.co m/pt-index.php https://www.todaylead.com /wp- content/uploads/2018/12/Lis ta-de-verbos-irregulares-em- ingles-para-imprimir-Today- Lead.pdf OBRIGADA! NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO FONÉTICA E FONOLOGIA DO INGLÊS – 2022.1B PROFESSORA: DOUTORA MÁRCIA OLIVEIRA 1. Introdução 2. Elementos Segmentaise Suprassegmentais 3. Estrutura das Sílabas 6. Dificuldades do Aprendiz Brasileiro 7. Considerações Finais 8. Referências e Links de Apoio 4. Padrões de Acentuação em Palavras 5. Padrões de Acentuação em Frases UNIDADE 3 ▪“línguas variam quanto aos seus inventários fonéticos” (SILVA, 2012, p.117). ▪Em Fonética usa-se o termo ‘elementos segmentais’ para tratar da produção dos sons. ▪Em Fonologia usa-se o termo ‘elementos suprassegmentais’ para tratar de aspectos externos à produção do som. 1. INTRODUÇÃO ▪ Segmental phonemes: são aqueles que estão relacionados à caracterização dos segmentos consonantais e vocálicos, bem como a forma como esses elementos diferenciam as palavras entre si. EX.: cat ≠ act ▪ Suprasegmental phonemes: são aqueles que estão relacionados à estrutura prosódica das palavras e frases. EX.: What are you going to do? 2. ELEMENTOS SEGMENTAIS E SUPRASSEGMENTAIS ▪Os fonemas suprassegmentais são aspectos fônicos que surgem sobrepostos ao fonema, conferindo-lhe características melodiosas e prosódicas na língua falada. ▪ Eles classificam-se em: 1. Syllable: unidade de pronunciação; 2. Stress: ritmo; 3. Pitch: melodia; 4. Tone: atitude; e 5. Intonation: flutuação da voz. ▪ O termo suprasegmental phoneme surgiu através dos estudos de linguistas americanos que afirmavam que o nível da entonação é parte integrante da língua. 2. ELEMENTOS SEGMENTAIS E SUPRASSEGMENTAIS 3. ESTRUTURA DAS SÍLABAS ▪ Syllable é a unidade sonora com um único som produzido de forma ininterrupta. ▪ A sílaba é formada sempre por uma vogal ou ditongo (no mínimo), e frequentemente por uma ou mais consoantes (YAVAS, 2016). ▪ A estrutura das sílabas é composta por: 1. Onset: parte inicial da sílaba, formada por consoante(s). 2. Nucleus: sempre é uma vogal. 3. Coda: parte final da sílaba, formada por consoante(s). 3.1 CLASSIFICAÇÃO DAS SÍLABAS ▪ As sílabas representam a unidade mínima de fluxo da fala. ▪ A separação silábica em inglês acontece de acordo com o som das vogais que ela possui. ▪ É muito comum encontrar palavras em inglês com letras que não são pronunciadas → silent letters. ▪ Contar as sílabas em inglês é contar os sons vocálicos e não as letras que representam as vogais escritas: EXs.: thought /θɔt/ - 1 sílaba pretend /pri’tɛnd/ - 2 sílabas miserable /’mɪzərəbəl/-4 sílabas https://tophonetics.com/pt/ ▪Word stress é o termo usado para explicar a acentuação das palavras a partir da ênfase que é dada em determinada sílaba. O inglês apresenta os seguintes elementos de acentuação: 1. Acento lexical: a acentuação é variável; 2. Ritmo acentual: a acentuação vai pela percepção da sílaba falada; 3. Acento distintivo: a acentuação distingue classes gramaticais. 4. ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS ▪ Em relação à acentuação das palavras, as sílabas classificam-se em: 1. Strong syllable: sílaba tônica 2. Weak syllable: sílaba sem tonicidade ▪Giegerich (1992) apresentou algumas generalizações sobre o acento e a estrutura silábica no inglês. ▪O sinal [‘] é usado antes de sílabas com acento primário; e o sinal [‚] é usado antes de sílabas com acento secundário. 4. ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS ▪ Sentence stress é o termo usado para explicar a acentuação das palavras no contexto comunicativo. ▪ É na acentuação das frases em inglês que se estabelece o ritmo acentual, ou seja, a batida/melodia da fala oral → musicalidade da língua falada. ▪O ritmo da frase em inglês também pode usar o acento nuclear: a acentuação pode mudar de acordo com o contexto em que a frase é falada, ou mesmo a intenção do falante. 5. ACENTUAÇÃO DAS FRASES ▪O ritmo de uma frase em inglês é fator de interferência na fluência pois a naturalidade na fala auxilia o ouvinte a compreender os elementos de ênfase e significado. ▪Para acentuar corretamente as frases é preciso conhecer a classificação das palavras: 1. Content words: são as palavras de conteúdo significativo. Elas são acentuadas. 2. Functional words: são as palavras sem conteúdo significativo que ajudam na estrutura gramatical. Não são acentuadas. 5. ACENTUAÇÃO DAS FRASES 6. DIFICULDADES DO APRENDIZ BRASILEIRO ▪ O aprendiz brasileiro deve entender que o padrão silábico do inglês é diferente do padrão silábico do português. ▪ O padrão da estrutura silábica em inglês (que não é normalmente trabalhada em sala) pode causar desconforto. ▪ A pronúncia não deve ser negligenciada; ▪ “Allen (…) stated that pronunciation is one of element of the language that has big contribution for better English speaking.” (ANGGRARINI & ISTIQOMAH, 2019, p. 42) ▪ O ensino da pronúncia não deve funcionar de forma isolada (palavra por palavra). ▪ O contexto comunicativo é uma forma rica para demonstrar os padrões silábicos e a fala em ambiente natural. ▪ “o ensino dos padrões silábicos do inglês implica não somente o treino de percepção e produção de novas sequências de sons em onset e coda, mas, também, implica chamar a atenção para padrões ortográficos da língua materna que podem ter impacto na produção da L2.” (EAD, 2017, p. 97) 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGGRARINI, N.; ISTIGOMAH, L. An analysis of pronunciation errors of English consonants sounds produced by English department students. Wacana Didaktika, 2019, pp. 41-46. SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português. Roteiro de estudos e guia de exercícios. São Paulo: Editora Contexto, 2012. GIEGERICH, H. J. Metrical phonolog and phonological structure: German and English. Cambridge: Cambridge University Press,1992. LINKS DE APOIO https://youtu.be/Vu6UVw kUgzc https://www.howmanysyll ables.com/ https://shutupandspeakengl ish.wordpress.com/2016/06/ 03/stress-and-rhythm-part-2- sentence- https://shutupandspeake nglish.wordpress.com/201 6/06/02/stress-and- rhythm/ OBRIGADA! NOME DO APRESENTADOR CONTATOSCARGO