Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Roteiro de Aula Prática- aula 7 Código e nome da disciplina Título da Prática: Objetivos da aula (7) (apresentar as expectativas de aprendizagem do aluno ao final da atividade): 1 ) Determinar distribuição granulométrica da fração fina do solo. 2 ) Obter a curva granulométrica de um solo (em conjunto com o ensaio anterior: Granulometria por sedimentação). 3 ) 4 ) Material necessário para a aula (equipamentos e insumos): Lista de material por bancada: Amostra de solo- aprox. 800g Água destilada – aprox. 1 litro Peneira #10 Balança com precisão de centésimos Béquer 250 ml Cápsula de metal- 3 unidades Estufa com temperatura entre 105°C e 110°C Defloculante (hexametafosfato de sódio 47,5 g/l) Densímetro Termômetro Proveta de vidro com capacidade para 1000 ml Almofariz e mão de gral Aparelho de dispersão ARA0317 – MECÂNICA DOS SOLOS GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO Procedimentos (apresentar com clareza e objetividade a atividade a ser realizada): 1) Passar a amostra na peneira de 2 mm de forma que se obtenha, após o peneiramento, 120 g de solo arenoso ou 70 g de solo siltoso ou argiloso; 2) Recolher também 3 amostras passadas na peneira 2 mm, contendo 100 g cada para a determinação da umidade, conforme a aula 2. 3) Transferir o material obtido para um béquer de 250 cm3. 4) Adicionar o defloculante, usando 125 cm3 de solução de hexametafosfato de sódio (47,5 g/L). 5) Agitar o béquer para misturar os materiais. 6) Deixar em repouso por 12 hs. 7) Colocar a mistura no copo de dispersão, removendo com água destilada o material aderido às paredes do béquer. 8) Adicionar água destilada até que o nível fique 5 cm abaixo da borda do copo. 9) Acionar o dispersor por 15 min. 10) Transferir a mistura para a proveta, removendo com água destilada o material aderido às paredes do copo. 11) Adicionar água até atingir a marca de 1000 ml. 12) Tampando a boca da proveta com uma das mãos, agitá-la com movimentos de rotação por 1 min. 13) Apoiar a proveta na bancada, medir a temperatura da mistura. 14) Inserir cuidadosamente o densímetro, anotando o tempo de início. 15) Efetuar as leituras do densímetro correspondentes aos tempos de 0,5; 1 e 2 minutos (repetir esse procedimento). Após essas primeiras medidas, retirar o densímetro e colocar na mistura cerca de 15 a 20 segundos antes da leitura. Fazer as leituras de 4, 8, 15 e 30 minutos, 1, 2, 4, 8 e 24 horas. Após cada leitura, medir a temperatura da dispersão. A seguir, deverá ser elaborado um relatório sobre o procedimento realizado, incluindo os dados coletados, como também, os cálculos a seguir: Veloc de queda da partícula: ν=(𝛾𝑠−𝛾𝑤)𝐷2/(18 𝜇) onde: v – velocidade de queda da partícula µ – viscosidade da água para a temperatura medida no ensaio (ver tabela 2 da NBR 7181/84) 𝐷 – diâmetro da partícula 𝛾𝑠 - peso específico da água 𝛾𝑤 - peso específico da água Porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura 𝑄𝑠 = 𝑁 𝑥 𝛿 𝛿 − 𝛿𝑑 𝑥 𝑉 𝛿𝑐 (𝐿 − 𝐿𝑑) 𝑀ℎ 100 + ℎ 100 Onde: 𝑄𝑠 - porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura 𝑁 – porcentagem de material que passa na peneira de abertura de 2,0 mm 𝛿 – massa específica dos grãos, em g/cm³ 𝛿𝑑 - massa específica do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g/cm³ 𝛿𝑐 - massa específica da água, à temperatura de calibração do densímetro, em g/cm³ 𝑉 – volume da suspensão, em cm³ 𝐿 – leitura do densímetro na suspensão 𝐿𝑑 - leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da dispersão 𝑀ℎ - massa do material submetido à sedimentação ℎ - umidade do material Diâmetro máximo das partículas, em mm 𝑑 = √ 1800𝜇 𝛿 − 𝛿𝑑 𝑣 = √ 1800𝜇 𝛿 − 𝛿𝑑 𝑎 𝑡 Onde: 𝑑 – diâmetro máximo das partículas, em mm 𝜇 – coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g x s/cm³ 𝑎 – altura de queda das partículas, em cm 𝑣 – velocidade de queda das partículas, em cm/s Altura de queda das partículas corrigida 𝑎′ = 𝑎 − 𝑉𝑎 2𝐴 𝑎′ – altura de queda das partículas corrigida (para as leituras realizadas após os 2 primeiros minutos, a partir de quando o densímetro é retirado da mistura após as leituras) 𝑉𝑎 – volume da parte imersa do densímetro, obtido pesando-se o densímetro ou imergindo-o em uma proveta graduada 𝐴 – altura da seção interna da proveta A partir dos valores calculados traçar a curva de distribuição granulométrica, marcando-se no eixo das abcissas, em escala logarítmica, os diâmetros das partículas e no eixo das ordenadas, em escala natural, os percentuais das partículas menores do que diâmetros considerados, isto é, os percentuais de solo que passam nas peneiras. Fig. 1- Exemplo de curva granulométrica por peneiramento e por sedimentação de uma amostra de solo residual, (https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos- Solos-Experimental-UFCG) Depois de traçada a curva granulométrica, é possível determinar as porcentagens de cada fração no solo. Em conjunto com os dados dos ensaios anteriores, é possível ainda classificar o solo e calcular o grau de atividade do material. Observações (colocar, caso necessário, os pontos de atenção referentes à atividade prática desenvolvida): Para atender às NORMAS DE SEGURANÇA, todos devem utilizar calças compridas, calçados fechados, blusas fechadas e cabelos presos quando forem compridos. Referências bibliográficas: NBR 7181/84 - Solo - Análise granulométrica. PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas. 3ª Ed. São Paulo: Oficina de textos, 2006 GONÇALVES, Rafael Abrantes; Veruschka, Escariao Dessoles Monteiro. Mecânica dos Solos Experimental. 1ª ed. Campina Grande: EDUFCG (2018), disponível em https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos-Solos-Experimental- UFCG , acesso em 07/06/2022. https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos-Solos-Experimental-UFCG https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos-Solos-Experimental-UFCG https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos-Solos-Experimental-UFCG https://pt.scribd.com/document/495064753/Mecanica-Dos-Solos-Experimental-UFCG
Compartilhar