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Gestão do Tempo e Estresse

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DESCRIÇÃO
Estudo das dimensões e das práticas que implicam na gestão do tempo e do estresse.
PROPÓSITO
Compreender a importância, o significado e os benefícios de gerenciar o tempo e o estresse,
com a abordagem de recursos teóricos e práticos para implementar esses processos de
gestão.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer a importância da gestão do tempo em relação ao desempenho
MÓDULO 2
Identificar os elementos envolvidos no estresse e seus efeitos
MÓDULO 3
Listar as principais recomendações para gerenciar o tempo e o estresse
INTRODUÇÃO
A gestão do tempo, ligada a outros conceitos, como autogestão ou produtividade, adquire cada
vez mais importância diante de um mundo acelerado que nos exige mais coisas a serem
resolvidas mais rapidamente. Paralelamente, o estresse se apresenta como um dos males do
nosso tempo, com inúmeros sintomas negativos para a saúde e prejuízos para as
organizações.
Neste estudo, entenderemos as dimensões que conformam os processos da gestão do tempo
e da gestão do estresse, bem como a relação entre os dois. Do mesmo modo, apresentaremos
orientações práticas testadas e ferramentas para aplicar esses processos na sua vida
profissional e pessoal.
MÓDULO 1
 Reconhecer a importância da gestão do tempo em relação ao desempenho
O QUE SIGNIFICA GERENCIAR NOSSO
TEMPO?
O tempo hoje parece passar mais rápido do que antes. As exigências atuais parecem maiores
do que as de antes. Devemos estudar mais, pois os mercados são mais competitivos e as
oportunidades menores; temos que aprender inglês, como mínimo, se não várias línguas; no
trabalho, exigem de nós a máxima produtividade e ainda devemos estar bem-humorados e ter
boas relações com colegas e clientes; a conectividade intensiva trazida pelas tecnologias da
informação e comunicação nos exigem e distraem de forma contínua; recomenda-se ter uma
alimentação saudável e fazer exercícios com frequência; e, além de tudo, devemos passar
tempo com nossas famílias, amigos e desfrutar de uma oferta de ócio cada vez maior.
Diante desse panorama, você com certeza teve muitos momentos em que sentiu que seu
tempo e energias não eram suficientes para atender ao que se esperava de você e ao que
você gostaria fazer por si mesmo. Talvez tenham sido momentos pontuais de maior carga de
trabalho, ou, de forma geral, na rotina da sua vida. Esse sentimento gerou, provavelmente,
certa ansiedade, estresse ou insatisfação pelos sacrifícios que teve que fazer e pelos objetivos
que não conseguiu atingir.
Foto: Shutterstock.com
Ao mesmo tempo, é possível que conheça alguma pessoa que, inclusive com maiores
responsabilidades do que você, consegue cuidar de todas as esferas da vida de forma efetiva
e, ainda, com alegria e tranquilidade.
Esses casos são estranhos e não podemos nos comparar aos demais, pois cada um de nós
vivencia uma realidade específica e tem uma personalidade diferente. Entretanto, em qualquer
caso, certas referências podem nos ajudar a vislumbrar que é possível fazer mais coisas em
menos tempo, sem morrer na tentativa.
Há algumas décadas, preocupar-se por gerenciar o tempo não tinha muito sentido. O ritmo era
outro e ninguém falava até então sobre esse tema. Pouco se sabia e aqueles que tratavam do
assunto tinham pouca divulgação. Atualmente, porém, é imprescindível fazê-lo se
queremos ter uma vida harmoniosa e cumprir com as nossas exigências e as dos
demais. Além de tudo, felizmente, contamos com uma ampla literatura. Há inúmeros
especialistas, e este é um tópico sobre o qual se pode extrair informações facilmente. Este
módulo irá ajudar você a entender o que é a gestão de tempo, seus benefícios, fundamentos e
as suas dimensões principais.
Podemos começar definindo o termo:
Gestão do tempo pode ser entendida como um processo, essencialmente individual, dirigido a
organizar o tempo e os esforços dedicados a realizar um conjunto de atividades, e tem como
finalidade sermos mais eficientes e, ao mesmo tempo, preservar a nossa saúde.
Desse modo, observamos:
PRIMEIRO LUGAR
SEGUNDO LUGAR
TERCEIRO LUGAR
O que determina a gestão do tempo é um processo. Não se realiza por meio de uma decisão
ou em um momento determinado. Requer incorporar hábitos e lhes dar continuidade.
É importante frisar que a gestão do tempo é principalmente individual. Podem existir iniciativas
de gerenciamento de tempo numa equipe ou organização, mas o desempenho parte sempre
do indivíduo. Também convém considerar que acarreta organizar, priorizar e planejar a forma
de executar as atividades. Assim, é um processo que demanda uma preparação.
Por fim, gerenciar o tempo e nosso esforço ou a forma em que implementamos uma série de
tarefas implica uma estratégia comportamental.
EFICIENTE
Produtivo, que faz bom uso dos recursos e faz as coisas corretamente, em menos tempo.
Quanto ao propósito de gerenciar nosso tempo, destacamos, por um lado, o de ser mais
eficiente.
E o que isso quer dizer?
Isso significa nos dedicarmos mais ao que consideramos mais importante dentro do conjunto
de atividades, ao que tenha mais impacto para nossos objetivos, e fazer as coisas em menos
tempo e gastando menos outros recursos, como energia, dinheiro, pessoas etc.
Não significa, portanto, trabalhar mais, dormir menos ou estar sempre atarefado. Por outro
lado, destacamos a busca por manter uma boa saúde física e mental.

javascript:void(0)
Quando não administramos nosso tempo, ou melhor, nossa vida profissional e pessoal,
podemos sofrer doenças derivadas do estresse, como estudaremos no módulo seguinte.
POR QUE É IMPORTANTE A GESTÃO DO
TEMPO?
Um dos autores mais relevantes sobre o assunto ― considerado um dos pais da Administração
moderna ― é Peter Drucker. Nascido na Viena austro-húngara no início do século XX, ele
ressaltava, no seu livro The Effective Executive (2006), a importância da gestão do tempo
com esta famosa frase:
“O TEMPO É O RECURSO MAIS ESCASSO E, A MENOS
QUE SEJA GERENCIADO, NADA MAIS PODE SER
GERENCIADO”
DRUCKER, 2006, p. 51
De perspectivas tanto individual quanto organizacional, verdadeiramente, é o único recurso que
não se pode substituir, comprar ou estender. Qualquer tipo de estratégia ou planejamento está
vinculado, necessariamente, ao tempo. Todo objetivo que tenhamos deve estar sempre sujeito
a um período de tempo determinado.
 ATENÇÃO
Por outro lado, o que se evidencia na maioria das organizações, tanto públicas quanto
privadas, é que se trabalha muitas horas, mas se atingem resultados limitados. Isto é, a
produtividade é baixa. Há um baixo desempenho individual e institucional em comparação com
as horas dedicadas ao trabalho.
A própria definição apresentada já nos oferece duas razões principais para valorizarmos esse
processo: sermos mais eficientes e estarmos mais saudáveis. Além desses efeitos
fundamentais, são inúmeros os benefícios que um gerenciamento adequado pode trazer para
as nossas vidas e para as pessoas próximas. Assim, salientamos, de forma concreta, as
seguintes vantagens:
1
Proporciona mais daquilo que mais valorizamos, seja a família, dinheiro, ócio ou qualquer outra
prioridade.
Permite atingir metas com mais rapidez.
2
3
É a base para gerenciar melhor a carreira e para que esta seja bem-sucedida.
Permite obter mais tempo livre, podendo dedicá-lo ao ócio, família ou amigos.
4
5
Aumenta a motivação e a confiança para realizar as tarefas.
Melhora nosso bem-estar e a qualidade de vida no trabalho.
6
7
Eleva nosso humor e nossa predisposição na hora de tratar com outras pessoas.
Promove a pontualidade e a disciplina.
8
9
Diminui a carga de trabalho.
Evita a repetição de tarefas e a realização de atividades improdutivas.
10
A ARMADILHA DA GESTÃO DO TEMPO
A primeira das vantagens enumeradas no item anterior poderia englobar o resto. Quando
gerenciamos o tempo, podemos passar mais tempo fazendo as coisas de que gostamos. Por
isso, é importante não cair na armadilha de ganhar mais tempo para arrumar mais tarefas que
não priorizamose entrar em um círculo vicioso, ficando na mesma situação que queríamos
consertar.
Burkeman (2016) adverte justamente sobre esse perigo que ameaça nossa sociedade.
Segundo o autor, a obsessão pela gestão do tempo e por se tornar mais produtivo pode ser um
fim impossível de cumprir, na medida em que, segundo a Lei de Parkinson, o trabalho se
expande e preenche o novo tempo que disponibilizamos.
Desse modo, como fazemos as tarefas mais rapidamente, assumimos mais tarefas, muitas das
quais não contribuem para o nosso bem-estar. A lista de tarefas cresce e os demais nos
exigem mais coisas, atendendo ao novo ritmo de trabalho. Entraríamos e ficaríamos presos em
uma roda de hamster, talvez com efeitos piores para nossa saúde do que os percebidos antes
de começar a gerenciar nosso tempo.
Burkeman (2016) também aponta que uma aposta exagerada por maximizar nosso tempo e
melhorar nosso desempenho pode arrastar-nos a viciar até nosso tempo de lazer.
Em vez de ser um espaço de relaxamento, também queremos potencializá-lo continuamente,
impedindo que desfrutemos do descanso. Assim, caminhamos ou fazemos esporte como uma
obrigação para aprimorar a saúde; criamos nossos filhos obcecados com que tenham sucesso
no futuro; ou viajamos para cumprir nossa lista de experiências e para compartilhar nas redes
sociais.
Imagem: Shutterstock.com
A outra variante dessa armadilha da gestão de tempo é derivada do excesso de produtividade.
Especialistas como David Allen (2016) apontam que a dinâmica atual na maioria das empresas
é exigir dos colaboradores um ritmo de trabalho constante, sem limite de horário e
demandando cada vez mais resultados. Em dois ou três anos ― quando esses trabalhadores
acabam esgotados, deixam de ser criativos e diminuem seu desempenho ―, são demitidos e
as empresas recrutam novo pessoal, mais motivado e cheio de energia.
 ATENÇÃO
Nesse sentido, os autores recomendam um tratamento da produtividade mais sustentável.
Aconselham realizar as atividades de forma rítmica, com intervalos para descansar depois de
90 minutos de trabalho intensivo, assim como tirar uma soneca se for necessário. Desse modo,
um gerenciamento melhor que lhe permita fazer mais e mais rápido pode ser contraproducente
em longo prazo, até para as pessoas que priorizem o trabalho.
GESTÃO DO TEMPO E SUA RELAÇÃO COM
O DESEMPENHO NO TRABALHO
Uma vez compreendido o conceito de gestão de tempo e seu valor para sua vida pessoal e
profissional, convém entender a relação desse termo com outros similares, particularmente
com os que mantêm uma íntima ligação, alguns já mencionados ao longo deste módulo. Assim,
é muito comum, quando se trata o assunto, que você encontre conceitos tais como os de
autogestão, produtividade, alta performance ou desempenho.
Esses termos têm nuances particulares, mas, ao final das contas, estão todos direcionados a
um dos objetivos essenciais da gestão do tempo, que é fazer as coisas em menos tempo.
Mas não é só isso. Uma organização adequada também pode conduzir-lhe a assumir mais
atividades e, inclusive, a realizá-las com mais qualidade. À medida que orientamos
estrategicamente nosso tempo e nossos esforços, teremos um desempenho maior. Sem cair
no que chamamos de “armadilha da gestão do tempo”, aprimorar seu desempenho no trabalho
pode ajudar na sua carreira, atingindo objetivos profissionais que antes não conseguia.
Imagem: Shutterstock.com
O desempenho, que se manifesta também individualmente ― embora se possa medir o
desempenho institucional ―, possui múltiplas dimensões que você pode reconhecer
facilmente.
 EXEMPLO
Por exemplo, não temos a mesma motivação para fazer uma coisa que gostamos comparada a
uma que não gostamos. Ou não trabalhamos igual quando estamos aprendendo uma nova
tarefa em comparação a quando a realizamos durante anos. De igual modo, nosso
desempenho é diferente se trabalhamos sob a pressão de uma data de entrega próxima ou
quando o prazo ainda está distante.
Segundo Campbell (1999, p. 402) o desempenho no trabalho é um “comportamento ou ação
relevante para os objetivos da organização que pode ser mensurado em termos de nível de
proficiência (ou contribuição com esses objetivos) e que é representado por uma ação ou um
conjunto de ações”.
Assim, o desempenho não é um conceito simples, vai além de atingir resultados, se manifesta
em diferentes dimensões, contextos e depende das nossas competências pessoais e
profissionais.
Nesse sentido, podemos distinguir diferentes modelos explicativos do desempenho individual
na literatura. Bendassolli (2012) apresenta uma classificação da produção teórica sobre a
matéria, bem como os seus elementos principais, que pode ser observada no quadro a seguir:
Adaptado de: Bendassolli, 2012.
Modelos Proposta Elementos principais
1. Campbell
(1990-1996)
Determinantes do
desempenho e
seus componentes
Determinantes do desempenho:
conhecimento declarativo; conhecimentos
procedimentais e habilidades; e motivação.
Componentes do desempenho:
proficiência em tarefas específicas ao cargo;
proficiência em tarefas não específicas ao
cargo; comunicação oral e escrita;
demonstração de esforço; manutenção da
disciplina pessoal; facilitação para pares e
desempenho de equipe; supervisão e
liderança; e gestão.
2. Borman e
Motowidlo
(1993)
Desempenho
como conceito
multidimensional
Dimensões do desempenho::
 Desempenho de tarefa: contribuição
para o núcleo técnico do cargo.
 Desempenho de contexto:
persistência e esforço na realização
das tarefas; realizar as tarefas
voluntariamente; seguir regras e
procedimentos; ajudar e cooperar com
os outros; e apoiar e defender os
objetivos organizacionais.
3. Murphy
(1989)
Desempenho
como conceito
dinâmico e
multidimensional
Estágios do desempenho nos quais as
habilidades e a disposição variam:
estágio de transição e estágio de
manutenção.
Dimensões do desempenho:
comportamentos orientados para a tarefa;
comportamentos interpessoais;
comportamentos de indisponibilidade; e
comportamentos destrutivos.
4. Frese e
Zapf (1994);
Frese e Fay
(2001);
Sonnentag
(1998)
Desempenho
como conceito
sequencial e
desempenho ativo
Desempenho como processo de acordo
com uma sequência: 1°) estabelecimento
de objetivos; 2°) busca de informação; 3°)
planejamento; 4°) monitoramento; 5°)
feedback.
Desempenho ativo resultado da iniciativa
pessoal, composta de: autoiniciativa,
proatividade e persistência.
5. Pulakos.
(2000-2002);
Griffin, Neal e
Parker (2007)
Desempenho
adaptativo
Desempenho como ação situacional e
adaptativa expressa nas dimensões: lidar
com emergências e situações de crise; lidar
como o estresse no trabalho; resolver
problemas criativamente; lidar com
situações de trabalho incertas e
imprevisíveis; aprender tarefas, tecnologias
e procedimentos relacionados ao trabalho;
demonstrar adaptabilidade interpessoal;
demonstrar adaptabilidade cultural; e
demonstrar adaptabilidade física.
6. Beal,
Weiss,
Barros e
Macdermid
(2005)
Desempenho
episódico
Episódios de desempenho com
comportamentos dirigidos aos objetivos
organizacionais, contém os seguintes
elementos: nível de recursos cognitivos e
sua alocação; demandas de atenção
relacionadas à tarefa; autorregulação da
atenção; recursos regulatórios; pull de
tarefas com efeito na atenção; e questões
afetivas.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Os modelos teóricos do construto desempenho, expostos no quadro, são úteis para entender
os efeitos decorrentes do nosso trabalho quando maximizamos nosso tempo e nossos
esforços.
Essas propostas teóricas, complementares entre si, podem ser agrupadas em diferentes
aspectos do desempenho no trabalho:
MODELO 1
As capacidades necessárias para atingir as tarefas.
MODELO 2
As capacidades para se desenvolver no ambiente do trabalho.
MODELO 1, 3 E 4
As motivações no curto e no longo prazo.
MODELO 3, 5 E 6
Os aspectos dinâmicos do desempenho, quetêm a ver com a forma como as pessoas reagem
diante de circunstâncias extraordinárias em um período de tempo específico.
Portanto, ser eficiente ou ter alta performance é mais complexo do que realizar entregas em
menos tempo.
O desempenho tem múltiplas variáveis, todas relevantes, e algumas dimensões adquirem mais
importância do que outras, segundo o tipo de ocupação e atividade. Se você consegue
gerenciar seu tempo estrategicamente de acordo com suas circunstâncias, prioridades e
ambiente de trabalho, poderá maximizar seu desempenho, fazendo mais em menos tempo e
melhor do que antes.
No próximo módulo, estudaremos outro conceito vinculado à gestão de tempo: a gestão do
estresse. Quando você compreender esses dois construtos, a sua relação e sua relevância,
estará pronto para começar a controlar e orientar, em prol do seu interesse, o tempo, esse
recurso escasso e insubstituível em nossas vidas.
DIFERENÇAS CULTURAIS NA
INTERPRETAÇÃO E GESTÃO DO TEMPO
O especialista Enrique J. Sánchez Elvira fala acerca de diversas visões sobre o tempo de uma
perspectiva cultural-tradicional, bem como suas aplicações na vida moderna:
VEM QUE EU TE EXPLICO!
A necessidade atual de gestão do tempo
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre a necessidade atual de gestão do tempo:
Definindo a gestão do tempo
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre a definição de gestão do tempo:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. APRESENTAMOS UMA DEFINIÇÃO DE GESTÃO DE TEMPO E
EXPLICAMOS AS SUAS DIMENSÕES PRINCIPAIS. ASSINALE A SEGUIR A
OPÇÃO QUE NÃO CARACTERIZA ESSE CONSTRUTO:
A) É uma iniciativa essencialmente individual.
B) Permite aumentar sempre nossa lista de tarefas.
C) Desenvolve-se como um processo progressivo.
D) Possibilita maior produtividade.
E) Reorienta nosso tempo e nossos esforços.
2. ESTUDAMOS DIFERENTES DIMENSÕES TEÓRICAS DO CONCEITO DE
DESEMPENHO. DENTRE AS DIMENSÕES APRESENTADAS A SEGUIR,
INDIQUE QUAL CORRESPONDE A ESSE CONSTRUTO:
A) O estado de manutenção é um dos elementos do desempenho de contexto.
B) O desempenho é um fenômeno unidimensional.
C) Lidar com emergências é um dos determinantes do desempenho.
D) O desempenho é principalmente estático.
E) O desempenho pode ser entendido como um processo sequencial.
GABARITO
1. Apresentamos uma definição de gestão de tempo e explicamos as suas dimensões
principais. Assinale a seguir a opção que não caracteriza esse construto:
A alternativa "B " está correta.
A gestão do tempo melhora nosso desempenho e a nossa saúde diante dos efeitos do
estresse, mas não seria uma gestão adequada se fosse dirigida a ampliar as nossas tarefas
ilimitadamente, pois, ao acrescentar novas tarefas, retornaria à situação que buscamos
melhorar quando começamos a gerenciar nosso tempo.
2. Estudamos diferentes dimensões teóricas do conceito de desempenho. Dentre as
dimensões apresentadas a seguir, indique qual corresponde a esse construto:
A alternativa "E " está correta.
Alguns autores apontam que o desempenho pode ser entendido como uma série de etapas
que acontecem em uma certa ordem ou sequência, que começa com o estabelecimento de
objetivos, passa pela busca de informação e planejamento, pelo monitoramento, e, por fim, o
feedback.
MÓDULO 2
 Identificar os elementos envolvidos no estresse e seus efeitos
Imagem: Shutterstock.com
O QUE É ESTRESSE E QUAL É SUA
RELAÇÃO COM A GESTÃO DO TEMPO?
Você já deve ter experimentado estresse e seus sintomas em algum momento da sua vida. É
um fenômeno recorrente hoje em dia e todos temos passado por essa sensação, em maior ou
menor medida.
Inclusive, é comum ter sintomas físicos ou psicológicos que atribuímos a outras causas, ou que
simplesmente tratamos sem a ciência de que são causados pelo estresse.
 ATENÇÃO
A intensidade do estressor e como cada pessoa o assimila são elementos essenciais para
entender como se manifesta. O tempo ― ou a escassez dele ― diante de uma acumulação de
tarefas cada vez maior é parte desse fenômeno.
Neste módulo, entenderemos os processos que explicam o estresse e observaremos que é
possível gerenciá-lo e até usá-lo a nosso favor.
Considerando algumas das obras recentes mais importantes que tratam sobre o assunto
(WHETTEN; CAMERON, 2011; ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010), podemos entender o
estresse como:
Uma resposta comportamental e fisiológica diante de um evento, circunstância ou ambiente
que confronta um indivíduo pela sua importância, desafio ou incerteza. Dependendo do nível
de estresse, ele pode gerar efeitos positivos ou negativos na pessoa que o experimenta.
 ATENÇÃO
Mesmo que normalmente o estresse esteja relacionado a uma ameaça para a saúde, níveis
baixos podem não ser prejudiciais, como veremos posteriormente com mais detalhes.
Igualmente, as fontes do estresse são várias e a reação depende de cada pessoa em
particular.
Quanto às fontes de estresse, ou estressores, podemos citar alguns exemplos a partir de
quatro categorias (WHETTEN; CAMERON, 2011):
ESTRESSORES POR TEMPO
É a fonte de estresse mais conhecida ou salientada. Acontece quando temos que fazer muitas
coisas em pouco tempo. Normalmente, o conjunto de atividades pendentes sobrepassa nossas
capacidades para realizá-las no tempo determinado, ou pelo menos temos essa percepção. Ter
uma data-limite de entrega pode ajudar a motivar e ter um desempenho maior do que quando
não existe um período específico para implementar uma tarefa. Entretanto, se realmente os
prazos estão fora da realidade e tal situação é frequente, isso pode gerar danos na saúde.
ESTRESSORES POR ENCONTROS
Nesse caso, o que provoca o estresse são as relações com outras pessoas. Podem ser por
desacordos com um familiar ou amigo e também, habitualmente, no contexto das
organizações. Por exemplo, quando temos que trabalhar com alguém com quem temos um
conflito ou participar de um grupo para resolver um problema e existem divergências de
opinião.
ESTRESSORES POR SITUAÇÕES
Relacionados a ambientes ou circunstâncias específicas sobre as quais vivemos ou atuamos.
Um exemplo comum é trabalhar em um lugar com condições deficientes: sem as ferramentas
adequadas para realizar as tarefas, um espaço insuficiente ou um clima tóxico por múltiplas
causas, entre outros elementos. Outro tipo de estressor situacional acontece quando sofremos
rápidas mudanças que nos afetam significativamente. O nascimento de um filho ou mudar para
uma nova empresa seriam exemplos dessa variante.
ESTRESSORES POR ANTECIPAÇÃO
: Essa última categoria refere-se a eventos desagradáveis que potencialmente podem ocorrer,
está relacionado com nossos medos de eventos que são percebidos como um prejuízo
expressivo. Se uma companhia anuncia que terá redução de pessoal, seus colaboradores
podem se sentir estressados diante da possibilidade de serem demitidos. O medo de fracassar
e ser criticado pelos colegas na apresentação de um trabalho também pode gerar estresse nos
dias prévios ao evento.
DIFERENÇAS INDIVIDUAIS NA
EXPERIÊNCIA DO ESTRESSE
Do mesmo modo que existem diferentes fontes causadoras de estresse, também são diversas
as reações experimentadas pelas pessoas diante das mesmas fontes.
Você deve conhecer alguém que, diante de um evento estressante, reage de forma exagerada
― em comparação com sua percepção. Ou, pelo contrário, provavelmente sabe de alguma
pessoa que reage com muita tranquilidade frente a certas circunstâncias que, para você,
produziriam estresse.
Nesse sentido, o estresse depende das caraterísticas fisiológicas e da personalidade,
assim como das circunstâncias pessoais. Você mesmo, na presença de um mesmo desafio,
pode ter sentido estresse em um momento determinado da sua vida, e em outro, tê-lo recebido
e administrado com calma.
Sem entrar em detalhes psicológicos sobre os perfis da personalidade, há pessoas que
enfrentam melhor as fontes de estresse que outras. Veja alguns exemplos:
PERSONALIDADE TIPO A
Um perfil mais propenso ao estresse, por exemplo, é aquele que apresenta traços de
impaciência,hostilidade, ambição e perfeccionismo.
LÓCUS DE CONTROLE
Em sentido contrário, as pessoas que acreditam que podem controlar seu destino, que têm
uma predisposição para resolver seus problemas ― em vez de esperar que as circunstâncias
externas mudem ―, podem experimentar menores níveis de estresse.
AUTOEFICÁCIA
Também há quem possua uma personalidade marcada pela autoeficiência, isto é, que tenha
confiança cega de que possa conseguir seus objetivos e administrar melhor os obstáculos do
que pessoas mais realistas ou pessimistas (BALDWIN; BOMMER; RUBIN, 2015).
Além disso, existem circunstâncias pessoais que podem moderar ou confrontar o estresse. Se
uma pessoa tem um apoio social ― da família, amigos ou colegas, por exemplo ―, é menos
propenso a sofrer os sintomas do que alguém que não tem essa percepção de proteção. As
organizações, da mesma forma, podem ativar ações para neutralizar ou compensar o excesso
de estresse entre seus colaboradores.
 ATENÇÃO
Em definitivo, os motivadores e repressores do estresse podem ser interpretados como um
conjunto de forças enfrentadas (WHETTEN; CAMERON, 2011). Dependendo da intensidade
das fontes motivadoras e do cúmulo dessas em comparação com a força dos repressores
fisiológicos, da personalidade e do apoio social, uma pessoa sofrerá mais ou menos estresse.
EFEITOS NEGATIVOS DO ESTRESSE
Imagem: Shutterstock.com
Considerando a perspectiva pessoal, o estresse pode ter múltiplas consequências,
dependendo da intensidade resultante dessa disputa entre as forças motivadoras e
repressoras.
Níveis mais baixos
Os níveis mais baixos podem ajudar na concentração e na melhora de nosso desempenho.

Níveis mais extremos
Os níveis mais extremos e o padecimento crônico do estresse podem desembocar na
síndrome de burnout , ou de esgotamento profissional, com efeitos graves para a saúde.
A seguir, elencamos os principais sintomas negativos do estresse de acordo com a sua
tipologia:
SINTOMAS FÍSICOS:
dores de cabeça, dores nas costas, diarreia, pressão alta, doenças cardíacas, diabetes,
urticárias, eczemas, perda de sono, perda de desejo sexual, queda de cabelo, alterações na
menstruação, herpes, enfraquecimento do sistema imunológico e transtornos alimentares.
SINTOMAS PSICOLÓGICOS:
ansiedade, depressão, tensão, irritabilidade, tédio, procrastinação e diminuição da satisfação
no trabalho.
SINTOMAS COMPORTAMENTAIS:
problemas nos relacionamentos interpessoais, diminuição da produtividade, absenteísmo do
trabalho, aumento do consumo de álcool, aumento do consumo do tabaco, fala mais rápida e
tiques nervosos.
Muitas vezes, buscamos tratamentos que aliviam os inúmeros sintomas provocados pelo
estresse, mas não enfrentamos e gerenciamos o estresse, que é a causa original desses
problemas.
Nas organizações, um dos contextos em que são produzidos mais motivadores do estresse,
também há efeitos negativos se olharmos de uma perspectiva puramente gerencial.
 Estudos mostram que a maioria dos trabalhadores, no mundo e no Brasil, sofrem de
estresse.
 Calculam-se perdas bilionárias no conjunto da economia devido aos efeitos do
estresse.
 Por um lado, a produtividade das empresas está diminuindo por falta de motivação,
menor comprometimento e queda do desempenho dos colaboradores.
 Por outro lado, estão aumentando o absenteísmo e a rotatividade entre os
trabalhadores, o que resulta em abandono da organização ou em demissões.
Imagem: Shutterstock.com
Isso traz custos tanto pelo trabalho que deixa de ser feito quanto em razão dos custos de
treinamentos recorrentes.
A CURVA DO ESTRESSE
Embora o estresse esteja associado a um fenômeno negativo — basta observar a lista de
efeitos negativos para a saúde —, quando existe um nível adequado, pode gerar efeitos
positivos. Essa realidade pode ser representada, em forma de curva, atendendo à relação
entre o nível de estresse e o desempenho, bem como seus efeitos na saúde.
Imagem: Shutterstock.com
O gerenciamento do estresse permite atingir o nível ótimo, sem prejuízos.
Quanto ao desempenho, um estresse controlado ou produtivo pode melhorar a nossa
produtividade no trabalho ou em outras circunstâncias da vida. Se o estresse for muito pouco,
pode gerar inatividade e um desempenho menor, mas se o estresse estiver acima do ideal,
podemos experimentar sintomas negativos, tais como a exaustação, síndrome do pânico,
ansiedade, ou ter um colapso nos níveis de burnout . Assim, o paradoxo é que um alto
desempenho pode ser destruído tanto por falta de estresse como por excesso.
 SAIBA MAIS
Além dessa particular relação com o desempenho, alguns estudos apontam que o estresse,
sempre que for moderado, em curto prazo, pode ter efeitos positivos na saúde. Assim, pode
melhorar o sistema imunológico; prevenir o Alzheimer melhorando a memória; aprimorar as
recuperações depois de cirurgias; prevenir o câncer de mama; ou gerar um desenvolvimento
mais rápido dos filhos durante a gravidez (BALDWIN; BOMMER; RUBIN, 2015).
POR QUE É IMPORTANTE GERENCIAR O
ESTRESSE?
A gestão do estresse se justifica considerando a prevalência dos seus efeitos em uma parte
considerável da sociedade atual. São múltiplos seus sintomas, com manifestações físicas,
psicológicas e comportamentais. Além disso, as virtudes do estresse em níveis moderados,
assim como as diferenças pessoais na hora de assimilar os estressores e seus efeitos, nos
convidam a dar um passo à frente e acionar certas práticas para gerenciar esse fenômeno.
A importância de dar esse passo não é somente individual. As organizações, bem como a
iniciativa pública, devem também assumir o compromisso de combater os níveis prejudiciais do
estresse.
 SAIBA MAIS
Assim, autores como Jeffrey Pfeffer, por exemplo, no seu livro Morrendo por um $alário: como
as práticas modernas de gerenciamento prejudicam a saúde dos trabalhadores e o
desempenho da empresa (2019), apontam para essa problemática e denunciam a inatividade
do Estado para oferecer soluções. Segundo ele, o movimento crescente de sensibilização e
responsabilização pela sustentabilidade deveria incluir também as pessoas e a procura do
seu bem-estar.
No módulo seguinte, serão expostas, precisamente, orientações práticas para começar a
gerenciar tanto seu estresse quanto seu tempo. Essas práticas têm uma perspectiva
essencialmente individual, mas sempre podem ser extrapoladas para um contexto mais amplo,
como o das organizações.
O ESTRESSE E SEUS EFEITOS NA
CRIATIVIDADE
O especialista Enrique J. Sánchez Elvira fala sobre o estresse nos trabalhadores e sua
interferência na capacidade criativa e resolutiva:
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Por que é importante gerenciar o estresse
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre por que é importante gerenciar o estresse:
A curva do estresse
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre a curva do estresse:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. OS ESTRESSORES SÃO FONTES OU FATORES QUE PODEM
PRODUZIR ESTRESSE. ASSINALE A SEGUIR A OPÇÃO CORRETA EM
RELAÇÃO À CATEGORIA DE ESTRESSOR POR ANTECIPAÇÃO:
A) Manifesta-se principalmente no ambiente de trabalho.
B) Tem a ver com eventos futuros potencialmente prejudiciais.
C) As relações sociais geram estressores por antecipação.
D) Acontece quando o tempo é limitado.
E) É mais frequente que os estressores situacionais.
2. OBSERVAMOS COMO O ESTRESSE PODE SER EXPERIMENTADO DE
FORMA DIFERENTE EM CADA PESSOA DIANTE DOS MESMOS EVENTOS.
DENTRE AS EXPLICAÇÕES QUE JUSTIFICAM ESSE APRENDIZADO,
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA:
A) As iniciativas corporativas não podem compensar a experiência do estresse./p>
B) A experiência de estresse intensivo ajuda a reprimi-lo no futuro.
C) As pessoas perfeccionistas enfrentam melhor o estresse.
D) Depende da cultura de cada indivíduo.
E) O apoio social pode diminuir os efeitos dos estressores.
GABARITO
1. Os estressores são fontes ou fatores que podem produzir estresse. Assinale a seguir
a opção correta em relação à categoria de estressor por antecipação:
Aalternativa "B " está correta.
Esse tipo de estressor faz referência à percepção de que um acontecimento incerto pode nos
prejudicar de algum modo.
2. Observamos como o estresse pode ser experimentado de forma diferente em cada
pessoa diante dos mesmos eventos. Dentre as explicações que justificam esse
aprendizado, indique a alternativa correta:
A alternativa "E " está correta.
O entorno de cada pessoa é um determinante na experiência do estresse e o suporte social
pode moderar seus efeitos.
MÓDULO 3
 Listar as principais recomendações para gerenciar o tempo e o estresse
Imagem: Shutterstock.com
COMO COMEÇAR A GERENCIAR SEU
TEMPO E SEU ESTRESSE
Você já deve entender melhor o que significa gerenciar o tempo e o estresse, as vantagens que
isso pode trazer, bem como sua relação com a produtividade. Talvez esteja mais convencido da
conveniência de implementar esses processos na sua vida.
Como começar a administrar melhor seu tempo e seu estresse?
 RESPOSTA
O primeiro passo é, claro, tomar uma posição decidida para realizar essas mudanças. De nada
serve começar essa iniciativa se você a abandonar depois de poucos dias. Em segundo lugar,
você deve ter ferramentas claras e especializadas para implementar esses processos. O que
recomenda a literatura? Quais conselhos oferecem os especialistas em gestão sobre o
assunto?
A seguir, apresentaremos uma série de recomendações para gerenciar tanto o tempo quanto o
estresse. Em decorrência da sua estreita relação, os dois elementos podem ser abordados de
forma ampla e conjunta.
Tomaremos as obras de referência mais relevantes e classificaremos as suas orientações
principais, para ter uma compreensão mais clara delas, em quatro categorias:
MENTALIDADE

PLANEJAMENTO

EXECUÇÃO

AMBIENTE
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RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO À SUA
MENTALIDADE
Essa categoria se refere à sua predisposição psicológica para priorizar certos padrões de
comportamento.
Esse termo também é conhecido como mindset ou configuração da mente. É um aspecto
crucial para implementar todas as ferramentas que podem melhorar a gestão do seu tempo e
estresse, sendo um ponto de partida fundamental.
As principais recomendações relativas à sua mentalidade são:
PRATIQUE O AUTOCONHECIMENTO.
Realizar um autodiagnóstico das suas fortalezas e prioridades é um primeiro passo essencial.
Drucker (2005) sugere, com o fim de nos autogerenciar, identificar quais são nossas virtudes,
valores e em quais aspectos temos mais deficiências. O autoconhecimento permitirá ter clareza
de quais deficiências temos de corrigir.
IDENTIFIQUE AS CAUSAS DO ESTRESSE.
Ligada à recomendação anterior, o autoconhecimento também implica reconhecer o que nos
causa estresse. Segundo Grady (2017), essa é a forma de iniciar a confrontação do estresse. A
partir da identificação das forças motivadoras e da compreensão sobre as sensações que
experimenta, você poderá, posteriormente, combatê-lo.
COMECE COM O FIM NA MENTE.
Covey (2017), no seu bestseller Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes , aconselha ter
sempre presente um fim principal na sua vida. Um objetivo vital, certo, bem definido, que possa
orientar todas as suas ações e metas. Assim, recomenda-se escrever a sua missão pessoal e
inferir os princípios e metas que se descolam dela.
POTENCIALIZE A ATENÇÃO.
A dificuldade para manter o foco em uma atividade é um dos sintomas dos tempos atuais e das
gerações mais novas. Você deve ser consciente desse problema e desenvolver a sua
capacidade de concentração diante de fontes de distrações cada vez mais recorrentes.
ENFRENTE A PREGUIÇA E A PROCRASTINAÇÃO.
Às vezes, esses fatores se apresentam sob a aparência de trabalho, como quando começamos
a arrumar coisas, responder e-mails e mensagens imediatamente ou fazer uma pesquisa pela
Internet. Para aproveitar melhor o tempo, você deve primeiro deixar de perdê-lo.
O PODER DO HÁBITO E DA ROTINA.
Duhigg (2012) estuda o funcionamento dos hábitos e os efeitos que eles têm nas nossas vidas.
O desenvolvimento de seus hábitos é chave para conseguir grandes mudanças. A rotina ― a
sucessão repetida das mesmas atividades ao longo das semanas ― também é outra prática
essencial para combater a preguiça e a procrastinação (POZEN, 2013).
RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO AO
PLANEJAMENTO
Planejar nossas atividades com antecedência é um dos eixos da gestão de tempo e
ajuda a administrar melhor as potenciais fontes do estresse.
Imagem: Shutterstock.com
Uma parte significativa da literatura na matéria está focada, precisamente, em oferecer dicas
específicas para desenvolver com sucesso esse aspecto. Compilamos algumas das mais
recorrentes:
PRIORIZE OBJETIVOS E FOQUE O MAIS IMPORTANTE
A regra 80/20 indica que somente 20% de nossos esforços são dirigidos a atingir 80% dos
nossos resultados (POZEN, 2013). Recomenda-se ter clareza sobre as atividades com mais
impacto em nossos objetivos principais e focá-las, mesmo que sejam mais demoradas ou
difíceis. Normalmente, temos a tendência a priorizar o urgente e o mais rápido de executar.
Para evitar isso, podemos usar a seguinte matriz:
Extraído de: BALDWIN; BOMMER; RUBIN, 2015, p. 24
Urgente Não urgente
Importante
Quadrante I Quadrante II
Crises Prevenção
Pressão dos problemas Construção de relacionamentos
Projetos centrados no
prazo
Reconhecimento de novas
oportunidades
Planejamento
Não
importante
Quadrante III Quadrante IV
Interrupções Trivialidades
Algumas chamadas Trabalho engajado
Algumas
correspondências
Algumas correspondências
Alguns relatórios Alguns telefonemas
Algumas reuniões Consumidores de tempo
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
CRIE UMA AGENDA E UMA LISTA DE TAREFAS
Ter uma agenda semanal que inclua uma lista de tarefas é essencial para gerenciar o tempo e,
além de tudo, pode moderar a fonte de estressores por antecipação. Revise a agenda com
frequência, é normal mudarmos nossos planos. Marque as atividades que vai realizando,
comemore as pequenas vitórias, pois terá uma sensação de satisfação que lhe motivará para
ter um desempenho melhor.
PROGRAME ADEQUADAMENTE E CONCRETAMENTE
Planeje sua agenda de forma realista (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010), para que ela possa
efetivamente lhe orientar. Coloque objetivos específicos, mensuráveis e fragmente as tarefas
maiores em partes.
MEÇA A PRODUTIVIDADE
Com base na sua agenda, recomenda-se fazer um balanço, ao final do dia e de cada semana,
sobre os seus resultados e as horas efetivamente trabalhadas, assim como as horas não
produtivas. Quando medimos o que fazemos, é mais fácil melhorar. Nesse caso, lhe ajudará a
procrastinar menos e a manter o foco.
ADAPTE SUA AGENDA À SUA FISIOLOGIA
ada pessoa tem um horário de maior capacidade de trabalho pessoal e de maior
disponibilidade para tratar com as pessoas. Se você rende mais na primeira hora de manhã,
foque-se então nas atividades mais importantes e marque as reuniões para depois do almoço
(ALLEN, 2016). Marque na sua agenda as atividades que exijam maior concentração em
horários e lugares nos quais você saiba que não terá interrupções ou distrações (WHETTEN;
CAMERON, 2011). Caso você tenha menos energia nos últimos dias da semana, agende
atividades que exijam menos esforço (por exemplo, arquivar documentos, trabalhos repetitivos,
responder e-mails etc.) para a quinta ou sexta-feira.
PLANEJE TEMPO PARA VOCÊ E DIMINUA SUA
JORNADA
A gestão de tempo, como estudamos, também permite disponibilizar mais horas para seu lazer
pessoal (WHETTEN; CAMERON, 2011). Agende também atividades pessoais e, se está dando
tudo certo com a sua nova organização, pode reduzir suas horas de trabalho sem prejudicar
seu desempenho.
RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO À
EXECUÇÃO
Quando já tiver melhorado a sua organização e planejamento ― terá que extrair seus próprios
aprendizados com a prática e implementá-los ―, a execução será mais simples e eficiente que
antes. Além disso, reforce a forma como executasuas atividades considerando esses
conselhos:
FAÇA UMA COISA DE CADA VEZ
Lembre-se de manter o foco em uma só tarefa. Quando finalizar, pule para a atividade seguinte
da sua agenda (ALLEN, 2016). O impulso natural é fazer muitas coisas ao mesmo tempo para
acelerar as pendências ou fazer as coisas assim que forem surgindo, mas não lhe ajudará a
ser mais produtivo nem reduzirá seu estresse. Anote numa lista ou na agenda as novas
demandas que aparecerem, mas não deixe de fazer o que está fazendo. Os e-mails são
particularmente perigosos se queremos manter o foco. Reserve dois ou três momentos no dia a
revisar sua caixa de entrada e esqueça dela nos períodos restantes.
EXECUTE NA HORA SÓ O QUE FOR IMPORTANTE E
SIMPLES
A única exceção para alterar a sua agenda são aquelas atividades que não exijam muito tempo
para completá-las e que, além de tudo, estejam dirigidas a completar seus objetivos mais
importantes. É o que alguns autores conhecem como a regra dos 2 minutos ou o método do
queijo suíço (BALDWIN; BOMMER; RUBIN, 2015).
ACEITE A IMPERFEIÇÃO E NÃO ACEITE TODAS AS
PROPOSTAS
Esperar a perfeição em todos os nossos resultados pode gerar um desempenho conjunto
menor. Não é conveniente estancar-se em uma atividade ou atrasar a data das entregas para
fazer um produto excelente. Tente fazer o melhor em um tempo determinado (POZEN, 2013).
Na mesma linha, aprenda a dizer não a certas propostas de trabalho ou atividades se sua
agenda estiver saturada. Pode pensar que vai perder oportunidades, mas é pior se
comprometer com muitas coisas e não atender a nenhuma corretamente.
APROVEITE OS MOMENTOS DE ESPERA
Passamos muito tempo esperando ou nos deslocando de um lugar para outro. Se somar esses
períodos diários, você observará como ocupa muito tempo ao longo de um mês. Tente fazer
alguma coisa entre as atividades da sua agenda enquanto espera (WHETTEN; CAMERON,
2011).
REALIZE INTERVALOS CURTOS
Desenvolva o hábito de trabalhar intensamente por períodos de aproximadamente 90 minutos.
Em seguida, descanse por 5 ou 10 minutos. Às vezes, uma soneca ao longo do dia pode lhe
oferecer um desempenho global maior do que tentar trabalhar sem pausa (ALLEN, 2016).
DESENVOLVA TÉCNICAS DE LEITURA, ESCRITA E
FALA EFICAZES
Obras como as de Robert Pozen (2013) oferecem dicas práticas para acelerar e ser mais direto
na hora de ler documentos, escrever ou repassar mensagens. A prática sempre lhe ajudará na
aprendizagem dessas técnicas.
USE A REGRA DOS 10 MINUTOS PARA COMBATER A
PREGUIÇA
Essa técnica pode lhe ajudar a vencer a procrastinação e a preguiça. Quando estiver
desfocado e sem energias, antes de abandonar uma atividade agendada, comprometa-se a se
concentrar por 10 minutos em realizar a tarefa. Depois, decida se quer continuar ou não. O
desafio parece menor assim e você observará que, na maioria das vezes, continuará
trabalhando além dos 10 minutos.
RECOMENDAÇÕES EM RELAÇÃO AO SEU
AMBIENTE
O ambiente na gestão do tempo e do estresse se refere:
Imagem: Gian Corapi
Estas são algumas das indicações mais importantes:
CRIE UM LUGAR PRODUTIVO
Recomenda-se cuidar dos elementos materiais e imateriais do espaço no qual trabalhamos.
Deve ser um lugar confortável e atrativo, pois você vai passar muitas horas nele. Idealmente,
tem que haver espaço suficiente para a realização das tarefas, estar limpo, ordenado e não ser
barulhento. As questões ergonômicas são importantes, tanto no escritório quanto em casa.
Tenha o hábito de organizar adequadamente os arquivos digitais, de forma que seja fácil
acessá-los quando necessário. Por fim, invista ― ou peça para a sua empresa ― na aquisição
de ferramentas ou equipamentos que lhe auxiliem na implementação da sua atividade.
PROCURE UM EQUILÍBRIO ENTRE O PROFISSIONAL E
O PESSOAL
É um dos propósitos principais da gestão do tempo e do estresse. Ganhe horas para dedicar à
sua família, amigos ou lazer. Busque empregadores flexíveis ou incentive-os na sua
organização. Ter uma margem de tolerância para distribuir seus horários, assim como a
possibilidade de fazer trabalho remoto alguns dias na semana facilitarão esse equilíbrio.
Finalmente, não misture os dois âmbitos: não leve seu estado psicológico do trabalho para sua
casa e vice-versa (POZEN, 2013).
PROMOVA A CONECTIVIDADE SOCIAL
Vinculado à orientação anterior, uma vida social rica e autêntica fortalece a sua resiliência e
desenvolve sua inteligência emocional para administrar melhor o estresse. Nesse sentido, a
socialização reprime os motivadores do estresse por encontro e por situação (WHETTEN;
CAMERON, 2011).
CUIDE DA NUTRIÇÃO, DO ESTADO FÍSICO E REPOUSE
Estar saudável é indispensável para ter um desempenho melhor e evitar os efeitos do estresse.
Desenvolva novos hábitos alimentares, de exercício e de sono para aprimorar seu estado
fisiológico, ter mais energia e abandonar seus costumes negativos. Incorpore,
progressivamente, esses hábitos na sua rotina, não faça nada de radical ou traumático que não
seja sustentável no tempo.
PRATIQUE TÉCNICAS DE RELAXAMENTO
A meditação, mindfulness , exercícios de respiração ou qualquer outra prática similar lhe
ajudarão a estar mais concentrado e presente na sua vida pessoal e profissional. Além disso,
melhorará a sua saúde e o tornará menos propício a sofrer estresse. Adicione também algumas
dessas práticas na sua rotina diária ou semanal e perceberá logo os resultados.
PRÁTICAS DE RELAXAMENTO PARA A
GESTÃO DO TEMPO E ESTRESSE
O especialista Enrique J. Sánchez Elvira fala sobre os benefícios das técnicas de relaxamento
mais comuns e sua relação com a gestão do tempo e do estresse:
VEM QUE EU TE EXPLICO!
Como começar a gerenciar seu tempo e seu estresse
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre como começar a gerenciar seu tempo e seu estresse:
Recomendações em relação ao planejamento
A especialista Carolina Ridolfi fala sobre recomendações em relação ao planejamento:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. APONTAMOS DIFERENTES CATEGORIAS PARA GERENCIAR OS
ASPECTOS PRÁTICOS DO TEMPO E DO ESTRESSE. ASSINALE A
SEGUIR A ALTERNATIVA QUE É CONSIDERADA UMA DESSAS
CATEGORIAS:
A) Aumento do número das atividades.
B) O mindset .
C) O autoconhecimento.
D) Ações corporativas.
E) O escritório.
2. DURANTE A EXECUÇÃO DAS NOSSAS TAREFAS, É POSSÍVEL
APLICAR CERTAS PRÁTICAS QUE APRIMORAM NOSSO TEMPO E
DIMINUEM OS EFEITOS DO ESTRESSE. DENTRE AS PRÁTICAS CITADAS
A SEGUIR, INDIQUE QUAL É A RECOMENDADA PARA ESSE FIM:
A) Desenvolver o hábito de realizar muitas tarefas num mesmo período de tempo.
B) Buscar sempre a excelência nas entregas, por mais que demore.
C) Uma leitura detalhada sempre gerará um desempenho maior.
D) Fazer o mais simples primeiro pode aquecer nosso ritmo de execução.
E) Descansar por 5 ou 10 minutos depois de 90 minutos de trabalho intensivo.
GABARITO
1. Apontamos diferentes categorias para gerenciar os aspectos práticos do tempo e do
estresse. Assinale a seguir a alternativa que é considerada uma dessas categorias:
A alternativa "B " está correta.
O mindset , ou mentalidade, é uma das categorias relevantes das orientações práticas
sugeridas pelos especialistas na gestão do tempo e do estresse.
2. Durante a execução das nossas tarefas, é possível aplicar certas práticas que
aprimoram nosso tempo e diminuem os efeitos do estresse. Dentre as práticas citadas a
seguir, indique qual é a recomendada para esse fim:
A alternativa "E " está correta.
Alguns autores indicam que nossa capacidade de trabalho é rítmica, com períodos de
concentração intensiva de aproximadamente 90 minutos, precisando sempre de um intervalo
curto de descanso para voltar a render.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tempo é um recurso escasso e insubstituível, cada vez mais apreciado em um entorno
profissional e pessoal progressivamente mais exigente. Gerenciar o tempo nos ajudará a ter
um desempenho melhor e, ao mesmo tempo, a dedicar mais tempo para aquilo que mais nos
interessa e que priorizamos. É importante não cair na armadilha dagestão do tempo, gerando
cada vez mais trabalho conforme ganha tempo e, portanto, mais estresse.
A gestão do tempo está estreitamente ligada à gestão do estresse e devemos estar cientes da
sua importância. Se a intensidade dos estressores ultrapassa certos níveis, pode trazer efeitos
muito perniciosos para a saúde física, psicológica e comportamental. Nos dias atuais,
infelizmente é um fenômeno que afeta a maioria dos trabalhadores e são poucas as ações
corporativas e públicas direcionadas para combatê-lo.
Neste estudo, foram oferecidas várias recomendações dos principais especialistas no assunto
para gerenciar o tempo e o estrese em quatro âmbitos de atuação: a predisposição mental; a
organização e o planejamento; a execução das tarefas; e o ambiente e o estado fisiológico.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALLEN, D. A arte de fazer acontecer. Rio de Janeiro: Sextante, 2016.
BALDWIN, T.; BOMMER, B.; RUBIN., R. Gerenciando o comportamento organizacional: o
que os gestores eficazes sabem e fazem. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
BENDASSOLLI, P. F. Desempenho no trabalho: revisão da literatura. Psicologia Argumento,
Curitiba, v. 30, n. 68, p. 171-84, jan./mar. 2012.
BURKEMAN, O. Why time management is ruining our lives? The Guardian. Publicado em:
22 dez. 2016.
CAMPBELL, J. P. The definition and measurement of performance in the new age. In :
ILGE, D. R.; PULAKOS, E. D. (org.). The changing nature of performance. São Francisco:
Jossey-Bass, 1999, p. 399-429.
COVEY, S. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes: Lições poderosas para a
transformação pessoal. 60. ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2017.
DRUCKER, P. Managing oneself. Harvard Business Review, [s. l.], p. 100-109, jan. 2005.
DRUCKER, P. The effective executive: the definitive guide to getting the right things done. Ed.
revisada. Nova York: Collins, 2006.
DUHIGG, C. O poder do hábito: por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios? Rio
de Janeiro: Objetiva, 2012.
GRADY, A. Handle your stress better by knowing what causes it. Harvard Business Review.
Publicado em: 21 jun. 2017.
PFEFFER, J. Morrendo por um $alário: como as práticas modernas de gerenciamento
prejudicam a saúde dos trabalhadores e o desempenho da empresa. Rio de Janeiro: Alta
Books, 2019.
POZEN, R. Alta produtividade: hábitos e métodos únicos para melhores resultados e menos
horas de trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
ROBBINS, S.; JUDGE, T.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no
contexto brasileiro. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
WHETTEN, D.; CAMERON, K. Developing management skills. 8. ed. Londres: Pearson,
2011.
EXPLORE+
Super ocupado: um livro (misericordiosamente) pequeno sobre um problema (realmente)
grande , de Kevin DeYoung, mostra o fracasso por trás de vidas de aparente sucesso e
alerta para o perigo de workaholics perderem o amor pelo que fazem, pelas pessoas e
até por elas próprias.
Enfrente a procrastinação lendo a obra A cura da procrastinação , de Damon
Zahariades.
Identifique junto a Nicolas Cole os hábitos que estão arruinando a sua produtividade no
artigo 8 horrible habits that are ruining your productivity (and what you can do to fix
them) , disponível no site Inc.
CONTEUDISTA
Enrique Jesús Sánchez Elvira
 CURRÍCULO LATTES
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