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ISSN 1514-3465 - DOI: 10.46642 - RNPI 901172 – Depósito Legal 923110 Gurruchaga 448 4º A - 1414 - Buenos Aires - Argentina WhatsApp +54911-65605047 · (54-11) 4856-5279 · E-mail: efdeportes@gmail.com CERTIFICACIÓN Por la presente certificamos que fue aprobado para su próxima publicación el artículo O efeito de uma sessão de treino em pacientes com doença renal crônica. Uma revisão sistemática de Alisson Miguel Knob, Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag y Abel Felipe Freitag en Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Está prevista su publicación en el número 297, Volumen 27, Febrero de 2023. Nuestra producción es la primera en su temática en idioma español en configurarse en la World Wide Web, publica artículos con interés científico o didáctico, inéditos y originales, que atraviesan un proceso previo de revisión anónima por pares. Además, su contenido es indizado en Dialnet Plus (Universidad de La Rioja, España), cuenta con registros en el Catálogo de LATINDEX versión 2.0 (UNAM, México), CAPES y CEV (Brasil), Google Académico, Carhus Plus+ (Generalitat de Cataluña), REDIB, LatinRev (FLACSO), ERIH PLUS, BINPAR y Malena (CAICYT-CONICET, Argentina), Dimensions (EE.UU.), REBIUN (España) y PKP-Index. Dichos artículos aparecen en nuestra base de datos bibliográfica y solo se publican en formato digital. Este aporte profesional altamente calificado contribuye con el desarrollo y expansión de la publicación que se inició en marzo de 1997. A la fecha se han publicado 296 números, la totalidad de los cuales está a disposición de cualquier navegante que desee consultarlos en http://www.efdeportes.com. En Buenos Aires, a los 9 días del mes de febrero de 2023. Lic. Tulio Guterman Director O efeito de uma sessão de treino em pacientes com doença renal crônica. Uma revisão sistemática The effect of a training session in patients with chronic kidney disease. A systematic review Resumo Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é conhecida atualmente devido suas proporções epidêmicas a nível mundial. Em 2017, a prevalência foi de 9,1% (aproximadamente 697,5 milhões de casos). Objetivo: analisar o efeito de uma sessão de treino em diferentes estágios da DRC, descrevendo protocolos e desfechos clínicos. Métodos: a revisão foi realizada de acordo com o guideline PRISMA e está registrada no PROSPERO sob nº CRD 42020222701.As estratégias de busca foram realizadas nas bases eletrônicas LILACS, MEDLINE (acessado via PubMed), PEDro, SciELO e Science Direct. Como critérios de inclusão, foi utilizada a estratégia PICO(S) na sessão de treino e apresentar medidas de variáveis que potencialmente respondem à sessão de treino. A avaliação da qualidade dos estudos foi realizada utilizando o RevMan (versão 5.3). Resultados e discussão: A busca resultou em 72 artigos, e após todas as etapas de seleção, 10 atenderam aos requisitos para esta revisão. Em relação ao momento em que a intervenção foi realizada, cinco estudos (50%) realizaram a intervenção na intradialise, quatro (40%) apresentaram a sessão de treino com pacientes em estágios que antecedem ao tratamento dialítico e um (10%) pré e pós-transplante. A duração da sessão de treino variou de 20 à 48 minutos e a intensidade baixa à alta. Verifica-se a falta de padronização em relação ao tipo de exercício e intensidade da sessão. Conclusão: É possível que uma sessão de treino possa ter efeitos benéficos no curto espaço de tempo, favorecendo a condição clínica dos pacientes. Unitermos: Falência renal crônica. Diálise renal. Exercício. Abstract Chronic Kidney Disease is currently known due to its epidemic proportions worldwide. In 2017, the prevalence was 9.1% (approximately 697.5 million cases). Objective: to analyze the effect of a training session on different stages of CKD, describing protocols and clinical outcomes. Methods: The review was carried out in accordance with the PRISMA guideline and is registered with PROSPERO under number CRD 42020222701. The search strategies were carried out in the electronic databases LILACS, MEDLINE (accessed via PubMed), PEDro, SciELO and Science Direct. As inclusion criteria, the PICO (S) strategy was used in the acute training session and presented measures of variables that potentially respond to the training session. The evaluation of the quality of the studies was carried out using RevMan (version 5.3). Results and discussion: The search resulted in 72 articles, and after all the selection steps, 10 met the requirements for this review. Five studies (50%) performed the intervention in intradyalisis, four (40%) presented the training session with patients in stages prior to dialysis treatment and one (10%) pre and post-transplant. The duration of the training session ranged from 20 to 48 minutes and the intensity was low to high. There is a lack of standardization in relation to the type of exercise and intensity of the session. Conclusion: it is possible that a training session could have beneficial effects in a short period of time, favoring the clinical condition of patients. Keywords: Chronic kidney failure. Renal dialysis. Exercise. RevistaFT Científica | https://revistaft.com.br ISSN: 1678-0817 | Qualis: B2 | CNPJ: 48.728.404/0001-22 R. José Linhares, 134 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ foi publicado na Revistaft em 02/01/2023 ISSN: 1678-0817 - Volume 27 - Edição 118 - Pág.31 DOI: https://www.doi.org/ Registro 10.5281/zenodo.7499031 Certificamos que o artigo COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE de autoria de Everson dos Santos Carreta; Abel Felipe Freitag; Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag; Jair Sábio de Oliveira Júnior. EDITOR 06/01/2023 14:42 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE – ISSN 1678-0817 https://revistaft.com.br/comparacao-de-dois-protocolos-de-iatf-em-novilhas-nelore/ 1/14 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Edição 118 JAN/23 / 02/01/2023 REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7499031 Everson dos Santos Carreta Abel Felipe Freitag Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag Jair Sábio de Oliveira Júnio RESUMO O rebanho bovino brasileiro é composto por uma proporção altíssima quando se fala em gado Bos Indicus, por onde visa uma produção alta agregado ao percentual da raça Nelore, almejando-se um bezerro por ano de cada matriz em um menor tempo. Consequentemente, são criadas estratégias perante as biotecnologias, juntamente com a técnica de IATF, por onde sua aplicabilidade baseia-se em combinações hormonais capazes de sincronizar o estro e a ovulação, sendo agregada com eCG, a �m de aumentar a pulsatilidade de LH para crescimento folicular e conciliar a ovulação, objetivando maiores taxas de prenhezes. Nesse contexto, pretende-se com esse estudo, comparar dois protocolos que apresentaram resultados positivos e similares: um com 7 dias (Protocolo 1) com uso de 300 UI de eCG e uma taxa de prenhez de 48% e o outro com 8 dias (protocolo 2) com uso de 200 UI de eCG e 46% de taxa de prenhez. 1 2 3 4 ISSN 1678-0817 Revista Cientí�ca de Alto Impacto. https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-agrarias/ https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-da-saude/ https://revistaft.com.br/category/edicao118/ https://revistaft.com.br/ https://revistaft.com.br/ Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 Impacto do treinamento resistido na distribuição de gordura de pessoas com HIV: ensaio clínico randomizado Impact of resistance training on fat distribution in people living with HIV: randomized clinical trial Kauana Borges Marchini¹*, Rafael Lóde Cortez², Pollyana Mayara Nunhes¹, Dayane Cristina de Souza³, Abel Felipe Freitag¹, Ademar Avelar4 ¹ Doutoranda em Atividade Física e Saúde no Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado UEM/UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil;² Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil; ³ Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Colegiado do Curso de Educação Física, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon (PR), Brasil; 4 Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor Associado e Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado UEM/UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil. *Autor correspondente: Kauana Borges Marchini. E-mail: kauanamarchini@gmail.com RESUMO Verificar o impacto de oito semanas de treinamento resistido (TR) na distribuição de gordura corporal de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) (PVH). Participaram 17 PVHs aleatorizadas em dois grupos: controle (GC, n=6) e treino (GT, n=11). O protocolo de TR foi composto por dez exercícios. A avaliação das dobras cutâneas (DC) tricipital, subescapular, abdominal, coxa e perna dos indivíduos foi realizada antes e depois do período de treinamento. As análises indicaram diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos após o período de intervenção, com diminuição de gordura subcutânea no GT e aumento no GC tanto para as DCs da região do tronco (-3,77%, 12,97%) quanto dos membros (-10,28%, 10,08%). No somatório das DCs, o GT teve uma redução média de 6,43%, enquanto o GC aumentou 11,12% após as oito semanas, com diferenças significantes entre os grupos (p<0,05). Oito semanas de TR diminuíram a gordura corporal subcutânea de PVHs. Palavras-chave: Antropometria. Exercício. Infecção por HIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. ABSTRACT To verify the impact of eight weeks of resistance training (RT) on body fat distribution of people living with human immunodeficiency virus (HIV) (PLH). Seventeen randomized PLH participated in two groups: control (CG, n=6) and training (TG, n=11). The protocol of RT consisted of ten exercises. The subjects' triceps, subscapular, abdominal, thigh, and leg skinfolds were assessed before and after the training period. The analysis indicated significant differences (p<0.05) between the groups after the period of intervention, with decreased subcutaneous fat in the TG and increased subcutaneous fat in the CG in the areas of the torso (-3.77%, 12.97%) and limbs (-10.28%, 10.08%). By calculating the sum of skinfolds, the TG had an average reduction of 6.43%, while the CG increased by 11.12% after the eight weeks, with significant differences between the groups (p<0.05). Eight weeks of RT decreased subcutaneous body fat in PLH. Keywords: Anthropometry. Exercise. HIV infection. Acquired Immunodeficiency Syndrome. Recebido em Fevereiro 07, 2022 Aceito em Julho 03, 2022 Saúde e Pesquisa DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n3.e10635 mailto:kauanamarchini@gmail.com Daniel Vicentini de Oliveira (org.) D a n ie l V ic e n ti n i d e O li v e ir a GERONTOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA em Daniel Vicentini de Oliveira A Gerontologia é a ciência que estuda fenô- menos psicológicos, fisiológicos e sociais relacionados ao envelhecimento do ser humano. Esse processo tem despertado um grande interesse de várias áreas do conhecimento, como a Educação Física, e paralelamente, o mundo vê a perspectiva de vida da população mundial exponencial- mente crescer nas últimas décadas, com aumento do número de idosos na socieda- de. Portanto, eu, como profissional de Edu- cação Física e doutor em Gerontologia, apaixonado pela área do envelhecimento e do trabalho com idosos, quero com esta obra auxiliar na disseminação do conheci- mento da área para os demais colegas de profissão e futuros profissionais da Educa- ção Física. Além disso, trago, junto aos coautores, anos de experiência no trabalho ao público idoso e a gerontologia. A origina- lidade, aplicabilidade e a minha vivência, e dos coautores, no trabalho com idosos são evidentes nesta obra. Cada capítulo permi- tirá a você, leitor, o conhecimento teórico e prático da Educação Física em Gerontolo- gia. Espero, com esta obra, aguçar em você o desejo pela busca contínua da Educação Física em Gerontologia. Tenha uma boa experiência! Pós-doutorado em Promoção da Saúde. Doutor em Gerontologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestre em Promoção da Saúde. Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geria- tria e Gerontologia (SBGG). Especia- lista em Fisioterapia em Gerontolo- gia pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (Abra- fige). Especialista em Psicogeronto- logia. Especialista em Bases Morfo- funcionais do Corpo Humano. Espe- cialista em Saúde Pública. Graduado em Educação Física, Fisioterapia e Gerontologia. Autor de diversos artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacio- nais sobre a gerontologia. Docente em cursos graduação e pós-gradua- ção lato sensu na área da Educação Física, Fisioterapia, Gerontologia e Saúde. Palestrante e autor do curso de atualização em Educação Física e Fisioterapia em Gerontologia. Membro do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Envelhecimento (GPAFE/Unicesumar/CNPq), do Grupo de Estudos em Psicologia do Esporte Eu, e os mais de 50 coautores refe- rências na área da gerontologia, trazemos nesta obra anos de expe- riência com idosos, principalmente no que se refere ao exercício físico a essa população. Os capítulos foram escritos com características gerontológicas, ou seja, biopsicos- sociais, envolvendo o idoso como um ser completo, e não apenas físico. Esse é um dos fortes dife- renciais do profissional da educa- ção física em Gerontologia. Os idosos compõem um grande mer- cado consumidor em crescimento, desejando que suas demandas e anseios sejam atendidos, estando dispostos a investir por isso. Os profissionais da Educação Física necessitam de conhecimentos necessários para isso, e os encon- trarão nesta obra. ED UC AÇ ÃO FÍ SI CA G E R O N T O L O G IA e m e do Exercício (GEPEEX/Univasf/ CNPq), e do Grupo de Estudos em Psicologia do Esporte e Desempe- nho Humano (GEPEDH/UEM/CNPq). Editor associado da Cadernos Saúde Coletiva. Membro da Comissão Cien- tífica de Fisioterapia da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz). Membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). Membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). ORCID: 0000-0002-0272-9773. ISBN 978-65-250-0512-6 Editora e Livraria Appris Ltda. Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês Curitiba/PR – CEP: 80810-002 Tel. (41) 3156 - 4731 www.editoraappris.com.br Printed in Brazil Impresso no Brasil Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT Catalogação na Fonte Elaborado por: Josefina A. S. Guedes Bibliotecária CRB 9/870 E244e Educação física em gerontologia / Daniel Vicentini de Oliveira (org.). - 2021 1. ed. - Curitiba : Appris, 2021. 361 p. ; 27 cm. – (Multidisciplinaridade em saúde e humanidades). Inclui bibliografia. ISBN 978-65-250-0512-6 1.Educação física para idosos. 2. Gerontologia. I. Oliveira, Daniel Vicentini de. I. Título. II. Série. CDD – 613.04 Editora Appris Ltda. 1.ª Edição - Copyright© 2021 dos autores Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda. Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizado- res. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010. 225 CAPÍTULO 14 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA O IDOSO COM DOENÇAS RENAIS CRÔNICAS Abel Felipe Freitag Mayara T. J. O. Freitag Kauana Borges Marchini DoençaRenal Crônica A doença renal crônica (DRC) é caracterizada por anormalidades da estrutura e/ou função dos rins presentes por mais de três meses e com implicações para a saúde (KIRSZTAJN et al., 2014). A doença pode ocasionar deterioração progressiva e irreversível da função renal, reduzindo a expectativa de vida dos portadores desta doença, podendo causar o óbito (BOSSOLA et al., 2014; WONGRAKPANICH et al., 2017). Dados epidemiológicos apontam uma prevalência de DRC que varia entre 8-16% na popu- lação mundial, o que corresponde a quase 500 milhões de indivíduos (STANIFER et al., 2016). No Brasil, a estimativa é que aproximadamente 130 mil pessoas estejam submetidas ao tratamento não conservador (hemodiálise-HD ou diálise peritoneal: estágio G5), sendo que a doença atinge indivíduos de todas as idades e de ambos os sexos, a maior prevalência é na faixa etária de 45 a 64 anos (42,6%), assim como em pessoas do sexo masculino, que representam 58% dos pacientes (THOMÉ et al., 2019). O diagnóstico precoce permite a adoção de medidas para diminuir a sua ocorrência, bem como o tratamento de suas complicações (SILVA; BRUNE, 2011). Para o diagnóstico da DRC são utilizados cinco estágios crescentes de classificação (G1, G2, G3a e G3b, G4 e G5) baseando-se na causa (etiologia), na taxa de filtração glomerular (TFG), na albuminúria (A) e na concomitância de outras situações clínicas (KIRSZTAJN et al., 2014), o que permite identificar riscos de desfechos adversos, relacionados ao comprometimento renal e ao óbito (Quadro 1). 237 CAPÍTULO 15 PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS COM CÂNCER Kauana Borges Marchini Abel Felipe Freitag Câncer é a denominação para um amplo grupo de doenças que tem como característica comum o crescimento celular descontrolado. Os tumores, também denominados neoplasias malignas, podem atingir diversos órgãos e tecidos, e ainda se espalhar pelo organismo (metástases) (OMS, 2020; SILVA; SILVA, 2005). Estima-se que, em todo o mundo, cerca de 21,6 milhões de pessoas deverão ser diagnosticadas com alguma neoplasia maligna no ano de 2030, das quais cerca de 13 milhões morrerão em virtude desta doença (ACS, 2020c). No Brasil, para o ano de 2021, são projetados mais de 600 mil novos casos de câncer. Entre os brasileiros, os tipos de câncer mais comuns são: próstata, nos homens, enquanto nas mulheres o câncer de mama é mais incidente, seguidos do câncer de colón e reto para ambos os sexos (INCA, 2020) (Tabela 1). Tabela 1 – Incidência estimada de câncer conforme a localização primária do tumor, de acordo com o sexo Homens Mulheres Localização Primária Casos Novos % Localização Primária Casos Novos % Próstata 65.840 29,2 Mama feminina 66.280 29,7 Cólon e Reto 20.540 9,1 Cólon e Reto 20.470 9,2 Traqueia, Brônquio e Pulmão 17.760 7,9 Colo do útero 16.710 7,5 Estômago 13.360 5,9 Traqueia, Brônquio e Pulmão 12.440 5,6 Cavidade Oral 11.200 5,0 Glândula Tireoide 11.950 5,4 Esôfago 8.690 3,9 Estômago 7.870 3,5 Bexiga 7.590 3,4 Ovário 6.650 3,0 Laringe 6.470 2,9 Corpo do útero 6.540 2,9 Leucemias 5.920 2,6 Linfoma não-Hodgkin 5.450 2,4 Sistema Nervoso Central 5.870 2,6 Sistema Nervoso Central 5.230 2,3 Todas as Neoplasias, exceto pele não melanoma 225.980 100,0 Todas as Neoplasias, exceto pele não melanoma 223.110 100,0 Todas as Neoplasias 309.750 Todas as Neoplasias 316.280 Dados projetados para o ano de 2021. Fonte: Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer Para validar, acesse http://www.ccmcongresses.com.br/validacao/?cod=41516750 Certificamos que o trabalho RELATO DE CASO: A INESPERADA ASSOCIAÇÃO DE DOENÇA DE FABRY EM PACIENTE COM DOENÇA RENAL POLICÍSTICA dos autores: MAYARA TEODORO JACOB OLIVEIRA; NICOLE IWANE KURASHIMA; FERNANDO DE OLIVEIRA RESQUETTI; SERGIO SEIJI YAMADA; ABEL FELIPE FREITAG; ROBERTA CORREA PASCOTTO, foi apresentado na modalidade Relato de Caso (Modalidade de apresentação: E-Pôster), no evento XXX Congresso Brasileiro de Nefrologia, XII Congresso Luso-Brasileiro de Nefrologia e XVIII Congresso Brasileiro de Enfermagem em Nefrologia ocorrido de 15 a 17 de outubro de 2020 na modalidade ONLINE. 17 de outubro de 2020 Relato de caso: A inesperada associação de Doença de Fabry em paciente com Doença Renal Policística Oliveira MTJ, Kurashima NI, Resquetti FO, Yamada SS, Freitag AF, Pascotto RC Introdução: A Doença de Fabry é uma alteração congênita recessiva ligada ao cromossomo X, posição Xq22, associada a mutação no gene da enzima alfa-galactosidase A (α-GAL). A mutação gera acúmulo progressivo de globotriaosilceramida (Gb3), que se deposita nos lisossomos celulares causando processos degenerativos e disfunção de diferentes órgãos. É considerada rara e a prevalência estimada varia de 1:40.000 a 1:117.000. Em pacientes do sexo masculino, com atividade residual mínima ou ausente da enzima, origina o fenótipo clássico. A doença evolui com disfunção de órgãos, como insuficiência renal crônica, hipertrofia ventricular esquerda, perda auditiva, doença pulmonar obstrutiva, ataques isquêmicos transitórios, acidentes vasculares cerebrais e morte. O diagnóstico é confirmado através da dosagem enzimática ou detecção de mutações no gene α-GAL. O tratamento preconizado é a terapia de reposição enzimática, que tem como finalidade evitar depósitos de Gb3. Relato de Caso: Paciente masculino 51 anos, portador de doença renal crônica em programa de hemodiálise. Com antecedente de rins policísticos, hipertensão arterial e acidente vascular isquêmico. Realizado investigação da Doença em todos os pacientes do sexo masculino em programa de diálise e transplantados renais, por meio de teste enzimático e genético em casos indeterminados. Apesar do paciente já possuir diagnóstico etiológico de rins policísticos como causa de doença renal crônica, apresentou teste genético positivo para Doença de Fabry. Realizado rastreamento de acometimento cardiovascular e neurológico, além da investigação familiar, confirmando alteração no gene α-GAL na filha do paciente que encontra-se em tratamento conservador de doença renal crônica com proteínuria não nefrótica em uso de anti-proteinurico contínuo. Iniciado tratamento de terapia de reposição com Beta-agalsidase quinzenalmente em ambos os pacientes, com boa evolução. Conclusão: A Doença de Fabry possui um diagnóstico difícil devido os sintomas inespecíficos nas fases iniciais e a raridade da doença. Portanto, é imprescindível que o Nefrologista esteja familiarizado sobre a clínica e a história familiar, para o rastreio diagnóstico e início precoce da terapia modificadora da doença. Apesar do paciente, estar em programa dialítico devido doença renal crônica secundária a rins policísticos, devemos nos atentar para possíveis doenças raras associadas passiveis de tratamento, prevenindo assim aumento de morbi-mortalidade. Certificamos que o trabalho intitulado “CORRELAÇÕES DA MASSA E FORÇA MUSCULAR PARA COM VOLUME E CARGA APÓS 16 SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS” de autoria de Lucas Avelino Chiqueti, Abel Felipe Freitag, Michele Caroline de Costa Trindade, Ademar Avelar foi apresentado no “VIII Encontro do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – A Ciência Pós-Pandemia” (processo n° 4325/2020), realizado no período de 17 a 20 de novembro de 2020 pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PCS), Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil. Maringá, 25 de novembro de 2020 Área temática: ( ) Doenças Infecciosas e parasitárias ( x ) Saúde Humana RELAÇÃO DA MASSA E FORÇA MUSCULAR PARA COM VOLUME E CARGA APÓS 16 SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS Lucas Avelino Chiqueti 1, Abel Felipe Freitag 2, Michele Trindade Avelar 3, Ademar Avelar 4. 1 Acadêmico de educação física da UEM. ra78907@uem.br 2 Prof. Departamento de Educação Física– DEF/Unipar. 3 Prof. Departamento de Educação Física–DEF/UEM. 4 Prof. Departamento de Educação Física– DEF/UEM. Introdução: O ganho de massa e força muscular (FM) são benefícios do treinamento com pesos (TP), seja para fins estéticos, melhora da qualidade de vida e/ou saúde. Objetivo: Analisar se há correlação entre massa muscular esquelética (MME) e FM para com volume e carga após 16 semanas de TP. Métodos: Participaram 61 sujeitos não praticantes de TP. O programa de TP foi subdividido em duas etapas, cada qual com duração de oito semanas - intervalo de uma semana entre elas, para a reestruturação do TP e realização de avaliações corporais e físicas. Para os valores da MME foi utilizado uma equação preditiva capaz de detectar mudanças após um programa de TP que utiliza as variáveis: massa corporal, estatura, sexo, faixa etária e raça. A FM foi determinada por meio da somatória dos valores obtidos mediante o teste de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios supino no banco horizontal, agachamento e rosca direta de bíceps. O volume foi calculado multiplicando carga, séries e número de repetições; a carga foi a somatória total de peso (kg) utilizado. Ambas as variáveis foram calculadas de forma absoluta e relativa (massa corporal). Resultados e discussão: Os resultados indicaram uma correlação fraca (p<0,05) para variável FM com volume e carga absoluta e volume relativo (r = 0,38; r = 0,30; r = 0,31; respectivamente). Quando separados por sexo, observamos uma correlação moderada (p<0,05) nas mulheres, para as mesmas variáveis (r = 0,55; r = 0,45; r = 0,47; respectivamente). Conclusão: Conclui-se que o aumento da FM tem uma fraca relação com as variáveis volume e intensidade. Palavras –Chaves: Exercício físico. Hipertrofia. Contração muscular. Certificamos que o trabalho intitulado “O EFEITO AGUDO DE UMA ÚNICA SESSÃO DE TREINO EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA” de autoria de Alisson Miguel Knob, Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag, Abel Felipe Freitag foi apresentado no “VIII Encontro do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – A Ciência Pós-Pandemia” (processo n° 4325/2020), realizado no período de 17 a 20 de novembro de 2020 pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PCS), Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil. Maringá, 25 de novembro de 2020 Área temática: ( ) Doenças Infecciosas e parasitárias ( x ) Saúde Humana O EFEITO AGUDO DE UMA ÚNICA SESSÃO DE TREINO EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Alisson Miguel Knob1, Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag2 , Abel Felipe Freitag 3. 1 Acadêmico de educação física da UNIPAR. Ra00180981. alisson.k@edu.unipar.br 2 Residente em Nefrologia, Hospital Santa Casa. 3 Prof. Departamento de Educação Física– DEF/Unipar. Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é conhecida atualmente devido suas proporções epidêmicas a nível mundial. Em 2017, a prevalência de DRC foi de 9,1% (aproximadamente 697,5 milhões de casos). A rotina de tratamento e seus efeitos colaterais proporcionam a baixa adesão ao exercício físico, sendo comum o sedentarismo nessa população. Objetivo: Analisar artigos que abordam os efeitos de uma sessão aguda de treino em diferentes estágios da DRC, descrevendo protocolos e desfechos clínicos. Métodos: A busca foi realizada nas bases eletrônicas LILACS, MEDLINE (acessado via PubMed), PEDro, SciELO e Science Direct. Como critérios de inclusão, foi utilizada a estratégia PICO(S) na sessão aguda de treino e apresentar medidas de variáveis que potencialmente respondem à sessão de treino em indivíduos com ≥ 18 anos. A avaliação da qualidade dos estudos foi realizada utilizando o RevMan (versão 5.3). Resultados e discussão: A busca resultou em 72 artigos, e após todas as etapas de seleção, 10 atenderam aos requisitos para esta revisão, publicados entre 2008 e 2018. Em relação ao momento em que a intervenção foi realizada, cinco estudos (50%) realizaram a intervenção na Intradialise, quatro (40%) apresentaram a sessão de treino com pacientes em estágios que antecedem ao tratamento dialítico e um (10%) pré e pós-transplante. A duração da sessão de treino variou de 20 à 48 minutos e a intensidade baixa à alta. Verifica-se a falta de padronização em relação ao tipo de exercício e intensidade da sessão. Conclusão: É possível que uma única sessão de treino possa ter efeitos prejudiciais no curto espaço de tempo, agravando a condição clínica dos pacientes. Palavras-Chaves: Falência renal crônica, Rins, Educação Física. Certificamos que Mariana Ardengue apresentou o trabalho intitulado EFEITO DO TREINAMENTO COM PESOS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PESSOAS COM HIV EM USO DA TARV , de autoria de Mariana Ardengue, Kauana Borges Marchini, Pollyana Mayara Nunhes, Dayane Cristina de Souza, Lucas Fuverki Hey, Abel Felipe Freitag, Michele Caroline de Costa Trindade e Ademar Avelar, na modalidade de Pôster, durante o XII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado no período de 23 a 26 de Outubro de 2019, na cidade de Bonito-MS. EFEITO DE OITO SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE PESSOAS COM HIV EM TRATAMENTO COM A TARV. Mariana Ardengue1, Kauana Borges Marchini1, Pollyana Mayara Nunhes1, Dayane Cristina de Souza2, Lucas Fuverki Hey1, Abel Felipe Freitag1, Michele Caroline de Costa Trindade1, Ademar Avelar1. 1 Universidade Estadual de Maringá 2 Universidade Estadual do Oeste do Paraná A Terapia Antirretroviral (TARV) aumentou a expectativa de vida de pessoas que vivem com HIV (PVH), entretanto este tratamento pode ocasionar diversos efeitos colaterais como aumento da gordura corporal e diminuição da massa magra (MM), que pode estar associada ao desenvolvimento da sarcopenia precoce nestes indivíduos. O exercício físico tem sido um aliado no tratamento de PVH pelos seus benefícios na saúde geral destes indivíduos. Deste modo, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de oito semanas de treinamento com pesos (TP) na composição corporal de PVH. Participaram deste estudo 20 PVH (idade: 42,10+10,08 anos; tempo de infecção: 9,96+1,76 anos; tempo de TARV: 8,02+6,39 anos) de ambos os sexos, aleatorizadas em grupo controle (GC, n=9) e grupo treinamento (GT, n=11), o qual efetuou um protocolo de TP composto por 10 exercícios, com três sessões semanais, por oito semanas. MM e massa gorda (MG) foram medidas por bioimpedância. A área de gordura do braço (AGB) e área muscular do braço corrigida (AMBc) foram calculadas com fórmulas específicas usando as medidas de circunferência e a dobra tricipital do braço direito. Utilizou-se a ANOVA two-way para as análises com post-hoc de Bonferroni. Não houve resultados significativos (P<0,05) para MM e MG, mas foram encontrados na interação grupo x tempo no GT para AGB (GC: PRÉ 38,84+18,55, PÓS 41,20+18,80; GT: PRÉ 29,96+10,16, PÓS 27,48+8,14) e AMBc (GC: PRÉ 41,73+13,55, PÓS 40,91+14,07; GT: PRÉ 37,08+10,06, PÓS 45,27+11,40). Podemos concluir que oito semanas de TP foram suficientes para modificar a CC de PVH. Palavras-chave: Antropometria; Exercício; Infecções por HIV. Certificamos que Lucas Fuverki Hey apresentou o trabalho intitulado COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E USO DE MEDICAMENTOS EM IDOSOS DE UMA UBS DE IGUATEMI-PR, de autoria de Lucas Fuverki Hey, Kauana Borges Marchini, Pollyana Mayara Nunhes, Mariana Ardengue, Pedro Gomes Bueno, Abel Felipe Freitag, Ademar Avelar e Michele Caroline de Costa Trindade, na modalidade de Pôster, durante o XII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado no período de 23 a 26 de Outubro de 2019, na cidade de Bonito-MS. COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM IDOSOS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE IGUATEMI-PR Lucas Fuverki Hey, Kauana Borges Marchini, Pollyana Mayara Nunhes, Mariana Ardengue, Pedro Gomes Bueno, AbelFelipe Freitag, Ademar Avelar, Michele Caroline de Costa Trindade. Universidade Estadual de Maringá Doenças crônico-degenerativas acometem idosos frequentemente e apesar da existência de inúmeros medicamentos, outras estratégias tais como a atividade física (AF) têm se mostrado eficaz na prevenção e controle destas doenças. Dentro da prevenção e promoção da saúde, no contexto de saúde pública, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) têm atuado com a oferta de AF para populações distintas, incluindo os idosos. Nosso objetivo foi comparar o nível de AF (NAF) e a quantidade de medicamentos (QMED) utilizados, entre idosos atendidos pelo NASF e aqueles que não são atendidos, em uma unidade básica de saúde (UBS) do Distrito de Iguatemi – PR. Foram recrutados dois grupos de idosos, sendo o grupo controle (GC; n=10) formado pelos atendidos na UBS mas não atendidos pelo NASF; e grupo NASF (GNASF; n=9), aqueles atendidos no NASF da UBS. O NAF, foi mensurado por meio do Questionário Baecke Modificado para Idosos e a QMED foi identificada no sistema de prontuários da UBS. Para comparação do NAF e da QMED entre os grupos, utilizou-se o teste T e o teste U de Mann Whitney para amostras independentes. Resultados significativos foram encontrados para atividade esportiva (P=0,02) e NAF total (P=0,01), sendo superior no grupo NASF. O GNASF se apresenta com mais pessoas ativas, onde aqueles considerados ativos utilizam menor quantidade de medicamentos (P=0,03). Podemos concluir que o GNASF é mais ativo que o GC, além disso aqueles considerados ativos consomem menor QMED. Palavras-chave: Sistema Único de Saúde; Exercício; Uso de Medicamentos Certificamos que Kauana Borges Marchini apresentou o trabalho intitulado OITO SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS PODEM ALTERAR O ESTADO DE DEPRESSÃO DE PESSOAS COM HIV?, de autoria de Kauana Borges Marchini, Pollyana Mayara Nunhes, Mariana Ardengue, Dayane Cristina de Souza, Abel Felipe Freitag, Michele Caroline de Costa Trindade e Ademar Avelar, na modalidade de Pôster, durante o XII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado no período de 23 a 26 de Outubro de 2019, na cidade de Bonito-MS. O ESTADO DE DEPRESSÃO DE PESSOAS COM HIV PODE SER ALTERADO APÓS 8 SEMANAS DE TREINAMENTO COM PESOS? Kauana Borges Marchini1, Pollyana Mayara Nunhes1, Mariana Ardengue1, Dayane Cristina de Souza2, Lucas Fuverki Hey1, Abel Felipe Freitag1, Michele Caroline de Costa Trindade1, Ademar Avelar1. 1 Universidade Estadual de Maringá 2 Universidade Estadual do Oeste do Paraná Pessoas vivendo com HIV (PVH) tem maiores chances de desenvolver depressão, e este quadro pode comprometer a adesão e a continuidade destes pacientes ao tratamento antirretroviral (TARV), que está diretamente ligado ao aumento da expectativa de vida desta população. O exercício físico tem sido um aliado no tratamento de PVH devido seus benefícios físicos e fisiológicos. Deste modo, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de oito semanas de treinamento com pesos (TP) sobre o estado de depressão de PVH. Participaram deste estudo 20 PVH (idade: 42,10+10,08 anos; tempo de infecção: 9,96+1,76 anos; tempo de TARV: 8,02+6,39 anos) de ambos os sexos, aleatorizadas em grupo controle (GC, n=9) e grupo treinamento (GT, n=11), o qual realizou, durante oito semanas, três sessões semanais de um protocolo de TP composto por 10 exercícios. Para avaliação do estado de depressão foi aplicado o Inventário de Depressão de Beck – IDB (BECK; STEER; GARBIN, 1988) antes e após a intervenção. A análise estatística foi feita com Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) seguida do post hoc de Bonferroni. Resultados significativos (P<0,01) foram encontrados na interação grupo x tempo para o GT (GC: PRÉ 15,33+15,76 PÓS 16,89+14,77; GT: PRÉ 8,64+4,25, PÓS 5,45+3,14) e também na comparação entre os grupos e antes e após a intervenção para o GT. Podemos concluir que o TP é capaz de interferir no estado de depressão de PVH podendo ser uma estratégia não medicamentosa para a prevenção e tratamento da depressão nesta população. Palavras-chave: Exercício; Infecções por HIV; Transtorno Depressivo. Certificamos que Kauana Borges Marchini apresentou o trabalho intitulado Efeito do programa de exercícios físicos em indivíduos com doença renal crônica: revisão sistemática, de autoria de Abel Felipe Freitag, Lucas Fuverki Hey, Pollyana Mayara Nunhes, Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag, Kauana Borges Marchini e Ademar Avelar, na modalidade de Pôster, durante o XII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde, realizado no período de 23 a 26 de Outubro de 2019, na cidade de Bonito-MS. EFEITO DO PROGRAMA DE EXERCICIOS FISICOS EM INDIVIDUOS COM DOENCA RENAL CRONICA: REVISAO SISTEMATICA Abel Felipe Freitag1, Lucas Fuverki Hey1, Pollyana Mayara Nunhes1, Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag2, Kauana Borges Marchini1, Ademar Avelar1 1Universidade Estadual de Maringá, Maringá/PR, Brasil 2Hospital Santa Casa de Maringá, Maringá/PR, Brasil abel_freitag@hotmail.com A doença renal crônica (DRC) atinge entre 8-17% da população mundial. A rotina de tratamento e seus efeitos proporcionam a baixa adesão a programas de exercícios físicos (PEF), sendo comum o baixo nível de atividade física nesta população. O objetivo deste trabalho é revisar a literatura sobre PEF na DRC, descrevendo seus protocolos e desfechos clínicos. A busca foi realizada nas bases eletrônicas LILACS, MEDLINE, PEDro, SciELO e Science Direct. Como critérios de inclusão, os artigos deveriam apresentar delineamento de ensaio clinico randomizado; intervenção crônica de PEF; e apresentar medidas de variáveis que potencialmente respondem ao PEFem indivíduos com ≥ 18 anos. A busca resultou em 1270 artigos, e após todas as etapas de seleção, 27 atenderam aos requisitos para esta revisão, publicados entre 2005 e 2017. Em relação ao momento em que a intervenção foi realizada, 18 estudos (67%) realizaram a intervenção na Intradialise, três na inter-dialise (11%) e seis (22%) apresentaram PEF com pacientes que não estavam submetidos a hemodiálise. A duração do PEF variou de seis semanas a doze meses, com frequências de duas a seis vezes/semana. A intensidade dos exercícios variou de baixa a alta, com duração máxima de 120 minutos cada sessão. Verificamos a falta de padronização de protocolos em relação ao tipo e intensidade do PEF. Contudo, afirma-se que PEF são seguros e benéficos aos pacientes com DRC, melhorando a capacidade funcional, presença de comorbidades, parâmetros bioquímicos/fisiológicos, composição corporal e qualidade de vida. Palavras-chave: Insuficiência renal crônica, Rins, Treinamento físico. Área de submissão: Intervenções em Atividade Física e Saúde
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