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Atividade de UTI: Revisão para prova - UNINTA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOCENTE: EDSON JÚNIOR
TAMAIA BATISTA ABREU
RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE REVISÃO PARA PROVA
SOBRAL
 2022
QUESTÕES DE REVISÃO DE PROVA ENFERMAGEM EM UTI
1. Com base em seus conhecimentos defina o que é UTI?
A unidade de terapia intensiva é um setor hospitalar na qual são realizados cuidados complexos e intensivos por equipes multidisciplinares no tratamento e reabilitação de pacientes em estado grave ou potencialmente grave.
2. Como surgiram as primeiras UTI? Descreva o contexto.
A unidade de Terapia (UTI) foi criada a partir da evolução das salas de recuperação pós-anestésica na década de 20 para pacientes submetidos a neurocirurgia no Hospital Jonhs Hopkins – Estados Unidos, sendo que a primeira UTI foi criada em 1926 em Boston pelo Dr. Walter Dandy.
3. No contexto do desenvolvimento das UTI, como se deu a expansão do papel da enfermagem.
O serviço de enfermagem nas unidades de tratamento intensivo foi marcado por esforços iniciais para promover eficiência, por meio de escolhas e seleção de algumas práticas seguras na assistência ao paciente grave. Houve sempre a preocupação de expandir os papéis da enfermagem, e a busca de um corpo de conhecimentos específicos tornou -se a meta principal dos enfermeiros de UTI. Alguns aspectos devem ser considerados quando se analisa e rememora a trajetória da enfermagem nas UTIs: Dotação de pessoa; Treinamento do pessoal de enfermagem; Capacitação dos enfermeiros; Mudanças e inovações nos padrões operacionais das instituições que abrigam UTIs; O paciente como centro de atenção da equipe; Os papéis expandidos dos enfermeiros. Então, se deu pelas mudanças e as profundas transformações pelas quais passaram as práticas em UTI estimularam claramente o desenvolvimento dos enfermeiros. A responsabilidade sobre os complexos julgamentos clínicos requer um corpo de conhecimentos, essencial à prática da assistência de enfermagem. A natureza dos serviços oferecidos em UTI passou a ter o caráter de especialidade e exigiu, com o passar do tempo, uma disposição do enfermeiro para examinar e rever seus papéis.
4. Ocorreram várias mudanças no cenário e nas normas das UTI nas últimas décadas. Cite algumas delas.
Surgimento das unidades de cuidados semi-intensivos para pacientes que exigem uma vigilância moderada, sendo assim abrindo mais vagas para UTI e servindo como apoio.
5. O que estabelece a Portaria GM/MS no 3.432 de 12 de agosto de 1998?
A necessidade de estabelecer critérios de classificação entre as Unidades de Tratamento Intensivo, de acordo com a incorporação de tecnologia, a especialização dos recursos humanos e a área física disponível.
6. Diferencie as UTI por grupos etários. Descreva cada uma.
· Neonatal - atendem pacientes de 0 a 28 anos;
· Pediátrico - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas hospitalares internas;
· Adulto - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos de acordo com as rotinas hospitalares internas;
· Especializada - voltada para pacientes atendidos por determinada especialidade ou pertencentes ao grupo específico de doenças.
7. Qual a capacidade mínima de número de leitos em um hospitalar para que se disponha de leitos de UTI?
 Todo hospital de nível terciário, com capacidade instalada igual ou superior a 100 leitos, deve dispor de leitos de tratamento intensivo correspondente a no mínimo 6% dos leitos totais.
8. Qual equipe básica de uma UTI II?
- Um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em medicina intensiva pediátrica;
- Um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos turnos da manhã e da tarde;
- Um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração;
- Um enfermeiro coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de enfermagem;
- Um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno de trabalho;
- Um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde;
- Um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por turno de trabalho;
- Um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza;
- Acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, neurocirurgião e ortopedista.
9. Cite quais serviços de apoio a UTI deve possuir?
- Laboratórios de análises clínicas disponível nas 24 horas do dia;
- Agência transfusional disponível nas 24 horas do dia;
- Hemogasômetro;
- Ultra-sonógrafo;
- Eco-doppler-cardiógrafo;
- Laboratório de microbiologia;
- Terapia renal substitutiva;
- Aparelho de raios-x móvel;
- Serviço de Nutrição Parenteral e enteral;
- Serviço Social;
- Serviço de Psicologia.
10. Quais os materiais e equipamentos básicos de uma UTI?
- Cama de Fawler, com grades laterais e rodízio, uma por paciente;
- Monitor de beira de leito com visoscópio, um para cada leito;
- Carro ressuscitador com monitor, desfibrilador, cardioversor e material para intubação endotraqueal, dois para cada dez leitos ou fração;
- Ventilador pulmonar com misturador tipo blender, um para cada dois leitos, devendo um terço dos mesmos ser do tipo microprocessado;
- Oxímetro de pulso, um para cada dois leitos;
- Bomba de infusão, duas por leito;
- Conjunto de nebulização, em máscara, um para cada leito;
- Conjunto padronizado de beira de leito, contendo: termômetro (eletrônico, portátil, no caso de UTI neonatal), esfigmonômetro, estetoscópio, ambu com máscara (ressuscitador manual), um para cada leito;
- Bandejas para procedimentos de: diálise peritoneal, drenagem torácica, toracotomia, punção pericárdica, curativos, flebotomia, acesso venoso profundo, punção lombar, sondagem vesical e traqueostomia;
- Monitor de pressão invasiva;
- Marcapasso cardíaco externo, eletrodos e gerador na unidade,
- Eletrocardiógrafo portátil, dois de uso exclusivo da unidade;
- Maca para transporte com cilindro de oxigênio, régua tripla com saída para ventilador pulmonar e ventilador pulmonar para transporte;
- Máscaras com venturi que permita diferentes concentrações de gases;
- Aspirador portátil;
- Negatoscópio;
- Oftalmoscópio;
- Otoscópio;
- Pontos de oxigênio e ar comprimido medicinal com válvulas reguladoras de pressão e pontos de vácuo para cada leito;
- Cilindro de oxigênio e ar comprimido, disponíveis no hospital;
- Conjunto CPAP nasal mais umidificador aquecido, um para cada quatro leitos, no caso de UTI neonatal, um para cada dois leitos;
- Capacete para oxigenioterapia para UTI pediátrica e neonatal;
- Fototerapia, um para cada três leitos de UTI neonatal;
- Incubadora com parede dupla, uma por paciente de UTI neonatal;
- Balança eletrônica, uma para cada dez leitos na UTI neonatal.
11. O que dispõe a resolução RDC 7, de 24 de fevereiro de 2010?
Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências.
12. Diferencie o que são EPI (equipamentos de proteção individual) e EPC equipamentos de proteção coletiva) em UTI.
Equipamento de proteção coletiva (EPC) hospitalar é um sistema ou dispositivo adotado para proteger todos que se encontram nas dependências da clínica ou do hospital. Exemplos: Placas de sinalização, correntes de proteção e cones, sistema de detecção de fumaças, extintor de incêndio. Portanto, sua finalidade é zelar pela saúde e pela integridade física dos colaboradores, pacientes, visitantes e fornecedores que frequentam o local. 
E o Equipamento de Proteção Individual (EPI) serve para proteger cada trabalhador de maneira individual, como exemplos, as luvas cirúrgicas e não cirúrgicas, as máscaras, os óculos, os aventais e as toucas. Ambos têm a finalidade de garantir a segurança dos colaboradores, porém, cada um de uma maneira.
13. Qual a(as) mudança(as) que a resolução RDC no 26/2012 trouxe para a resolução RDC 7/2010?
O normativo altera a proporção Enfermeiro/Paciente, aumentandoa relação 1 Enfermeiro/ 8 para 1 Enfermeiro a cada 10 pacientes, além de retirar 1 técnico de apoio por turno.
14. Quais os pré-requisitos para admissão de uma paciente na UTI, de acordo com a Guidelines for ICU admission, discharge and triage. 1999?
•	Pacientes graves com potencial de recuperação, cujo tratamento e monitorização não podem ser realizados fora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI);
•	Pacientes com condições potencialmente graves que requerem monitorização intensiva para identificar, de modo precoce, complicações que podem ameaçar a vida;
•	Pacientes que precisam de intervenções específicas de UTI para aliviar ou reverter situações agudas, mas que estão internados no hospital por doenças que tornam o prognóstico desfavorável a curto e médio prazo;
•	Pacientes que, a princípio não tem indicação de UTI, exceto em circunstâncias particulares. Fazem parte desse grupo aqueles com cuidados paliativos de doença irreversível nos quais é iminente. 
15. Quais os principais critérios de classificação do paciente crítico e diferencie cada um deles.
•	Categoria 1: imediata ameaça à vida;
•	Categoria 2: iminente ameaça à vida;
•	Categoria 3: potencial ameaça à vida;
•	Categoria 4: casos potencialmente sérios;
•	Categoria 5: casos menos urgentes.
16. Cite 10 parâmetros objetivos para classificação de um paciente como crítico
Sinais vitais:
• Pulso < 40 ou >150 bpm;
• PAS <80 mmHg ou 20 mmHg abaixo da pressão normal do paciente;
• PAM <60 mmHg ***
• PAD >120mmHg;
• FR >35 bpm.
Valores laboratoriais:
• Sódio sérico <110mEq/L ou >170mEq/L;
• Potássio sérico <2,0mEq/L >7,0mEq/L;
• PaO2 < 50mmHg;
• pH <7,1 ou > 7,7;
• Glicose sérica >800mg/dl;
• Cálcio sérico >15mg/dl
• Nível tóxico de droga ou outra substância química em um paciente neurologicamente ou hemodinamicamente comprometido.
Radiografia/tomografia/Ultrasonografia:
• AVE, hemorragia subaracnóidea, alteração do estado mental;
• Ruptura visceral, varizes esofágicas com estado hemodinâmico instável;
• Aneurisma dissecante da aorta;
Eletrocardiograma:
• Infarto do miocárdio com instabilidade hemodinâmica ou insuficiência
cardíaca congestiva;
• Taquicardia ventricular ou Fibrilação ventricular;
• Bloqueio completo do coração com instabilidade hemodinâmica.
Achados Físicos:
• Pupilas anisocóricas em um paciente inconsciente;
• Queimaduras cobrindo > 10% ASC;
• Anúria;
• Obstrução das vias aéreas;
• Coma;
• Convulsões contínuas;
• Cianose;
• Tamponamento cardíaco.
17. Quais são os cuidados de enfermagem durante o recebimento do paciente crítico em UTI? Cite-os e discuta-os?
Após montagem e liberação do leito, com a entrada do paciente na unidade, a equipe multidisciplinar prossegue a assistência; Ao enfermeiro e sua equipe, competem:
• Monitorizar o paciente;
• Identificação do paciente (leito, paciente);
• Abertura de impressos conforme política institucional;
• Assistência de Enfermagem (SAE);
• Anamnese, exame físico, diagnóstico, prescrição, evolução.
• Identificação de riscos (queda, flebite, UPP, pneumonia, Infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central, infecção urinária relacionada a dispositivo e etc.);
• Aplicação de ESCORES (APACHE, NAS);
• Conversas com familiares.
18. Qual a importância da Escala de NAS para o enfermeiro?
•	Mede a carga de trabalho da equipe de enfermagem, em horas de assistência, nas 24 horas;
•	Fornece o número mínimo de profissionais de enfermagem necessário para prestar assistência aos pacientes em cada turno de trabalho;
•	Pode ser calculado uma vez ao dia considerando a análise das atividades realizadas nas últimas 24 horas ou pode ser aplicado a cada turno;
•	O somatório dos pontos do NAS mede o percentual de tempo de enfermagem dedicado à assistência direta e indireta ao paciente num período de 24 horas e cada ponto do NAS corresponde a 14, 4 minutos.
Com isso a escala diária também pode ser chamada de escala de atividades e de serviço tendo por objetivo dividir as atividades de Enfermagem diariamente, de maneira equitativa, entre os elementos da equipe de Enfermagem, a fim de garantir que a assistência seja prestada e evitar sobrecarga para alguns funcionários e ociosidade.
19. Quais os critérios para alta do paciente e os cuidados de enfermagem?
Critérios:
•	Estabilização do quadro clínico;
•	Resolução substancial do problema responsável pela admissão;
•	Suspensão de intervenções e medicamentos destinados a manter parâmetros
Hemodinâmicos.
Cuidados de enfermagem:
•	O paciente deve sair com prescrição médica e dos cuidados de enfermagem;
•	Resumo com dados sobre a história clínica admissional e a evolução na UTI, com recomendações para assistência da equipe multidisciplinar, a fim de evitar complicações e necessidade de reinternações;
•	Contato com a unidade de destino, com o intuito de passar informações sobre o estado atual do paciente e as demandas que precisam ser atendidas;
•	Informar os familiares sobre previsão de alta.
20. Qual a importância de os enfermeiros conhecerem as principais drogas vasoativas em UTI?
Porque é a equipe de enfermagem que manipula, administra e observa as respostas hemodinâmicas. Então é essencial que o enfermeiro saiba as indicações, limitações,
efeitos hemodinâmicos e efeitos colaterais.
21. Explique o que é débito cardíaco (DC) e como a pré-carga (PEC), contratilidade (CC) e pós-carga (POC) influenciam no DC?
Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto.
O controle da atividade se faz de forma intrínseca e extrínseca. Na intrínseca ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras. Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o façam com uma maior força. Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). 
Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). Outra forma de controle intrínseco, ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea de tais fibras. Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC).
Na extrínseca Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam noradrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação.
Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. Como consequência ocorre um considerável aumento no débito cardíaco.
Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. Como consequência, redução considerável no débito cardíaco.
22. O que é a PEC?
Pré-carga cardíaca é definida como a pressão que o sangue faz no ventrículo quando está cheio antes da contração, ou seja, a tensão exercida na parede ventricular após a contração atrial.23. O que é a CC?
Contratilidade é a função de bomba do coração.
24. O que é a POC?
Pós- carga cardíaca é definida como a carga contra a qual o coração contrai durante a sístole. Depende da complacência arterial e da resistência que determina a pressão arterial.
25. Diferencie o que são drogas vasoconstritoras e vasodilatadoras? Cite duas drogas de cada, suas indicações e os cuidados de enfermagem.
Os fármacos vasopressores provocam vasoconstrição, aumentando a resistência vascular periférica e a pressão arterial. Enquanto os vasodilatadores que provocam vasodilatação, diminuição da resistência vascular periférica e a pressão arterial.
Drogas vasoconstrição
Droga:
- Noradrenalina
Indicações:
•	Empregada primariamente pelo seu efeito agonista alfa – aumenta a resistência vascular sistémica, sem aumentar significativamente o débito cardíaco;
•	Choque séptico com hipotensão refratária a volume. De preferência não usar em pacientes hipovolêmicos. Porém pode ser usado inicialmente até a restauração da volemia;
•	Insuficiência cardíaca com hipotensão grave associado a falência de bomba – associar com drogas inotrópicas.
- Adrenalina
Indicações:
•	PCR: 1 mg a cada 3 ou 5 min;
•	 Broncoespasmo (SC);
•	Choque anafilático (SC).
Drogas vasodilatadoras
Droga:
- Nitroglicerina
Indicações:
•	Isquemia miocárdica recente;
•	Controle de ICC;
•	Tratamento de HA.
- Hidralazina 
Indicações:
•	Eclâmpsia: 5mg a cada 15 -20min;
•	Hipertensão moderada a grave (+ diurético): 5- 40mg conforme necessário;
•	 ICC indiferente a terapia convencional com glicosídios cardíacos e diuréticos: Vio oral (adultos) 25- 37,5mg 4 vezes ao dia;
Cuidados de enfermagem:
•	Estabelecer critérios de diluição das drogas por meio de protocolos institucionais; 
•	Observar aspecto da solução antes e durante a administração; 
•	Administrar a droga de preferência por CVC, se possível em via exclusiva ou a menos manipulada;
•	Lavar a via do cateter com menor volume possível;
•	Restringir número de extensões e dispositivos na via da droga;
•	Administrar em bomba de infusão; 
•	Manter cuidados com o acesso venoso que deverá ser central;
•	Observar se não há sinais de flogose;
•	Calcular a dosagem das drogas em ug/Kg/min; 
•	Controlar a velocidade de infusão das drogas; 
•	Manter o peso do paciente atualizado; 
•	Atentar aos sinais de desidratação antes de iniciar a infusão da droga; 
•	Conhecer a ação, estabilidade, interação medicamentosa das drogas e conhecer se a droga é fotossensível; 
•	Monitorar sinais vitais, estar atento as variações dos sinais do paciente por meio da aferição e monitorizarão contínua; 
•	Rodiziar a monitorização multiparamétrico;
•	Atentar para alterações do traçado de ECG; 
•	Monitorização do débito urinário, perfusão sistêmica e regional; 
•	Manter extremidade teciduais aquecida;
•	Avaliar a função renal;
•	Registrar controles, incluindo a alteração de vazão das drogas na bomba de infusão, previamente prescrita pelo médico;
•	Realizar balanço hídrico rigoroso.
26. Descreva o local e o efeito da estimulação dos receptores (alfa1, alfa2, beta1, beta2, DOPA1 e DOPA2).
Alfa 1: Vasculatura periférica e miocárdio
- Vasoconstricção periférica e Inotropismo +
Alfa 2: Pré-sináptico central
- Vasodilatação periférica, inotropismo - e cronotropismo +
Beta 1: Miocárdio
Inotropismo + e Cronotropismo +
Beta 2: Musculatura lisa das vias aéreas, miocárdio e vasculatura periférica
- Broncodilator +, Inotropismo + e Cronotropismo + Vasodilatador periférico
Dopa 1: Leitos vasculares renais e esplâncnicos, miocárdio, vasculatura periférica
- Vasodilatação renal e esplâncnica;
- Inotropismo e Cronotropismo +;
- Vasoconstrictor periférico;
- Aumento da natriurese.
Dopa 2: Terminais nervosos pré-sinápticos
- Vasodilatação;
- Inibição da prolactina.
27. Quais os efeitos tóxicos das drogas produtoras de Tiocianato no organismo?
As características clínicas do envenenamento por cianeto dependem da rota, da duração e da quantidade de exposição. Nas intoxicações leves, os pacientes podem apresentar náuseas, vômitos, cefaleia, confusão mental e tonturas. Em intoxicações moderadas a graves, ocorrem alterações proeminentes de SNC e disfunção do sistema cardiovascular.
28. Qual a importância do Balanço Hídrico para o cuidado de enfermagem?
É essencial para diagnóstico precoce, favorecendo a uma intervenção rápida e corrigir qualquer desequilíbrio, sobretudo a equipe de enfermagem é responsável por registra balanço hídrico, além de mensurar e monitorar o controle de ganhos e perdas do paciente crítico.
29. Quais são as formas de se monitorar/mensurar a quantidade de volume de líquidos infundidos e eliminados pelos pacientes críticos?
Através do balanço hídrico, o controle é regulado por trato gastrointestinal, rins e cérebro. Por meio de registro no balanço hídrico no período de 24h, as medidas podem ser quantificadas em gramas, quilogramas, mililitros e litros. Balanço positivo é definido como os ganhos, são as infusões e administrações de medicações ou drogas, soroterapia dietas orais, enterais e endovenosas NPP/NPT. E o balanço negativo é denominado como as perdas, eliminações fisiológicas, seja espontânea, ou em fraldas, ou por cateterismo vesical ou ostomias drenos, assim como vômitos e sudorese.
30. Quais os fatores que influenciam no balanço hídrico? Explique.
É importante destacar que tanto o excesso de líquidos quanto a perda de líquidos de forma desequilibrada podem fazer com que o paciente tenha piora em seu quadro clínico. Em muitos momentos em que há essa piora no quadro clínico de um paciente, de forma que esteja relacionada diretamente com esse desequilíbrio hídrico, intervenções podem ser necessárias, além de ocasionar também um maior tempo de internação em hospital.
Em relação aos fatores que influenciam podemos citar a idade, dieta e condições clínicas.
31. Quais são os elementos fundamentais para avaliação da hidratação do paciente crítico?
Avaliar o grau de hidratação através de exame físico, observando a umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O paciente pode estar hidratado ou desidratado.
32. O que representa a glicemia capilar?
A glicemica capilar é o nível de açúcar que circula no sangue num determinado momento. Ou seja, é o valor de glicemia que obtemos ao fazer a medição com picada no dedo. Como sabemos, o que caracteriza a diabetes é a hiperglicemia, isto é, o excesso de açúcar no sangue.
33. Como ocorre o controle da glicemia em nosso organismo e qual a influência do controle hormonal?
A glicemia é regulada por dois hormônios: a insulina e o glucagon, que agem contrariamente. A insulina é responsável pela entrada da glicose nas células, retirando-a da circulação sanguínea, sendo responsável, portanto, pela diminuição desse açúcar no sangue. Já o hormônio glucagon estimula o metabolismo do glicogênio, que é a reserva de glicose que temos no fígado e nos músculos. Sendo assim, o glucagon age aumentando a concentração da glicose na corrente sanguínea. Resumindo: a insulina é o hormônio responsável pela diminuição da glicemia, e o glucagon, por seu aumento
34. Quais as causas da hiperglicemia em pacientes críticos e quais as repercussões para o quadro clínico do paciente? Cite quais os principais cuidados de enfermagem.
Existem inúmeros agentes envolvidos no descontrole glicêmico, sendo resultado de um conjunto de interações neuro-hormonais. De modo geral, ocorre aumento da produção de glicose pelo fígado associado a elevação da resistência periférica a insulina. Tudo isso independentemente dos níveis de glicose e insulina séricos.
Além disso, é importante ressaltar que tal mecanismo é comum no paciente crítico, mesmo não sendo previamente diagnosticado com diabetes. Isso decorre do bloqueio da resposta dos hepatócitos à insulina. O estresse metabólico no paciente grave.
O paciente grave está sujeito a um quadro de estresse em seu metabolismo, no qual inúmeros mediadores são estimulados.
A liberação de hormônios contrarregulatórios, como os corticoesteroides, o glucagon e as catecolaminas, possuemum papel fundamental no descontrole glicêmico, visto que estimulam a gliconeogênese e a lipólise.
Cabe também destaque ao hormônio de crescimento,angiotensina II e, sobretudo, as citocinas pró-inflamatórias (IL-6). Esses, por sua vez, se relacionam ao aumento da resistência insulínica.
A nutrição, seja por via parenteral ou enteral contínua, assim como a terapia com glicorticoides exógenos, também contribuem para a quebra da homeostase e a hiperglicemia de estresse no paciente grave.
A hiperglicemia e a deficiência relativa de insulina aumentam a predisposição a complicações. Dentre elas, destacam-se:
•	Infecções de corrente sanguínea;
•	Polineuropatias;
•	Disfunção de múltiplos órgãos;
•	Morte.
Cuidados de enfermagem:
•	Avaliar condições do acesso;
•	Atentar-se para sinais de hipoglicemia: Sudorese, palidez, taquicardia, RNC;
•	Verificar sinais neurológicos: Confusão, irritabilidade, tontura e falta de coordenação;
•	Monitorar sinais de hiperglicemia: Poliuria, torpor, desidratação, nauseas, hipotermia, astenia;
•	Avaliar condições da pele;
•	Monitorização rigorosa para pacientes em hemodilise;
•	Atentar para início de infusão e controle;
•	Identicar medicação, observar a estabilidade da solução, velocidade da infusão, e administração em bomba de infusão;
•	Ajuste de infusão conforme valores glicêmicos;
•	Avaliar adequação do aporte calórico;
•	Atentar para hipoglicemia;
•	Atentar para possíveis arrítmias cardíacas.
35. O que é Infecção Hospitalar? Quais os principais tipos de infecção hospitalar? Quais os principais cuidados de Enfermagem?
São infecções relacionadas à assistência à saúde (conhecidas também pela sigla IRAS), antigamente chamadas de infecções hospitalares, são aquelas adquiridas após a admissão do paciente e que se manifestam durante a internação ou após a alta, quando puderem ser relacionadas aos procedimentos da assistência, seja ela hospitalar, em clínicas de diálise, instituições de longa permanência, hospital-dia ou ambulatórios de quimioterapia ou infusão de medicamentos.
As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:
1. Pneumonia;
2. Infecção urinária;
3. Infecção da pele;
4. Infecção do sangue.
Cuidados de enfermagem:
•	Lavar as mãos com frequência;
•	Usar EPI's adequados;
•	Atentar para esterilizar adequada dos materiais;
•	Usar materiais descartáveis durante os cuidados;
•	Manter precauções de contato conforme necessidade e normas da instituição;
•	Respeitar os protocolos de limpeza local.
36. O que são hemocomponentes? Quais as atribuições do enfermeiro de acordo com a resolução 306/2006 do COFEn? Quais os principais tipos? Quais suas indicações?
Hemocomponentes são os produtos gerados em serviços de hemoterapia através de técnicas de centrifugação que permitem o fracionamento da bolsa de sangue total em concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado. Estes hemocomponentes são utilizados para transfusão sanguínea, sendo que cada bolsa proveniente de uma doação pode beneficiar até 4 pacientes.
Artigo 1º – Fixar as competências e atribuições do Enfermeiro na área de Hemoterapia, a saber:
a) Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar os procedimentos de Hemoterapia nas Unidades de Saúde, visando a assegurar a qualidade do sangue, hemocomponentes e hemoderivados,
b) Assistir de maneira integral aos doadores, receptores e suas famílias, tendo como base o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e as normas vigentes,
c) Promover e difundir medidas de saúde preventivas e curativas por meio da educação de doadores, receptores, familiares e comunidade em geral, objetivando a sua saúde e segurança dos mesmos,
d) Realizar a triagem clínica, visando à promoção da saúde e à segurança do doador e do receptor, minimizando os riscos de intercorrências,
e) Realizar a consulta de enfermagem, objetivando integrar doadores aptos e inaptos, bem como receptores no contexto hospitalar, ambulatorial e domiciliar, minimizando os riscos de intercorrências,
f) Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar programas de captação de doadores,
g) Proporcionar condições para o aprimoramento dos profissionais de Enfermagem atuante na área, através de cursos, atualizações estágios em instituições afins,
h) Planejar, executar, coordenar, supervisionar e avaliar programas de estágio, treinamento e desenvolvimento de profissionais de Enfermagem dos diferentes níveis de formação,
i) Participar da definição da política de recursos humanos, da aquisição de material e da disposição da área física necessária à assistência integral aos usuários.
j) Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações vigentes,
k) Estabelecer relações técnico-científicas com as unidades afins,
l) Participar da equipe multiprofissional, procurando garantir uma assistência integral ao doador, receptor e familiares,
m) Assistir ao doador, receptor e familiares, orientando garantindo-os durante todo o processo hemoterápico,
n) Elaborar a prescrição de enfermagem nos processos hemoterápicos;
o) Executar e/ou supervisionar a administração e a monitorização da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações adversas;
p) Registrar informações e dados estatísticos pertinentes à assistência de Enfermagem prestada ao doador e receptor;
q) Manusear e monitorizar equipamentos específicos de hemoterapia;
r) Desenvolver pesquisas relacionadas à hemoterapia e hematologia.
Os principais tipos:
•	Concentrado de hemácias (CH);
•	Concentrado de plaquetas (CP);
•	Plasma fresco congelado (PFC);
•	Plasma isento do crioprecipitado (PIC);
•	Plasma fresco congelado de 24 horas (PFC24);
•	Crioprecipitado (CRIO);
•	Concentrado de granulócitos (CG).
Indicações:
- Concentrado de hemácias (CH)
•	Anemia sintomática;
•	Hemorragias – 25% a 30% de perda.
- Concentrado de plaquetas (CP)
•	Prevenção e controle de hemorragias;
•	Pacientes submetidos a cirurgia cardíaca;
•	Plaquetopenias desencadeadas por falência medular;
•	Distúrbios associados a alterações de função plaquetária;
•	Plaquetopenias por diluição ou destruição periférica;
•	Procedimentos cirúrgicos ou invasivos em pacientes plaquetopênicos.
- Plasma fresco congelado (PFC)
•	Sangramento ou risco de sangramento causado por deficiência de múltiplos fatores da coagulação;
•	Sangramento severo causado por uso de anticoagulantes orais antagonistas da vitamina K (Warfarina) ou necessidade de reversão urgente da anticoagulação;
•	Transfusão maciça com sangramento por coagulopatia;
•	Sangramento ou profilaxia de sangramento causado por deficiência isolada de fator da coagulação para a qual não há produto com menor risco de contaminação viral (concentrado de fator da coagulação) disponível;
•	Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT).
- Crioprecipitado (CRIO)
•	 Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e deficiência isolada congênita ou adquirida de fibrinogênio, quando não se dispuser do concentrado de fibrinogênio industrial purificado;
•	 Repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intravascular disseminada (CID) e graves hipofibrinogenemias;
•	Repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por deficiência deste fator, quando não se dispuser do concentrado de Fator XIII industrial purificado;
•	 Repor Fator de von Willebrand em pacientes que não têm indicação de DDAVP ou não respondem ao uso de DDAVP, quando não se dispuser de concentrados de Fator de von Willebrand ou de concentrados de Fator VIII ricos em multímeros de von Willebrand.
- Concentrado de granulócitos (CG)
•	Pacientes neutropênicos;
•	Portadores de disfunção de neutrófilos;
•	Uso profilático;
•	Neonatos sépticos.
37. O que são reações transfusionais e quais os diagnósticos prioritários e cuidados de enfermagem?
As reações transfusionais são eventos adversos associados à transfusão de sangue total ou de um de seus componentes, sendo classificadas como imediatas e tardias. Incidente transfusional imediato, aquele que ocorre durante a transfusão ou em até 24 h após e o incidente transfusional tardio, aquele que ocorreapós 24 h da transfusão realizada. 
Diagnóstico de enfermagem:
•	Risco de débito cardíaco dimunuído/
•	Risco de desequilíbrio na temepratura corporal;
•	Risco de troca de gases prejudicada;
•	Risco de perfusão tissular periférica ineficaz;
•	Mobilidade física prejudicada.
Cuidados de enfermagem
 Pré-procedimento
1.	 Sempre que possível, garantir a assinatura do Termo de Consentimento pelo paciente ou familiar/responsável;
2.	 Verificar a permeabilidade da punção, o calibre do cateter, a presença de infiltração e os sinais de infecção para garantir a disponibilidade do acesso;
3.	 Confirmar obrigatoriamente a identificação do receptor, do rótulo da bolsa, dos dados da etiqueta de liberação, a validade do produto, a realização de inspeção visual da bolsa (cor e integridade) e a temperatura por meio de dupla checagem (Enfermeiro e Técnico de Enfermagem) para segurança do receptor;
4.	 Garantir que os sinais vitais sejam aferidos e registrados para analisá-los;
5.	 Garantir acesso venoso adequado, exclusivo, e equipo com filtro sanguíneo;
6.	 Prescrever os cuidados de enfermagem relacionados ao procedimento.
Intraprocedimento
1.	 Confirmar, novamente, a identificação do receptor, confrontando com a identificação na pulseira e o rótulo do insumo a ser infundido;
2.	 Verificar duas vezes o rótulo da bolsa de sangue ou hemoderivado para se assegurar de que o grupo e o tipo Rh estão de acordo com o registro de compatibilidade;
3.	Verificar se o número e o tipo – indicados no rótulo do sangue, ou do hemoderivado, e no prontuário do paciente – estão corretos, confirmando-se, mais uma vez e em voz alta, o nome completo do paciente;
4.	 Verificar o conteúdo da bolsa quanto a bolhas de ar e qualquer alteração no aspecto e na cor do sangue ou do hemoderivado (as bolhas de ar podem indicar crescimento bacteriano; a coloração anormal ou a turvação podem ser sinais de hemólise);
5.	 Assegurar que a transfusão seja iniciada nos 30 minutos após a remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue;
6.	 A transfusão deve ser monitorada durante todo seu transcurso, e o tempo máximo de infusão não deve ultrapassar 4 (quatro) horas;
7.	 Durante os 10 (dez) primeiros minutos da transfusão, o profissional que a instalou deve permanecer à beira do leito do paciente, acompanhando o procedimento;
8.	 Nos primeiros 15 (quinze) minutos, deve-se infundir o insumo lentamente, sem ultrapassar a 5 ml/min;
9.	 Observar, rigorosamente, o paciente quanto aos efeitos adversos da transfusão e, na negativa, aumentar a velocidade do fluxo;
10.	 Garantir o monitoramento dos sinais vitais em intervalos regulares, comparando-os;
11.	 Deve-se interromper a transfusão imediatamente e comunicar ao médico caso haja qualquer sinal de reação adversa, tais como: inquietação, urticária, náuseas, vômitos, dor nas costas ou no tronco, falta de ar, hematúria, febre ou calafrios;
12.	 Nos casos de intercorrência com interrupção da infusão, encaminhar a bolsa para análise;
13.	 Recomenda-se a prescrição da troca do equipo de sangue a cada duas unidades transfundidas, a fim de minimizar riscos de contaminação bacteriana.
Pós-procedimento:
1.	 Garantir que os sinais vitais sejam aferidos e compará-los com as medições de referência.
2.	 Descartar adequadamente o material utilizado e assegurar que todos os procedimentos técnicos, administrativos, de limpeza, desinfecção e gerenciamento de resíduos sejam executados em conformidade com os preceitos legais e os critérios técnicos cientificamente comprovados, os quais devem estar descritos em procedimentos operacionais padrão (POP) e documentados nos registros dos respectivos setores de atividade;
3.	 Todas as atividades desenvolvidas pelo serviço de hemoterapia devem ser registradas e documentadas de forma a garantir a rastreabilidade dos processos e dos produtos, desde a obtenção até o destino final, incluindo-se a identificação do profissional que realizou o procedimento. Deve-se constar obrigatoriamente:
4.	 Data;
5.	 Horário de início e término;
6.	 Sinais vitais no início e no término;
7.	 Origem e identificação das bolsas dos hemocomponentes transfundidos;
8.	 Identificação do profissional que a realizou; e
9.	 Registro de reações adversas, quando for o caso;
10.	 Monitorar o paciente quanto à resposta e à eficácia do procedimento.
38. O que são e qual a importância da gasometria arterial (GA)? Quais os cuidados na pré-coleta, durante a coleta e após a coleta? Quais são as principais informações da GA e quais os distúrbios?
A gasometria é um exame que tem a finalidade de detectar distúrbios de ordem metabólica ou respiratória. Além disso, também é requerida para avaliar e acompanhar pacientes em ventilação mecânica, oxigenoterapia ou em alguns tipos de cirurgia, sendo empregada para diagnosticar e monitorar pacientes críticos.hospitalizados. Através da avaliação do pH e das pressões parciais de O₂ e CO₂ em uma amostra de sangue. A gasometria é uma aliada importante na realização de exames e no auxílio médico, para a proposição de diagnóstico rápido e seguro, fornce dados importantes possibilitando a tomada de decisão no tempo adequado, em muitos casos, salvando vidas.
Pré- coleta
- Conhecer os aspéctos técnicos do exame;
- Selecionar material;
- Verificar data de anticoagulante;
- Meios de cultura, esterilidade de tubos;
- Avaliar local da coleta;
- Preparar e infomar o paciente.
Durante a coleta
- Realizar teste de allen para paciente acordado e sem limitações;
- Utilizar equipamento de proteção individual;
- Coletar material biológico com técnica adequada.
Pós coleta
- Garantir a identificação correta;
- Acondicionar a amostra;
- Descrever o tipo de ventilação, medicações, idade, sexo, intercorrências, nome do profissiona, data, hora;
- Realizar anotações no prontuário.
Os principais parâmetros que observamos no exame de gasometria arterial são: pH, SatO2 (saturação de oxigênio), pCO2 (pressão parcial do gás carbônico), HCO3 (bicarbonato), Ânion Gap (AG). Entretanto, podemos encontrar outros parâmetros também como, por exemplo, a dosagem de alguns eletrólitos, são eles: sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto, podendo variar devido ao gasômetro usado.
Distúrbios identificados na GA
- Acidose respiratória;
- Alcalose respiratória;
- Acidose metabólica;
- Alcalose metabólica.
39. Qual a importância do teste de Allen?
O teste de Allen tem por objetivo avaliar a adequação da circulação colateral da artéria. Coleta da gasometria pode lesar artéria, por isso a importância da paralela.
40. Defina nutrição parenteral e qual sua importância para o paciente crítico
A nutrição parenteral, ou parentérica (NP), é um método de administração de nutrientes que é feito diretamente na veia, quando não é possível obter os nutrientes através da alimentação normal. Assim, este tipo de nutrição é utilizada quando a pessoa já não tem um trato gastrointestinal funcionando corretamente, o que mais frequentemente acontece em pessoas em estado muito crítico, como é o caso de câncer do estômago ou intestino em fase muito avançada, por exemplo.
41. Liste 5 cuidados voltados para o paciente sob uso da NPT.
1. Não acrescentar medicamento na bolsa;
2. Não transferir NP para outros recipientes;
3. Realizar desinfecção de cateter com álcool 70% ou similar como é a clorexidina alcoólica 0,5%;
4. Não reinstalar solução, se descontinuada;
5. Via exclusiva.
42. Quais as principais indicações e contraindicações da NPT?
Indicações:
- Ílio dinâmico;
- Obstrução e suboclusão intestinal;
- Fístulas digestivas de alto débito;
- Diarreia grave;
- Sangramentos;
- Repouso intestinal;
- Vômitos incoercíveis;
- Desnutrição severa;
- Mucosite grave.
Contraindicações:
- Instabilidade hemodinâmica importante;
- Alterações metabólicas e hidroeletrolíticas (hiperglicemia grave, distúrbios acidobásicos graves, ausência de perspectiva de tratamento e impossibilidade permanente ou temporária de acesso venoso).
43. Quais os tipos de NP. Diferencie.
Manipulada
- Atende as nossas das necessidades individuas;
- É especialmente indicadapara pacientes em estados muito graves, neonatologia e pediatria;
- Todos os macro e micronutrientes são armazrnados em um mesmo frasco, em uma mesma infusão;
- Permite a flexibilidade e individualização da prescrição/
- Não exige área de estocagem.
Industrializada
- É pronta para o uso, com disponilidade imediata;
- Apresenta validade de dois anos;
- Propocia a terapia nutricional precoce;
- Dispensa refrigeração de geladeira;
- Apresenta possibilidade imediata de substituição em casos de emergência;
- Otimiza o tempo do enfermeiro na conferência dos itens da bolsa;
- Não precisa degelar;
- Apresenta maior segurança (laudos de fungos e bactérias aprovados, no ato da aquisição).
44. Quais os tipos de cateteres para administrar a NP?
Via cateter central – veia central (NP central);
Via cateter periférico – veia periférica (NP periférica);
Por shunt arteriovenoso – pacientes sem indicação de cateter central;

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