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GENERO--EXCLUSAO-SOCIAL-E-POBREZA-URBANA-EM-PRESIDENTE-Egal-2008

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GÊNERO, EXCLUSÃO SOCIAL E POBREZA URBANA EM PRESIDENTE 
PRUDENTE-SP
Natália Cristina Alves
AGB-Presidente Prudente
Universidade Estadual Paulista
nca1982@yahoo.com.br
Resumo
O debate sobre gênero (masculino e feminino) é recente nas ciências sociais, 
mas é sabido que sua emergência, sobretudo, na geografia nos permite teorizar sobre a 
manifestação da exclusão/segregação social urbana. Uma vez que, analisando a 
identificação de agentes sociais que participam desta dinâmica, podemos considerar 
aspectos que se situam mais precisamente na dimensão do drama social e do seu 
cotidiano vivido.
Neste artigo trabalhamos a questão de gênero e a Geografia analisando áreas de
exclusão social a partir da compreensão da cidade de Presidente Prudente-SP, onde a 
produção e reprodução das relações sócio-espaciais desiguais são resultantes do 
processo de sua estruturação urbana determinada por fatores econômicos, sociais e 
políticos. 
Para tanto, foi utilizada a metodologia qualitativa de análise sobre aspectos da 
história de vida feminina, por meio de fontes orais, com o objetivo de compreender a 
realidade de mulheres chefes de família e entender como se formou no espaço e no 
tempo suas identidades. A partir dessa metodologia foi percebido que as mulheres 
chefes de família produzem sua identidade através de um universo permeado pela 
exclusão/segregação social urbana, bem como possui um forte apego ao lugar
(individual) como sentimento de proteção e segurança. 
Portanto, é possível fazer algumas reflexões sobre a contribuição do debate 
geográfico às relações de gênero e à exclusão social através da busca de abordagens 
teóricas que nos permitam aproximar o conceito de gênero da ciência geográfica.
Palavras chave: Gênero, Exclusão social, Geografia
XV Encontro Nacional de Geógrafos
 “O espaço não pára. Por uma AGB em movimento”
20 a 26 julho de 2008 / São Paulo - SP
1- INTRODUÇÃO
Os estudos que utilizam o conceito de gênero como categoria de análise, desde 
os anos de 1980, estão contribuindo muito para se entender as relações entre os homens 
e as mulheres, para além dos sexos macho e fêmea (SCOTT, 1995) em que estávamos, e 
de certa forma ainda estamos, acostumados a perceber dentro dos vários setores da 
sociedade (econômico, religioso, político e familiar). Foi a partir das teorias e lutas 
feministas dos anos de 1960 que o assunto das relações de desigualdade entre os 
homens e mulheres se expandiu pelo mundo, através de uma conscientização do 
problema no âmbito da sociedade (CASTELLS, 2001). Essa mesma sociedade, ainda 
essencialmente capitalista e patriarcalista, está tomando novas feições através da 
inserção da mulher no mercado de trabalho, no ambiente político e, principalmente, nos 
temas de debates acadêmicos. Agora, a mulher contemporânea deixa de ser apenas a 
responsável pelo desenvolvimento reprodutivo da sociedade. Além de mãe e mulher, ela 
é assalariada e política (CARVALHAL, 2004).
Ainda que na geografia esses debates ainda estão se iniciando, muitos autores
estão considerando a inclusão da questão de gênero, enquanto promotora da produção e 
reprodução das relações sociais, em fatores específicos de cada lugar e do momento 
histórico. Tal processo está permitindo que a geografia rompa com o paradigma até 
então vigente, mais precisamente á partir de 1980 (SCAVONE, 2004). Neste caso a 
reflexão geográfica sobre os conceitos de território e de lugar nos revela novos 
horizontes para o entendimento dessas práticas de gênero e de relações de poder. Ou 
seja, ao estudar as representações de gênero dentro de espaços definidos, podemos 
contribuir para o aprofundamento da discussão a respeito das características 
diferenciais, na relação com o espaço e experiências cotidianas, entre os homens e as 
mulheres, inclusive em áreas consideradas de exclusão social. 
Por sua vez, o conceito de exclusão social tem gerado grandes debates no mundo 
contemporâneo. Isto se deve por um motivo muito simples. Trata-se de um termo novo, 
apesar de se referir a um fenômeno que sempre existiu, determinado por rupturas de 
indivíduos com a sociedade, através de processos de marginalização dinâmicos e 
multidimensionais (COSTA, 1998).
A maioria das cidades brasileiras é abarcada por locais privilegiados por infra-
estrutura completa (geralmente o centro), por exemplo, e uma “periferia” permeada por 
condições precárias de moradia e infra-estrutura. Guimarães (2005, et al) vai mais além 
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nesta discussão quando destaca o problema da pobreza urbana no Brasil e a necessidade 
de se compreender os novos significados da vida urbana e dos processos geradores da 
pobreza e exclusão social.
Em Presidente Prudente-SP podem ser percebidas tais características. O trabalho 
de monografia de bacharelado desenvolvido por nós confirmou a correspondência entre 
a situação de mulheres chefes de família de baixa renda com tais processos excludente 
(ALVES, 2007). Para compreendermos o espaço produzido ao longo da história de vida 
dessas mulheres, optamos pelo uso da pesquisa qualitativa. Acreditando que utilizando 
desta metodologia conseguiremos perceber e analisar mais profundamente como 
pensam, agem e quais os significados manifestados pelas mulheres. Foi o que 
observamos claramente através do trabalho de campo realizado nos setores 172 e 98
localizados nas zonas nordeste e leste da cidade, respectivamente, escolhidos para serem 
feitas as entrevistas (3 entrevistas foram realizadas em cada setor). Pretendíamos captar 
a visão de um agente que consegue compreender o espaço no qual produz e reproduz 
suas relações cotidianas, as mulheres chefes de famílias carentes. 
2- RESULTADOS DAS ENTREVISTAS
2.1- Vivendo em espaços de exclusão social e segregação social 
Como já destacamos anteriormente, o espaço urbano de Presidente Prudente-SP 
apresenta uma estrutura espacial desigual, revelando áreas como o sul e o centro, onde 
se encontram pessoas com maior poder aquisitivo e áreas como o norte, o leste e o 
oeste, como locais onde moram segmentos sociais com menores níveis de renda.
Esse contexto demonstra o grau de exclusão e segregação social1 em que estão 
vivendo essas mulheres, pois viver em um setor afastado da cidade (172) e considerado 
lugar com alto grau de marginalidade (98), para elas resulta também em serem 
discriminadas por outras partes (moradores) da cidade. Tal sentimento produz bastante 
influência em suas vidas, principalmente daquelas que já moram há mais tempo no 
bairro:
 
1 Estamos nos baseando nas concepções de Miño, de que a segregação é a diferenciação social expressa no espaço 
urbano em áreas que concentram majoritariamente um segmento específico da população em detrimento dos outros. 
(p. 47)
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“...Nunca fui discriminada por morar aqui, eu não? Mas muita pessoas 
que fala que mora aqui não dão serviço, aí a pessoa mente. Uma 
doméstica que vai procurar serviço se fala que mora aqui, não dão 
serviço! Falou que mora no Morada do Sol!... meu neto mesmo ele 
mentiu pra trabalhar no supermercado, depois que ele falou, sabe? 
Sobre isso que é discriminado, eu acho errado, né?...” 
(D. Mariana, 81 anos, setor 172, moradora desde o início do bairro)
O que reforça ainda mais esse sentimento de estarem excluídas, socialmente e 
espacialmente, em relação ao resto da cidade é a repercussão em toda cidade de que 
estes bairros são pobres e com população muito carente gerando um medo social de 
outros em relação aos seus moradores. Um detalhe muito importante que explica esse 
medo é o de que esses locais também são considerados sinônimo de violência e 
marginalidade, até mesmo para as mulheres entrevistadas:“...Uma coisa que faltava mais é policial, sabe? Tem muita gente... 
maconheiro, malandro, aqui já foi matado muita gente, né?...” 
(D. Mariana, 81 anos, setor 172, moradora desde o início do bairro) 
“...Todo mundo fala que esse bairro aqui é barra pesada, esses dias 
mataram um homem, depois 9:00 da noite vieram puxando ele e 
jogaram dentro do córrego, uma mulher viu e chamou a polícia, aqui é 
muita morte, um monte de jovem, cada um tem um ponto. Eu não 
quero nenhum mal para eles, mas tem que ser feita alguma coisa...” 
(D. Edna, 70 anos, setor 98, moradora há 12 anos)
Quanto ao bairro na sua dimensão de lugar é vivenciado na hora de ir à igreja ou 
resolver problemas de saúde no postinho:
“...A igreja é meu divertimento! Na igreja eu vou quando tem novena 
na católica a Nª Senhora Aparecida lá em baixo, na rua Trabanco, eu 
vou na missa normalmente no domingo e na quinta...” 
(Josefa, 76 anos, setor 172, moradora há 15 anos)
“...Eu fico em casa o dia inteiro fazendo os serviços de casa... vou na 
casa de um filho que tem uma casinha lá em cima, que ele é deficiente 
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de uma perna... não tem uma perna... vou na igreja católica do bairro 
perto do Postinho. (...) A saúde, eu vou no postinho daqui, nesse ponto 
é muito bom, porque quem faz a vila também é o povo, né?...” 
(Mariana, 81 anos, setor 172, moradora desde o início do bairro)
No contexto desses lugares (no nosso trabalho o que comporta moradoras que 
passam por processos de exclusão), Martínez et al (1995) destaca que eles influenciam 
bastante a identidade dessas mulheres ligada a vivência cotidiana:
“…El gênero, como ya se dicho, es uma construcción cultural. Los, 
lugares, los paisajes son también hechos construidos, no solo 
materialmente, sino también en el sentido de que son dotados de 
significados y valores. La Geografía Humanista, desde este 
planteamiento, se interesa por estudiar la forma en que ambos 
construcciones, género y lugar, se relacionan para originar las 
experencias, sentimientos y valores de hombres y mujeres en relación 
con su entorno, para formar parte de sus identidades personales…” (p. 
294)
O conceito de lugar nesse sentido nos possibilita detectar que a identificação 
com o lugar das entrevistadas se dá dentro das suas próprias casas:
“...Eu gosto mais de ficar em casa (risos), dentro de casa todo canto eu 
gosto de estar, mas é no quarto que eu deito na cama, sempre durmo 
por causa dos remédios que eu tomo pra cabeça, pra pressão. Eu gosto 
do quarto porque as vezes que eu estou costurando eu costuro lá no 
quarto, quando esta calor muito eu pego a máquina e ponho aqui 
fora...” 
(D. Josefa, 76 anos, setor 172, moradora há 15 anos)
“...Ah! Aqui em casa não posso dizer o lugar que gosto de ficar 
porque uma hora estou no quarto, outra hora estou na sala, outra no 
tanque, outra hora no banheiro, então é assim, sabe? Mas quando eu 
vou descansar é no quarto mesmo, tem a televisão lá, eu deito, tudo... 
eu vou lá pego comida e vou comer lá, é assim! Porque eu não tenho 
sala, né? Então é só 3 cômodos, então é quarto cozinha e outro quarto. 
Então é lá que me sinto bem...” 
(D. Sabrina, 40 anos, setor 98, moradora há 10 anos)
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Tanto que a maioria gostaria de arrumá-las para que pudessem melhorar suas 
condições de moradia:
“...A minha casa é de material, tem sala, cozinha e 2 quartos, foi 
difícil quando a gente chegou aqui... é difícil porque a gente vinha pra 
trabalhar, sempre a gente ganhava pouco e nunca dava pra gente 
comprar as coisas melhor, né? Agora eu quero comprar tijolos pra 
cobrir essa área que está toda rachada as telhas, porque está chovendo 
dentro, agora eu não consigo porque eu não estou com nada (risos)...” 
(D. Josefa, 76 anos, setor 172, moradora há 15 anos)
“...Eu gosto de ficar em casa, estando dentro de casa está bom! Porque 
é ali que eu vivo, a casa era do finado, então é minha, eu tenho 
vontade de reformar ela, mas não posso...” 
(D. Helena, 61 anos, setor 98, moradora há 41 anos)
O mesmo reconhecimento e apropriação do espaço não acontece em relação a 
cidade quando a maioria afirma vir ao centro da cidade (apenas cidade para elas) poucas 
vezes no mês:
“...No mercado eu vou uma vez por mês a pé, é aqui pertinho, mas 
quando eu vou na cidade nós vamos de carro. Fruta e verdura a gente 
compra na feira na semana. Vamos na cidade passear, eu gosto de 
passear...” 
(D. Edna, 70 anos, setor 98, moradora há 12 anos)
“...Eu não vou no centro, é difícil! Só quando eu vou receber, no 
médio eu vou aí em cima no postinho. Eu vou no centro de ônibus, eu 
não pago...” 
(D. Helena, 61 anos, setor 98, moradora há 41 anos)
“...Eu vou no centro quando eu vou no médico ou quando eu recebo 
meu pagamento, vou de ônibus, tinha carteirinha mas perdeu a 
validade, eu preciso revalidar ela, eu ando a pé nas lojas, se for uma 
distância grande eu vou de ônibus, igual lá onde eu faço o tratamento 
da cabeça eu vou de ônibus...” 
(D. Marcela, 42 anos, setor 172, moradora há 10 anos)
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Portanto, percebemos que as mulheres chefes de família entrevistadas pouco 
vivenciam a cidade. Isso só acontece quando precisam realmente a locomoção do seu 
bairro até o centro, principalmente para o recebimento de aposentadoria e de pensões. 
No setor 172 isso acontece pela distância substancial que este está do centro da cidade 
prejudica a locomoção que é feita de ônibus e que requer o gasto com passagem e um 
pouco mais de tempo. Falta a implantação de mercado (barato), farmácia, escola, dentre 
outros, para que não precisem depender tanto se locomoverem para fora do bairro:
“...Ah! Ultimamente aqui... a mudança que ... precisava é que 
necessitava de uma farmácia, um açougue, um posto policial...” 
(D. Marcela, 42 anos, setor 172, moradora há 10 anos)
“...A escola já tem, né? Pra quem tem criança que vai pra creche já 
tem, agora... só que começou agora e tem muita criança, já encheu e já 
ta faltando, tem criança que ainda não vai... que as mulher podia 
trabalhar, né?...” 
(D. Josefa, 76 anos, setor 172, moradora há 15 anos)
Já o setor 98 é próximo do centro, entretanto possui mais componentes como 
mercado, lotérica, dentre outros, que permitem seus moradores satisfazer as suas 
necessidades elementares como pagar contas, comprar alimentos, remédios, dentre 
outras:
“...Eu gosto de morar aqui, é um lugar perto de posto, perto de 
mercado, farmácia, tudo... ônibus! Tudo que você precisa aqui tem 
(risos)!...” 
(D. Edna, 70 anos, setor 98, moradora há 12 anos)
“...No mercado eu vou uma vez por mês a pé, é aqui pertinho, mas 
quando eu vou na cidade nós vamos de carro. Fruta e verdura a gente 
compra na feira na semana...” 
(D. Sabrina, 40 anos, setor 98, moradora há 10 anos)
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Neste caso podemos identificar que a apropriação do espaço2 dessas mulheres é 
concretizada principalmente nas suas casas, que para elas é um lugar que mais gostam 
de estar/ficar, deixando o bairro e a cidade com um papel mais limitado nessa 
apropriação. 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nas classes de baixa renda, a compreensão da complexidade da dinâmica 
familiar está baseada na forte presença da pobreza e dos processos causadores da 
exclusão social. Se a exclusão social e a pobreza, relacionam-se, principalmente, com a 
falta de oportunidade (baixa qualificação profissional e escolaridade) e enorme 
desigualdade de renda (KOWARICK, 1999; MELAZZO et al, 2002), a questão de 
gênero no Brasil é indissociável da questão da desigualdadee pobreza. Dessa forma no 
Brasil, bem como em uma cidade de porte médio como Presidente Prudente 
(comprovado através dos resultados da pesquisa), torna cada vez mais difícil a 
reprodução de uma condição digna, principalmente do gênero feminino que vive diante 
dos processos de empobrecimento 
Neste contexto foi percebido que as mulheres chefes de família dos setores 172 e 
98, por exemplo, produzem sua identidade através de um universo permeado pela 
exclusão/segregação social urbana, condição repercutida tanto pelas próprias moradoras 
quanto pelo resto da cidade. Entretanto, importante destacar que mesmo nessas
condições elas encontram em suas casas, o que podemos determinar como identificação 
com o lugar, no qual se sentem mais seguras. Mesmo que esta identificação seja mais 
por estarem protegidas do território da marginalidade que está presente nos setores em 
que residem. 
Portanto, consideramos que a reflexão geográfica sobre os conceitos de território 
e de lugar nos revela novos horizontes para o entendimento das práticas do gênero 
feminino. Ou seja, ao estudar as representações de gênero dentro de espaços definidos, 
pode contribuir para o aprofundamento da discussão a respeito das características 
diferenciais, na relação com o espaço e experiências cotidianas dessas mulheres, 
inclusive em áreas consideradas de exclusão social. Fator muito relevante, ao pensarmos 
 
2 Para Miño (2004) “...o modo de apropriação da vida e do bairro é definido pela apropriação dos espaços públicos, 
por meio do uso, para a realização da vida das pessoas no seu cotidiano...” (p.143).
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os espaços contemporâneos nos quais a lógica do modo de produção capitalista 
promove processos acentuados de exclusão/segregação social. 
4- BIBLIOGRAFIA
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MELAZZO, E. S. et al. As dimensões socioeconômicas e demográficas das 
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SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, v. 
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