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Portfolio Patologia

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ADMINISTRAÇÃO -
POLIANA ANDRADE PERRI-RA235582022
PORTFÓLIO
ESTUDO DE CASO
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Guarulhos
2022
PORTFÓLIO
ATEROSCLEROSE / DIABETES MELLITUS TIPO 2
Trabalho apresentado ao Curso Biomedicina do Centro
Universitário ENIAC para a disciplina Patologia
Prof. Sophia Rodrigues Cremon
Guarulhos
2022
Respostas
1. Processo da formação da aterosclerose.
A aterosclerose é uma inflamação, com a formação de placas de gordura, cálcio e
outros elementos na parede das artérias do coração e de outras localidades do
corpo humano, como por exemplo cérebro, membros inferiores, entre outros, de
forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e enrijecimento das
artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma.
Com o passar dos anos, há o crescimento das placas, com estreitamento do vaso,
podendo chegar à obstrução completa, restringindo o fluxo sanguíneo na região.
Com isso, o território afetado recebe uma quantidade menor de oxigênio e
nutrientes, tendo suas funções comprometidas. Essa complicação é a causa de
diversas doenças cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes
vasculares cerebrais, representando a principal causa de morte no mundo todo.
2.A Sociedade Brasileira de Cardiologia considera como uma pressão normal a
que registra números abaixo de 120 mmHg x 80 mmHg, a faixa entre 120 e 129
mmHg e 80 e 84 mmHg é considerada normal, mas não ótima e deve ser
acompanhada.
3.Tabela
Exames laboratoriais Resultado valor de referências
PA 144/92mmHg 120/80mmHg
GLICEMIA DE JEJUM 8.2mmol/L(148 mg/dl) 70 a 99 mg/dl
HEMOGLOBINA
GLICADA
(HbA1c)65
mmol/mol(8.1%)
(HbA1c) menor ou
igual 5,6%
LDL 5.18 mmol/L
(200mg/do)
abaixo de 130mg/dl
HDL 0.8mmol/ (30 mg/do) superior a 40 mg/dl
TRIGLICERÍDEOS 6.53 mmol/L
(252 mg/dl)
abaixo de 150 ml/dl
4.A lipoproteína que está elevada levando a piora do paciente é a combinação
da lipoproteína LDL com outra proteína presa a ela. A presença de níveis superiores
a aproximadamente 30 mg/dl (ou 75 nmol/l) está associada a um risco maior de ter
aterosclerose.
5.Diabete Mellitus tipo 2:
Definição: A diabetes tipo 2 é uma doença crônica em que ocorre uma resistência à
ação da insulina nos órgãos periféricos, principalmente músculo e tecido adiposo.
Além disso, pode haver um defeito progressivo na secreção de insulina pelo
pâncreas e, dessa forma, aumento dos níveis de açúcar no sangue. A resistência à
insulina é o fator inicial no desenvolvimento da doença, e muitas vezes aparece anos
antes da Diabetes se estabelecer. Ao contrário, na diabetes tipo 1 existe uma
destruição autoimune das células do pâncreas responsáveis pela secreção de
insulina, ocasionando o início da doença de forma abrupta pela ausência de insulina
no corpo. Na grande maioria dos casos, o diabetes tipo 2 não ocasiona sintomas. No
entanto, quando os níveis de glicose estão extremamente elevados no sangue,
podem existir sintomas como perda de peso, fome e sede excessivas e vontade
frequente de urinar/aumento do volume de urina. Estes sintomas indicam que a
glicose está em níveis muito elevados e que o diabetes está descompensado. Além
disso, caso o diabetes não seja controlado ao longo do tempo, pode haver lesão em
alguns órgãos, como rins, olhos e nervos, podendo ocasionar sintomas como:
● formigamento nos pés e mãos;
● feridas que demoram para cicatrizar;
● visão embaçada;
● infecções frequentes na bexiga, pele e rins.
O diabetes tipo 2 é uma doença complexa e multifatorial, ou seja, além do
componente genético, existem outros fatores que também estão envolvidos, como:
● Sobrepeso/ obesidade
● sedentarismo;
● alimentação pouco saudável;
● idade e etnia
● acúmulo de gordura na região abdominal
● síndrome de ovário policístico;
● uso de glicocorticóides;
● pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes.
5.5 Insulina e glucagon
Insulina e glucagon são dois hormônios produzidos pelo pâncreas. Esses dois
hormônios são sintetizados por células que formam as chamadas ilhotas
pancreáticas ou ilhotas de Lagerhans. Em cada ilhota é possível perceber a
presença de células alfa e beta. As células alfa secretam glucagon, enquanto as
células beta secretam insulina. Após sintetizados, os hormônios são lançados
diretamente na corrente sanguínea.Tanto a insulina quanto o glucagon estão
relacionados ao metabolismo da glicose, porém atuam de maneira contrária.
Enquanto a insulina promove a redução do nível de glicose no sangue, o glucagon
atua garantindo seu aumento. Quando o nível de glicose aumenta em nosso sangue
acima da faixa normal, a insulina atua promovendo o aumento do transporte de
glicose para as células do corpo a fim de que ela possa ser utilizada na realização
de diferentes atividades celulares.
Além disso, estimula o fígado a armazenar glicose na forma de glicogênio
(polissacarídeo de reserva). Quando os níveis de glicose na corrente sanguínea
caem, observamos a ação do glucagon. Esse hormônio promove a decomposição do
glicogênio presente no fígado e a liberação de glicose para o sangue.
O diabetes tipo 2, por sua vez, é caracterizado pela incapacidade das células-alvo
de responderem normalmente à insulina. Nesses casos, a insulina é produzida
normalmente pelas células beta.
Conclusão :
A concomitância de fumo e maus hábitos alimentares representa uma piora no
prognóstico da saúde e na qualidade de vida.
Alguns aspectos do estilo de vida oferecem risco à saúde, tais como o tabagismo, o
sedentarismo, o alto consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, e o baixo
consumo de frutas e hortaliças,o tabagismo destaca-se entre os hábitos que
oferecem maior risco a saúde por ser a principal causa de mortes evitáveis no
mundo principalmente no que diz respeito às doenças cardiovasculares.
Referências:
https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/aterosclerose
https://www.portal.cardiol.br/post/nova-diretriz-de-hipertensão-arterial-traz-mudanças
-no-diagnóstico-e-tratamento
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/diabetes-tipo-2
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pancreas.htm
https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/aterosclerose
https://www.portal.cardiol.br/post/nova-diretriz-de-hipertens%C3%A3o-arterial-traz-mudan%C3%A7as-no-diagn%C3%B3stico-e-tratamento
https://www.portal.cardiol.br/post/nova-diretriz-de-hipertens%C3%A3o-arterial-traz-mudan%C3%A7as-no-diagn%C3%B3stico-e-tratamento
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/diabetes-tipo-2
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pancreas.htm

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