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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
 
AMANDA MARIA CÂNDIDO RIBEIRO 
 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL APÓS PERDA DE INCISIVOS 
PERMANENTES 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2019 
AMANDA MARIA CÂNDIDO RIBEIRO 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL APÓS PERDA DE INCISIVOS 
PERMANENTES 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Departamento de Clínica 
Odontológica da Universidade Federal do 
Ceará como requisito parcial à obtenção 
do título de Cirurgiã-dentista 
 
Orientadora: Profª. Dra. Juliana Oliveira 
Gondim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
 2019 
 
 
 
AMANDA MARIA CÂNDIDO RIBEIRO 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO ESTÉTICA E FUNCIONAL APÓS DE PERDA DE INCISIVOS 
PERMANENTES 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Departamento de Clínica 
Odontológica da Universidade Federal do 
Ceará como requisito parcial à obtenção 
do título de Cirurgiã-dentista. 
 
Aprovada em: ___/____/_____. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Professora Dra. Juliana Oliveira Gondim (Orientadora) 
Universidade Federal do Ceará (UFC) 
 
 
Mestre Fabíola Nogueira Holanda Ferreira 
Universidade Federal do Ceará (UFC) 
 
 
Mestre Aline Levi Baratta Monteiro 
Universidade Federal do Ceará (UFC) 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 Agradeço, primeiramente, a Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, pelo seu amor 
e a sua misericórdia, a Ele toda honra e toda glória. 
A minha família por tudo que fizeram e fazem por mim durante toda a minha 
vida, principalmente a minha mãe, a minha irmã Carol e ao meu sobrinho Guilherme 
por estarem ao meu lado e torcendo pelo meu sucesso e a minha tia Nicinha por ter 
me acolhido na sua casa quando ficou muito cansativo o percurso de ida e volta diário 
de Horizonte a Fortaleza. 
A minha orientadora, professora Dra Juliana Gondim pela sua disponibilidade, 
paciência e gentileza. 
A minha turma Odontologia UFC 2019.1. Aos meus colegas de turma mais 
próximos, pelo carinho e a amizade ao longo desses cinco anos. 
Aos meus colegas de projeto do extensão Dr. Conta pelos momentos especiais 
e únicos nas ações do projeto na ala infantil do Hospital Universitário, vou levar no 
meu coração, com certeza, os momentos de alegria nas ações. A professora 
orientadora professora Virgínia por incentivar os seus alunos e se empenhar para que 
as coisas deem certo. Agradeço por ter feito parte desse projeto. 
Aos funcionários da clínicas, da esterilização e ao técnico de prótese da 
faculdade que sempre foram prestativos comigo. 
A banca avaliadora pelas considerações importantes para melhoria do meu 
Trabalho de Conclusão de Curso. 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
O trauma dentário é uma causa frequente de perda de dentes anteriores em crianças 
e adolescente, principalmente no sexo masculino, com dano proporcional à 
intensidade e duração do trauma dentário ocorrido, e ao estágio de desenvolvimento 
radicular. Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de um 
paciente de 9 anos de idade, mesofacial, padrão I, vítima de trauma buco-dentário, 
que ocasionou intrusão severa dos dentes 11 e 12 e avulsão dos dentes 31 e 41, cujo 
plano de tratamento inicial foi o reposicionamento dos dentes superiores e a instalação 
de mantenedor de espaço inferior. Porém, devido a severidade do trauma e a falta de 
assiduidade ao tratamento, foi necessária a exodontia dos dentes 11 e 12 e novo plano 
de tratamento com o autotransplante do dente 25 para a região do dente 11, seguido 
da sua reanatomização em incisivo central superior e mesialização com aparelho 
ortodôntico do dente 13 seguido da sua reanatomização em incisivo lateral superior e 
reanatomização do dente 14 em canino. Levando em consideração o aspecto estético, 
os dentes de canino a canino superiores foram reanatomizados a fim de proprorcionar 
melhor harmonia do sorriso. As restaurações foram realizadas com resina composta 
fazendo-se uso da guia de silicone. Pode observar que o autotransplante dentário 
associado ao tratamento ortodôntico e a reanatomização de dentes transpostos é uma 
alternativa viável no tratamento para perda de dentes anteriores em pacientes jovens. 
Palavras-chave: trauma; autotransplante; estética dental; reabilitação bucal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Dental trauma is a frequent cause of loss of anterior teeth in children and adolescents, 
especially in males, with damage proportional to the intensity and duration of dental 
trauma, and to the stage of root development. This study aims to present a case report 
of a 9-year-old female, mesofacial, pattern I, victim of oral-dental trauma, which caused 
severe intrusion of teeth 11 and 12 and avulsion of teeth 31 and 41, whose plane of 
initial treatment was the repositioning of the upper teeth and the installation of inferior 
space maintainer. However, due to the severity of the trauma and the lack of 
attendance to the treatment, it was necessary to have teeth 11 and 12 and a new 
treatment plan with the autotransplantation of the tooth 25 for the region of the tooth 
11, followed by its reanatomization in the upper central incisor and mesialization with 
orthodontic appliance of the tooth 13 followed by its reanatomization in the upper lateral 
incisor and reanatomization of the tooth 14 in the canine. Taking into account the 
aesthetic aspect, the superior canine to canine teeth were reanatomized in order to 
promote better smile harmony. The restorations were made with composite resin using 
the silicone guide. It can be observed that the dental autotransplantation associated 
with orthodontic treatment and the reanatomization of transposed teeth is a viable 
alternative in the treatment for loss of anterior teeth in young patients. 
Keywords: trauma; autotransplantation; dental aesthetics; oral rehabilitation 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................... 07 
2. RELATO DE CASO ........................................................... 09 
3. DISCUSSÃO ...................................................................... 17 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................... 22 
5. REFERÊNCIAS .................................................................. 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
O traumatismo dentário é caracterizado como qualquer lesão de natureza 
térmica, física ou química sofrida pelo dente e estruturas adjacentes cuja magnitude 
supera a resistência encontrada nos tecidos ósseos e dentários conforme o tipo, a 
intensidade e a duração do impacto. (MOTA et al.,2011; RODRIGUES et al., 2015; 
TRAEBERT; MARCON; LACERDA, 2010). O trauma dental pode ser desde uma 
simples fratura em esmalte ou subluxação até a perda definitiva do elemento dentário 
(CONSOLARO et al., 2008; COSTA et. al., 2014; MOTA et al., 2011; RODRIGUES et 
al., 2015; SANABE et al., 2009). 
As lesões dentárias traumáticas são mais prevalentes no gênero masculino 
(ARECO,2017; MOTA et.al,2011; RODRIGUES, 2015; SANABE et al., 2009; 
TRAEBERT; MARCON; LACERDA, 2010), em idade escolar, como consequência de 
quedas, quedas da própria altura, brigas ou lutas, acidentes esportivos, acidentes de 
bicicleta e automobilísticos, traumatismos com objetos e maus tratos. Os incisivos 
centrais superiores são os dentes mais acometidos. (ARECO,2017; BASTOS; 
CORTÊS, 2011; MARTINS, 2011; COSTA et. al., 2014; MOTA et al., 2011; SANABE 
et al.; 2009; TRAEBERT; MARCON; LACERDA, 2010). 
A luxação intrusiva é o deslocamento apical do dente para o interior do alvéolo, 
comprimindo o ligamento periodontal, gerando danos ao feixe vásculo-nervoso, 
podendo haver fratura alveolar. Clinicamente, o dente parece estar encurtado em suas 
dimensões ou, em casos mais graves, pode parecer ausente, há presença de 
sangramentogengival, som metálico, insensibilidade à percursão e ausência de 
mobilidade, por estar firmemente aderido ao osso. Radiograficamente, o dente 
aparece deslocado apicalmente e há ausência ou descontinuidade do ligamento 
periodontal (ARECO,2017; BONANATO, 2005; PERCINOTO et. al. 2009; SANTOS 
et. al., 2010; STEFANI, 2011; XAVIER; BARBIN, 2010). 
O tratamento em casos de luxação de intrusiva pode ser desde o tratamento 
expectante ou espera de reerupção espontânea, reposicionamento cirúrgico ou 
ortodôntico associados ao tratamento endodôntico com medicação intracanal a base 
de hidróxido de cálcio ou contenção com fio de nylon, resina ou fios ortodônticos, até 
mesmo a exodontia do elemento (ARECO,2017; PERCINOTO et. al. 2009; SANTOS 
et. al., 2010; XAVIER; BARBIN, 2010). Fatores como o grau de desenvolvimento 
8 
 
radicular, presença de fraturas ósseas, idade do paciente, se o dente é permanente 
ou decíduo, tempo decorrido entre o acidente e a procura por atendimento, ocorrência 
de fraturas dentárias, número de elementos dentários comprometidos determinam a 
escolha do tratamento para intrusão (ANDREASEN; BAKLAND; ANDREASEN, 2006; 
BONANATO, 2005; STEFANI, 2011). 
O prognóstico pulpar e periodontal de dentes intruídos é pouco favorável, pois 
dentes que sofrem luxação intrusiva, geralmente, podem apresentar como 
complicações pós-traumatismo e pós-tratamento a necrose pulpar, perda de inserção 
periodontal, reabsorção radicular inflamatória, reabsorção por substituição e distúrbios 
de desenvolvimento radicular. Assim, para minimizar a gravidade dessas 
complicações é preciso escolher um tratamento adequado para cada caso 
(ANDREASEN ;BAKLAND; ANDREASEN, 2006; ARECO, 2017; BONANATO, 2005; 
OZAKI; CORRÊA; CASTILLO, 2009; PERCINOTO et. al. 2009; STEFANI, 2011). 
Quando não é possível a manutenção do elemento no alvéolo após o trauma 
dentário, pode ser feita a reabilitação por meio de próteses fixas, próteses adesivas, 
aparelhos ortodônticos mantedores de espaço estético-funcionais, implantes, 
tratamento ortodôntico para o fechamento dos espaços ausentes e autotransplante 
dentário, seguidos de reanatomização de dentes transpostos. 
O transplante autógeno de dentes permanentes consiste em um procedimento 
cirúrgico de transferência de um dente natural incluso ou erupcionado de um local 
para outro num mesmo individuo, em um alvéolo de um dente recém extraído ou 
preparado cirurgicamente para isso (ACASIGUA, 2017; MIKAMI et. al., 2014; 
SANTOS et. al. 2013; SILVA et al., 2013). Após autotransplante, faz-se necessária 
uma resolução estética, pois as características dos elementos dentários, como forma, 
tamanho, e proporção altura/largura não são alteradas no autotransplante e na 
movimentação ortodôntica, fazendo-se necessária a reformulação dos dentes 
naturais, utilizando o contorno cosmético, pela reanatomização a partir do uso de 
resina composta ou laminados de porcelana 
 Este artigo tem por objetivo apresentar um relato de caso de um paciente de 9 
anos de idade vítima de trauma buco-dentário, cujo restabelecimento da função e 
estética do sorriso após a perda de incisivos permanentes foi realizado através de 
9 
 
autotransplante e fechamento de espaço com aparelho ortodôntico fixo seguido de 
reanatomizações dentárias. 
 
 
2. RELATO DE CASO 
 Paciente K.H., 9 anos de idade, sexo masculino, compareceu à clínica de 
Odontopediatria da Universidade Federal do Ceará, campus Fortaleza, acompanhado 
de sua mãe, cuja queixa principal era a história de traumatismo bucodentário, sofrido 
há trinta dias, no qual um muro caiu sobre a vítima causando a “entrada completa dos 
dentes da frente de cima e a saída dos dentes da frente de baixo”. 
Na anamnese foi relatado que o paciente gozava de boa saúde geral e que logo 
após o trauma, o paciente foi levado à um serviço de urgência (Instituto José Frota) 
no qual foi diagnosticado intrusão severa dos dentes 11 e 12 e avulsão do 31 e 41 
sendo realizado o reposicionamento cirúrgico dos dentes intruídos seguido de 
contenção (amarrias) com fios de aço. 
 No exame clínico inicial observou-se que os dentes 11 e 12 estavam em posição 
adequadas e que a contenção envolvia os dentes 13, 12, 11 e 21. Os dentes 
apresentavam coloração e mobilidade normais. Entretanto, observou-se grande 
inflamação gengival provavelmente ocasionada pelo tipo de contenção. 
Radiograficamente, observou-se que os dentes lesionados estavam bem 
posicionados, apresentavam rizogênese incompleta e a imagem era sugestiva de 
normalidade pulpar (Figura 1). O tratamento proposto e iniciado foi a abertura 
coronária com troca da medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio até que 
fosse observado a apicificação para os dentes 11 e 12. Em função da avulsão dos 
dentes 31 e 41 foi proposto a manutenção de espaço com mantenedores removíveis 
estéticos funcionais. 
10 
 
 
 
Entretanto, o paciente, por motivos particulares, não pôde comparecer às 
sessões subsequentes, retornando após três anos . Ao exame clínico foi observado 
que os dentes 11 e 12 estavam acessados endodonticamente, sem restauração 
provisória para proteção da cavidade e com mobilidade excessiva. Observou-se 
também a perda de espaço no arco inferior devido à mesialização dos dentes 
adjacentes. Radiograficamente, constatou-se a reabsorção radicular inflamatória em 
estágio avançado nos dentes 11 e 12 (Figura 2). 
No exame clínico extra oral, o paciente apresentava perfil levemente convexo, 
mesofacial, padrão I, ângulo nasolabial e linha queixo-pescoço aceitáveis (Figura 3A, 
3B e 3C). No exame clínico intra-oral observou-se que o paciente estava em fase de 
dentição mista, no final do 2º período transicional com a presença de incisivos, caninos 
inferiores, 1º pré-molares inferiores, 2º pré-molar inferior direito, 1º pré-molar superior 
esquerdo, canino superior esquerdo, molares permanentes e molares decíduos. O 
paciente apresentava sobremordida e sobressaliência aceitáveis, relação canino 
esquerdo com tendência à Classe III de Angle devido a mesialização dos dentes 
Figura 1 – dentes bem 
posicionados, imagem sugestiva de 
normalidade pulpar 
Figura 2 – reabsorção radicular 
inflamatória da raiz em estágio 
avançado nos dentes 11 e 12 
11 
 
adjacentes e molares em Classe I. Os dentes 11 e 12 apresentavam-se em 
infraoclusão e vestibularizados (Figura 4A, 4B, 4C, 4D, 4E). 
 
 
 
 
Figura 4A, 4B, 4C – Dentes 11 e 12 apresentavam-se em infraoclusão e vestibularizados 
Figura 3A, 3B, 3C – Paciente apresentava perfil levemente convexo, mesofacial, padrão I, bom 
ângulo nasolabial e boa linha queixo-pescoço 
12 
 
 
Na radiografia panorâmica pôde-se observar que o paciente encontrava-se no 
final do segundo período transicional, a ausência dos dentes 31 e 41 e os dentes 11 
e 12 em estágio avançado de reabsorção inflamatória (Figura 5). Na telerradiografia 
pôde-se observar que o paciente apresentava crescimento harmônico das bases 
maxilares com padrão I, mesofacial, perfil 
suavemente convexo, com incisivos 
superiores e inferiores vestibularizados e 
levemente protruídos (Figura 6). 
Levando em consideração a 
análise facial, a oclusão, a idade do 
paciente e a particularidade do estágio de 
rizogênese que o dente 25 se encontrava 
(estágio 8 de Nolla) foi proposto, e aceito 
pelos responsáveis e pelo próprio 
paciente, o autotransplante do dente 25 
para a região do 11 com posterior 
reanatomização dos elementos dentários 
25 e 13, transformando-os em incisivos 
central e lateral, respectivamente, e 
finalização ortodôntica com uso de 
aparelho fixo autoligado para correção da 
Figura 5 – Radiografia panorâmica 
Figura 6 - Telerradiografia 
13 
 
má oclusão. Foi realizada cirurgia minimamente traumática de remoção do dente 25, 
sendo este preservado no alvéolo enquanto procedia-se a preparação do sitio 
receptor. Em função da espessura do alvéolo,o dente 25 foi posicionado na região do 
dente 11 rotacionado 90° de sua posição habitual e em infraoclusão, seguido de 
confecção de contenção semirrígida com resina composta e sutura (Figura 7). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A reanatomização inicial do pré-molar em incisivo central foi realizada três 
meses após o autotransplante, onde, também foi avaliado o sucesso do procedimento 
cirúrgico por meio de exame clínico-radiográfico, sendo observado um tecido gengival 
com padrão normal, com textura firme, boa adesão ao dente, formação de papila 
interdental, mobilidade fisiológica, canais radiculares em processo de obliteração e 
normalidade no desenvolvimento radicular (Figura 8, 9, 10). O dente 13 ainda estava 
em processo de erupção. 
 
Figura 7 – Radiografia após o autotransplante Figura 8 – Radiografia três meses após 
o autotransplante 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 – Aspecto clinico três meses após o autotransplante 
Figura 11 – Resultado da reanatomização inicial do pré-molar em incisivo central superior 
 
Figura 10 – Sequência clínica da reanatomização inicial do pré-molar em incisivo central superior 
15 
 
Um ano após o procedimento cirúrgico, foi realizado a colagem de bráquetes 
autoligados (Morelli, Brasil), prescrição Roth slot 0,22”, no arco superior e inferior, com 
levante de mordida na superfície oclusal dos dentes 16 e 26 com ionômero de vidro 
fotopolimerizável (Resilience, EUA). O tratamento foi realizado a fim de mesializar os 
dentes posteriores e fechar os espaços oriundos da sequela das perdas dentárias. 
 Após tratamento ortodôntico finalizado, foi realizado novo planejamento para 
melhorar a harmonia do sorriso. Para isso, foi realizado enceramento diagnóstico 
levando em consideração os aspectos estéticos, sendo proposto realocação dos 
zênites de alguns dentes e reanatomização de canino a canino superiores. Numa 
sessão prévia, foi realizado o mock-up com resina bisacrílica para avaliar a satisfação 
do paciente com a futura reabilitação. 
Para reanatomização de cada dente, 
foi realizada profilaxia e seleção de cor da 
resina composta. Alguns dentes 
necessitaram de desgaste prévio do esmalte 
com broca diamantada. Procedeu-se a 
aplicação do ácido fosfórico 37% por 30 
segundos, seguido da lavagem e secagem da 
superfície, inserção de fio retrator no sulco 
gengival e aplicação do sistema adesivo 
Ambar (FGM), seguindo as instruções do fabricante. 
Para restauração foi utilizada a técnica estratificada com resina composta com 
o auxílio da guia de silicona. Desta forma, aplicou-se a resina translúcida (Trans opal 
- Ivoclair/Vivadent, Alemanha) a fim de construir a superfície palatina. Em seguida, 
adaptou a resina para reprodução da camada dentinária (Dentina A2 - 
Ivoclair/Vivadent, Alemanha), e aplicação de resina translucida, para reproduzir a 
translucidez das margens proximais e incisais, sendo aplicados incrementos de resina 
para reproduzir a camada de esmalte (Esmalte A1 e A2 - Ivoclair/Vivadent, Alemanha) 
e definição de sua anatomia ideal. Cada incremento de resina composta foi 
fotopolimerizado por 40 segundos com um aparelho fotopolimerizador de luz halógena 
(Bluephase N), seguindo as instruções do fabricante. A oclusão foi ajustada em 
máxima intercuspidação, a fim de eliminar interferências e contatos prematuros. Em 
seguida, foi realizado acabamento e polimento das restaurações. Atualmente, o 
Figura 12 – Enceramento diagnóstico 
16 
 
paciente encontra-se em fase de ajustes finais e sob acompanhamento semestral 
(Figura 13). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Fase de ajustes finais sob acompanhamento semestral 
Figura 14 – Paciente apresenta linha de sorriso baixa 
17 
 
3. DISCUSSÃO 
A reabilitação após perda de dentes anteriores é um desafio interdisciplinar que 
precisa de um correto diagnóstico e um planejamento individual que possa devolver 
ao paciente a função e estética do sorriso, respeitando os limites de aceitação e 
cooperação da criança, limitação do próprio caso e assegurando o máximo de 
segurança e conforto durante a sua realização (CARDOSO et al., 2011; JUSTO,2015). 
O presente relato apresentou várias limitações dentre elas, o reposicionamento 
cirúrgico dos incisivos superiores intruídos com posterior exodontia devido ao estágio 
severo de reabsorção inflamatória devido à falta de continuidade ao tratamento por 
parte do paciente. Além disso, a limitação inerente em seguir as proporcionalidades 
estéticas dentárias após reabilitação com autotransplante autógeno do pré-molar e 
mesialização do remanescente para o espaço com aparelho ortodôntico. 
O transplante autógeno de dentes permanentes é uma opção viável, de baixo 
custo para substituição de um elemento dentário perdido ou comprometido, com alto 
índice de sucesso. (BARBIERI et al.2008; COSTA; MUÑOZ; NICOLAU, 2017; MIKAMI 
et. al.,2014) Esta técnica é uma forma biológica de substituir dentes perdidos que 
permite a formação de novo ligamento periodontal e manutenção das funções 
proprioceptivas, sendo principalmente recomendada para pacientes em fase de 
crescimento ósseo, devido a capacidade de adaptação funcional dos dentes 
autotransplantados, acompanhando o crescimento do paciente, além de preservar a 
crista óssea alveolar (SALES,2014; ONG; TSKOVICH; DANCE, 2016; KVINT et. al., 
2010; SILVA, 2013 ). 
Fatores como estágio de desenvolvimento radicular, reabsorção radicular e 
condições pulpares são determinantes no sucesso do autotransplante. O índice de 
sucesso do autotransplante é maior em dente com rizogênese incompleta quando 
comparado a um dente com ápice radicular totalmente formado. A reparação 
periodontal sem reabsorção radicular foi associada ao estágio de desenvolvimento 
radicular, sendo maior em dentes com ¾ de desenvolvimento radicular, e menor em 
dentes com formação radicular completa. Dentes com ½ a ¾ de formação radicular 
têm um melhor prognóstico em relação a viabilidade pulpar, uma vez que possuem 
um diâmetro apical que possibilitará a revascularização. (ONG; TSKOVICH; DANCE, 
2016; BARBIERI et al. 2008; MIKAMI et. al.,2014; KVINT et. al., 2010) Em casos de 
dentes com formação radicular maior que 3/4, o tratamento endodôntico poderá ser 
18 
 
necessário para prevenir a reabsorção inflamatória e perda precoce do dente 
autotransplantado (ACASIGUA, 2017; ONG; TSKOVICH; DANCE, 2016, TEXEIRA, 
2006). Neste relato de caso, o dente autotransplantado apresentava rizogênese 
incompleta (estágio 8 de Nolla) e foi observado a continuidade da formação radicular 
como sucesso do procedimento executado. 
O transplante de pré-molar para região de região de incisivo central superior é 
o dente que tem as maiores taxas de sucesso,( KVINT et. al., 2010 ) seguido pelo 
transplante de terceiros molares para a região de primeiros molares( SALES, 2014 ). 
Após a realização do autotransplante é necessário o ajuste estético do dente 
transplantado, neste caso, o remodelamento do pré-molar em um incisivo central 
(SALES,2014 ). 
As opções de tratamento para o fechamento dos espaços de dentes ausentes 
devem ser selecionadas de acordo com a idade, padrão facial, relação sagital entre 
os arcos dentais, integridade das raízes, dimensão das coroas dos dentes envolvidos 
e a aceitação do paciente (JUSTO, 2015). O fechamento ortodôntico do espaço do 
incisivo lateral com a mesialização dos segmentos posteriores, reposicionando canino 
e pré-molares mesialmente permite a reanatomização dos caninos em incisivos 
laterais e primeiros pré-molares em caninos, possibilitando um resultado estético e 
funcional favorável, visto que o pré-molar pode ser considerado um substituto 
apropriado para o canino do ponto de vista funcional e o fechamento do espaço do 
incisivo lateral pela mesialização do canino não está relacionadoaos problemas de 
DTM (DI MARCHI, 2010). Em nosso trabalho, o fechamento do espaço do incisivo 
lateral pela mesialização do canino com aparelho ortodôntico fixo foi realizado com 
sucesso, assim como toda correção da má oclusão, sem maior comprometimento à 
oclusão do paciente. 
O diagnóstico e o planejamento do tratamento ortodôntico deve der baseado 
na morfologia facial, avaliação do sorriso e da oclusão, pois em pacientes com erros 
esqueléticos , geralmente, a má oclusão ocorre devido a essas discrepâncias (REIS 
et. al., 2006; REIS et. al. 2011). Pela avaliação morfológica da face em vistas frontal 
e lateral é feita a classificação do Padrão facial do paciente, levando em consideração 
as limitações das medidas faciais para expressar forma ou normalidade, os indivíduos 
podem ser classificados em Padrão I , II ou III, os tipos faciais em braquifacial, 
mesofacial e dolicofacial. O Padrão I é considerado como normalidade facial, quando 
19 
 
a má oclusão está presente é apenas dentária e não está associdada a discrepâncias 
esquelética, sagital ou vertical. Enquanto o padrão II apresenta degrau sagital positivo 
e o padrão III apresentam degrau sagital negativo entre a maxila e mandíbula. (REIS 
et.al., 2006; REIS et. al. 2011; SILVA FILHO et. al. 2008). Quanto a relação sagital 
entre os arcos dentários , pode ser caracterizada como Classe I, Classe II e Classe 
III. A relação de Classe I é definida quando a cúspide mesio-vestibular do primeiro 
molar superior oclui no sulco central do primeiro molar inferior ou quando o 
assentamento da ponta de cúspide do canino superior na ameia entre o canino e o 
primeiro molar decíduos inferiores, sendo considerada a situação de normalidade 
sagital entre os arcos. A relação Classe II quando a arcada inferior se encontra em 
relação distal com a arcada superior e a relação Classe III quando o primeiro molar 
inferior encontra-se em posição mesial na relação com o primeiro molar superior. 
(NOGUEIRA, 2014; SILVA FILHO et. al. 2008). 
A reanatomização dos dentes anteriores por meio de facetas diretas de resina 
composta é um método conservador, com maior preservação de tecido dental sadio 
que apresenta um bom resultado estético e longevidade clínica, além disso, têm um 
menor custo, se comparado a procedimentos indiretos, são passiveis de reparo e 
dispensam a fase laboratorial (JUSTO, 2015; RODRIGUE; ARGOLO; 
CAVALCANTI,2014; CARDOSO et al.,2006; BARCELOS et al., 2015; MARQUES, 
2010). 
Apesar da estética ser um conceito subjetivo que varia de acordo com a época, 
região e cultura das pessoas, existem algumas normas que podem ajudar a tornar o 
sorriso esteticamente mais agradável, sendo a proporção áurea um método muito 
utilizado (CUNHA et al.2013; JUSTO,2015; FRANCISCHONE; MONDELLI, 2007; 
LOURO; GALAZI; MOSCON,2009) . A proporcionalidade entre os dentes é um 
aspecto significativo na aparência do sorriso. Ela depende da relação entre o 
comprimento e a largura dos dentes, da sua disposição no arco, da forma do arco e 
da configuração do sorriso (CUNHA et al.,2013). 
A proporção áurea é uma fórmula matemática para definir a harmonia nas 
proporções de qualquer figura, escultura, estrutura ou monumento. Ela é de 1,0 pra 
1,618. (CUNHA et al., 2013; LOURO, GALAZI, MOSCON, 2009; RESIO, 2014; 
FRANCISCHONE; MONDELLI, 2007). Qualquer coisa, uma linha, uma grandeza, 
dividida por 1,618, resulta em duas partes desiguais cujo ponto de divisão (ponto 
20 
 
áureo) estabelece uma relação proporcional e harmônica entre elas (CUNHA et al., 
2013). Ela ocorre quando a largura do incisivo central superior está em proporção 
áurea em relação à porção da largura do incisivo lateral, na visão frontal, e este em 
proporção com a largura vista do canino (CUNHA et al., 2013; LOURO, GALAZI, 
MOSCON, 2009). Para encontrar a proporção dourada deve-se multiplicar a largura 
do incisivo central por 0,618, ou aproximadamente 62%, ou seja, a proporção divina é 
que o incisivo central seja 62% maior que a visão frontal do lateral, que o incisivo 
lateral seja 62% maior que a visão frontal do canino (CUNHA et al., 2013; 
FRANCISCHONE; MONDELLI,2007; GIMENEZ, 2016; LOURO, GALAZI, MOSCON, 
2009;. RÉSIO,2014; TARTARI,2017). 
 Estas proporções tem como base os tamanhos aparentes dos dentes quando 
vistos frontalmente e não nos tamanhos reais dos dentes de modo individual. É 
utilizada para reconstruir o sorriso esteticamente comprometido entre incisivo central, 
lateral e canino, por meio da medida do incisivo central calcula-se a medida do lateral 
e do canino (CUNHA et al., 2013). Ao multiplicar a medida equivalente à metade da 
largura do sorriso por 0,618 ou 62%, obtém-se o valor aparente da metade do 
segmento anterior (incisivo central a canino), e este multiplicado por 0,618 indica a 
largura do corredor bucal em um sorriso idealmente estético. A curvatura do arco 
determina a inclusão ou não de pré-molares no segmento dentário anterior 
(GIMENEZ, 2016; LOURO, GALAZI, MOSCON, 2009). A partir da proporção áurea, 
foi criada a grade de Levin para avaliar a medida da amplitude do sorriso de proporção 
visível dos dentes, utilizada como guia no tratamento estético odontológico (CUNHA 
et al., 2013; FRANCISCHONE; MONDELLI, 2007; RESIO, 2014; TARTARE, 2017). 
No entanto, proporção áurea nem sempre é encontrada na composição 
dentária da população, por isso ela deve ser usada como um guia de diagnóstico e 
não como uma formula matemática inflexível para todos os casos. O plano de 
tratamento deve ser individualizado, adaptado em cada caso para harmonização do 
sorriso, pois apesar da não ocorrência da proporção áurea, os sorrisos podem ser 
considerados harmônicos (CUNHA et al., 2013; GIMENEZ, 2016; LOURO, GALAZI, 
MOSCON, 2009; MARSON; SILVA, 2009; TARTARE 2017). 
A proporcionalidade do próprio dente, ou seja, a relação entre altura e largura 
de cada coroa dentaria é outro método utilizado na análise da estética do sorriso. 
Segundo o método de MONDELLI, a relação ideal largura/comprimento da coroa é 
21 
 
de 70-80% (LOURO, GALAZI, MOSCON, 2009; TARTARI,2017). Os incisivos centrais 
superiores tem como proporção ideal, considerada mais estética, entre 75 e 85%. 
Incisivos centrais com proporção <75% são mais longos, padrão mais aceito pelas 
mulheres, enquanto dentes com proporção >85% são curtos ou quadrados, padrão 
mais aceito por homens (MACHADO,2014). 
No presente trabalho, foi tentado levar em consideração os quesitos 
estabelecidos pela proporção aúrea e proporcionalidade dos dentes para 
harmonização do sorriso. Entretanto, devido à limitação inerente do caso, a 
proporcionalidade em relação aos tamanhos dentários ficaram dificultadas visto que o 
pré-molar foi reimplantado à 90°, fazendo com que a cervical desse dente ficasse mais 
larga que do central homólogo. Aspecto semelhante também proporcionado pela 
mesialização do canino para o local do incisivo lateral, no qual a reanatomização 
também apresenta a mesma limitação. A reanatomização do pré-molar em canino já 
não apresenta essa limitação tão crítica. Uma vantagem apresentada pelo paciente 
foi a linha de sorriso um pouco baixa o que permite que durante o sorriso e fala a 
região cervical dos dentes não fique visível (Figura 14). Vale salientar, que apesar 
dessas limitações em relação à proporção entre os dentes e ao posicionamento dos 
zênites, esta conduta terapêutica é muito indicada, apresenta excelente prognóstico e 
devolve a autoestima do paciente. 
Assim, para obter a estética ideal em um sorriso é necessário: simetria de linha 
média, a proporção de forma, cor, textura e posicionamento entre os elementos 
dentários das hemiarcadas superiores. Deve ser observado uma dominância anterior 
na qual os incisivos centrais superiores devido a sua posição no arco devem aparecer 
100% como os dentes mais largos e brancos e os mais vistos no aspecto frontal e 
progressão regressiva, ouseja, diminuição gradativa de 62% e na mesma proporção 
em direção aos posteriores, criada pela curvatura dentoalveolar do arco dentário 
(FRANCISCHONE; MONDELLI, 2007; GIMENEZ, 2016; LOURO, GALAZI, 
MOSCON, 2009; TARTARE, 2017). 
 
 
 
22 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O transplante dentário de pré-molar para região de incisivo central superior 
associado ao tratamento ortodôntico e a reanatomização dos dentes transpostos e 
adjacentes com restaurações diretas de resina composta pode ser uma alternativa de 
tratamento viável na reabilitação de dentes anteriores perdidos, pois recuperam a 
estética e função e apresentam efeito positivo na autoestima do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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