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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 9º RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO BALANÇA DE CORRENTE Professor: Pedro Luiz do Nascimento Turma: 06 Aluno: Luís Antônio Acciolly da Silva Matrícula: 121110206 CAMPINA GRANDE - PARAÍBA JANEIRO - 2023 2 SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO 5 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 6 2.1 – MATERIAIS 6 2.2 – MÉTODOS 6 3 – CONCLUSÕES 10 REFERÊNCIAS 11 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Montagem balança de corrente. 6 Figura 2 - Gráfico Força x Corrente. 8 Figura 3 - Gráfico Força x Comprimento. 8 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Valores de Massa. 7 Tabela 2 - Valores de Massa alterando os condutores de corrente. 7 5 1 - INTRODUÇÃO Este relatório procura analisar a força magnética de um campo magnético uniforme sobre um segmento retilíneo de corrente, através de experimentos realizados em laboratório. Em um campo magnético com uma indução magnética B, uma força F (força de Lorentz) age em uma carga q movendo-se com velocidade v: F = q(v x B) Pegando os módulos temos: F = q * v * B A velocidade das cargas transportadas é medida através da corrente elétrica Il (corrente no circuito condutor). A carga total de elétrons na seção do circuito condutor de comprimento L deve ser formulada por: q * v = Il * L Dessa forma, a força de Lorentz é: F = Il * L * B 6 2 – MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 – MATERIAIS Os materiais necessários para este experimento são: Balança; Blocos polares; Placas com espiras condutoras retangulares; Fonte; Amperímetro; Cabos; Teslômetro. 2.2 – MÉTODOS No experimento é necessário fazer as ligações conforme a figura 1 vista a seguir. Figura 1 - Montagem balança de corrente. É necessário pendurar a espira escolhida no braço da balança e equilibrar de modo que a seção horizontal do condutor fique perpendicular às linhas de campo. É preciso que a seção horizontal do condutor fique ajustada no centro do campo uniforme. Ajusta-se a balança para medir a massa inicial das espiras. Essa massa m0 é determinada sem o campo magnético. Quando o campo magnético é inserido, essa massa é aparentemente aumentada na balança, a força magnética é determinada pela diferença entre as duas leituras de massas, correspondendo ao peso necessário para equilibrar a força magnética provocada pela corrente. Dessa forma, foi determinado que a massa inicial foi de 38,12g. 7 Prosseguindo, é necessário o preenchimento da Tabela 1 ao variar a corrente em intervalos de 0,5A com os valores observados nas montagens. Tabela 1 - Valores de Massa. I (A) 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 M (g) 38,55 38,95 39,41 39,82 40,22 40,70 41,07 41,72 Diferença de Massas (m - m0) 0,43 0,83 1,29 1,7 2,1 2,58 2,95 3,6 Força (10^-3N) 4,22 8,14 12,65 16,67 20,6 25,31 28,94 35,32 Agora é necessário manter fixo a corrente em 2,5A, substituindo os condutores de corrente por outros e anotar na Tabela 2. Tabela 2 - Valores de Massa alterando os condutores de corrente. Compriment o da Espira Massa (m0) Massa (m) Diferença de Massas (m - m0) Força (10^-3N) 12,5 mm 32,43 32,56 0,22 2,16 25 mm 31,26 31,74 0,48 4,71 50 mm 36,59 37,46 0,87 8,53 100 mm 38,12 40,22 2,1 20,06 Agora utilizando o teslômetro é efetuada a medida do campo magnético no centro da abertura de 1cm do imã permanente. Foi observado que a medida do campo magnético B é de 75,3mT. 8 Figura 2 - Gráfico Força x Corrente. Para o valor do campo magnético do primeiro experimento temos os pontos (2, 16,67) e (4, 35,32): F = m * g B = arctg F/I B = arctg 13,44/2 = 81,54mT Erro percentual = 100*|81,54 - 75,3|/81,54 = 7,65% 9 Figura 3 - Gráfico Força x Comprimento. Para o valor do campo magnético do segundo experimento usamos a relação F = L * I * B, no ponto (25, 4,71) temos: B = 5,1/25*10^-3*2,5 = 81,6mT 10 3 – CONCLUSÕES Portanto, para a realização deste estudo foi necessário a leitura da apostila disponibilizada, a utilização de fórmulas de medição, a fim de tornar os dados obtidos os mais fiéis possíveis e dessa forma podermos determinar com precisão as características do campo magnético. Foi observado que, mesmo apresentando pequenas discrepâncias entre as medições, os valores observados apresentaram apenas pequenas variações, garantindo, assim, a fidelidade do experimento. 11 REFERÊNCIAS Apostila de Física Experimental II, Teoria e Prática, PEDRO L. Nascimento, LAERSON D. Silva,WILSON F. Curi e Marcos J. A. Gama, edição desde 1998 até a presente data, guia de Experimentos para a disciplina Física Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo, edição desde 1998 até a presente data, PEDRO Luiz do Nascimento professor da UAF/UFCG) e Participação de, ANTHONY Josean Cordeiro Caldas (Técnico) e WALBERT W. Negreiros (Monitor). Figura 1 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 2 - Autoria própria. Figura 3 - Autoria própria.