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MACROECONOMIA AULA 5

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Aula 5 - O Modelo Keynesiano Simplificado
COMENTÁRIOS INICIAIS
A premissa clássica, de que a oferta agregada (por meio do mercado de trabalho) garantia o pleno emprego dos recursos de produção, foi contestada por Keynes, diante da grande quantidade de pessoas desempregadas na crise de 1929 e nos anos posteriores (com a Grande Depressão).
De acordo com o diagnóstico de Keynes, a crise se caracterizou pela insuficiência da demanda agregada (DA), ou seja, não tendo sido causada por qualquer problema de incapacidade produtiva por parte dos ofertantes.
A redução da demanda agregada levou a economia a acumular um excedente de produção (oferta agregada maior que a demanda agregada). Os produtores passaram a demitir funcionários e, com isso, a redução do consumo impunha nova rodada de decréscimo da demanda agregada. 
A GRANDE DEPRESSÃO
Ao final do processo, que ficou conhecido como a Grande Depressão, o nível do produto agregado encontrava-se bem abaixo do que corresponderia ao de pleno emprego.
O nível de produção total correspondia a uma grande capacidade ociosa na economia. As máquinas estavam em boa parte sem utilização e era significativo o nível de desemprego da mão-de-obra.
Em outros termos, em situações de elevada capacidade ociosa, a produção irá se ajustar à demanda, sem alterações nos níveis de preços. Conforme o gráfico a seguir. 
  
AJUSTES DEVIDO À DEMANDA I 
Sendo: 
Yd = demanda agregada (DA) 
YS = oferta agregada (OA) 
P = nível geral de preços 
Y = produto agregado 
AJUSTES DEVIDO À DEMANDA II
	Se a crise no mercado de bens e serviços decorre da queda da demanda agregada, segue que a reversão do processo, a retomada do crescimento econômico, também ocorrerá se a demanda agregada começar a aumentar (de Yd1 para Yd2, por exemplo), o que corresponderá à mudança do nível de produção de Y1 para Y2, no exemplo do gráfico anterior. 
É sempre bom lembrar que dentro do pensamento keynesiano, a produção deve atender à demanda, ou seja, a oferta depende da demanda agregada, sendo a oferta horizontal.
As variações de preços são inexistentes enquanto prevalece este cenário. 
 COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA I
	 COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA I
(Função Consumo)
A função consumo é uma função crescente no nível de renda nacional disponível (YD)
A renda disponível (YD) é a renda da economia que sobra para as pessoas depois de pagarem os impostos. 
C = Ca+ c1YD 
Onde:
Ca = consumo autônomo, independe da renda disponível (é o intercepto) 
c1 = PMgC = propensão marginal a consumir (é o coeficiente angular da declividade da reta)
PMgC = é o acréscimo de consumo, dado um acréscimo da renda disponível, ou seja, PMgC = [∆C/∆YD]
Por essa lei, a PMgC tem o seguinte resultado: 
0 < c1 < 1 
Significa que, dado um aumento da renda disponível (∆YD), os consumidores reservam certa parcela para a poupança, de forma que o aumento de consumo (∆C) é sempre menor do que o aumento da renda disponível (∆YD), em nível agregado.
O intercepto (Ca) representa a parcela do consumo que não depende da renda, mas de outros fatores (como por exemplo, o crédito da economia)
OBS: c1 = [∆C/∆YD] = propensão marginal a consumir; [C/Y] = PmeC = propensão média a consumir 
Por essa lei, a PMgC tem o seguinte resultado: 
0 < c1 < 1 
Significa que, dado um aumento da renda disponível (∆YD), os consumidores reservam certa parcela para a poupança, de forma que o aumento de consumo (∆C) é sempre menor do que o aumento da renda disponível (∆YD), em nível agregado.
O intercepto (Ca) representa a parcela do consumo que não depende da renda, mas de outros fatores (como por exemplo, o crédito da economia)
OBS: c1 = [∆C/∆YD] = propensão marginal a consumir; [C/Y] = PmeC = propensão média a consumir 
FUNÇÃO POUPANÇA I 
A poupança é a parte da renda (disponível) que não é gasta, isto é:
S = YD – C
A partir daí, fazemos:
S = YD – (Ca+ c1YD)
Assim, temos:
S = - Ca + (1 – c1)YD
Sendo que:
(1 – c1) = [∆S/∆YD] = PMgS = propensão marginal a poupar. 
Nesse sentido, diz-se que PMgS representa o acréscimo da poupança agregada, dado um acréscimo na renda disponível.
> Analisando numericamente e graficamente a seguir:
	FUNÇÃO POUPANÇA II
Se C = 10 + 0,8YD
S = - Ca + (1 – c1)YD
Melhor dizendo, S = - 10 + (1 – 0,8)YD
S = - 10 + 0,2YD 
Propensões a Consumir e a Poupar
PMgC = (∆C/ ∆YD); PMeC = (C/YD)
PMgS = (∆S/ ∆YD); logo: PMeS = (S/YD) 
PMeS = Propensão média a poupar
COMPONENTES DA DEMANDA AGREGADA (DA): INVESTIMENTO (I) E GASTOS DO GOVERNO (G) 
I e G, para esta aula, são definidas como variáveis exógenas, ou seja, autônomas, pois não dependem da renda da economia
I é um valor fixo, pois não sofrerá alteração em função de variações na renda ou outra variável qualquer explicitada no modelo (keynesiano simples)
G incluem despesas com bens e serviços dos governos municipais, estaduais e federais. São despesas com aquisições de produtos e serviços diversos dos mais variados setores da economia.
> Assim: DA da economia é a soma das demandas das pessoas, das empresas e do governo, conjuntamente (DA = C + I + G). 
			EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO (de CURTO PRAZO) NO MODELO SIMPLES: INJEÇÕES E VAZAMENTOS
Y = produto da economia = oferta agregada
DA = demanda agregada = C + I + G
Assim, o equilíbrio (que não é de pleno emprego) é dado por: 
Y = C + I + G, determinado pela demanda agregada
Deste pensamento decorre uma relação importante entre as variáveis econômicas. Se considerarmos Y como o produto agregado, vemos que materialmente a produção foi repartida entre seus compradores e é igual a C + I + G, quando há equilíbrio. Mas se considerarmos Y como renda, vemos que as pessoas utilizaram-na adquirindo bens e serviços, poupando (S) e pagando impostos (T). Como produto e renda são iguais, então: C + I + G = Y = C + S + T; logo: I + G = S + T 
I + G = injeções >>> tudo o que é injetado no fluxo básico
S + T = vazamentos >>> tudo o que é retirado do fluxo básico

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