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1 O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR NO BRASIL Fernanda Sousa Barros Moreira – CEAR/UEG Cleide Maria Fernandes – CEAR/UEG Ana Paula – CEAR/UEG Maria Eduarda Oliveira – Orientadora CEAR/UEG RESUMO O presente artigo pretende refletir sobre o papel do professor na educação inclusiva, abordando as principais legislações e documentos oficiais que contribuíram para garantir o direito de acesso e permanência de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) na rede regular de ensino. A inclusão pressupõe que a escola se ajuste a todas as pessoas que desejem se matricular, necessitando de todo um aparato em sua estrutura física, administrativa, curricular e pedagógica. Nesse sentido, busca-se apresentar uma breve discussão sobre os conceitos de Inclusão, Escola Inclusiva e Educação Especial; identificar os principais desafios no processo de inclusão escolar; investigar e apontar possíveis caminhos para que a inclusão se torne, de fato, realidade nas escolas brasileiras. Para construção desta pesquisa, a metodologia utilizada foi levantamento bibliográfico de caráter qualitativo, através do qual se percebe a importância da educação inclusiva para os alunos com necessidades educativas especiais, bem como a necessidade de novos posicionamentos e aperfeiçoamentos de todos os agentes envolvidos no processo, sobretudo do professor ao qual cabe assegurar um ambiente que respeite e valorize as diferenças e particularidades de cada indivíduo. Palavras-chave: educação inclusiva, necessidades educativas especiais, educador. 1 INTRODUÇÃO A inclusão é um tema que tem sido alvo de várias discussões e debates devido a relevância que possui para a vida em sociedade. Incluir é o ato de acrescentar, integrar, adicionar coisas ou pessoas em grupos dos quais não faziam parte. Socialmente, a inclusão pode ser descrita como um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade. Para Ferreira (2010, p. 93) “[...] incluir é o mesmo que compreender, que por sua vez, quer dizer entender, alcançar com a inteligência”. Considerando a perspectiva da educação inclusiva, que será nosso foco de análise, é preciso primeiramente ressaltar que a educação é um direito de todos. Corroborando, Mantoan (2013, p. 18) afirma que “a educação é um direito humano, fundamental e, portanto, deve ser colocado à disposição de todos os seres humanos”. Nessa linha de raciocínio, a educação inclusiva pressupõe que todos devem ter a possibilidade de integrar-se ao ensino regular, Colocar os nomes de vocês três em ordem alfabética Separar as palavras-chave com ponto e vírgula 2 mesmo aqueles com dificuldades ou transtornos de aprendizagem, deficiências ou distúrbios do desenvolvimento. A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino que busca garantir o direito de todos à educação, proporcionando igualdade de oportunidades e valorização das diferenças humanas em todos os aspectos, seja pelas diversidades étnicas, culturais, físicas, sensoriais, sociais, intelectuais e de gênero. Trata-se de uma política que busca conceber e atender às necessidades educativas especiais de todos os alunos, em salas de aulas comuns, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. No Brasil, a inclusão escolar encontra-se respaldada pela Constituição Federal de 1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/1996 (LDBEN), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990), dentre outras leis, decretos e normativas que buscam garantir o acesso, a permanência e a conclusão do ensino de forma igualitária a todos. No entanto, a práxis demonstra que existem diversos obstáculos para que a inclusão escolar ocorra de fato. A realidade é que as escolas são espaços contraditórios e discriminatórios, que ainda se encontram distantes do que preconizam as leis e documentos oficiais sobre inclusão escolar. A inclusão é um processo que requer uma transformação na cultura do ensino através de adequações nas políticas públicas, gestão escolar, envolvimento da comunidade, novas estratégias e metodologias pedagógicas, treinamento e capacitação dos professores e demais profissionais da área da educação. Essas transformações impostas pelo processo de inclusão vão conduzir a escola a uma reorganização estrutural. A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa maximizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais. Mantoan (2003) acredita que recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não à exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de saberes que entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de educação segregadora. Tais mudanças exigem um trabalho meticuloso por parte do professor no sentido de compreender, atender e desenvolver cada aluno conforme suas especificidades. Lima (2010) afirma ser o professor o agente principal, estando mais envolvido e sendo o responsável maior no processo inclusivo e educativo da criança. Assim, a capacitação docente é um dos meios de começar a mudança na qualidade do ensino para criar contextos educacionais 3 inclusivos, capazes de propiciar a aprendizagem de todos os alunos, respeitando seus ritmos, superando barreiras físicas, psicológicas, espaciais, temporais, culturais, dentre outras. Sem sombra de dúvidas, o professor é o agente principal do processo educativo e inclusivo. Ele precisa construir um espaço escolar onde as diferenças possam existir harmoniosamente em suas mais variadas formas e possibilidades, objetivando sempre uma educação plural e de qualidade, que contemple todas as pessoas, com e sem deficiência, de forma que todos se sintam participantes do processo de ensino-aprendizagem (VILELLA; LOPES; GUERRERO, 2013, p.1). Dessarte, é urgente que os profissionais da educação estejam aptos para assumir esse importante papel, pois a presença de alunos com deficiência é uma realidade crescente encontrada pelos professores nas escolas regulares. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação (UNESCO), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças. No Brasil, quase 24% da população, ou seja, são 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados do Censo Escolar 2018, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) revelaram um aumento de 33,2% no número de matrículas dos estudantes com necessidades especiais no período entre 2014 a 2018. Assim, diante da imediata necessidade de escolarizar alunos com necessidades especiais em classes comuns do ensino regular, um dos principais desafios enfrentados é a formação de professores (MENDES, 2002, 2008, 2010; FREITAS, 2008; JESUS, 2008). O docente assume o importante papel de auxiliar o estudante com necessidades educacionais especiais para que ele avance tanto intelectualmente quanto socialmente. De acordo com Bueno (1993), “dentro das atuais condições da educação brasileira, não há como incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio especializado, que ofereça aos professores dessas classes, orientação e assistência”. Diante do exposto, objetiva-se analisar o papel do professor como agente mediador nos processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, discutindo o conceito de inclusão e os principais desafios para que se torne realidade nas escolas brasileiras, bem como apresentaras principais legislações e documentos oficiais em citação direta é necessário indicar a página. 4 que buscam garantir a Educação Inclusiva. Assim sendo, esta pesquisa se justifica na necessidade de problematizar e discutir sobre as dificuldades enfrentadas na busca pela inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, levantando reflexões e possibilidades acerca da relevância da atuação docente. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Constituição Federal preconiza que a educação é um direito inerente a todos os cidadãos, garantindo o acesso e permanência de forma igualitária em salas do ensino regular: Art. 205. A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família [...] Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; [...]. Art. 208. O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: [...]; III- Atendimento educacional especializado às pessoas com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. (BRASIL, 1988) Para atender à legislação, as escolas de ensino regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos, atendendo com equidade, sem nenhum tipo de distinção; seja de etnia, raça, gênero, condição física, social ou quaisquer outras formas de discriminação. Nesse sentido, existe o consenso de que as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. De acordo com Gomes e Nogueira (2011), a inclusão escolar é o processo pelo qual todos são acolhidos e atendidos independente de suas diferenças físicas, sociais, culturais e de eventuais dificuldades de aprendizagem. Para Mantoan (2005, p. 96): Inclusão é a nossa capacidade de entender e receber o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas deferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comportamento mental, para os superdotados, e para toda criança que é discriminada por qualquer outro motivo. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) destaca que: [...] É considerada Escola Inclusiva aquela que abre espaço para todas as crianças, abrangendo aquelas com necessidades especiais. O principal desafio da Escola Inclusiva é desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, sem discriminação, respeitando suas diferenças; uma escola que dê conta da diversidade das crianças e ofereça respostas adequadas às suas características e necessidades, solicitando apoio de instituições e especialistas quando isso se fizer necessário. (BRASIL /RCNEI, 1998, p.36, V. 01). O ponto é após a referência de onde foi retirada a citação, e reitero que de acordo com as normas da ABNT, citações diretas necessitam de indicação de página também. adicionar espaço para inciar esse parágrafo colocar VÍRGULA Highlight Adicionar espaço para inciar esse parágrafo retirar 5 A Declaração de Salamanca (1994) corrobora com essa visão ao enfatizar que “o desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas”. A educação inclusiva pressupõe a reestruturação da escola, no sentido de atender a toda a sua diversidade. A escola acolhe, integra e proporciona aos alunos avanços em todas as dimensões que englobam o aprender (CARVALHO; LOPES, 2020). Espera-se, então, que as escolas de ensino regular se adequem para atender de forma igualitária a necessidade de todos os alunos (SANTOS; MARQUES; NASCIMENTO, 2018). Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 especifica que: Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1) A Resolução CNE/CEB nº 2/01 menciona ainda que: Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001). A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, estabelece em seu Cap. V, Art. 58, que a Educação Especial é uma “modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para os educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”. Em seu Art. 59, determina que os sistemas de ensino assegurem a tais educandos “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender as suas necessidades” (Brasil, 1996). Em consonância, o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento a diversidade humana” (Brasil,2001). As instituições educacionais devem, portanto, estar preparadas para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. adicionar a página da citação adiconar espaço para começar esse parágrafo. Adicionar espaço para começar esse parágrafo Letras maiúsculas página? letras maísculas; adicionar espaço após "BRASIL,"; página? 6 Apesar dos importantes progressos que a educação inclusiva tem atingido em termos de políticas públicas, ainda está longe do ideário. Para Rocha et. Al (2009), mesmo sendo assegurada por meio de leis e decretos, a educação inclusiva ainda é um desafio. Para que todos os alunos tenham condições de aprender é necessário não apenas a capacitação dos educadores, mas também de todos os funcionários da escola, pois a mesma precisará passar por modificações em sua estrutura física e metodológica. Embora o professor não seja o único responsável pela inclusão do aluno com necessidades especiais, o papel do professor é um dos pilares centrais no processo de inclusão do aluno. Isso porque esse profissional é o responsável por direcionar o processo pedagógico, desenvolvendo caminhos para que o aluno adquira o conhecimento. Para que a inclusão de fato se concretize é necessário que os professores estejam capacitados. O art. 59 da LDB, em seu inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44). O trabalho do educador na educação inclusiva demanda práticas pedagógicas positivas, capazes de promover a aprendizagem significativa e resultados satisfatórios na vida dos alunos. A prática adequada a uma determinada modalidade de ensino faz toda a diferença, mas, para isso, é necessário que o educador procure refletir sobre as suas intervenções, procurando basear- se em fundamentos teóricos que orientem todo o seu trabalho (SANTOS, 2020). Freire (1996) afirma que o professor tem o dever de despertar no aluno a capacidade crítica, independentemente dos desafios que enfrenta em sua jornada de trabalho, pois educar não se limita apenas em passar conteúdo,mas em despertar a curiosidade e ensinar a pensar. Neste sentido, é indispensável que os profissionais da educação estejam preparados para lidar com as situações diversificadas no ensino, como as condições sensoriais, cognitivas ou físicas de cada aluno. Dessa forma, entende-se que o papel do professor é de suma relevância para desconstruir qualquer tipo de preconceito e discriminação, pois diante dos desafios suscitados pela Educação Inclusiva, o educador precisa ser um profissional devidamente habilitado para atender as necessidades que o sujeito apresenta em sala de aula, numa linguagem simplificada, deve ser dotado de habilidades para levar o aluno ao aprender a aprender (MANTOAN, 2005). letras maiúsculas 7 3 ASPECTOS HISTÓRICOS DA INCLUSÃO ESCOLAR Na Antiguidade, prevaleceu a absoluta exclusão das pessoas com deficiência. Elas eram consideradas manifestações do demônio ou castigo divino e por isso os povos primitivos as abandonavam ou exterminavam. Na Roma Antiga, os pais tinham permissão para sacrificar os bebês que nasciam com alguma deficiência e as pessoas que as adquiriam ao longo da vida eram lançadas ao mar ou precipício. Na Idade Média, o Cristianismo interferiu na forma de tratamento a essas pessoas, que passaram a ter amparo em casas de assistência mantidas por senhores feudais já que passaram a ser vistas como “criaturas de Deus”. Assim, as pessoas doentes, defeituosas e/ou mentalmente afetadas eram ignoradas à própria sorte, dependendo da boa vontade e caridade humana para sobreviver. No entanto, é ainda na Idade Média (em 700 a.C.) que surge a primeira tentativa de ensinar um surdo a falar – educação especial para surdos. Sassaki (1997) destaca que a Educação Especial pode ser dividida em quatro fases: exclusão, segregação ou separação, integração e inclusão. No século XVII, os deficientes eram completamente segregados, sendo alojados em orfanatos, instituições mentais e outros tipos de instituições estatais. A segunda fase começou no final do século XIX e início do século XX, período durante o qual surgiram instituições especializadas no tratamento de pessoas com deficiência (surgimento da educação especial). Na segunda metade do século XX, sobretudo a partir da década de 70, inicia-se a terceira fase que constitui a fase da integração, quando uma pessoa com deficiência pode frequentar uma aula regular, desde que possa se adaptar e não causar qualquer perturbação ao ambiente de aprendizagem. A partir da década de 1970 começaram as reivindicações sociais, que levaram ao declínio da educação especial paralela à educação regular. A expressão “deficiência” foi substituída pelo termo “Necessidades Educativas Especiais”, ampliando possibilidades para integração da Pessoa com Deficiência na escola regular. Emerge, então, o conceito de educação inclusiva, que não substitui inteiramente a educação especial. Essa educação inclusiva origina-se a partir de muitas lutas em prol de uma educação democrática para todos. Meninas, o tópico 3 de acordo com o modelo deve ser intitulado "Materiais e Métodos", vocês devem organizar o texto de vocês dentro daquelas orientações do template. 8 No Brasil, o movimento de inclusão iniciou-se no final da década de 80, mas somente nos anos 90 é que passou a ter aplicação prática ao campo da educação, surgindo o termo “Educação Inclusiva”. A inclusão surge com o objetivo de garantir que todos frequentem a sala de aula do ensino regular da escola comum, independentemente do tipo e/ou gravidade de sua deficiência. 4 AMPARO LEGAL: LEGISLAÇÕES E DOUMENTOS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR Existem inúmeros documentos internacionais e nacionais que tratam do atendimento às pessoas com deficiência no campo educacional, os quais orientam, recomendam e/ou determinam como deve ser o processo inclusivo nas escolas regulares. No entanto, iremos nos abster em mencionar alguns dos principais documentos que fazem parte da legislação nacional sobre a educação da pessoa com necessidades educacionais especiais. 4.1 A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 Garante o direito à educação de qualidade para todos os cidadãos, independentemente de suas características ou necessidades. Além disso, estabelece a obrigatoriedade do atendimento educacional especializado para os alunos com NEE. 4.2 A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA Estabelece procedimentos nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte, lazer, profissionalização, trabalho e atos infracionais, no atendimento a crianças e adolescentes com deficiência. 4.3 A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece os princípios e as diretrizes para a educação no Brasil, incluindo a inclusão de alunos com NEE. A LDB também estabelece a obrigatoriedade da oferta de atendimento educacional especializado nas escolas públicas e privadas. 4.4 Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 O tópico 4 deve ser intitulado "Resultados e Discussões", vocês devem organizar as partes do texto de vocês dentro dos tópicos pedidos no template, como orientado anteriormente. Aqui reitero a orientação de transforamar os tópicos 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6 e 4.7, todos em apenas um texto corrido com mais argumentação de vocês e palavras de ligação entre os parágrados a fim de dar mais sentido ao texto, e seguir uma sequência lógica ligada ao que vocês estão propondo ao longo do artigo. 9 Por esta resolução, o Conselho Nacional de Educação institui as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica, que define as necessidades educacionais especiais e as medidas necessárias à inclusão escolar. 4.5 A Lei de Acessibilidade (Lei nº 13.146/2015) A Lei de Acessibilidade estabelece medidas para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em todas as áreas da sociedade, incluindo a educação. A lei exige que as escolas adaptem seus ambientes físicos e ofereçam recursos de acessibilidade para garantir o acesso de alunos com NEE. 4.6 Plano Nacional de Educação - Lei n° 13.005/2014 O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas e estratégias para melhorar a qualidade da educação no Brasil, incluindo a inclusão de alunos com NEE. O PNE estabelece metas específicas para aumentar a oferta de atendimento educacional especializado e para promover acessibilidade e inclusão em todas as escolas. 4.7 A Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002 Oficializou a Língua Brasileira de Sinais – Libras e a obrigatoriedade nos cursos de formação de Educação Especial de Fonoaudiologia e de Magistério como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. 5 O QUE É A EDUCAÇÃO ESPECIAL E QUAL A DIFERENÇA PARA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA? Na Educação Especial, o ensino é totalmente voltado para alunos com alguma deficiência. Tal atendimento ocorre, preferencialmente, em instituições de ensino regulares ou ambientes especializados (como por exemplo, escolas para cegos, escolas para surdos ou escolas que atendem a pessoas com deficiência intelectual). O art. 58 da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, acrescentou também crianças com transtornos globais de desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação: “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 10 educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.” Já na educação inclusiva, todas as pessoas com e sem deficiência têm a oportunidade de conviverem e aprenderem juntos. A ideia da inclusão é mais do que garantir o acesso à entrada de alunos nas instituiçõesde ensino. O objetivo é eliminar qualquer obstáculo que limite a aprendizagem e participação no processo educativo. 6 O QUE SÃO NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE) De acordo com um consenso de autores, as NEE são um conjunto de fatores de risco mais ou menos visíveis, de natureza física, intelectual e/ou emocional, que podem afetar o aluno, influenciando e incapacitando-o de atingir o seu máximo potencial (Ainscow & Miles, 2008; Arends, 2008; Armstrong & Rodrigues, 2014; Correia, 2003, 2013; Rodrigues, 2001, 2014). Coll, Palacios e Marchesi (2007) afirmam que um aluno tem Necessidades Educativas Especiais quando “apresenta algum problema de aprendizagem ao longo da sua escolarização, que exige uma atenção mais específica e maiores recursos educacionais do que os necessários para os colegas da sua idade”. A Declaração de Salamanca (1994) especifica que, “necessidades educativas especiais refere-se a todas as crianças e jovens cujas carências se relacionam com deficiências ou dificuldades escolares” (Unesco, 1994, p.6). No Plano Nacional de Educação brasileiro, são considerados alunos com NEE aqueles com deficiências visual e auditiva, deficiência intelectual, deficiência física, transtorno global de desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. A Unesco amplia esse conceito para relações étnico- raciais e povos indígenas. De acordo Constituição Federal de 1988 todas as pessoas que possuam algum tipo de necessidades educacionais especiais (NEE) devem ser amparadas e acolhidas. Portanto, independentemente da causa ser física, intelectual, emocional ou social; indivíduos em condição de rua; populações distantes ou nômades; portadores de déficits e bem-dotadas; minorias éticas, linguísticas ou culturais; grupos marginalizados, dentre outros. 7 OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A INCLUSÃO ESOLAR Reitero aqui que esses desafios sejam organizados em forma de parágrafos e não enumerados. 11 Existem muitos desafios para promover a inclusão escolar de alunos com necessidades e educativas especiais (NEE). Alguns dos principais desafios incluem: 1 - Falta de profissionais qualificados e recursos adequados: Muitas escolas enfrentam dificuldades em contratar profissionais qualificados e em fornecer os recursos necessários para atender às necessidades desses alunos. Isso inclui professores especialistas em NEE, e também profissionais como fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, além de recursos didáticos e tecnológicos apropriados. 2 - Falta de políticas e práticas inclusivas: Ainda há muitas escolas e professores que enfrentam dificuldades em adaptar o ensino às necessidades individuais dos alunos com NEE e em criar um ambiente de sala de aula acolhedor e inclusivo. Isso pode levar à exclusão e à segregação desses alunos. 3 - Reestruturação: eliminação das barreiras de infraestrutura e de acessibilidade (falta de rampas, banheiros inadaptados, falta de equipamentos de acessibilidade como elevadores e corrimãos); e barreiras no currículo (pedagógicas), como propostas disciplinares diversificadas, flexíveis e abertas. 4 - Estereótipos e preconceitos: Muitas vezes, os alunos com NEE são vítimas de estereótipos e preconceitos por parte de outros estudantes e da sociedade em geral. Isso pode dificultar a sua inclusão e o seu desenvolvimento. Esses são apenas alguns dos desafios enfrentados na busca por garantir a inclusão escolar de alunos com NEE. É importante continuar trabalhando para superá-los e garantir o acesso de todos os alunos à educação de qualidade. 8 O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Conforme pudemos perceber, apesar de muitas políticas e esforços terem sido implementados no Brasil para promover a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEE), ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que esses alunos tenham acesso ao mesmo ensino de qualidade e ao mesmo ambiente de aprendizado que os demais estudantes. A inclusão é um ideal, um projeto que requer tempo para ser implementado, da mudança de concepções, crenças, valores e paradigmas de educadores, bem como da cooperação de toda a escola e comunidade. A simples transferência de alunos de uma escola especial para uma escola 12 regular e/ou de um professor especializado para um professor de ensino regular não é suficiente para garantir a inclusão, mas sim de uma reestruturação no sistema escolar como um todo. Para Mantoan (2003) recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não à exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de saberes que entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de educação segregadora. Para que possam se desenvolver, os alunos com necessidades educacionais especiais demandam um trabalho específico, com atenção e recursos individualizados. Nesse sentido, o professor assume um papel crucial, pois será o responsável por criar um ambiente de aprendizado seguro e inclusivo, em que todos os estudantes se sintam valorizados e respeitados. Isso inclui promover a participação ativa e o envolvimento dos estudantes, como também fomentar o respeito e a compreensão em relação às diferenças individuais. É importante que o professor conheça as características e as necessidades específicas dos alunos com NEE, bem como as estratégias pedagógicas e os recursos didáticos que podem ser utilizados para ajudá-los a aprender. É também importante que o professor trabalhe em conjunto com os profissionais de saúde e os especialistas em NEE para garantir que todos recebam o apoio adequado. Nesse sentido, o professor precisa estar munido de conhecimentos, habilidades, sensibilidade e criatividade suficientes para promover a reestruturação e ampliação dos currículos, fazendo com que eles se adaptem às condições de seus alunos, e abandonando o ponto de vista conservador. As atividades devem ser mais acessíveis, promovendo a inclusão como inserção social que visa romper fronteiras e apoiar o desenvolvimento de todos. Sem sombra de dúvidas, o trabalho do professor não pode mais ser visto como mera aptidão, mas sim como profissão que requer muito estudo, pesquisa, reflexão e uma prática realmente transformadora. O caminho para alcançar a tão sonhada mudança na qualidade do ensino e criar contextos educacionais inclusivos, é através da formação e capacitação dos professores, que deve ir além de conscientizá-los das individualidades e potencialidades dos alunos, mas também levá-los a uma constante reflexão sobre suas próprias crenças, atitudes e práticas em relação à inclusão e valorização da diversidade humana. 9 MATERIAIS E MÉTODOS 13 A pesquisa será teórica, pois se utilizará de fundamentos teóricos para discutir ideias e conceitos da realidade educacional brasileira no âmbito da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Será aplicada, tendo em vista que pretende resolver e/ou buscar soluções viáveis a partir da discussão dos problemas apresentados. Serão selecionados artigos, periódicos, teses e dissertações, com ênfase em um recorte temporal dos últimos 10 anos. Todo o processo de pesquisa será realizado virtualmente através de buscas entre sites, repositórios de bibliotecas virtuais e repositórios de universidades brasileiras. Com base nos objetivos, será exploratória à medida que proporcionará maior familiaridade com o problema, trazendo à tona o aprimoramento de ideias que possam ser relevantes para o tema pesquisado. A abordagem do problema é de ordem qualitativa, visto que se trata de pesquisa social e não aborda índices estatísticos. Segundo Richardson (1999, p. 80) “(...) os estudos que utilizam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação entre curtas variáveis, compreendere classificar os processos dinâmicos vividos por grupos sociais (...) 10 RESULTADOS E DISCUSSÃO Após incontáveis lutas e reivindicações sociais, a pauta da Inclusão começou a figurar no cenário mundial como um tema de grande relevância, direito social fundamental para garantir que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e possam participar plenamente da sociedade. Os estudos revelaram que até a década de 90, a inclusão escolar ainda não era uma pauta amplamente discutida e muito menos havia aparato legislativo para garanti-la. A maioria das crianças com deficiência eram mantidas em instituições separadas ou não tinham acesso à educação. A declaração de Salamanca, assinada em 1994, foi um marco importante na história da inclusão escolar, pois foi a primeira vez que ministros de educação de vários países se comprometeram a garantir que todas as crianças tivessem acesso à educação. Embora haja avanços em algumas áreas, ainda há muitas barreiras e desafios para garantir que todas as pessoas, incluindo aquelas com necessidades educativas especiais, tenham acesso a uma educação de qualidade e sejam incluídas na educação regular. Algumas das principais o trabalho de vocês já esta encaminando para a finalização, então já "é" uma pesquisa teórica Foi Foram foi foi proporcionou retirar e colocar ponto final e fechar aspas 1990 quais estudos? Citar autor ou autores que auxiliaram vocês nessa informação 14 barreiras incluem falta de recursos, falta de capacitação dos professores, falta de infraestrutura acessível e falta de políticas e práticas inclusivas. Além disso, ainda há muita discriminação e estereótipos negativos em relação a pessoas com necessidades educativas especiais. Consenso entre autores e pesquisadores da área encontra-se no fato de ser o professor uma figura central em todo o processo de ensino aprendizagem de pessoas com NEE. Portanto, é imprescindível garantir que professores sejam capacitados para lidar com as especificidades de cada aluno, acolhendo e valorizando as diferenças. Os docentes precisam ter uma compreensão profunda das necessidades individuais e saber como adaptar o ensino para atender a essas necessidades. Eles também precisam ter habilidades de comunicação e relacionamento altamente desenvolvidas para trabalhar com os pais e outros profissionais envolvidos. A inclusão escolar das pessoas com NEE ainda se trata de um ideal distante da realidade vivenciada no contexto escolar, pois requer muito mais que mudanças na escola e/ou capacitação dos professores e demais agentes, requer uma (re)construção de valores e concepções de toda a sociedade no sentido de promover uma cultura de respeito e aceitação das diferenças individuais. Em suma, a pesquisa sugere que as pessoas com NEE, até o momento, conseguiram apenas o direito de acesso à escola regular, pois a sua permanência está distante de se concretizar numa escola com ensino adequado e de qualidade. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A inclusão requer adequação dos sistemas gerais da sociedade, de tal modo, que sejam extirpados os fatores que excluíam certas pessoas de seu meio e as mantinham afastadas. É preciso que entender que o ato de incluir é, antes de tudo, uma lição de cidadania e respeito. Para uma sociedade efetivamente democrática é preciso fazer da inclusão escolar uma realidade, pois a escola ocupa um espaço fundamental na definição da criança enquanto ser social. Ali serão formados indivíduos que irão ditar regras e padrões da nova geração que está se formando. Através da convivência com as diferenças, as crianças vão construindo o processo para inclusão social, um mundo melhor, no qual todos saem ganhando. Nesse cenário, a figura do educador ganha relevância, cabendo a ele promover situações pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais especiais superem o senso comum e avance em seu potencial humano afetivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se pedagógicas em que impõem. ótimo! 15 Embora tenham havido alguns progressos em termos de políticas e leis que visam promover a inclusão escolar, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado. A inclusão escolar é um processo árduo, mas necessário. Requer que os valores e preconceitos que estão arraigados em nossa cultura sejam rediscutidos e haja uma transformação ampla do pensar a escola e a práxis pedagógica. A sociedade inclusiva é, sim, possível, e, sem dúvida, será uma sociedade melhor não apenas para as pessoas com deficiências, com deficiências significativas, precariamente ou marginalmente incluídas, mas será uma sociedade muito melhor, muito mais digna, para todos nós (NASCIMENTO, 2014, p. 45). 11 REFERÊNCIAS MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos, Rosangela Gavioli Prieto: Valeria Amorim Arantes (Org.). 5. Ed. São Paulo: Summus, 2006. MANTOAN, M. T. E. A hora da virada. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 1, n. 1, p. 24-28. 2005. Sassaki, R. K. (1997). Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA. FERREIRA, C. A. Vivências de Integração Curricular na Metodologia de Trabalho de Projecto. 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Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. Se atentem às correções realizadas nas referências no primeiro arquivo enviado para correção. Nenhuma das correções colocadas no referido arquivo foram acatadas nesse tópico. 16 MENDES, E. G. Histórico do movimento pela inclusão escolar. In: MENDES, E. G. (Org.). Inclusão marco zero: começando pelas creches. Araraquara: Junqueira & Martins, 2010. MENDES, E. G. Desafios atuais na formação do professor em educação especial. Revista Integração, Brasília, DF, v.24, p.12-17, 2002. FREITAS, S. N. Considerações acerca da produção de artigos científicos em educação especial: uma análise da Revista Educação Especial CE/UFSM. In: MENDES, E. A.; ALMEIDA, M. A.; HAYASHI, M. C. P. (Org.). Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira Martins, 2008. BRASIL, MEC. Educação especial no Brasil: educação especial um direito assegurado. 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