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1 
 
O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS NO ENSINO REGULAR NO BRASIL 
 
Fernanda Sousa Barros Moreira – CEAR/UEG 
Cleide Maria Fernandes – CEAR/UEG 
Ana Paula – CEAR/UEG 
Maria Eduarda Oliveira – Orientadora CEAR/UEG 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo pretende refletir sobre o papel do professor na educação inclusiva, abordando as principais 
legislações e documentos oficiais que contribuíram para garantir o direito de acesso e permanência de alunos com 
Necessidades Educativas Especiais (NEE) na rede regular de ensino. A inclusão pressupõe que a escola se ajuste 
a todas as pessoas que desejem se matricular, necessitando de todo um aparato em sua estrutura física, 
administrativa, curricular e pedagógica. Nesse sentido, busca-se apresentar uma breve discussão sobre os conceitos 
de Inclusão, Escola Inclusiva e Educação Especial; identificar os principais desafios no processo de inclusão 
escolar; investigar e apontar possíveis caminhos para que a inclusão se torne, de fato, realidade nas escolas 
brasileiras. Para construção desta pesquisa, a metodologia utilizada foi levantamento bibliográfico de caráter 
qualitativo, através do qual se percebe a importância da educação inclusiva para os alunos com necessidades 
educativas especiais, bem como a necessidade de novos posicionamentos e aperfeiçoamentos de todos os agentes 
envolvidos no processo, sobretudo do professor ao qual cabe assegurar um ambiente que respeite e valorize as 
diferenças e particularidades de cada indivíduo. 
 
Palavras-chave: educação inclusiva, necessidades educativas especiais, educador. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A inclusão é um tema que tem sido alvo de várias discussões e debates devido a 
relevância que possui para a vida em sociedade. Incluir é o ato de acrescentar, integrar, 
adicionar coisas ou pessoas em grupos dos quais não faziam parte. Socialmente, a inclusão pode 
ser descrita como um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada 
sociedade. Para Ferreira (2010, p. 93) “[...] incluir é o mesmo que compreender, que por sua 
vez, quer dizer entender, alcançar com a inteligência”. 
Considerando a perspectiva da educação inclusiva, que será nosso foco de análise, é 
preciso primeiramente ressaltar que a educação é um direito de todos. Corroborando, Mantoan 
(2013, p. 18) afirma que “a educação é um direito humano, fundamental e, portanto, deve ser 
colocado à disposição de todos os seres humanos”. Nessa linha de raciocínio, a educação 
inclusiva pressupõe que todos devem ter a possibilidade de integrar-se ao ensino regular, 
Colocar os nomes de vocês três em ordem alfabética
Separar as palavras-chave com ponto e vírgula 
 
 
 
2 
 
mesmo aqueles com dificuldades ou transtornos de aprendizagem, deficiências ou distúrbios do 
desenvolvimento. 
A educação inclusiva pode ser entendida como uma concepção de ensino que busca 
garantir o direito de todos à educação, proporcionando igualdade de oportunidades e 
valorização das diferenças humanas em todos os aspectos, seja pelas diversidades étnicas, 
culturais, físicas, sensoriais, sociais, intelectuais e de gênero. 
Trata-se de uma política que busca conceber e atender às necessidades educativas 
especiais de todos os alunos, em salas de aulas comuns, de forma a promover a aprendizagem 
e o desenvolvimento pessoal de todos. 
No Brasil, a inclusão escolar encontra-se respaldada pela Constituição Federal de 1988, 
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/1996 (LDBEN), Estatuto da Criança e do 
Adolescente (ECA, 1990), dentre outras leis, decretos e normativas que buscam garantir o 
acesso, a permanência e a conclusão do ensino de forma igualitária a todos. 
No entanto, a práxis demonstra que existem diversos obstáculos para que a inclusão 
escolar ocorra de fato. A realidade é que as escolas são espaços contraditórios e 
discriminatórios, que ainda se encontram distantes do que preconizam as leis e documentos 
oficiais sobre inclusão escolar. 
A inclusão é um processo que requer uma transformação na cultura do ensino através 
de adequações nas políticas públicas, gestão escolar, envolvimento da comunidade, novas 
estratégias e metodologias pedagógicas, treinamento e capacitação dos professores e demais 
profissionais da área da educação. 
Essas transformações impostas pelo processo de inclusão vão conduzir a escola a uma 
reorganização estrutural. A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa 
maximizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas 
especiais. Mantoan (2003) acredita que recriar um novo modelo educativo com ensino de 
qualidade, que diga não à exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma 
rede de saberes que entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de 
educação segregadora. Tais mudanças exigem um trabalho meticuloso por parte do professor 
no sentido de compreender, atender e desenvolver cada aluno conforme suas especificidades. 
Lima (2010) afirma ser o professor o agente principal, estando mais envolvido e sendo 
o responsável maior no processo inclusivo e educativo da criança. Assim, a capacitação docente 
é um dos meios de começar a mudança na qualidade do ensino para criar contextos educacionais 
 
 
 
3 
 
inclusivos, capazes de propiciar a aprendizagem de todos os alunos, respeitando seus ritmos, 
superando barreiras físicas, psicológicas, espaciais, temporais, culturais, dentre outras. 
Sem sombra de dúvidas, o professor é o agente principal do processo educativo e 
inclusivo. Ele precisa construir um espaço escolar onde as diferenças possam existir 
harmoniosamente em suas mais variadas formas e possibilidades, objetivando sempre uma 
educação plural e de qualidade, que contemple todas as pessoas, com e sem deficiência, de 
forma que todos se sintam participantes do processo de ensino-aprendizagem (VILELLA; 
LOPES; GUERRERO, 2013, p.1). 
Dessarte, é urgente que os profissionais da educação estejam aptos para assumir esse 
importante papel, pois a presença de alunos com deficiência é uma realidade crescente 
encontrada pelos professores nas escolas regulares. Segundo dados da Organização das Nações 
Unidas para a Educação (UNESCO), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo vivem 
com alguma forma de deficiência, destas quase 93 milhões são crianças. No Brasil, quase 24% 
da população, ou seja, são 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A 
constatação faz parte do Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População, 
Religião e Pessoas com Deficiência, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE). 
Dados do Censo Escolar 2018, divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) revelaram um aumento de 33,2% no número de 
matrículas dos estudantes com necessidades especiais no período entre 2014 a 2018. Assim, 
diante da imediata necessidade de escolarizar alunos com necessidades especiais em classes 
comuns do ensino regular, um dos principais desafios enfrentados é a formação de professores 
(MENDES, 2002, 2008, 2010; FREITAS, 2008; JESUS, 2008). 
O docente assume o importante papel de auxiliar o estudante com necessidades 
educacionais especiais para que ele avance tanto intelectualmente quanto socialmente. De 
acordo com Bueno (1993), “dentro das atuais condições da educação brasileira, não há como 
incluir crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular sem apoio 
especializado, que ofereça aos professores dessas classes, orientação e assistência”. 
Diante do exposto, objetiva-se analisar o papel do professor como agente mediador nos 
processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais 
especiais, discutindo o conceito de inclusão e os principais desafios para que se torne realidade 
nas escolas brasileiras, bem como apresentaras principais legislações e documentos oficiais 
em citação direta é necessário indicar a página.
 
 
 
4 
 
que buscam garantir a Educação Inclusiva. Assim sendo, esta pesquisa se justifica na 
necessidade de problematizar e discutir sobre as dificuldades enfrentadas na busca pela inclusão 
escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, levantando reflexões e 
possibilidades acerca da relevância da atuação docente. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A Constituição Federal preconiza que a educação é um direito inerente a todos os 
cidadãos, garantindo o acesso e permanência de forma igualitária em salas do ensino regular: 
Art. 205. A Educação, direito de todos e dever do Estado e da família [...] Art. 206. O 
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I- Igualdade de condições 
para o acesso e permanência na escola; [...]. Art. 208. O dever do Estado com a 
Educação será efetivado mediante a garantia de: [...]; III- Atendimento educacional 
especializado às pessoas com necessidades especiais, preferencialmente na rede 
regular de ensino. (BRASIL, 1988) 
Para atender à legislação, as escolas de ensino regular devem oferecer vagas e matricular 
todos os alunos, atendendo com equidade, sem nenhum tipo de distinção; seja de etnia, raça, 
gênero, condição física, social ou quaisquer outras formas de discriminação. 
Nesse sentido, existe o consenso de que as crianças e jovens com necessidades 
educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das 
crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. De acordo com Gomes e Nogueira (2011), a 
inclusão escolar é o processo pelo qual todos são acolhidos e atendidos independente de suas 
diferenças físicas, sociais, culturais e de eventuais dificuldades de aprendizagem. 
Para Mantoan (2005, p. 96): 
Inclusão é a nossa capacidade de entender e receber o outro e, assim, ter o privilégio 
de conviver e compartilhar com pessoas deferentes de nós. A educação inclusiva 
acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para 
os que têm comportamento mental, para os superdotados, e para toda criança que é 
discriminada por qualquer outro motivo. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) destaca que: 
[...] É considerada Escola Inclusiva aquela que abre espaço para todas as crianças, 
abrangendo aquelas com necessidades especiais. O principal desafio da Escola 
Inclusiva é desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas, 
sem discriminação, respeitando suas diferenças; uma escola que dê conta da 
diversidade das crianças e ofereça respostas adequadas às suas características e 
necessidades, solicitando apoio de instituições e especialistas quando isso se fizer 
necessário. (BRASIL /RCNEI, 1998, p.36, V. 01). 
O ponto é após a referência de onde foi retirada a citação, e reitero que de acordo com as normas da ABNT, citações diretas necessitam de indicação de página também.
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5 
 
A Declaração de Salamanca (1994) corrobora com essa visão ao enfatizar que “o desafio 
para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso 
todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas”. 
A educação inclusiva pressupõe a reestruturação da escola, no sentido de atender a toda 
a sua diversidade. A escola acolhe, integra e proporciona aos alunos avanços em todas as 
dimensões que englobam o aprender (CARVALHO; LOPES, 2020). Espera-se, então, que as 
escolas de ensino regular se adequem para atender de forma igualitária a necessidade de todos 
os alunos (SANTOS; MARQUES; NASCIMENTO, 2018). 
Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de 
setembro de 2001 especifica que: 
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo 
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços 
educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, 
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo 
a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos 
educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e 
modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1) 
A Resolução CNE/CEB nº 2/01 menciona ainda que: 
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas 
organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais 
especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para 
todos. (MEC/SEESP, 2001). 
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96, estabelece 
em seu Cap. V, Art. 58, que a Educação Especial é uma “modalidade de educação escolar 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para os educandos com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”. Em seu Art. 59, 
determina que os sistemas de ensino assegurem a tais educandos “currículos, métodos, técnicas, 
recursos educativos e organização específicos para atender as suas necessidades” (Brasil, 1996). 
Em consonância, o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que 
“o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola 
inclusiva que garanta o atendimento a diversidade humana” (Brasil,2001). As instituições 
educacionais devem, portanto, estar preparadas para enfrentar o desafio de oferecer uma 
educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. 
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6 
 
Apesar dos importantes progressos que a educação inclusiva tem atingido em termos de 
políticas públicas, ainda está longe do ideário. Para Rocha et. Al (2009), mesmo sendo 
assegurada por meio de leis e decretos, a educação inclusiva ainda é um desafio. Para que todos 
os alunos tenham condições de aprender é necessário não apenas a capacitação dos educadores, 
mas também de todos os funcionários da escola, pois a mesma precisará passar por 
modificações em sua estrutura física e metodológica. 
Embora o professor não seja o único responsável pela inclusão do aluno com 
necessidades especiais, o papel do professor é um dos pilares centrais no processo de inclusão 
do aluno. Isso porque esse profissional é o responsável por direcionar o processo pedagógico, 
desenvolvendo caminhos para que o aluno adquira o conhecimento. 
Para que a inclusão de fato se concretize é necessário que os professores estejam 
capacitados. O art. 59 da LDB, em seu inciso III, diz que os sistemas de ensino devem assegurar 
aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível 
médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular 
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44). 
O trabalho do educador na educação inclusiva demanda práticas pedagógicas positivas, 
capazes de promover a aprendizagem significativa e resultados satisfatórios na vida dos alunos. 
A prática adequada a uma determinada modalidade de ensino faz toda a diferença, mas, para 
isso, é necessário que o educador procure refletir sobre as suas intervenções, procurando basear-
se em fundamentos teóricos que orientem todo o seu trabalho (SANTOS, 2020). 
Freire (1996) afirma que o professor tem o dever de despertar no aluno a capacidade 
crítica, independentemente dos desafios que enfrenta em sua jornada de trabalho, pois educar 
não se limita apenas em passar conteúdo,mas em despertar a curiosidade e ensinar a pensar. 
Neste sentido, é indispensável que os profissionais da educação estejam preparados para lidar 
com as situações diversificadas no ensino, como as condições sensoriais, cognitivas ou físicas 
de cada aluno. 
Dessa forma, entende-se que o papel do professor é de suma relevância para desconstruir 
qualquer tipo de preconceito e discriminação, pois diante dos desafios suscitados pela Educação 
Inclusiva, o educador precisa ser um profissional devidamente habilitado para atender as 
necessidades que o sujeito apresenta em sala de aula, numa linguagem simplificada, deve ser 
dotado de habilidades para levar o aluno ao aprender a aprender (MANTOAN, 2005). 
 
letras maiúsculas
 
 
 
7 
 
3 ASPECTOS HISTÓRICOS DA INCLUSÃO ESCOLAR 
 
Na Antiguidade, prevaleceu a absoluta exclusão das pessoas com deficiência. Elas eram 
consideradas manifestações do demônio ou castigo divino e por isso os povos primitivos as 
abandonavam ou exterminavam. Na Roma Antiga, os pais tinham permissão para sacrificar os 
bebês que nasciam com alguma deficiência e as pessoas que as adquiriam ao longo da vida eram 
lançadas ao mar ou precipício. 
Na Idade Média, o Cristianismo interferiu na forma de tratamento a essas pessoas, que 
passaram a ter amparo em casas de assistência mantidas por senhores feudais já que passaram a 
ser vistas como “criaturas de Deus”. Assim, as pessoas doentes, defeituosas e/ou mentalmente 
afetadas eram ignoradas à própria sorte, dependendo da boa vontade e caridade humana para 
sobreviver. No entanto, é ainda na Idade Média (em 700 a.C.) que surge a primeira tentativa de 
ensinar um surdo a falar – educação especial para surdos. 
Sassaki (1997) destaca que a Educação Especial pode ser dividida em quatro fases: 
exclusão, segregação ou separação, integração e inclusão. 
No século XVII, os deficientes eram completamente segregados, sendo alojados em 
orfanatos, instituições mentais e outros tipos de instituições estatais. 
A segunda fase começou no final do século XIX e início do século XX, período durante 
o qual surgiram instituições especializadas no tratamento de pessoas com deficiência (surgimento 
da educação especial). 
Na segunda metade do século XX, sobretudo a partir da década de 70, inicia-se a terceira 
fase que constitui a fase da integração, quando uma pessoa com deficiência pode frequentar uma 
aula regular, desde que possa se adaptar e não causar qualquer perturbação ao ambiente de 
aprendizagem. 
A partir da década de 1970 começaram as reivindicações sociais, que levaram ao declínio 
da educação especial paralela à educação regular. A expressão “deficiência” foi substituída pelo 
termo “Necessidades Educativas Especiais”, ampliando possibilidades para integração da Pessoa 
com Deficiência na escola regular. 
Emerge, então, o conceito de educação inclusiva, que não substitui inteiramente a 
educação especial. Essa educação inclusiva origina-se a partir de muitas lutas em prol de uma 
educação democrática para todos. 
Meninas, o tópico 3 de acordo com o modelo deve ser intitulado "Materiais e Métodos", vocês devem organizar o texto de vocês dentro daquelas orientações do template.
 
 
 
8 
 
No Brasil, o movimento de inclusão iniciou-se no final da década de 80, mas somente nos 
anos 90 é que passou a ter aplicação prática ao campo da educação, surgindo o termo “Educação 
Inclusiva”. A inclusão surge com o objetivo de garantir que todos frequentem a sala de aula do 
ensino regular da escola comum, independentemente do tipo e/ou gravidade de sua deficiência. 
 
4 AMPARO LEGAL: LEGISLAÇÕES E DOUMENTOS SOBRE A INCLUSÃO 
ESCOLAR 
 
Existem inúmeros documentos internacionais e nacionais que tratam do atendimento às 
pessoas com deficiência no campo educacional, os quais orientam, recomendam e/ou determinam 
como deve ser o processo inclusivo nas escolas regulares. No entanto, iremos nos abster em 
mencionar alguns dos principais documentos que fazem parte da legislação nacional sobre a 
educação da pessoa com necessidades educacionais especiais. 
 
4.1 A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 
Garante o direito à educação de qualidade para todos os cidadãos, independentemente de 
suas características ou necessidades. Além disso, estabelece a obrigatoriedade do atendimento 
educacional especializado para os alunos com NEE. 
 
4.2 A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – 
ECA 
Estabelece procedimentos nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte, lazer, 
profissionalização, trabalho e atos infracionais, no atendimento a crianças e adolescentes com 
deficiência. 
 
4.3 A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabelece os princípios e as 
diretrizes para a educação no Brasil, incluindo a inclusão de alunos com NEE. A LDB também 
estabelece a obrigatoriedade da oferta de atendimento educacional especializado nas escolas 
públicas e privadas. 
 
4.4 Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001 
O tópico 4 deve ser intitulado "Resultados e Discussões", vocês devem organizar as partes do texto de vocês dentro dos tópicos pedidos no template, como orientado anteriormente.
Aqui reitero a orientação de transforamar os tópicos 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6 e 4.7, todos em apenas um texto corrido com mais argumentação de vocês e palavras de ligação entre os parágrados a fim de dar mais sentido ao texto, e seguir uma sequência lógica ligada ao que vocês estão propondo ao longo do artigo.
 
 
 
9 
 
Por esta resolução, o Conselho Nacional de Educação institui as Diretrizes Nacionais para 
Educação Especial na Educação Básica, que define as necessidades educacionais especiais e as 
medidas necessárias à inclusão escolar. 
 
4.5 A Lei de Acessibilidade (Lei nº 13.146/2015) 
A Lei de Acessibilidade estabelece medidas para garantir a acessibilidade de pessoas com 
deficiência ou mobilidade reduzida em todas as áreas da sociedade, incluindo a educação. A lei 
exige que as escolas adaptem seus ambientes físicos e ofereçam recursos de acessibilidade para 
garantir o acesso de alunos com NEE. 
 
4.6 Plano Nacional de Educação - Lei n° 13.005/2014 
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece metas e estratégias para melhorar a 
qualidade da educação no Brasil, incluindo a inclusão de alunos com NEE. O PNE estabelece 
metas específicas para aumentar a oferta de atendimento educacional especializado e para 
promover acessibilidade e inclusão em todas as escolas. 
 
4.7 A Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002 
Oficializou a Língua Brasileira de Sinais – Libras e a obrigatoriedade nos cursos de 
formação de Educação Especial de Fonoaudiologia e de Magistério como parte integrante dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs. 
 
5 O QUE É A EDUCAÇÃO ESPECIAL E QUAL A DIFERENÇA PARA A EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA? 
Na Educação Especial, o ensino é totalmente voltado para alunos com 
alguma deficiência. Tal atendimento ocorre, preferencialmente, em instituições de ensino 
regulares ou ambientes especializados (como por exemplo, escolas para cegos, escolas para 
surdos ou escolas que atendem a pessoas com deficiência intelectual). 
O art. 58 da Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, nº 9.394 de 20 de dezembro 
de 1996, acrescentou também crianças com transtornos globais de desenvolvimento ou com altas 
habilidades/superdotação: 
“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de 
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
 
 
 
10 
 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação.” 
Já na educação inclusiva, todas as pessoas com e sem deficiência têm a oportunidade de 
conviverem e aprenderem juntos. A ideia da inclusão é mais do que garantir o acesso à entrada 
de alunos nas instituiçõesde ensino. O objetivo é eliminar qualquer obstáculo que limite a 
aprendizagem e participação no processo educativo. 
 
6 O QUE SÃO NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE) 
 
De acordo com um consenso de autores, as NEE são um conjunto de fatores de risco mais 
ou menos visíveis, de natureza física, intelectual e/ou emocional, que podem afetar o aluno, 
influenciando e incapacitando-o de atingir o seu máximo potencial (Ainscow & Miles, 2008; 
Arends, 2008; Armstrong & Rodrigues, 2014; Correia, 2003, 2013; Rodrigues, 2001, 2014). 
Coll, Palacios e Marchesi (2007) afirmam que um aluno tem Necessidades Educativas 
Especiais quando “apresenta algum problema de aprendizagem ao longo da sua escolarização, 
que exige uma atenção mais específica e maiores recursos educacionais do que os necessários 
para os colegas da sua idade”. 
A Declaração de Salamanca (1994) especifica que, “necessidades educativas especiais 
refere-se a todas as crianças e jovens cujas carências se relacionam com deficiências ou 
dificuldades escolares” (Unesco, 1994, p.6). 
No Plano Nacional de Educação brasileiro, são considerados alunos com NEE aqueles 
com deficiências visual e auditiva, deficiência intelectual, deficiência física, transtorno global de 
desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. A Unesco amplia esse conceito para relações étnico-
raciais e povos indígenas. 
De acordo Constituição Federal de 1988 todas as pessoas que possuam algum tipo de 
necessidades educacionais especiais (NEE) devem ser amparadas e acolhidas. Portanto, 
independentemente da causa ser física, intelectual, emocional ou social; indivíduos em condição 
de rua; populações distantes ou nômades; portadores de déficits e bem-dotadas; minorias éticas, 
linguísticas ou culturais; grupos marginalizados, dentre outros. 
 
7 OS PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A INCLUSÃO ESOLAR 
 
Reitero aqui que esses desafios sejam organizados em forma de parágrafos e não enumerados. 
 
 
 
11 
 
Existem muitos desafios para promover a inclusão escolar de alunos com necessidades e 
educativas especiais (NEE). Alguns dos principais desafios incluem: 
1 - Falta de profissionais qualificados e recursos adequados: Muitas escolas enfrentam 
dificuldades em contratar profissionais qualificados e em fornecer os recursos necessários para 
atender às necessidades desses alunos. Isso inclui professores especialistas em NEE, e também 
profissionais como fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, além de recursos didáticos e 
tecnológicos apropriados. 
2 - Falta de políticas e práticas inclusivas: Ainda há muitas escolas e professores que 
enfrentam dificuldades em adaptar o ensino às necessidades individuais dos alunos com NEE e 
em criar um ambiente de sala de aula acolhedor e inclusivo. Isso pode levar à exclusão e à 
segregação desses alunos. 
3 - Reestruturação: eliminação das barreiras de infraestrutura e de acessibilidade (falta de 
rampas, banheiros inadaptados, falta de equipamentos de acessibilidade como elevadores e 
corrimãos); e barreiras no currículo (pedagógicas), como propostas disciplinares diversificadas, 
flexíveis e abertas. 
4 - Estereótipos e preconceitos: Muitas vezes, os alunos com NEE são vítimas de 
estereótipos e preconceitos por parte de outros estudantes e da sociedade em geral. Isso pode 
dificultar a sua inclusão e o seu desenvolvimento. 
Esses são apenas alguns dos desafios enfrentados na busca por garantir a inclusão escolar 
de alunos com NEE. É importante continuar trabalhando para superá-los e garantir o acesso de 
todos os alunos à educação de qualidade. 
 
8 O PAPEL DO PROFESSOR NA INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS 
 
Conforme pudemos perceber, apesar de muitas políticas e esforços terem sido 
implementados no Brasil para promover a inclusão de alunos com necessidades educativas 
especiais (NEE), ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que esses alunos tenham acesso 
ao mesmo ensino de qualidade e ao mesmo ambiente de aprendizado que os demais estudantes. 
A inclusão é um ideal, um projeto que requer tempo para ser implementado, da mudança 
de concepções, crenças, valores e paradigmas de educadores, bem como da cooperação de toda 
a escola e comunidade. A simples transferência de alunos de uma escola especial para uma escola 
 
 
 
12 
 
regular e/ou de um professor especializado para um professor de ensino regular não é suficiente 
para garantir a inclusão, mas sim de uma reestruturação no sistema escolar como um todo. Para 
Mantoan (2003) recriar um novo modelo educativo com ensino de qualidade, que diga não à 
exclusão social, implica em condições de trabalho pedagógico e uma rede de saberes que 
entrelaçam e caminham no sentido contrário do paradigma tradicional de educação segregadora. 
Para que possam se desenvolver, os alunos com necessidades educacionais especiais 
demandam um trabalho específico, com atenção e recursos individualizados. Nesse sentido, o 
professor assume um papel crucial, pois será o responsável por criar um ambiente de aprendizado 
seguro e inclusivo, em que todos os estudantes se sintam valorizados e respeitados. Isso inclui 
promover a participação ativa e o envolvimento dos estudantes, como também fomentar o 
respeito e a compreensão em relação às diferenças individuais. 
É importante que o professor conheça as características e as necessidades específicas dos 
alunos com NEE, bem como as estratégias pedagógicas e os recursos didáticos que podem ser 
utilizados para ajudá-los a aprender. É também importante que o professor trabalhe em conjunto 
com os profissionais de saúde e os especialistas em NEE para garantir que todos recebam o apoio 
adequado. 
Nesse sentido, o professor precisa estar munido de conhecimentos, habilidades, 
sensibilidade e criatividade suficientes para promover a reestruturação e ampliação dos 
currículos, fazendo com que eles se adaptem às condições de seus alunos, e abandonando o ponto 
de vista conservador. As atividades devem ser mais acessíveis, promovendo a inclusão como 
inserção social que visa romper fronteiras e apoiar o desenvolvimento de todos. 
Sem sombra de dúvidas, o trabalho do professor não pode mais ser visto como mera 
aptidão, mas sim como profissão que requer muito estudo, pesquisa, reflexão e uma prática 
realmente transformadora. O caminho para alcançar a tão sonhada mudança na qualidade do 
ensino e criar contextos educacionais inclusivos, é através da formação e capacitação dos 
professores, que deve ir além de conscientizá-los das individualidades e potencialidades dos 
alunos, mas também levá-los a uma constante reflexão sobre suas próprias crenças, atitudes e 
práticas em relação à inclusão e valorização da diversidade humana. 
 
9 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
 
13 
 
A pesquisa será teórica, pois se utilizará de fundamentos teóricos para discutir ideias e 
conceitos da realidade educacional brasileira no âmbito da inclusão de alunos com necessidades 
educacionais especiais. Será aplicada, tendo em vista que pretende resolver e/ou buscar 
soluções viáveis a partir da discussão dos problemas apresentados. 
Serão selecionados artigos, periódicos, teses e dissertações, com ênfase em um recorte 
temporal dos últimos 10 anos. Todo o processo de pesquisa será realizado virtualmente através 
de buscas entre sites, repositórios de bibliotecas virtuais e repositórios de universidades 
brasileiras. 
Com base nos objetivos, será exploratória à medida que proporcionará maior 
familiaridade com o problema, trazendo à tona o aprimoramento de ideias que possam ser 
relevantes para o tema pesquisado. 
A abordagem do problema é de ordem qualitativa, visto que se trata de pesquisa social 
e não aborda índices estatísticos. Segundo Richardson (1999, p. 80) “(...) os estudos que 
utilizam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado 
problema, analisar a interação entre curtas variáveis, compreendere classificar os processos 
dinâmicos vividos por grupos sociais (...) 
 
10 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após incontáveis lutas e reivindicações sociais, a pauta da Inclusão começou a figurar no 
cenário mundial como um tema de grande relevância, direito social fundamental para garantir 
que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades e possam participar plenamente da 
sociedade. 
Os estudos revelaram que até a década de 90, a inclusão escolar ainda não era uma pauta 
amplamente discutida e muito menos havia aparato legislativo para garanti-la. A maioria das 
crianças com deficiência eram mantidas em instituições separadas ou não tinham acesso à 
educação. A declaração de Salamanca, assinada em 1994, foi um marco importante na história 
da inclusão escolar, pois foi a primeira vez que ministros de educação de vários países se 
comprometeram a garantir que todas as crianças tivessem acesso à educação. 
Embora haja avanços em algumas áreas, ainda há muitas barreiras e desafios para garantir 
que todas as pessoas, incluindo aquelas com necessidades educativas especiais, tenham acesso a 
uma educação de qualidade e sejam incluídas na educação regular. Algumas das principais 
o trabalho de vocês já esta encaminando para a finalização, então já "é" uma pesquisa teórica
Foi
Foram
foi
foi
proporcionou
retirar e colocar ponto final e fechar aspas
1990
quais estudos? Citar autor ou autores que auxiliaram vocês nessa informação
 
 
 
14 
 
barreiras incluem falta de recursos, falta de capacitação dos professores, falta de infraestrutura 
acessível e falta de políticas e práticas inclusivas. Além disso, ainda há muita discriminação e 
estereótipos negativos em relação a pessoas com necessidades educativas especiais. 
Consenso entre autores e pesquisadores da área encontra-se no fato de ser o professor 
uma figura central em todo o processo de ensino aprendizagem de pessoas com NEE. Portanto, 
é imprescindível garantir que professores sejam capacitados para lidar com as especificidades de 
cada aluno, acolhendo e valorizando as diferenças. Os docentes precisam ter uma compreensão 
profunda das necessidades individuais e saber como adaptar o ensino para atender a essas 
necessidades. Eles também precisam ter habilidades de comunicação e relacionamento altamente 
desenvolvidas para trabalhar com os pais e outros profissionais envolvidos. 
A inclusão escolar das pessoas com NEE ainda se trata de um ideal distante da realidade 
vivenciada no contexto escolar, pois requer muito mais que mudanças na escola e/ou capacitação 
dos professores e demais agentes, requer uma (re)construção de valores e concepções de toda a 
sociedade no sentido de promover uma cultura de respeito e aceitação das diferenças individuais. 
Em suma, a pesquisa sugere que as pessoas com NEE, até o momento, conseguiram 
apenas o direito de acesso à escola regular, pois a sua permanência está distante de se concretizar 
numa escola com ensino adequado e de qualidade. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A inclusão requer adequação dos sistemas gerais da sociedade, de tal modo, que sejam 
extirpados os fatores que excluíam certas pessoas de seu meio e as mantinham afastadas. É 
preciso que entender que o ato de incluir é, antes de tudo, uma lição de cidadania e respeito. 
Para uma sociedade efetivamente democrática é preciso fazer da inclusão escolar uma 
realidade, pois a escola ocupa um espaço fundamental na definição da criança enquanto ser 
social. Ali serão formados indivíduos que irão ditar regras e padrões da nova geração que está se 
formando. Através da convivência com as diferenças, as crianças vão construindo o processo 
para inclusão social, um mundo melhor, no qual todos saem ganhando. 
Nesse cenário, a figura do educador ganha relevância, cabendo a ele promover situações 
pedagógicas em que os alunos com necessidades educacionais especiais superem o senso comum 
e avance em seu potencial humano afetivo, social e intelectual, quebrando as barreiras que se 
pedagógicas em que impõem. 
ótimo!
 
 
 
15 
 
Embora tenham havido alguns progressos em termos de políticas e leis que visam 
promover a inclusão escolar, mas ainda há um longo caminho a ser trilhado. A inclusão escolar 
é um processo árduo, mas necessário. Requer que os valores e preconceitos que estão arraigados 
em nossa cultura sejam rediscutidos e haja uma transformação ampla do pensar a escola e a práxis 
pedagógica. 
A sociedade inclusiva é, sim, possível, e, sem dúvida, será uma sociedade melhor não 
apenas para as pessoas com deficiências, com deficiências significativas, precariamente ou 
marginalmente incluídas, mas será uma sociedade muito melhor, muito mais digna, para todos 
nós (NASCIMENTO, 2014, p. 45). 
 
11 REFERÊNCIAS 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos, Rosangela 
Gavioli Prieto: Valeria Amorim Arantes (Org.). 5. Ed. São Paulo: Summus, 2006. 
 
MANTOAN, M. T. E. A hora da virada. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 
1, n. 1, p. 24-28. 2005. 
 
Sassaki, R. K. (1997). Inclusão. Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA. 
 
FERREIRA, C. A. Vivências de Integração Curricular na Metodologia de Trabalho de 
Projecto. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación, v. 18, n. 1, p. 91-105, 2010. 
 
BUENO JGS. Educação especial brasileira: integração /segregação do aluno diferente. São 
Paulo, EDUC/PUCSP, 1993. 
 
LIMA, Priscila Augusta, 1957. Educação inclusiva e igualdade social. São Paulo: 
Avercampo, 2006. 
 
LIMA, H.T.S. O papel do professor no contexto inclusivo: uma reflexão a partir da teoria 
de subjetividade. E-Revista Facitec, v.4, n.1, 2010. 
 
VILLELA, Tereza Cristina Rodrigues; LOPES, Silvia Carla; GUERREIRO, Elaine Maria 
Bessa Rebello. Os desafios da inclusão escolar no Século XXI. 2013. Disponível em: 
http://www.bengalalegal.com/desafios. Acesso em 10 jul. 2022. 
 
JESUS, D. M. Formação de professores para inclusão escolar: instituindo um lugar de 
conhecimento. In: MENDES, E. A.; ALMEIDA, M. A.; HAYASHI, M. C. P. (Org.). Temas 
em educação especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira 
Martins, 2008. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 5ª ed. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 
Se atentem às correções realizadas nas referências no primeiro arquivo enviado para correção. Nenhuma das correções colocadas no referido arquivo foram acatadas nesse tópico.
 
 
 
16 
 
 
MENDES, E. G. Histórico do movimento pela inclusão escolar. In: MENDES, E. G. (Org.). 
Inclusão marco zero: começando pelas creches. Araraquara: Junqueira & Martins, 2010. 
 
MENDES, E. G. Desafios atuais na formação do professor em educação especial. Revista 
Integração, Brasília, DF, v.24, p.12-17, 2002. 
 
FREITAS, S. N. Considerações acerca da produção de artigos científicos em educação 
especial: uma análise da Revista Educação Especial CE/UFSM. In: MENDES, E. A.; 
ALMEIDA, M. A.; HAYASHI, M. C. P. (Org.). Temas em educação especial: conhecimentos 
para fundamentar a prática. Araraquara: Junqueira Martins, 2008. 
 
BRASIL, MEC. Educação especial no Brasil: educação especial um direito 
assegurado. Brasília: Série Institucional, 1994. 
 
PIRES, José. Por uma ética da inclusão. In Martins, Lúcia de Araújo Ramos – [et al.] 
organizadores. Inclusão: compartilhando saberes – – 3. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
 
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da 
República. Casa Civil. Subchefia de assuntos jurídicos, Brasília, DF, 5 out. 1988. Tit. VIII, Cap. 
III, Sec. I. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 23 jul. 
2022. 
 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre princípios, políticas e práticas na área das 
necessidades educativas especiais. Salamanca-Espanha, 1994. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 24 jul.2022. 
» http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf 
 
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia de assuntos jurídicos, 
Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 13 ago. 2022. 
 
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial na Educação Básica. Disponível em: < 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf >. Acesso em 27 ago. 2022. 
 
ROCHA, N. C.; SCHLÜNZEN, E. T. M. Política, atores e implementação: Análise do 
atendimento educacional especializado. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 
31, n. 76, p. 195-218, 2020. 
 
SANTOS, M. B. B. Educação Inclusiva: avanços e desafios da inclusão na escola municipal 
Djalma Faria Oliveira do município de rio real – BA. 2020. 16f. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Especialização em Inclusão e Diversidade na Educação) – Centro de Ciências da Saúde, 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Santo Antônio de Jesus, BA, 2020.

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