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Slides de Aula II (4)

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Profa. Maria Luiza
UNIDADE II
Prática Gerencial
em Saúde Coletiva
Prática Gerencial em Saúde Coletiva 
Gestão de caso é o processo desenvolvido entre profissional 
e pessoa em condição de saúde complexa. Objetiva propiciar 
atenção de qualidade, humanizada; diminuir a fragmentação 
do cuidado; aumentar capacidade funcional.
Gestão 
de casos
Passo 1
Reconhecimento 
do problema
Passo 2
Estabelecimento 
de 1 meta
Passo 3
Colocando a 
meta em prática 
e autoavaliação
Passo 4
Autorrecompensa
Estratégia de formação
Autoeficácia Barreiras
Esforços Recursos
Linha de Cuidado
Fonte: adaptado de: Brasil. Ministério da Saúde, 2014.
 Doenças transmissíveis são definidas pela Organização Pan-americana de Saúde como 
sendo qualquer doença ocasionada por um agente infeccioso específico, bem como seus 
produtos tóxicos, manifestado pela transmissão deste agente, que pode ser transmitido de 
uma pessoa ou animal infectado ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível
(OPAS, 2010).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Nesta unidade abordaremos: 
 Tuberculose
 Hanseníase
 Tuberculose é determinada pela OMS como um problema em Saúde Pública, 
pois estima-se que 1/3 da população mundial esteja infectada pelo bacilo Mycobacterium
tuberculosis, embora nem todos desenvolvam a doença.
 É uma das doenças infectocontagiosas que mais causam mortes no Brasil, principalmente, 
entre as pessoas que vivem com HIV. O Brasil ainda permanece entre os 22 países que 
albergam 80% dos casos mundiais de Tuberculose, apesar da tendência de queda da 
incidência dos casos nos últimos anos.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
 Programa Nacional de Controle da Tuberculose 
(PNCT) determina ações epidemiológicas para o 
controle desta infecção.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 2011
 A.R.M., 32 anos, masculino, casado, natural da Bolívia e residente do bairro do Brás (São 
Paulo – SP) há 8 anos e trabalha com confecção de roupas, compareceu à Unidade Básica 
de Saúde com queixa de tosse persistente.
 No acolhimento o usuário relata que há 3 semanas iniciou quadro de tosse, inapetência e 
sudorese noturna, sem nenhum tratamento. Há 2 semanas relata febre sempre no final da 
tarde e início da noite, porém nunca mensurou a temperatura, fazendo uso de antitérmicos, 
com pequena melhora temporária. Também relata que perdeu de 3 a 4 kg sem mudança da 
dieta ou exercícios físicos e passou por atendimento médico no início do quadro, sendo 
realizado RX de tórax sem sinais de alteração.
 Possui antecedentes de dislipidemia e nega demais 
comorbidades. Pai e mãe hipertensos, mãe diabética, irmão 
com câncer de próstata.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
 Comenta que mora em casa de 3 cômodos (quarto, cozinha e banheiro) de alvenaria com 
companheira e dois filhos, rua asfaltada e com saneamento básico.
 Etilista (mínimo de 1 lata de cerveja ao dia), nega tabagismo. Alimentação rica em açúcares 
e gorduras, não realiza atividade física.
 No exame físico apresenta fáceis sofríveis, lúcido, pouco comunicativo, dispneico, tosse 
persistente e produtiva.
 Peso: 60Kg - IMC 20Kg/m2, FC: 100 bpm FR: 25ipm PA: 130x90mmHg T: 37oC
 Mucosas oculares hidratadas, descoradas, acianótico, 
anictérico, turgor de pele diminuído, bulhas rítmicas, 
normofonéticas, regular em 2 tempos sem sopros, murmúrio 
vesicular presente, sem ruídos adventícios. Abdome plano, 
ruídos hidroaéreos presentes, indolor, vísceras não palpáveis, 
extremidades sem edemas.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
 Durante o acolhimento o enfermeiro questiona também sobre o local de trabalho, onde o 
usuário refere trabalhar em ambiente fechado, com pouca ventilação, área física pequena e 
com mais 10 colegas, e que semanas atrás, um de seus colegas de trabalho apresentou 
sintomas parecidos e foi diagnosticado com Tuberculose, e frente a estes novos relatos a 
enfermeira decide colher a baciloscopia.
Analisando o caso, alguns conhecimentos tornam-se necessários para um bom 
acompanhamento e gerenciamento do cuidado como:
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
 Conhecer a patologia envolvida.
 Levantar as evidências de enfermagem para 
uma adequada sistematização da assistência.
 Tratamento e intervenções de enfermagem. 
 Controle e prevenção. 
 A tuberculose é uma doença infecciosa causada por bacilo álcool-ácido-resistente, que 
inicialmente atinge os alvéolos pulmonares e após englobado por macrófagos, é 
transportado para os linfonodos hilares e mediastinais. 
 O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, cujo modo de infecção ocorre a partir da 
inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou 
espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias (pulmonar ou laríngea) e atinge 
principalmente os pulmões. 
 O período de incubação varia de 4 a 12 semanas após infecção, e há desenvolvimento de 
reação tuberculínica positiva. O período de transmissão acontece com doentes bacilíferos.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose 
Conhecimento da Patologia Envolvida
Doente Bacilífero 
Durante a entrevista o enfermeiro deve questionar dados relacionados às alterações do 
aparelho respiratório:
E também atentar-se às questões psicossociais como:
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Abordagem do usuário na consulta de enfermagem e a sistematização da assistência
 Duração e aspecto da tosse.
 Perda de peso e do apetite.
 Aumento de temperatura, principalmente no período da tarde.
 Fraqueza e cansaço.
 Sudorese principalmente noturna.
 Preocupações e dúvidas sobre a doença.
 Preocupações familiares e sociais.
 Hábitos pessoais e o ambiente em que vive.
No exame físico avaliar:
 SSVV; 
 Pulmonar;
 Tegumentar.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Abordagem do usuário na consulta de enfermagem e a sistematização da assistência
Inspeção
 Observar tosse insidiosa e progressiva, aspecto da 
tosse mucoide ou mucopurulenta, hemoptise, 
dispneia, ortopneia.
 Avaliar fraqueza, fadiga, umidade e turgor da pele 
devido sudorese e emagrecimento.
Palpação
 Dor torácica durante palpação, diminuição do 
frêmito caso tenha derrame pleural.
Percussão
 Atentar para macicez, principalmente em bases 
pulmonares devido a derrame pleural.
Ausculta
 Murmúrios vesiculares reduzidos, ou crepitações 
devido ao muco. 
Fonte: autoria própria.
 O tratamento farmacológico consiste na quimioterapia antituberculosa com o uso de 
Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), nas seguintes dosagens para 
adultos acima de 50 Kg: R 150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg, conforme OMS (BRASIL, 
2011).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Tratamento e Intervenções de Enfermagem
Intervenções
 Facilitar acesso aos serviços de saúde e realizar o 
Tratamento Diretamente Observado (TDO);
 Orientar sobre as razões e propósitos da 
monitorização da saúde;
 Atentar para a condição nutricional, avaliar o peso a 
cada consulta e investigar os recursos disponíveis e 
usuais de alimentação do doente 
e quando necessário, estabelecer parcerias para 
obtenção de recursos, tais como, cesta básica 
e vale-refeição.
Fonte: autoria própria.
 Para o controle da doença e a detecção precoce, torna-se necessário a realização 
permanente da Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios – SR, onde se identifica 
precocemente as pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas, 
consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando a identificação precoce dos 
casos bacilíferos com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e reduzir a 
incidência da doença a longo prazo (BRASIL, 2011).
 E como medida preventiva a vacina BCG prioritariamente 
indicadapara crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para 
menores de 1 ano (BRASIL, 2011).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Controle e Prevenção
Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios 
Vacina BCG
A tuberculose continua sendo um preocupante problema de saúde no Brasil. Considerando que 
os casos bacilíferos são a principal fonte de disseminação da doença, para tentar interromper 
sua cadeia de transmissão, é fundamental que a equipe de enfermagem realize quais 
intervenções para a detecção precoce da doença?
Interatividade
 A tuberculose continua sendo um preocupante problema de saúde no Brasil. Considerando 
que os casos bacilíferos são a principal fonte de disseminação da doença, para tentar 
interromper sua cadeia de transmissão, é fundamental a equipe de enfermagem realizar a 
descoberta precoce de caso novo, por meio da busca ativa do sintomático respiratório na 
população com tosse há mais de três semanas.
Resposta
Baciloscopia:
 Para o diagnóstico solicita-se, pelo menos, duas amostras de escarro, sendo a primeira 
geralmente coletada no momento da consulta e a segunda amostra deve ser coletada no dia 
seguinte, preferencialmente ao despertar.
Diagnóstico da Tuberculose: Exame Laboratorial 
Duas Amostras: 
 Primeira amostra no momento 
da consulta (por ocasião)
 Segunda amostra no dia seguinte
O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem:
 tosse por três semanas ou mais (sintomático respiratório);
 suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse;
 suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais biológicos diversos).
Orientações para coleta de baciloscopia
Orientações para coleta de baciloscopia
Fonte: Ministério da Saúde, 2011
ADOLESCENTES
E ADULTOS JOVENS
CRIANÇAS MENORES
DE 10 ANOS
 Tosse (por 3 semanas
ou mais, associada
ou não a febre
(especialmente
à tarde)
 Suor intenso à noite
 Falta de apetite
 Emagrecimento
 Febre moderada
e persistente
 Irritabilidade
 Tosse
 Falta de apetite
 Perda de peso
 Suor intenso à noite
1. Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a tampa do pote fecha bem e se já esta 
devidamente identificado (nome do paciente e a data da coleta no corpo do pote).
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem 
a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após 
forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de escarro, evitando que 
ele escorra pela parede externa do pote.
Orientações para coleta de baciloscopia
Nome do Paciente: Joao da Silva
Data da coleta: 23/12/2018
1ª ou 2ª amostra
Exemplo de etiqueta de identificação
Orientações para coleta de baciloscopia
Fonte: 
Adaptado de: 
http://www.rio
.rj.gov.br/
1
1 2 3 4
2
43
Repetir os passos
1,2,3 e 4 por três vezes para 
ter uma boa quantidade de 
escarro (mais ou menos dois 
dedos de material no pote).
5
REPETIR POR 3 VEZES
Encher o
peito de ar
(Inspirar 
profundamente)
Prender a 
respiração 
(reter o ar 
por uns 10 
segundos).
Tossir fortemente 
para eliminar a 
secreção 
brônquica 
(escarro, catarro, 
pigarro).
Escarrar 
no pote 
oferecido.
3. Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para 
cima, cuidando para que permaneça nesta posição.
Orientações para coleta de baciloscopia
Fonte: Adaptado de: http://www.saude.pr.gov.br
https://basemedcirurgica.com.br/coletor-urina-nao-esteril-universal-80ml-100-
unid-transparente-jprolab 
Boca larga, tampa rosqueável
Plástico transparente
Capacidade de 35 ml a 50 ml
40 mm
altura mínima
Pote descartável
50 mm
4. Orientar o paciente a lavar as mãos.
5. Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade de saúde, 
esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo sete dias.
Orientações para coleta de baciloscopia
 Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após esforço de 
tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções nasais, nem 
tampouco a que contém somente saliva.
 O volume ideal é de 5ml a 10ml.
Orientações para coleta de baciloscopia
As amostras devem ser coletadas em local 
aberto, de preferência ao ar livre ou em 
condições adequadas de biossegurança.
 Prova também conhecida como 
teste tuberculínico ou de 
Mantoux, que consiste na 
inoculação intradérmica da 
tuberculina em uma pessoa, a 
fim de conhecer se ela está ou 
não infectada pelo 
Mycobacterium tuberculosis.
Prova Tuberculínica
Nome Idade
Local de realização
Antecedente vacinal (BCG–ID)
Cicatriz vacinal:
Sim Não Duvidoso
Em caso positivo, em que data foi realizada a vacina BCG? __/__/__
Aplicação e Leitura da prova Tuberculínica
Aplicação: Data: __/__/__ Leitura: Data: __/__/__
Resultado da Prova Tuberculínica
______________mm
Observação ____________________________________________
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE/DESEP
FICHA DE PROVA TUBERCULÍNICA
 Tratamento Diretamente Observado (TDO) é uma modalidade de cuidado em que o usuário 
é orientado a comparecer na unidade para receber o medicamento, ingerindo-o na frente de 
um profissional de saúde.
Tratamento Diretamente Observado - TDO
Doente 
e profissional
de saúde
Doente e serviço 
de saúde
Cria-se vínculo
 A escolha da modalidade de TDO deve ser decidida conjuntamente entre a equipe de saúde 
e o doente, considerando a realidade e a estrutura de atenção à saúde existente.
 É desejável que a tomada observada seja diária, de segunda a sexta-feira. 
Na impossibilidade de comparecer às unidades todos os dias e como opção ele só puder ir 
três vezes por semana, deve-se exaustivamente explicar a necessidade da tomada diária, 
incluindo os dias em que o tratamento não será observado, ou o profissional pode ir ao 
domicílio para ter esta observação das doses medicamentosas.
Tratamento Diretamente Observado - TDO
No final do tratamento, para definir se foi observado, 
este doente deverá ter tido no mínimo 24 tomadas 
observadas na fase de ataque e 48 tomadas 
observadas na fase de manutenção.
Objetivos do tratamento diretamente observado:
 Melhorar a atenção ao doente por meio do acolhimento humanizado;
 Possibilitar a adesão, garantindo a cura;
 Reduzir a taxa de abandono;
 Interromper a cadeia de transmissão da doença;
 Diminuir o surgimento de bacilos multirresistentes;
 Reduzir a mortalidade;
 Reduzir o sofrimento humano, uma vez que se trata de doença 
consumptiva, transmissível e de alto custo social;
 Realizar uma educação em saúde mais efetiva, de forma 
individualizada, voltada para orientar e corresponsabilizar o 
indivíduo, a família e a comunidade nas ações de saúde.
Tratamento Diretamente Observado - TDO
Tratamento Diretamente Observado - TDO
Ficha de Acompanhamento da Tomada Diária da Medicação
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 2011.
 Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (uma hora antes 
ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, ou em caso de intolerância 
digestiva, com uma refeição.
 Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a rifampicina interfere na 
ação dos contraceptivos orais.
 Atentar-se às reações adversas mais frequentes ao esquema 
básico, como a mudança da coloração da urina (avermelhada), 
intolerância gástrica (40%), alterações cutâneas (20%), 
icterícia (15%) e dores articulares (4%).
Tratamento Diretamente Observado - TDO
A baciloscopia é um método fundamental para descobrir fontes de infecção pela tuberculose, 
portanto, importantíssimo sua coleta de forma adequada. Quais são as orientações do 
enfermeiro para realizar uma adequada coleta do exame de baciloscopia?
InteratividadeO enfermeiro deve conduzir sua orientação para a coleta do exame de baciloscopia
considerando os seguintes aspectos:
 Explicar a importância do exame para o paciente utilizando termos claros e de
fácil entendimento.
 Fornecer a orientação e a simulação da técnica de coleta utilizando para isso o pote, 
aproveitando esse momento para indicar a quantidade a ser coletada.
 Orientar a inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar dos pulmões e depois 
tossir e escarrar diretamente no pote.
 Orientar a repetir esse procedimento por três vezes, até atingir 
a quantidade necessária ao exame (5 ml a 10 ml), tendo 
cuidado para o material não escorra por fora do pote.
Resposta
 A hanseníase é classificada como uma doença de notificação compulsória tornando-se, 
portanto, de investigação obrigatória.
 Deve-se considerar casos de hanseníase quando o indivíduo apresentar um ou mais dos 
sinais que chamamos de sinais cardinais, e que necessita de tratamento específico com o 
uso poliquimioterapia (PQT).
 Lesões ou áreas da pele que apresentam alterações 
da sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa; ou
 Espessamento de nervo periférico, em conjunto com 
alterações motoras sensitivas ou autonômicas; ou
 Presença de bacilos M. leprae, sendo confirmada no exame de 
baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele 
(BRASIL, 2016).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Sinais Cardinais
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Lesões ou áreas da pele que 
apresentam alterações da sensibilidade 
tátil, térmica ou dolorosa.
Fonte: 
https://www.mdsaude.com/2009/
11/hanseniase-lepra.html
Espessamento de nervo periférico, em 
conjunto com alterações motoras 
sensitivas ou autonômicas.
Fonte: http://www.prohansen.org/ahanseniase
Fonte: https://www.plugbr.net/diagnostico-
laboratorial-de-hanseniase-lepra/
Presença de bacilos M. leprae, 
sendo confirmada no exame de 
baciloscopia de esfregaço 
intradérmico ou na biópsia de pele. 
Paucibacilar (PB) –
casos com até cinco 
lesões de pele. 
Multibacilar (MB) –
casos com mais de 
cinco lesões de pele. 
Sinais Cardinais
Artefatos
Bacilo
Granuloso
Bacilo
Fragmentado
Bacilo Íntegro
 G.H.J. 60 anos, feminino, branca, viúva, aposentada e natural de São Paulo e residente no 
município de Cajati. Foi abordada pela Agente Comunitária de Saúde em uma ação de busca 
ativa durante uma visita domiciliar sobre possíveis alterações de pele. Quando foi 
questionada sobre alguma alteração dermatológica, comentou que tinha uma lesão 
esbranquiçada com diminuição da sensibilidade em região dorsal na área do pescoço, foi 
encaminhada à unidade para passar em consulta com a enfermeira da estratégia da saúde.
 Na consulta a enfermeira investigou mais detalhadamente as queixas, na avaliação foi 
questionada sobre o tempo da lesão, em que comentou que vem percebendo alterações na 
coloração e ausência da sensibilidade a uns 3 meses.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
 No exame físico corada, eupneica, afebril. Murmúrios vesiculares presentes, bulhas 
cardíacas rítmicas, normofonéticas. Abdome plano, timpânico, indolor à palpação, fígado e 
baço não palpáveis. 
 No exame dermatoneurológico realizou o teste de sensibilidades com o uso de estensiômetro
na lesão e em mãos e pés e com o uso de fio dental realizou o teste nos olhos. Na avaliação 
da força, não apresentou alterações.
 Relata morar em casa de 4 cômodos (sala, quarto, cozinha e 
banheiro) com 6 pessoas (filhos e netos) em um espaço 
pequeno e pouco ventilado e quando questionada quanto ao 
conhecimento sobre hanseníase, relata desconhecer
o que significa.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
 A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), e apresenta alta 
infectividade, com baixa patogenicidade e alta virulência. 
 As vias aéreas superiores são a principal via de eliminação do bacilo e a mais provável porta 
de entrada.
 A única fonte de infecção é o homem, através 
de contato direto com doentes portadores de 
formas contagiantes não tratadas.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Conhecimento da Patologia Envolvida
Fonte: 
http://www.medicina
net.com.br
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Abordagem do usuário na consulta de enfermagem e a sistematização da assistência
Atentar às lesões ou 
áreas de pele com 
alterações da 
sensibilidade estando 
diminuída ou ausente 
em um período 
superior 
a 3 meses. 
Pontos Importantes a abordar na entrevista
 A doença acomete ambos os sexos, inclusive crianças e o maior 
risco é observado entre contatos intradomiciliares (indivíduos 
que moram juntos ou tenham residido com o doente nos últimos 
cinco anos). 
 O ambiente fechado, a ausência de ventilação e de luz solar, 
também, favorecem a transmissão. 
Entrevista
Deve-se questionar 
Tipo de lesão cutânea e duração.
Presença ou ausência de sensibilidade.
Preocupações e dúvidas sobre a doença.
Preocupações familiares e sociais.
Hábitos pessoais e o ambiente em que vive.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Abordagem do usuário na consulta de enfermagem e a sistematização da assistência
Fonte: https://sorribauru.com.br/kitestesiometro
Exame Físico
Exame Físico 
tegumentar
Inspeção
Observar aspecto e coloração das lesões 
(manchas, pápulas, placas).
Palpação
Avaliar sensibilidade das lesões de pele 
(térmica, dolorosa e tátil),
palpação de nódulos e troncos nervosos. 
Exame 
Neurológico
Inspeção/ 
Palpação
Avaliar força motora, dor, espessamento de 
nervos, sensibilidade.
Exame Global
Inspeção/
palpação
Observar mal-estar, febre, dor e 
acometimento de órgãos – globo ocular, 
fígado, baço, linfonodos e testículos.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Abordagem do usuário na consulta de enfermagem e a sistematização da assistência
Avaliar sensibilidade das 
lesões de pele (térmica, 
dolorosa e tátil)
Fonte: 
https://sorribauru.com.
br/kitestesiometro
Fonte: http://www.prohansen.org/ahanseniase
Observar aspecto e coloração das 
lesões (manchas, pápulas, placas)
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Intervenções de Enfermagem
Ações do 
Enfermeiro
Intervenção Atividade
Avaliação
da saúde
 Facilitar acesso aos serviços de saúde;
 Orientar sobre as razões e propósitos da 
monitorização da saúde;
 Obter consentimento informado para os 
procedimentos e avaliações;
 Investigar efeitos colaterais ou reação 
hansênica e agendar retorno em 28 dias da 
dose supervisionada; 
 Orientar sobre exames complementares como 
hemograma, TGO, TGP, bilirrubinas, glicemia 
de jejum e exames parasitológicos de fezes;
 Encaminhar para outras especialidades como 
fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, 
oftalmologia, serviço social.
 O tratamento é realizado principalmente nas unidades básicas de saúde e deve-se 
assegurar, obrigatoriamente, o tratamento adequado a todos os doentes.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Tratamento Medicamentoso
Alguns medicamentos podem ter efeitos teratogênicos, com a 
Lei n° 10.651, de 16 de abril de 2003 garante recursos 
anticoncepcionais para as mulheres em tratamento de 
hanseníase ou em episódios reacionais mesmo após o término 
da PQT, orientando quanto aos riscos de uma gravidez. 
 Apresentação 
das cartelas para 
Poliquimioterapia (PQT) 
– PB e MB
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Tratamento Medicamentoso
FAIXA CARTELA PB CARTELA MB
Adulto
Rifampicina (RFM): cápsula de 
300 mg (2)
Rifampicina (RFM): cápsula 
de 300 mg (2)
Dapsona (DDS): comprimido de 
100 mg (28)
Dapsona (DDS): 
comprimido de 100 mg (28)
-
Clofazimina (CFZ): cápsula 
de 100 mg (3) e cápsula de 
50 mg (27)
Criança
Rifampicina (RFM):cápsula de 
150 mg (1) e cápsula de 300 
mg (1)
Rifampicina (RFM): cápsula 
de 150 mg (1) e cápsula de 
300 mg (1)
Dapsona (DDS): comprimido de 
50 mg (28)
Dapsona (DDS): 
comprimido de 50 mg (28)
-
Clofazimina (CFZ): cápsula 
de 50 mg (16)
Fonte: Adaptado de: Coordenação-
Geral de Hanseníase e Doenças 
em Eliminação –
CGHDE/DEVIT/SVS/MS.
Quando se diagnostica um caso de Hanseníase, deve-se utilizar a classificação operacional de 
caso de hanseníase, para definir o esquema de tratamento com poliquimioterapia que é 
baseado no número de lesões cutâneas. Como é classificado o indivíduo que têm
até cinco lesões?
Interatividade
 Quando se diagnostica um caso de Hanseníase, deve-se utilizar a classificação operacional 
de caso de hanseníase, para definir o esquema de tratamento com poliquimioterapia que é 
baseado no número de lesões cutâneas, onde quando temos casos de até cinco lesões é 
classificado de Paucibacilar.
Resposta
Fonte: 
https://www.saemas.com.br/conteud
o/janeiro-e-mes-de-conscientizacao-
sobre-a-hanseniase-.html
 Início do tratamento, e se não houver queixas 
reavaliar a cada três meses. 
 Quando houver queixas como dor em trajeto 
de nervos, fraqueza muscular, início ou piora 
de queixas parestésicas. 
 Em uso de corticoides por estados reacionais e neurites. 
 Na alta do tratamento.
 No pós-operatório de descompressão neural deve ser avaliado 
com 15, 45, 90 e 180 dias.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Avaliação do grau de incapacidade física e da função neural
Sempre avaliar: 
Realizar a avaliação da integridade da função neural e o grau 
de incapacidade física do paciente com Hanseníase é imprescindível 
para um acompanhamento de qualidade.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Avaliação do grau de incapacidade física e da função neural
Para verificar a integridade 
da função neural, 
recomenda-se a utilização
do formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada.
Fonte: 
http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.go
v.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-
_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis
Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças de Eliminação
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA
Nome: _____________________________________________ Data Nasc.: __/__/___
Ocupação: ____________________ Sexo: M |__| F |__|
Município: _________________________________ Unidade Federada: ____________
Classificação Operacional: PB |__| B |__| Data início PQT: __/__/___ Data Alta PQT: __/__/___
Face 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Nariz D E D E D E
Queixa principal
Ressecamento (S/N)
Ferida (S/N)
Perfuração de septo (S/N)
Olhos D E D E D E
Queixa principal
Fecha olhos s/ força (mm)
Fecha olhos com força (mm)
Triquíase (S/N) / Ectrópio (S/N)
Diminuição da sensibilidade da córnea (S/N)
Opacidade córnea (S/N)
Catarata (S/N)
Acuidade Visual
Membros Superiores 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Ulnar
Mediano
Radial
Legenda: N = Normal E = expessado D = dor
Avaliação de Força 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Abrir dedo mínimo
Abdução do 5º dedo
(Nervo ulnar)
Elevar o polegar
Abdução do polegar
(Nervo mediano)
Elevar o punho
Extensão de punho
(Nervo radial)
Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado.
Inspeção e Avaliação Sensitiva
1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores
Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
Membros inferiores 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Fibular
Tibial
Legenda: N=Normal E=Expessado D=Dor
Inspeção e Avaliação Sensitiva
Avaliação da Força 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Elevar o hálux
Extensão de hálux
(Nervo fibular)
Elevar o pé
Dorsiflexão de pé
(Nervo fibular)
Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado.
1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores
Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Formulário de Avaliação Neurológica Simplificada
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da função 
neural na hanseníase e conhecer o Formulário de 
Avaliação Neurológica Simplificada do Ministério da 
Saúde, acesse: Brasil. Ministério da Saúde. 
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes 
para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase 
como problema de saúde pública: manual técnico-
operacional [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2016. p. 57-58.
Fonte: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-
_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis
Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças de Eliminação
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA
Nome: _____________________________________________ Data Nasc.: __/__/___
Ocupação: ____________________ Sexo: M |__| F |__|
Município: _________________________________ Unidade Federada: ____________
Classificação Operacional: PB |__| B |__| Data início PQT: __/__/___ Data Alta PQT: __/__/___
Face 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Nariz D E D E D E
Queixa principal
Ressecamento (S/N)
Ferida (S/N)
Perfuração de septo (S/N)
Olhos D E D E D E
Queixa principal
Fecha olhos s/ força (mm)
Fecha olhos com força (mm)
Triquíase (S/N) / Ectrópio (S/N)
Diminuição da sensibilidade da córnea (S/N)
Opacidade córnea (S/N)
Catarata (S/N)
Acuidade Visual
Membros Superiores 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Ulnar
Mediano
Radial
Legenda: N = Normal E = expessado D = dor
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Formulário de Avaliação Neurológica Simplificada
Avaliação de Força 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Abrir dedo mínimo
Abdução do 5º dedo
(Nervo ulnar)
Elevar o polegar
Abdução do polegar
(Nervo mediano)
Elevar o punho
Extensão de punho
(Nervo radial)
Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado.
Inspeção e Avaliação Sensitiva
1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Fonte: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-
_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da função 
neural na hanseníase e conhecer o Formulário de 
Avaliação Neurológica Simplificada do Ministério da 
Saúde, acesse: Brasil. Ministério da Saúde. 
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes 
para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase 
como problema de saúde pública: manual técnico-
operacional [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2016. p. 57-58.Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores
Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Formulário de Avaliação Neurológica Simplificada
Membros inferiores 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Fibular
Tibial
Legenda: N=Normal E=Expessado D=Dor
Inspeção e Avaliação Sensitiva
Avaliação da Força 1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Elevar o hálux
Extensão de hálux
(Nervo fibular)
Elevar o pé
Dorsiflexão de pé
(Nervo fibular)
Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado.
1ª __/__/___ 2ª __/__/___ 3ª __/__/___
D E D E D E
Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores
Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
Fonte: http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_hanseniase_-
_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da função 
neural na hanseníase e conhecer o Formulário de 
Avaliação Neurológica Simplificada do Ministério da 
Saúde, acesse: Brasil. Ministério da Saúde. 
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes 
para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase 
como problema de saúde pública: manual técnico-
operacional [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2016. p. 57-58.
Não há proteção específica para hanseníase, as ações devem 
ser de prevenção e amplas incluindo atividades como:
 Ações de educação em saúde que é essencial para a 
prevenção de incapacitantes, assegurando o conhecimento 
indispensável sobre a hanseníase;
 Investigação de dados epidemiológicos para diagnosticar 
novos casos;
 Manter tratamento adequado até a cura e fazer 
busca de faltosos;
 Prevenção e tratamento de incapacidades;
 Manter vigilância epidemiológica constante; 
 Realizar exames nos contatos domiciliar e social,
 Aplicação de BCG.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
Ações preventivas
Ações 
Preventivas
Hanseníase
Fonte: Coren, Protocolo de 
Atenção Básica, 2014 
Hanseníase – Atividades Desenvolvidas pelo enfermeiro
Epidemiologia Gerenciamento
Atenção 
Integral
Comunicação
Educação
Monitoramento 
SINAN
Análise 
informações
Indicadores
Planejamento
Monitoramento
Avaliação
Diagnóstico
Tratamento
Vigilância contatos
PI e Reabilitação
Educação
Permanente
Mobilização 
Social
 A atividade do chat tem como proposta desenvolver uma ação educativa com o tema 
Tuberculose, pensando assim, quais ações de enfermagem devem ser realizadas para 
proporcionar atividades de educação em saúde e detecção precoce de doentes? O objetivo 
dessa atividade é fazer o aluno refletir e agir com as principais ações do enfermeiro 
educador e ampliar o olhar em ações de prevenção.
Orientação para Atividade do CHAT
1. Quais ações de enfermagem devem ser realizadas para a detecção precoce de doentes 
com Tuberculose?
2. Elabore um plano de ação educativa do enfermeiro em relação a vacinação, conhecimento 
da patologia e sinais clínicos. 
 Referência: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano nacional pelo fim da tuberculose / Ministério 
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
Orientação para Atividade do CHAT
 BRASIL. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de 
saúde pública: manual técnico-operacional [recurso eletrônico].Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. 
– Brasília : Ministério da Saúde, 2016. 58 p. Disponível em: 
http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/diretrizes_para_._eliminacao_h
anseniase_-_manual_-_3fev16_isbn_nucom_final_2.pdf. Acesso em 19 fev. 2022. 
 BRASIL. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença 
crônica. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, 
Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2014. 162 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35). 
(Online). Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado
_pessoa_doenca_cronica_cab35.pdf. Acesso em 19 fev. 2022.
Referências
 BRASIL. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Ministério da 
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
 ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE (OPAS). Redes integradas de servicios de 
salud: conceptos, opciones de política y hoja de ruta para su implementación en las
Américas. La renovación de la atención primaria de salud en las Américas, n. 4. Washington: 
OPAS, 2010. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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