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Campo
Pulmonar em
Grandes
Animais
Luana C de Melo
Medicina Veterinária Fevereiro 2003
Universidade Estácio de Sá
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luana Cabral de Melo
 
 
Introdução à Semiologia Veterinária
Demarcação de campo pulmonar em grandes animais
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FEVEREIRO 2023
 
 
 
DEMARCAÇÃO DO CAMPO PULMONAR
Deve-se traçar 3 linhas imaginárias horizontais onde serão marcados pontos
específicos.
Equinos
1ª linha horizontal parte da tuberosidade coxal .
2ª linha horizontal parte da articulação escapulo umeral.
3ª linha horizontal parte da tuberosidade do olecrano (cotovelo zootécnico).
Na linha 1 marca-se o ponto no 17º espaço intercostal.
Na linha 2 marca-se o 11º espaço intercostal.
Na linha 3 marca-se o 8º espaço intercostal.
Juntar os pontos e traçar o limite caudoventral.
Limite cranial se dá na borda caudal da musculatura da escápula.
Limite ventral se dá nos processos transversos das vértebras torácicas e lombares (5 dedos
abaixo do processo espinhoso).
Bovinos
1ª linha horizontal parte da tuberosidade coxal .
2ª linha horizontal parte da articulação escapulo umeral.
3ª linha horizontal parte da tuberosidade do olecrano (cotovelo zootécnico).
Na linha 1 marca-se o ponto no 12º espaço intercostal do lado direito ou 11º espaço
intercostal do lado esquerdo.
Na linha 2 marca-se o 8º espaço intercostal em ambos os lados.
Na linha 3 marca-se o 6º espaço intercostal em ambos os lados.
Juntar os pontos e traçar o limite caudoventral.
Limite cranial se dá na borda caudal da musculatura da escápula.
Limite ventral se dá nos processos transversos das vértebras torácicas e lombares (5 dedos
abaixo do processo espinhoso).
Deve-se iniciar a percussão sempre da parte mais dorsal e cranial do campo pulmonar sendo o
plessímetro inserido no espaço intercostal e a percussão feita descendo até o fim do espaço
intercostal, avançando para o próximo, avaliando o som emitido no movimento de percussão. 
Variações patológicas dos sons à percussão.
O som normal da percussão do pulmão é um som claro alterações no som claro, de uma
víscera oca, sem pressão negativa. Qualquer alteração nesse som é patológico.
Som timpânico (BUMBO)
É um som claro reverberante, caracterizando uma ampliação da área de percussão, ou seja,
uma leve dilatação na víscera com presença de gás, indicativo de enfisema pulmonar, que são
vacuolizações no parênquima pulmonar.
Som metálico (PING)
Som parecido com uma bola de basquete. Característica de estiramento extremo de paredes
cavitarias. Extrema distensão da víscera, indicativo de pneumotórax, hérnia diagragmática que
consiste na ruptura do diafragma e as vísceras da cavidade abdominal são empurradas para
dentro do tórax.
Som submaciço e maciço
É um som muito abafado caracterizado pelo acúmulo de massa ou líquido no parênquima
pulmonar. Comum em processos neoplásicos, tumores, abscessos, acúmulo de líquido ou
exsudato.
Linha de percussão horizontal
Consiste na modificação da linha horizontal de gravidade. Quando há acúmulo de líquido na
cavidade torácica na parte mais ventral do pulmão, gerando alteração sonora no final da
percussão. Deve-se colocar o animal em plano inclinado e acompanhar a variação do som
maciço de acordo com a linha gravitacional.
BIBLIOGRAFIA
Aulas de Semiologia Veterinária
Professor Rodrigo Hanke
FEITOSA, Francisco Leydson F.
Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico - 3ª edição
São Paulo: Roca, 2014

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