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Ecologia População: conjunto de indivíduos de uma mesma espécie. Comunidade/biocenose: conjunto de populações. Ecossistema: fatores bióticos + abióticos (fatores físicos e químicos). Biosfera/ecosfera: conjunto de todos os ecossistemas, região capaz de abrigar a vida. Nidificação: fazer ninhos. Produtores: ocupam o primeiro nível trófico; organismos autótrofos. Consumidores: heterotróficos. Primários: comem vegetais (herbívoros ou onívoros). Secundários: comem consumidores primários (carnívoros ou onívoros). Decompositores: fungos e bactérias, heterótrofos, se alimentam de restos → liberam sais minerais para o ambiente → umidade, calor e oxigênio favorecem → há consumo de O2. Cadeias alimentares: sequência linear de indivíduos em que um se alimenta do outro. As setas sempre vão da espécie que serve de alimento para aquela que o consome. Teias alimentares: conjunto de cadeias interligadas; uma mesma espécie pode ocupar ao mesmo tempo níveis tróficos diferentes, em função do alimento que ingere. Hábitat: “lugar” em que um organismo vive. Nicho ecológico: função que o organismo desempenha no ecossistema, "profissão". Princípio de Gause (da exclusão competitiva): duas espécies que ocupam o mesmo hábitat não podem ter o mesmo nicho por muito tempo. Quando isso ocorre, as duas competem pelos recursos, o que leva uma delas a desaparecer, cedendo lugar à outra. Espécies generalistas: têm nichos mais amplos → maior chance de sobrevivência. Espécies especialistas: têm nichos mais estreitos (utilização restrita de um recurso) → menor competição com outras espécies. Biodiversidade: conjunto de todas as espécies de seres vivos que habitam um determinado local e sua riqueza genética. Fluxo de energia: a quantidade de energia disponível diminui à medida que está sendo transferida de um nível para outro, (por isso uma cadeia não tem muitos elos) → fluxo unidirecional e decrescente. O fluxo começa pelo Sol e acaba como calor abandonado; o ponto final do fluxo são os decompositores. Obs.: cada ser consome, em média, 90% das calorias fornecidas e libera 10%. Fluxo de matéria: os produtores transformam a matéria inorgânica em orgânica e os decompositores a orgânica em inorgânica → fluxo é cíclico. Produtividade primária bruta: quantidade de matéria orgânica sintetizada por produtores. Produtividade primária líquida: quantidade de matéria orgânica que os produtores incorporam à sua biomassa (que consomem) → total - usado = ppl. Produtividade secundária bruta: quantidade de matéria orgânica incorporada pelos consumidores primários. Produtividade secundária líquida: quantidade de matéria orgânica passada dos herbívoros para os consumidores secundários. Pirâmides: sempre de cadeias, nunca de teias; não consideram os decompositores. Pirâmide de números: indica a quantidade de organismos em uma cadeia alimentar. Direita: muitos produtores de pequeno porte. Invertida: poucos produtores de grande porte. Pirâmide de biomassa: representa a massa total seca dos organismos. Direita: cadeias terrestres. Invertida: cadeias aquáticas: zooplâncton (heterotrófico) em maior quantidade e fitoplâncton (autotrófico) em menor (fitoplâncton se reproduz rapidamente). Pirâmide de energia: quantidade de energia armazenada nos seres; nunca é invertida. Ciclo da água: Ciclo do oxigênio: Ciclo do carbono: todas as moléculas orgânicas dos seres vivos têm átomos de carbono. Ciclo do fósforo: presente nos ácidos nucléicos e na ATP. Eutrofização/floração da água: acúmulo de fósforo e nitrogênio na água e aumento da matéria orgânica → aumento da população de organismos decompositores → redução da concentração de oxigênio dissolvido na água → morte de organismos aeróbicos → elevação da matéria orgânica → ciclo só acaba quando o nível de gás oxigênio é muito baixo e as bactérias morrem também. Maré vermelha: excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas. Ciclo do nitrogênio: o N2 é absorvido por bactérias Rhizobium presentes no solo ou em raízes de plantas leguminosas, que o transformam em íons amônio, em um processo chamado de fixação. A partir desse ponto, entram em ação bactérias Nitrossomonas que, através de uma reação de oxidação, chamada de nitrosação, convertem o íon amônio em nitrito. Este, por sua vez, é transformado em nitrato por bactérias do gênero Nitrobacter, na reação de nitratação. Assim, os seres produtores conseguem obter o nitrogênio para incorporar à sua biomassa, formando proteínas e ácidos nucléicos. A última etapa do ciclo consiste em converter o nitrato em N2, no processo de desnitrificação. Densidade populacional: depende das taxas de natalidade e de imigração e das taxas de mortalidade e emigração. Imigração: pode acontecer dentro de uma mesma espécie entre populações que moram em lugares diferentes. Índice de crescimento: quando é maior que 1, o ambiente está se formando; quando é menor que 1, pode estar entrando em extinção; quando é igual a 1, está em equilíbrio. Fatores dependentes da densidade: predação, competição, parasitismos e doenças → quanto maior a densidade, maior a ocorrência de tais fatores. Fatores independentes da densidade: ligados a mudanças nos fatores abióticos do ambiente, que podem diminuir ou aumentar o crescimento de uma população. Ex.: alterações climáticas e desastres naturais. Potencial biótico: capacidade de uma população de aumentar numericamente, em condições ambientais favoráveis. Resistência ambiental: combinação de fatores bióticos e abióticos que impedem o crescimento da população. Curva em S: curva de crescimento real, resultado do potencial biótico menos os fatores de resistência do meio ambiente. Curva em J: curva hipotética de crescimento exponencial devido à ausência de fatores de resistência ambiental → a população cresce de forma acelerada, havendo uma explosão populacional → alimento é consumido mais depressa e se esgota → população decresce e pode chegar à extinção. Sucessão ecológica: série de mudanças nas comunidades de um ecossistema. Ecese: estágio inicial de povoamento, em que surgem espécies pioneiras → líquens. Séries: comunidades que se instalam em sequência. Comunidade clímax: comunidade que se instala permanentemente em um terreno depois de atingido um estágio de estabilidade, equilíbrio e maturidade. Sucessão primária: vida começa em uma região estéril, sem condições iniciais favoráveis. Sucessão secundária: numa área em que já havia vida. Ex.: desmatamento. Sucessão aquática: lagoa → fitoplâncton → plantas nas bordas → chuva traz terra e folhas → decompositores liberam nutrientes → vegetais proliferam → consumidores → peixes que consomem muito oxigênio são trocados pelos que consomem pouco → plantas aquáticas → lagoa seca → plantas terrestres invadem → floresta (comunidade clímax). Sucessão terrestre: rocha → líquens → plantas pequenas → arbustos e árvores.
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