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manual-do-concurseiro-eduardo-goncalves-1-ed-2019

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Prévia do material em texto

MANUAL DO
CONCURSE IRO
 
PASSO A PASSO PARA QUEM ESTÁ
COMEÇANDO (ÁREA J UR ÍD ICA)
EDUARDO GONÇALVES
 
1a edição 2019
QUEM SOU EU?
Olá amigo concurseiro e futuro concursado.  
Sei que se você está lendo essa obra é porque é
um dos 90% de estudantes e bacharéis de direito
que sonha com a carreira pública. Sim, hoje a
maioria dos estudantes de direito quer ser
concursado. 
Respeito seu sonho e vou trabalhar por ele junto
com você. Esse é o objeto dessa obra: contribuir
para sua realização profissional o mais breve
possível. 
Começo me apresentando, sou Eduardo Gonçalves
(no Instagram @eduardorgoncalves), procurador
da República em Mato Grosso do Sul e certamente
um dos concurseiros de maior sucesso dos últimos
anos. 
Falo isso não para me promover, mas sim por dois
motivos: 
1- para você ler essa obra até o final, pois ela vai
te ajudar e vai esclarecer muitas das suas dúvidas,
evitando erros graves na sua preparação. 
2- para você confiar no que vai ler, pois te darei
parte do caminho das pedras do concurso público e
você deve seguir as principais dicas que vai
receber para acelerar sua aprovação.
Te prometo que não vai gastar mais de 1h lendo
esse material, e pode ganhar anos da sua vida se
fizer o que eu recomento.
 
0 2
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
"Nas próximas linhas vou te contar
um pouco do que aprendi nessa
longa caminhada". 
NO QUE FU I APROVADO?
Aos 17 anos passei para técnico judiciário do TJ/PR.
Aos 18 anos fui aprovado para analista do MPU no
Estado do Paraná, um dos mais concorridos do país. 
Aos 20 anos passei para procurador do Estado do
Paraná, sendo o mais novo aprovado desse concurso
que tem remuneração superior a R$ 25.000,00. 
Aos 22 anos, ainda na faculdade, passei para
Advogado da União, cargo mais alto do executivo
federal a ser alcançado pelo concurso público. Me
formei em direito e dias depois me tornei Advogado
da União, ganhando mais de R$ 20.000,00 aos 22
anos (5º colocado dentre mais de 28 mil inscritos).
Fui o Advogado da União mais novo do país durante
minha passagem na AGU. 
Aos 23 anos passei no concurso mais difícil do país,
o de procurador da República do Ministério Público
Federal. Novamente tomei posse como o procurador
da República mais novo do meu concurso e do país.
Por fim, aos 24 anos passei em 1º lugar no concurso
de promotor de Justiça do Ministério Público do
Estado do Paraná. Nunca reprovei em uma prova
objetiva.
 
0 3
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
E POR QUE EU PASSE I TÃO RÁP IDO ,
A INDA NA FACULDADE , NA MA IOR IA
DOS CONCURSOS?
A resposta é simples: me tornei “concurseiro
profissional”, “concurseiro de verdade” muito rápido. 
Ainda na graduação fiz as coisas certas e segui um
estudo direcionado desde muito cedo voltado para
concursos. 
É isso que vou te ensinar nas linhas abaixo: como se
tornar um concurseiro de verdade. Como não perder
tempo com bobagens, como fazer o certo, qual
caminho trilhar sem divagações e percalços
desnecessários. 
Vou te dar uma reta até a aprovação, evitando curvas e
sinuosidades perigosas.
Nos próximos textos você vai ler somente o que
precisa saber, o que fazer e o que não fazer. 
Como disse, a próxima hora vai mudar o rumo de seus
estudos.
 
Acho que você já confia em mim, então vamos juntos
até a sua posse? 
 
Antes te faço um pedido. Esse material foi feito para
ser difundido. Para levar dicas estratégicas a quem
ainda não teve acesso, então peço que compartilhe o
material no grupo da faculdade, com seu amigo que
acabou de começar o curso de direito, nos seus grupos
de concurseiro, no seu Instagram etc. Difunda esse
conteúdo que você recebeu gratuitamente. 
0 4
SABER JOGAR AS REGRAS DO JOGO
– UMA V IRTUDE QUE VOCÊ TEM
QUE DESENVOLVER
Já li e ouvi muito bobagem sobre concursos,
especialmente de quem não passou. 
Estudei durante 04 anos rumo a minha posse e há 06
anos trabalho com #concurseiros. 
Nesse período, conheci pessoas que dizem que
concurso não mede conhecimento, que estudar para
concurso é "emburrecer", que o aprovado é o
decorador de Código, que o concurseiro não sabe
pensar o direito. 
Isso tudo é besteira de quem não soube jogar as
regras do jogo ou de quem, por algum motivo, quer te
puxar para baixo. 
Assim como um esporte de alto nível têm suas regras e
estratégias, o concurso também possui as dele e se
seguirmos essas estratégias vamos dar um passo
enorme para a aprovação mais rápida.
Tudo na vida tem o jeito fácil e o jeito difícil, quem
segue as regras do jogo (ainda que discorde delas)
vence mais rápido, já quem prefere desconsiderá-las
terá uma caminhada muito mais longa e sem atalhos, e
possivelmente de fracasso. 
Portanto, a primeira dica: SIGA AS ESTRATÉGIAS DO
CONCURSO, ainda que não concorde com elas.
0 5
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
A IMPORTÂNC IA DE FAZER UMA
FACULDADE RENOMADA
FAÇAM UMA BOA FACULDADE NO SENTIDO DE UMA
FACULDADE BEM FEITA
A comparação é inevitável no mundo dos concursos e é
muito negativa. Uma das comparações mais inúteis é a
de formação acadêmica. 
Então vou falar com vocês sobre a importância de se
cursar uma faculdade renomada para fins de concurso. 
E já adianto: fazer uma FACULDADE RENOMADA É
DIFERENTE DE FAZER UMA FACULDADE BOA (CURSAR
ADEQUADAMENTE SUA GRADUAÇÃO). 
Há cerca de 3 anos atendi uma aluna que fez questão de
me dizer, por várias vezes, que ela tinha feito direito na
USP. Ela repetiu isso mais de 03 vezes.
Em virtude da insistência, eu perguntei a ela: você já faz
concurso, ela respondeu que sim. Quanto tempo: há mais
de 03 anos. Tem acertado quanto: cerca de 50%. 
Simplesmente disse a ela: ter estudado na USP não
significou nada, pois para fins de concurso você não
está no caminho certo. Tenho alunos que estudaram em
faculdades particulares, sem nome algum, que estão na
sua frente na preparação para concursos.  Ela  então se
irritou! 
Desse exemplo, digo a vocês: para fins de concurso
público, estudar na USP, UERJ, UFRJ, UFPE, UFCE, UEL,
UEM, UFPR não significa absolutamente nada. 
 
0 6
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
0 6
 
 
Concurso é mérito, a escolha objetiva dos melhores,
então sua procedência é irrelevante. Para concurso,
todos estão rigorosamente em pé de igualdade.
Em conclusão: ter estudado em uma faculdade renomada
é irrelevante para fins de concurso público. Ter
estudado em uma particular (ou pública) desconhecida
também é irrelevante.
Façam uma boa faculdade no sentido de uma faculdade
bem feita, sem se preocupar com o nome da sua
Universidade. O importante é você, o foco é o aluno e
como ele se preparou. Eis o verdadeiro diferencial no
estudo para concursos.
Não vá à aula só por ir. Comece o estudo ainda na
faculdade para fins de concurso. Esse é o maior
arrependimento de todos os meus alunos: ter demorado
a começar e começado só após formado e desempregado.
A pressão sobre quem se forma e não tem nada
garantido é enorme. A pressão no período da graduação
é muito menor. Por isso que você deve começar o mais
cedo possível.
Quem começa antes, passa antes. Quem entra na fila
antes, sai dela primeiro.
O estudo para concurso começa agora,
preferencialmente na graduação!
 
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
0 7
P ILARES DA APROVAÇÃO
 
Uma vez um amigo me disse: Eduardo para passar
em concurso não existe segredo, você tem que
estudar doutrina (D), lei (L) e jurisprudência (J) 
Após eu incluí mais dois pilares: você tem que
treinar questões de provas passadas (Q), bem como
revisar (R). 
Por fim, você tem que ter disciplina e dar tempo
ao tempo (T). 
Falaremos de cada um desses pilares.
0 8
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
PR IME IRO P I LAR DA APROVAÇÃO : 
DOUTR INA
 O primeiro pilar da aprovaçãoé um conhecimento
jurídico básico, que é alcançado, via de regra, por meio
de uma doutrina, ou seja, uma obra especializada em
direito. 
E aqui começam os erros dos concurseiros. 
O equívoco mais frequente é entrar na faculdade de
direito e comprar todos os livros indicados no quadro
negro por seu professor no primeiro dia de aula. 
 
Mas Eduardo, não devo comprar livros? 
R- deve sim, mas os livros corretos, e esses livros em 90%
dos casos não são os indicados por seu professor. 
Lembrem-se de que seu professor, na maioria das vezes,
não passou (ou passou há muito tempo) para juiz,
promotor, delegado, procurador, analista, portanto pouco
conhece do mundo dos concursos atualmente. 
Mais que isso, seu professor é um acadêmico, e o
ambiente universitário é acadêmico por natureza, então
ele vai te indicar as obras relevantes para pesquisa
jurídica, e não para concursos públicos. 
Seguir essas obras não é jogar as regras do jogo, pois a
seara dos concursos não é nada acadêmica, muito pelo
contrário é focada na memorização do básico, dos
conceitos, das exceções e da jurisprudência. 
Obras muito clássicas não te darão jurisprudência
recente, não te darão entendimentos divergentes, mas
sim te darão a opinião de um autor que nem sempre é a
prevalente ou o preferida da banca.
0 9
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
Assim, você deve escolher, desde logo, uma doutrina
destinada a concursos públicos, um autor que escreveu
pensando que sua obra será utilizada por concurseiros
e para fins de concurso. Obra essa que tende a ser de
um autor mais moderno.
 
Eduardo, onde acho essas obras? Onde acho a indicação
bibliografia ideal e adequada para o concurso que
desejo?
R- nos blogs especializados escritos por aprovados ou
até mesmo em conversas com aprovados.
Sugiro que formem a bibliografia de vocês pelo meu
blog www.eduardorgoncalves.com.br e pelo
www.meuesquematizado.com.br . Todas as obras que
indiquei a vocês nessas duas ferramentas são
adequadas e suficientes para sua aprovação.
Mais que isso, ao escolher sua doutrina você tem que
se lembrar de uma coisa: ela tem que ser boa o
suficiente, pois você vai do começo ao final com ela e
só com ela.
Isso mesmo, você terá uma doutrina por matéria. No
máximo terá uma segunda de apoio para pontos
específicos, mas o seu material básico (inclusive para
revisões) será uma única obra.
Uma máxima que sempre digo a meus alunos: “mais
vale saber muito bem uma doutrina, do que saber mais
ou menos duas, três ou quatro”.
Ou seja, quanto mais obras por matéria, mais longe
você está do caminho certo. Sim, confiem, é uma obra
por matéria, afinal de contas você tem pelo menos 10
disciplinas para estuar para um grande concurso. 
 
1 0
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
1 1
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
imagine se você usar 2 livros por matéria? Imagine usar
3 livros por matéria? Se você usar 2 livros por matéria,
usará 20 livros ao final, se usa 3 livros por disciplina
terá 30 livros para estudar. Imagine o tempo que isso
leva? Se optar por várias obras, o tempo de aprovação
vai mais que dobrar.
Portanto, fixem uma das dicas mais importantes desse
material: “Uma doutrina por matéria. Uma doutrina
adequada por matéria. Uma doutrina indicada em site
especializado por matéria. Uma doutrina feita para
concurso por matéria”.
 
Cuidado: quanto você começar a estudar, existirão
muitos palpiteiros que vão criticar suas opções,
geralmente professores mais antigos ou aprovados há
muito tempo, dizendo que a obra que você escolheu não
é clássica, que é um lixo, que isso nem pode ser
chamado de doutrina etc. Diante desse cenário,
simplesmente desconsidere e siga. 
Ainda sobre o tema, escrevi o seguinte em meu blog
recentemente: 
As obras que eu usei são todas (ou a maioria) para
concurseiros, ou seja, te proporciona o estudo
estratégico para prova trazendo sempre a visão dos
clássicos. 
Me perguntem se eu sei a  posição dos clássicos,
a  resposta é óbvio, pois caso contrário eu não teria
passado em penal, por exemplo, que exige
muita doutrina clássica.
O fato é que os livros modernos trazem todas
as posições dos clássicos para dar ao aluno o necessário
à aprovação.Sei as  posições mais importantes de Helly
Lopes como de Celso Antônio Bandeira de Melo, mas o
mais importante: sei a posição do CESPE e da FCC!
Jogue as regras do jogo. Uma obra por matéria é suficiente
para o 7, que é suficiente para a aprovação.
Ler uma obra moderna e uma clássica é desperdício de
tempo. É estudar de forma desnecessária.
A obra moderna para concurseiros (se boa) te dá o 07 com
toda certeza. A obra clássica pode te dar o 07, mas as
chances de faltar conteúdo são enormes!
Então, meus amigos, sem preconceitos.  Vamos de obras
esquematizadas SIM, quando isso for necessário. Quando a
obra esquematizada for a melhor para concurso não há erro
nenhum em usá-la, muito pelo contrário será sua melhor
opção nesse caso.
 
Eduardo, posso substituir doutrinas por aulas ou apostilas
de cursinho?
R- a resposta é positiva, mas não em todos os casos. Essa
escolha depende do cargo pleiteado e da profundidade que
cobra o conteúdo. O mesmo raciocínio vale para sinopses.
Essa escolha deve ser muito cuidadosa e recomendamos
seja feita sob orientação do Meu Esquematizado ou de
outro profissional qualificado.
Muito cuidado para não substituir uma disciplina muito
importante por aula ou sinopse, pois pode faltar conteúdo.
Ex: penal para o MPE não pode ser feito só por aulas ou
sinopses, já tributário e empresarial podem perfeitamente.
Agora que você sabe o correto, acesse o
www.eduardorgoncalves.com.br ou o
www.meuesquematizado.com.br para seleção adequada de
sua fonte doutrinária.
E não esqueça de seguir por essas obras ainda na
faculdade. Não cometa o erro de seguir a obra indicada
pelo seu professor de faculdade e só depois de formado
seguir pelas que eu indiquei, pois você atrasará e muito
sua aprovação se assim agir. Comece pelas obras que eu te
indiquei agora!
1 2
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
CONCURSO É CONHEC IMENTO
HOR IZONTAL E NÃO VERT ICAL
Se você entender esse título você economizará anos de
preparação. 
Para ser aprovado você precisa ser mediano em todas
as disciplinas, mas não precisa ser especialista em
nada, em absolutamente nada. 
Em outras palavras: é preciso saber um pouco de cada
uma das 8, 9, 10, 12 disciplinas cobradas em seu
concurso, sem se preocupar em saber com muita
profundidade nenhuma delas. Ou seja, o conhecimento
para concurso é horizontalizado e não verticalizado. 
Caso você opte por aprofundar muito em uma matéria,
você saberá muito dela, o que é bom, mas não sobrará
tempo para saber o básico de outras, o que é um erro
grave de estratégia. 
Muita gente acha que para ser promotor, por exemplo,
tem que ser fera em penal, o que faz com que estude
mais penal em detrimento das demais matérias.
Resultado: a pessoa pode ir até bem em penal, mas
acaba indo mal nas demais e não faz o mínimo para
aprovação (ainda na primeira fase).
Portanto, mais uma dica de ouro: o conhecimento para
o concurso é horizontal, e não vertical. Vocês precisam
saber um pouco de tudo (matérias cobradas na sua
prova, claro), mas sem se preocupar em ser especialista
em nada (sem aprofundar muito em nada), pois quem se
preocupa em ser especialista fica bom em uma coisa
em detrimento das muitas outras que também estão no
edital. 
Não sacrifique o básico para saber o aprofundado!
1 3
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
SEGUNDO P I LAR DA
APROVAÇÃO : LE I SECA
Caro leitor, quando nos referimos a lei seca estamos
fazendo referência a legislação não anotada que
contenha os dispositivos normativos atualmente em
vigor no país. Ou seja, o texto da lei ou norma jurídica
tal qual aprovado. 
Basicamente, quando citamos lei seca, estamos fazendo
referência à leitura da ConstituiçãoFederal, dos Códigos,
das leis ordinárias, das leis complementares e dos
demais atos normativos eventualmente existentes em
cada matéria constante de seu edital.
 
E qual a importância da lei seca para concursos? 
R= a importância é gigantesca, pois cerca de 50% a 70%
das questões de concurso (a depender da banca
avaliadora) são facilmente resolvidas pela memorização
de artigos da legislação seca. 
Com base nessa informação, a partir de agora, você tem
um mantra na sua vida de concurseiro: LEI SECA TODOS
OS DIAS. 
 
Sim, a partir de agora você terá pelo menos 1h de estudo
diário da lei seca, e não vale começar a Constituição da
República e parar no art. 5º (afinal de contas, a maioria
dos concurseiros não termina a leitura adequada nem da
Constituição e se pergunta o porquê de não ser
aprovado). 
1 4
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Eduardo, você tem mais alguma dica de lei seca? 
R- Sim, tenho pelo menos mais duas dicas valiosíssimas. 
A primeira delas: leia os artigos na medida em que forem
aparecendo, ou seja, sua doutrina citou o dispositivo legal,
corra para lê-lo imediatamente. 
Para isso é importante que vocês estudem com o Vade
Mecum (e no meu site já falamos sobre o melhor deles,
confira em www.eduardorgoncalves.com.br) aberto do seu
lado. Não é com o computador no site do planalto aberto, é
com o Vade Mecum aberto do seu lado.
Sendo o artigo citado por sua doutrina ou professor (para
quem opta por aula de cursinho) o aluno tem a obrigação de
ler. 
Ou seja, o artigo apareceu no seu estudo, leia
imediatamente. 
A segunda dica importante é: não leiam só os artigos citados
em seu material, mas sim os demais artigos daquele diploma
normativo. Não é porque sua doutrina citou o art. 2º que
você não vai ler o art. 1º. 
Crie o hábito de ler a lei inteira, o Código inteiro, fazendo as
anotações das regras, das exceções, dos prazos, dos recursos
cabíveis em dada situação, pois
esses temas são os mais recorrentes.
Se você ler só o artigo citado lhe faltará a visão completa do
instituto e da matéria. Além disso lhe faltará parte do
conteúdo, e a banca cobrará o preço.
 
Mas Eduardo, preciso ler as mais de 13 mil leis existentes? 
R- mais uma vez não. Aliás, nem o Vade Mecum inteiro você
precisa ler. Os concursos cobram, com grande incidência, no
máximo 50 diplomas normativos (um grande concurso). Se
você souber as 10 principais leis do país, você acertará
metade das questões resolvíveis por lei seca. Se tiver lido as
outras 40 leis mais importantes, acertará as demais.
1 5
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Imagine você, 10 leis concentrando pelo menos 30
questões da sua prova, não é uma maravilha?
 
Outra coisa: não é com uma leitura que você vai
memorizar tudo não. São várias leituras que devemos
fazer. Eu imagino que li a Constituição Federal pelo
menos 10 vezes, e até hoje não sei todos os artigos.
Então é leitura e releitura de textos normativos, sendo
essa a razão de estudarmos lei seca todos os dias:
termos tempo de ler várias vezes até a prova. 
 
Eduardo, quais leis são as mais importantes? 
R= sugiro que vocês vejam no
www.meuesquematizado.com.br. Nos e-books que
desenvolvemos nós indicamos o que é mais importante
estudar, o que pode ser estudado só por lei seca, o que
não precisam estudar ou dar a atenção.
Um auto-coaching para vocês com indicação das
principais leis, é claro. 
 
Desse título vocês precisam fixar as seguintes lições: 
1- Lei seca todos os dias. 
2- Lei seca representa pelo menos metade da sua
prova. 
3- Devo estudar com o Vade Mecum do lado, me
abstendo de ler a lei no computador. 
4- Devo ler o artigo assim que ele aparecer, mas depois
devo ler o diploma normativo completo. De nada
adianta ler a Constituição somente até o art. 5º, certo? 
5- Devo só ler as lei indicadas no
www.meuesquematizado.com.br como prioritárias, as
demais previstas no edital leio apenas em havendo
tempo. 
1 6
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
Atente aqui para mais uma dica: em reta final, ou seja,
após a publicação do edital, seu foco deve ser ainda
maior na revisão da lei seca (últimos 60 dias antes da
prova), pois lei seca é memorização.
 
Outra dica: para concurso de tribunais (analista e
técnico), cerca de 80% das questões representam lei
seca, de forma que para essas carreiras seu foco deve
ser ainda maior em aprender os dispositivos legais,
razão pela qual se você estuda para Tribunais deve
dedicar 2h ou 3h diárias para lei seca.
 
Em resumo: quem estuda para carreira-meio deve
dedicar cerca de 02h a 03h diárias para lei seca. Quem
estuda para carreira-fim deve dedicar, ao menos, 1h
diária para o mesmo objetivo. 
 
1 7
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
OTERCE IRO P I LAR DA
APROVAÇÃO : JUR ISPRUDÊNC IA
Por jurisprudência entendemos os julgados dos
Tribunais Superiores, possuindo relevância para
concurso as decisões do STF, do STJ e do TST. 
Esse pilar se aplica para os concursos mais difíceis, as
chamadas carreiras-fins e não para as carreiras-meio. 
Como carreira-fim entenda a de juiz, promotor,
delegado, procurador, defensor. 
Como carreira-meio entenda aquelas de assessoria à
carreira-fim. 
Quem estuda para carreira-meio não precisa ler
jurisprudência de forma muito pesada, bastando que
leia os julgados que constam do seu material básico de
apoio e os chamados grandes julgamentos,
especialmente do STF. Além disso, vocês têm a
obrigação de ler as súmulas.
Já para quem estuda para a carreira-fim, estudar
jurisprudência deve fazer parte de sua rotina.
Temos dicas valiosíssimas para vocês não perderem
tempo aqui, então precisamos que entendam desde logo
uma coisa: provas não podem cobrar entendimentos
divergentes, então as fontes naturais de questões
envolvendo jurisprudência serão: súmulas, julgados do
STF com repercussão geral e julgados do STJ em
repetitivos.
1 8
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Vamos as dicas para ir bem em jurisprudência: 
Mais de 50% das questões envolvendo jurisprudência
estão em súmulas, logo seu primeiro pilar jurisprudencial
é esse. 
 
Observação importante: não leiam as súmulas de pouca
importância, como as que trazem percentual de
gratificação a servidores, por exemplo. 
 
Seu segundo pilar será ler os julgados do STF com
repercussão geral já julgados, ou seja, o acórdão final do
julgamento já realizado (não basta o simples
reconhecimento da repercussão geral, é necessário ver se
o caso já foi efetivamente julgado). 
 
O seu terceiro pilar será os documentos intitulados
Jurisprudência em Teses do STJ, disponível no site da
Corte.
 
Por fim, o quarto pilar é a leitura do Dizer o Direito,
onde constam os demais julgamentos de relevância
trazidos nos informativos dos Tribunais. 
Então, quando te disserem para ler informativos, você
não vai procurar no site do STF ou do STJ, mas sim você
vai no Dizer o Direito, que traz os informativos
detalhados e comentados.  
 
Eduardo, preciso ler informativos de forma retroativa? 
R= se você é iniciante a resposta é não. Comece hoje sem
se preocupar com os informativos antigos. Fora disso a
regra é: leia informativos publicados nos últimos 2 anos
antes da prova, ou seja, retroaja dois anos antes da
prova.
 
1 9
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Eduardo, preciso ler informativos de matérias que ainda
não estudei na faculdade?
R= não. Introduza os informativos por matéria conforme
você as foi estudando na faculdade ou no seu estudo
diário. Se ainda não estudou direito penal, não leia os
informativos de direito penal. Quando estudar essa
matéria, aí sim introduza os informativos dela.
 
Devo ler a versão completa ou resumida do Dizer o
Direito (sim no dizer o direito há duas versões a
completa e a resumida)?
R- versão completa, não sejam preguiçosos.
Mas na versão completa os senhores devem ler apenas a
parte destacada, ou seja, o que está na parteamarela ou
cinza, a conclusão. Não precisa ler toda a
fundamentação. Ou seja, leia igual leria a versão
resumida.
Entretanto, nos julgados mais importantes ou naqueles
que você não entendeu a conclusão, aí sim leia toda a
fundamentação.
Então a regra é:
1- Abra a versão completa. 
2- Leia somente a conclusão.
3- Se não entender a conclusão, aí sim leia a
fundamentação. 
4- Se o julgado for muito importante, também leia a
fundamentação.
2 0
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Quanto tempo semanal destacar para jurisprudência? 
R- primeiro, assim como na lei seca, quando sua
doutrina ou professor citar um julgado relevante você
tem que procurar saber sobre ele. Assim, quando uma
súmula for citada você deve lê-la imediatamente. 
Fora esse estudo, vocês devem separar pelo menos 2h
semanais para súmulas, repercussão geral e
jurisprudência em tese e mais 2h para o Dizer o Direito
(aqui somente para quem estuda para carreira-fim).
Portanto, nossa sugestão são 4h semanais de
jurisprudência, preferencialmente no sábado ou
domingo de manhã. Para quem estuda para carreira-
meio 2h semanais são suficientes. 
 
Quer se atualizar nos informativos de forma rápida? 
R- se a resposta for positiva, use uma revisão do dizer o
direito, como a seguinte,
https://www.dizerodireito.com.br/2019/07/revisao-
ministerio-publico-sp.html
 
Com uma revisão dessa você se atualiza mais ou menos
pelos últimos 05 anos, tomando conhecimento dos
julgados mais relevantes do período. Um material e
tanto para auxiliar nos estudos.
2 1
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
QUARTO P I LAR DA APROVAÇÕES :
QUESTÕES
 
Uma das perguntas que mais recebo é: Eduardo, devo
treinar questões de provas anteriores? Desde quando? 
A resposta é SIM, você deve fazer muitas questões desde
sempre, ou seja, desde o primeiro dia que você começar a
estudar. 
Eu, por exemplo, resolvi questões desde o segundo ano
da faculdade, quando comecei a fazer questões
constantes do final dos livros. Aos poucos fui
introduzindo questões da OAB, depois de analistas e
quando me senti preparado fui fazer questões de
concursos de promotor e de Juiz Federal. 
Então,  DESDE  o início da minha preparação eu
tinha  COMPORTAMENTO RECORRENTE  de fazer questões
quase que diariamente. 
Assim, tenham em mente que exercício deve virar rotina,
o aluno deve fazer sempre e sempre que possível,  pois é
parte da construção da base de conhecimento necessário
à aprovação. 
Para quem está começando os estudos, basta fazer
exercícios da matéria estudada naquele dia. Façam,   por
exemplo, os exercícios do final do capítulo do livro. Se
estudou controle de constitucionalidade, antes de
avançar para o próximo capítulo, faça várias questões de
controle. Deve o aluno, nesse momento, acertar, no
mínimo, 70% das questões, pois se acertar menos não
aprendeu bem o conteúdo, e possivelmente errará quando
da prova.
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
Assim, as questões de final de capítulo devem ser feitas
no mesmo dia ou no dia seguinte em que o tema foi
estudado, e você deve acertar de 70% a mais, pois se
acertar menos seu estudo anterior não foi adequado e
deve ser refeito. 
Um site ótimo para isso é o QConcursos. 
Não recomendo, para iniciantes, que peguem provas
completas para fazer, ainda (e, aliás, esse foi um dos
meus erros - fiz provas completas sem saber muita
coisa, o que gerava certa frustração). 
Já para quem está em fase mais avançada, deve também
fazer essas questões de final de capítulo/tema
específico, mas deve também fazer prova completa. Uma
prova completa por mês pelo menos. 
Assim, para avançados, questões do final do capítulo ou
do QConcursos (tema estudado) no fim do dia  + uma
prova completa por mês. 
Quanto a essa última prova, não basta apenas fazer, tem
que fazer e corrigir, saber o que acertou e o que errou,
refazer quantas vezes for necessário para nunca mais
cometer os mesmos erros.
Uma coisa que eu percebo é que o aluno, muitas vezes,
faz as questões,  mas não consegue fazer seu próprio
diagnóstico. Acompanhe seu desempenho (anote no Meu
Organizado seu desempenho diário para controle). Anote
o número de acertos e erros e, depois disso, veja os
temas que você errou.
Muita gente, por exemplo, estuda para MPE e não se
dá  conta de que está errando muitas questões de
direitos difusos e coletivos pelo simples fato de não
contar o número de acertos e erros que teve em
provas anteriores ou no dia a dia.
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
A  resolução  de questões,  como  já disse a  vocês,  deve
ser um termômetro de duas coisas: 
1- indicar se você aprendeu bem o que acabou de
estudar (se de 10 questões do final do capítulo você
errou 4, certamente não aprendeu bem o tema e o
melhor é revisar); 
2- se você está evoluindo, ou seja, com o tempo o
número de acertos deve vir aumentando
gradativamente, os temas que antes eram estranhos
devem se tornar comuns, etc. Use questões para
acompanhar sua evolução, portanto. 
 
Por fim, reitero: QUESTÕES todo dia, ou quase todo dia.
30 minutos por dia (ao menos), somam 182,5horas de
questões por ano, o que já é muito e no decorrer de 3
anos fará toda diferença nos seus estudos.
 
Imagino que resolvi, no decorrer da minha preparação,
mais de 5 mil questões com toda a certeza! 
 
O que você está esperando para começar a fazer
questões ainda hoje? 
 
Avante...
 
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
FAZER CONCURSOS
EFET IVAMENTE
Relacionado ao tema anterior está o seguinte:
Eduardo, devo me inscrever em concursos
efetivamente desde quando? 
O ideal é que você comece a fazer prova o mais
breve possível, sendo ideal com um ano de estudo
efetivo começar a se inscrever nos concursos. 
Vou contar uma história para vocês. 
Quando me inscrevi no concurso do MPF tinha 06
meses de formado e NUNCA havia estudado para o
MPF. Até então meu estudo era voltado para a AGU -
havia feito a prova oral da AGU em janeiro/2013 e
me inscrevi no MPF em maio/2013. 
De janeiro/2013 até maio/2013 eu descansei, mas
mesmo assim resolvi me inscrever no MPF para ver
'�qual era a da prova'�, para ganhar experiência.
Não buscava a aprovação, mas sim meu objetivo era
me testar para, posteriormente, começar os estudos
voltados para o próximo certame.  
Comecei, então, a direcionar meu estudo para o MPF.
Tinha entre maio/2013 até agosto/2013. O tempo era
muito curto e, obviamente, eu não acreditava que
iria passar na primeira fase.
Comecei a estudar eleitoral, humanos e
internacional. Eram as matérias que eu tinha
conhecimento quase zero. Minha estratégia foi
estudar aquilo que não era cobrado na AGU ou que
eu tinha parcos conhecimentos.
2 5
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Incrivelmente fui aprovado na primeira fase.
Imaginem se eu não tivesse feito essa prova?
Posteriormente, fui aprovado na subjetiva e na
oral. Passei no concurso com 01 ano de formado
e pedi final de fila, o que foi deferido. Em
20/06/2016 tomei posse como procurador da
República. 
E qual a moral da história? 
Façam provas, mesmo que vocês não se achem
preparados. Fazer prova é um norte, um guia e
na pior das hipóteses você ganhará experiência. 
Fazer prova só te faz bem (desde, é claro, que
você entenda que reprovar é normal e faz parte
do jogo). 
Além disso, você nunca se sentirá preparado.
Nunca mesmo. Fiz a prova oral da AGU achando
que eu não tinha a menor condição de ser
Advogado da União - tirei 100,00. 
O sentimento de despreparo te acompanhará a
todo momento, e se você for esperar se sentir
preparado para então começar a fazer prova,
você fará muito poucas ou talvez nunca as faça. 
Amigos, muitos concurseiros passam na primeira
fase no corte e com sorte.  A pessoa acerta 65 e
tem a sorte de anularem 05 questões e ela
aproveitar todas. E se essa pessoa, que ainda
não estava preparada, não tivesse feitoa prova? 
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
A verdade é que:  muitos aprovados passam na
primeira fase não estando completamente
preparados para ela. 
Isso aconteceu comigo no MPF - passei pela prova de
internacional/humanos sem me sentir bem nas
matérias e sem estar bem nelas. 
E se eu não tivesse feito a prova? 
Conheço vários juízes que foram aprovados em uma
primeira fase em toda sua vida e aproveitando várias
anulações. Essas pessoas, possivelmente, ainda não
estavam preparadas para a primeira fase (para passar
em todas), mas fizeram a prova e, com uma dose de
sorte, foram aprovadas! E se elas não tivessem feito
a prova esperando o tempo certo? Onde estariam
hoje?
 
Além disso, fazer prova te faz crescer como
concurseiro, você começa a entrar no clima de prova,
no clima da banca, isso se torna rotina para você e o
nervosismo começa a diminuir. 
De mais a mais, de nada adianta estudar se não for
colocar esse conhecimento a prova e se testar. 
Aos poucos a evolução virá e tem que vir (se não vir,
algo está errado e precisa ser corrigido). 
Fazer prova te dará esse termômetro da evolução.
Fazer prova te dará experiência e malícia, ambas
necessárias a aprovação (aos poucos você deixará de
cair em pegadinhas da banca, por exemplo). 
Portanto, se inscrevam em concursos!
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Texto escrito em parceria com o amigo
Gustavo Holanda Dias.
QU INTO P I LAR DA APROVAÇÃO :
REV ISÕES
Caro leitor, está comprovado que o nosso cérebro esquece
as coisas. 
Empiricamente já nos demos conta disso, não é mesmo?
Estudamos um assunto, entendemos bem e, numa prova,
nos deparamos com aquela sensação de quem já estudou
aquele assunto e não consegue “resgatar” as informações
necessárias. Revisar evita isso.
Já li alguns artigos falando sobre o tempo em que o
cérebro leva para esquecer os conteúdos estudados e a
relação entre métodos mais eficazes e a necessidade de
revisões. 
Não acredito nas equações matemáticas... até porque
percebo que algumas pessoas têm uma capacidade maior
de assimilar o conteúdo e não revisar do que outras. 
Mas a PRIMEIRA LIÇÃO PARA GENTE é de que É
NECESSÁRIO REVISAR. Revisar não é perder tempo que
poderia ser usado com novos assuntos, revisar é reforçar
conteúdos aprendidos e não esquecer, mantendo-os
frescos na memória.
Ok, com que frequência eu devo revisar?
Aqui entramos na seara do que eu falei antes. Eu,
sinceramente não acredito em equações matemáticas de
que você deve revisar de tanto em tanto tempo como uma
regra simplesmente aplicável a todos. Imagino que a
melhor pessoa para descobrir o seu tempo de revisão é
você.
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
 
 
Duas regrinhas básicas: não adianta muito revisar com
pouco tempo do assunto estudado, assim como não deve
demorar muito para revisar. 15-20 dias me parecem
razoáveis.
E as revisões precisam ser frequentes.
Talvez um exemplo ajude: Estudei hoje o assunto
“inquérito policial”.
Quando devo revisar? Eu revisaria, num primeiro no dia
seguinte de forma muito rápida para garantir que
aprendi todo o conteúdo, após 15-20 dias de ter
estudado o tema, depois revisaria em espaços mais
longos, mas sempre revisando temas já estudados.
Ou seja, ir refrescando o assunto em intervalos
relativamente maiores.
 
 
SEGUNDA LIÇÃO: REVISAR SEMPRE.
Isso não vai eternizar minhas revisões? Não vai
atrapalhar meus estudos?
Não! Vocês precisam revisar com planejamento,
organizando seu estudo de forma que revise os temas e
estude novos assuntos, intercalando as revisões.
Em dia(s) específico(s) na semana, um ou mais de um a
depender da necessidade...Isso vai evitar que você
acumule matérias, dificultando sua revisão da mesma
forma que não vai atrapalhar seu estudo “regular”.
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
TERCEIRA LIÇÃO: REVISAR REQUER PLANEJAMENTO. 
E como revisar?
Existem muitas formas de revisar e você pode revisar
usando uma ou algumas delas (a combinação de métodos)
até achar a que você percebe mais eficaz.
Algumas pessoas revisam com exercícios. Exercícios são
FUNDAMENTAIS, mas eu colocaria EXERCÍCIOS sempre
dentro do estudo. Estudar um assunto e fazer muitas
questões sobre ele é super importante. 
Se você quer usar esse método para revisar os temas, eu
diria que acho melhor usá-lo para fixar: ler (seja doutrina,
jurisprudência ou lei) e responder questões.
 
Outras pessoas revisam LENDO GRIFOS/MARCAÇÕES. 
Se você estuda grifando/passando marca-texto (não no
livro todo, por favor), você  pode revisar lendo as partes
que grifou – supostamente as mais importantes. Os bons
livros costumam explicar os assuntos bem
detalhadamente, mas haverá uma parte conclusiva. Essa
parte conclusiva, com a ideia central, você grifa/marca e
vai ler na sua revisão - seu cérebro vai regatar aquilo que
foi estudado anteriormente.
 
Outra possibilidade são as ANOTAÇÕES. Há pessoas que
adoram estudar anotando, resumindo. É aquele famoso
caderno de aulas... você vai elaborando seu próprio
material, seja resumindo o que leu no livro ou o que
escutou na aula.
Da mesma forma que você não grifa um livro inteiro, você
não vai transcrever a aula toda, ok? Anotações, apenas!
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
 
Então, qual a melhor forma?
Só você saberá a melhor. Há alguns artigos apontando
esse ou aquele método como o mais eficaz. Como disse,
eu não acredito muito nisso. Todas são boas e talvez haja
mais outras opções igualmente válidas. Você precisa se
adequar ao melhor método ou a combinação de mais de
um método. A MELHOR FORMA você só saberá testando.
 
 
MINHA TÉCNICA DE PRIMEIRA REVISÃO
Aqui quero que vocês saibam: o concurseiro de memória
boa é exceção. A grande maioria de nós sofre com ela. Eu
mesmo tive que fazer muitas revisões até a aprovação. 
Inicialmente, destaco que nunca fui de ler muitas páginas
por dia (trabalho com a média de 8/10 a cada hora),  mas
nunca saio de uma página sem entender tudo que nela
consta. Portanto,  quantidade não é qualidade.  Prime por
essa última. DICA DE OURO ESSA ÚLTIMA, CERTO? 
Ou seja, minha primeira leitura é a que julgo a mais
importante, pois é quando aprendemos mesmo. A primeira
vez que você pega o livro deve ser a hora de estuda-lo e
não de simplesmente lê-lo.
Após, no dia seguinte, antes de retomar a mesma
matéria,  revisava meus grifos (e somente os grifos, nada
mais). Isso em cerca de 10/15 minutos. 
Portanto, antes de introduzir matéria nova, revisava a
matéria do dia anterior em curto espaço de tempo (uma
verdadeira passada de olho para esquematizar o que
aprendi anteriormente). 
Feita essa revisão, minha meta é saber tudo que li nessas
páginas. Não pode me sobrar nenhuma dúvida. Nenhuma
mesmo.
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
No que é mais importante, e somente no que não sei bem,
colo os post-its. Em síntese: Os post-its são colados: nas
matérias mais importantes, no que não sei perfeitamente,
ou no que acho que posso esquecer.
Assim, nas próximas revisões usava apenas meus grifos e
meus post-its.
Por isso a importância de um primeiro estudo bem feito,
pois sem essa primeira base bem formada vocês não
conseguirão revisar matéria alguma.
 
ATENÇÃO: LER É DIFERENTE DE ESTUDAR
A leitura é uma atitude passiva, “descompromissada”, que
fazemos todos os dias o tempo todo. 
Por outro lado, o estudo é uma atitude ativa, com o
estabelecimento de conexões e correlacionando o
conhecimento que você adquiriu – seja na mesma
disciplina que você está lendo, seja em outras disciplinas
(lembrando que, invariavelmente, em concursos públicos
você será chamado a fazer reflexões interdisciplinares
(conceito trazido pelo amigo Marco Dominoni, do Curso
CliqueJuris). 
O ideal é que primeiro você estude, ainda que esse estudo
possa ser precedido de um passar de olho rápido sobre o
material a ser objeto de estudos.O primeiro estudo bem feito é, a meu ver, o mais
importante para sua aprovação em menos tempo.
 
Não esqueça concurseiro: você deve se programar para
estudar uma vez o conteúdo, e após revisá-lo várias vezes.
Então, quando for ver matéria nova, estude-a e não
simplesmente leia correndo.
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
ESTUDAR GRIFANDO OU RESUMINDO
Esse é outro dos temas polêmicos no mundo dos
concurseiros. Mas, enfim: Qual o melhor método de estudo
para concurso: grifos ou resumos? 
Vamos aos benefícios e lado negativo de ambas as
técnicas: 
1- Resumo - o maior benefício é a melhor fixação quando
da primeira leitura, ou seja, fixa-se mais ao elaborar os
resumos. Outro beneficio é que você estará elaborando
seu próprio material e isso lhe permitirá uma rápida
revisão. 
2- Grifos - o maior benefício é a economia de tempo, ou
seja, quem grifa tem condições de estudar mais coisas em
menos tempo quando comparado a quem resume. O lado
negativo é a menor fixação inicial, exigindo do aluno a
necessária revisão dos pontos grifados. 
 
Mas Eduardo, e então qual a melhor em seu ponto de
vista? 
Não existe uma resposta pronta, pois muitos candidatos
são aprovados resumindo e muitos grifando (me incluo na
última categoria). Minha amiga Nathalia Mariel, por sua
vez, estudou resumindo. Nós passamos no mesmo
concurso, quase na mesma posição e com o mesmo tempo
de estudo!
Percebam, portanto, que o melhor é aquela técnica que
funciona para você.  Eu sugiro a meus alunos começar
pelos grifos, e tentarem uma adaptação. Caso essa
adaptação não ocorra, partam para os resumos.
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Mas reitero: não existe técnica perfeita. Existe a técnica
que o aluno se adapta e aprende.  A melhor é aquela que
traz resultados para você.  Do que adianta você grifar e
não aprender? Do que adianta resumir e não fixar
satisfatoriamente? 
Em ambas as técnicas, o aluno deve ter o seguinte
cuidado:  revisar o material escolhido.  Assim, se você
grifou todos os seus livros, terá de revisar seus grifos
muitas vezes. Se você resumiu seus livros, terá de revisar
suas anotações várias vezes. 
O que não é bom para o concurseiro é que ele leia várias
vezes o mesmo livro começando do zero (ou seja,
começando a grifar tudo de novo ou começando a resumir
tudo de novo).  Uma vez grifado/resumido, por exemplo,
esse será seu material de estudos até a aprovação.  
De nada adianta grifar e nunca mais utilizar esses grifos.
De nada adianta resumir e nunca mais revisar seus
resumos. 
No final das contas, a correta utilização do material
elaborado é o que realmente importa. A técnica utilizada
é apenas um meio. 
Lembrem: eu grifei, Nathália resumiu. Nós passamos no
mesmo concurso, praticamente com o mesmo tempo de
estudos.
Não existe técnica correta, nem técnica errada. Existe
método que funciona para você, mas, como disse, sugiro
tentar os grifos, passando para o resumo somente em
caso de não adaptação aos grifos. 
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
Uma última boa dica: Durante a semana, caso sua forma
de estudo seja grifando, utilize o final de semana,
momento sagrado da revisão, para fazer no caderno ou no
computador um esquema dos seus grifos: ou
transcrevendo ou fazendo palavras chave das ideias em
um resumo. Assim você não perde tempo resumindo
todos os dias e acaba revisando semanalmente. Além
disso faz um material para revisões futuras.
 
Uma indicação: o @meuorganizado -
www.meuorganizado.com.br tem uma ferramenta
intitulada "controle de revisões" por meio do qual você
pode agendar e controlar a sua sistemática de revisões,
criando, assim, o hábito de sempre rever aquilo que foi
estudado. O sistema programa para você! 
 
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
O SEXTO P I LAR DA APROVAÇÃO :
D ISC IPL INA E DAR TEMPO AO TEMPO
Um dos motivos de maior frustração dos concurseiros,
especialmente daqueles que se preparam para concursos
jurídico dos cargos mais elevados e mais difíceis (MP,
Magistratura, PGEs, DPE, Delegado) é:  A BUSCA POR
RESULTADOS IMEDIATOS.
Meus amigos,  a preparação para concursos exigirá tempo,
bastante tempo,  diga-se, por isso  buscar resultados
imediatos poderá te levar à frustração.
Ninguém passa para a Magistratura/MP com 06 meses de
estudos. Isso é impossível. 
É NECESSÁRIO QUE VOCÊS ENTENDAM QUE O ESTUDO
PARA CONCURSO É UMA PREPARAÇÃO DE MÉDIO A LONGO
PRAZO, E QUE VAI TE DEMANDAR HORAS E HORAS DE
ESTUDOS DE FORMA PLANEJADA E ORGANIZADA. 
 
"QUEM SONHA ALTO, PENSA A LONGO PRAZO"
 
 Esses dias li duas passagens do Gran Cursos que diziam o
seguinte:  “Os atletas olímpicos treinam no mínimo quatro
anos para chegar às competições em condições de disputar as
medalhas. São anos de muita privação, de sacrifícios, de
lesões, de dor, de choro, de solidão. Atletas de alta
performance se dedicam integralmente ao projeto de subir ao
pódio e de conquistar o maior número de medalhas possível.”
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
O concurseiro é como um  atleta de alta  performance, por
isso os sacrifícios são muito parecidos e o tempo
de preparação também.
Então os seus três anos de atividade jurídica serão
consumidos integralmente por muito estudo, e não espere
passar antes desses três anos, pois isso é exceção da
exceção (concursos mais disputados).
Uma dica é: durante esses  três anos e na faculdade estude
para concursos mais fáceis, como AGU (pela quantidade de
aprovados e não pelo nível da prova), Analista de
TJs/TRFs/MPU, PGEs e PGMs menos
concorridas, pois passar em um concurso meio pode te dar
um gás para  continuar estudando e diminuir
essa  frustração pela falta de resultados positivos no curto
prazo.
Antes de concluirmos vejam que o verdadeiro objetivo
desse texto é dizer:  não existe fórmula mágica de
aprendizado em seis meses ou um ano.  É muito raro,
praticamente impossível, passar em uma
Magistratura/MP/PGE com apenas um ano de estudo firme
(sem ter feito uma boa faculdade, por exemplo).
Qualquer um que prometer a vocês  a aprovação em um
ano (nos concursos acima) está MENTINDO.  Vocês
precisam de no mínimo um ano para fechar com qualidade
o edital e de mais seis meses (pelo menos) para revisar.
Assim o caminho até a aprovação é de médio  a longo
prazo e te imporá uma rotina pesada de estudos durante o
tempo, sendo importante você se manter sempre
estudando, de forma contínua.
 
 
 
3 8
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
 
O estudo deve ser prazeroso e quando não o for, o hábito
tem que falar mais alto.  Respeite a programação do dia,
acima de tudo.
Lembrem que estudar não é legal. Começamos motivados,
mas é a rotina, o hábito que nos fazem continuar. Muitos
concurseiros começam e param, aí param novamente e
começam do zero.
A cada parada e recomeço estamos nos atrasando. 
Se começou, tem de ir até o final (e será, dois ou mais
anos de estudos). 
Começar e parar é perda de tempo, perda de raciocínio e
atraso na caminhada.
 
 
Indicação- No meu blog, www.eduardorgoncalves.com.br já
falamos do tempo médio até a aprovação. Leia o texto
completo acesando nossa página. 
3 9
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
Alguns erros graves dos concurseiros podem atrapalhar
muito o seu sucesso. Trago-os aqui para que você não os
pratique. 
Vamos a eles:
1- Perder ou não ter um foco  - muitos concurseiro me
dizem: "eu quero estudar para analista, qualquer
analista". Então o candidato começa a estudar para TRFs,
após decide estudar também para TRE e para TRT. Enfim,
o sujeito se perde e não passa em nenhum. 
Outro exemplo: sujeito começa a estudar para juiz
estadual, depois muda para defensor e Ministério
Público. 
Quanto mais se desvia o foco, mais longo se torna o
caminho. 
Então escolha um concurso e reme, sempre em direção a
ele, emborapossa fazer outras provas no decorrer do
caminho. 
Focar em um (ou no máximo dois concursos) é uma
maneira de encurtar a aprovação. OK? 
 
2 - Estudar sem rotina e organização  - estudar, como
dissemos, não é legal. Começamos motivados, mas é a
rotina, o hábito que nos fazem continuar.
Muitos concurseiros começam e param, aí param
novamente e (re)começam do zero.
A cada parada e recomeço estamos nos atrasando. Se
começou, tem de ir até o final (e será, dois ou mais anos
de estudos). Começar e parar é perda de tempo, perda de
raciocínio e atraso na caminhada.
 
ALGUNS ERROS GRAVES DOS
CONCURSE IROS
4 0
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
 
3- Desmotivação-  Muitos candidatos se desmotivam, pois
os resultados não aparecem em um, dois ou três meses.
Queridos, os resultados não são imediatos. Demandam no
mínimo do mínimo, um ano de muito estudo. O que
normalmente ocorre (média geral, que tem muitas
exceções, óbvio) são de 3 a 5 anos de estudos para se
chagar a uma PGE, Defensoria, MP ou Magis.
Logo, não se cobrem no primeiro mês, nem no segundo,
nem no primeiro ano. Dê-se um tempo para formar a base
jurídica. Não desistam prematuramente, por favor. 
 
4- Achar que não é possível- olhamos para membros da
magistratura e do MP, p. ex., e pensamos: "essa pessoa
deve ser super inteligente, nunca vou chegar onde ela
está". Grande engano, todos os aprovados são pessoas
absolutamente normais, com a única diferença que
estudaram muito para chegar onde estão.
Alguns dos aprovados são mais inteligentes, outros mais
dedicados, uns passaram com pouco tempo, outros com
muito, mas hoje todos dividem a mesma carreira.
Vou lhes dar um exemplo, quando era estagiário comecei a
perceber que, em muitas matérias, eu já sabia mais do que
a pessoa com quem estagiava, o que me mostrou: "que ele
não era melhor do que eu, apenas tinha estudado mais,
então se eu estudasse muito também chegaria lá".
Ou seja, para ser aprovado não precisa ser excepcional,
bastando fazer o certo e estudar muito.
4 1
@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
 
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faculdade, sobe se concurseiro deve ou não fazer
mestrado e pós-graduação, sobre prova objetiva,
atividade jurídica, prova discursiva e oral. Falamos do
tempo médio até a aprovação, do melhor Vade Mecum e
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@MEUESQUEMATIZADO@EDUARDORGONCALVES //
 
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Indicamos, ainda, as seguintes contas do Instagram:
@lenizelunardi, @holandadiaskershaw e
@juliocmiranda (MPE), @dominoni.marco e
@rafaelbravog (Defensoria) e @nathaliamariel (MPF). 
 
 
EDUARDO GONÇALVES

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