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1 POTENCIAL NUTRITIVO DE POLPAS DE MANGOSTÃO (GARCINIA MANGOSTANA, L.) ORIUNDAS DA REGIÃO AMAZÔNICA E DO NORDESTE BRASILEIRO Andréa Gomes da Silva1 Armando U. O. Sabaa-Srur2 Paulo Cesar Stringheta3 Maria Antonieta P. Gimenes4 Maria Cristina A. Maia5 RESUMO Este trabalho objetivou determinar o conteúdo organomineral de polpas de mangostão oriundos da região amazônica e nordeste brasileiro. Para caracterização dessa porção foram determinados os teores de umidade, cinzas, acidez total titulável, ácido ascorbico, lipídeos, proteínas, carboidratos totais e minerais. As polpas de mangostão das regiões estudadas contêm componentes de importância nutricional como açúcar e minerais, sobretudo o sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio. Embora esse fruto não apresente variação genética foi notado variações nos componentes majoritários do fruto do mangostanzeiro nas diferentes regiões estudadas. PALAVRAS - CHAVE: Polpa. Mangostão. Composição Nutricional. 1 INTRODUÇÃO O mangostanzeiro (Garcinia mangostana, L.) é nativo do sudeste da Ásia, pertence a família Clusiaceae e seu fruto é muito apreciado em função do seu paladar agridoce e textura tenra, sendo a Tailândia o maior produtor mundial desse fruto. Apesar de relatos da existência de 3 indivíduos dessa espécie como parte do Inventário Experimental Geral do Instituto de Cacau da Bahia S/A de 1935, no Brasil o cultivo racional é recente. Registra-se culturas no Estado do Pará, no sul da Bahia, e em pequena escala, em regiões que apresentem condições edafoclimáticas semelhantes ao Estado do Pará, ou seja, clima quente, úmido e chuvas bem distribuídas durante o ano (MULLER et al., 1995; SACRAMENTO et al., 2007). O crescimento inicial dessa árvore é lento, o período para início da frutificação é longo, em torno de 6 a 8 anos, mas existem vantagens que devem ser consideradas nessa cultura, como alta produtividade/árvore, longo período de produção da planta, mais de 50 anos e valor dos frutos no mercado interno e externo (MULLER et al.1995). 1 Departamento de Tecnologia Rural e Animal, UESB, gomesa28@gmail.com 2 Departamento de Nutrição Básica e Experimental, UFRJ, sabaasrur@yahoo.com.br 3 Departamento de Tecnologia de alimentos, UFV, paulo.stringheta@pesquisador.cnpq.br 4 Departamento de Engenharia Bioquímica, UFRJ, antun@eq.ufrj.br 5 Departamento de Engenharia Bioquímica, UFRJ, gimenes@eq.ufrj.br 2 O seu fruto é conhecido como mangostão ou mangostini, sendo considerado o mais saboroso do trópico Asiático. A casca é espessa, vermelho-púrpura e a polpa branca de gosto agridoce, sabor e aroma inigualáveis. Normalmente é consumido in natura devido ao sabor e aroma delicado que pode ser perdido durante o processamento e estocagem (SILVA et al., 2007). A rainha Vitória da Inglaterra (1819-1901) ao saboreá-la, afirmou ser tão deliciosa, que ficou conhecida como fruta da rainha (SACRAMENTO et al., 2007). Por ser um fruto climatérico, pode ser colhido no estádio de maturação “de vez”, quando a casca apresenta coloração rosa clara. Quando maduro, o pericarpo apresenta cor vermelho-púrpuro, considerado o ponto ótimo de consumo. Essa porção proporciona resistência mecânica ao fruto e se for manuseado adequadamente à temperatura de 10 a 13ºC, mantém o padrão de qualidade da polpa por mais de 21 dias (SILVA et al., 2009; PANKASEMSUK, 1996). Devido à escassez de informações sobre potencial nutritivo de polpas de mangostão cultivados no Brasil e o potencial socioeconômico desse fruto, este trabalho visou determinar e avaliar as características químicas, físicas e físico-químicas de polpas de frutos oriundos da Amazônia e do nordeste brasileiro, regiões que produzem em escala comercial. 2 MATERIAL E MÉTODOS Os frutos foram adquiridos diretamente dos produtores do Sul da Bahia (safra 10/2008) e do Município de Benevides no Pará (safra 03/2008) e transportados sob refrigeração (12º C) para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos (UFRJ). Depois de lavados por aspersão, para eliminar o excesso de matéria orgânica foram imersos por 20 minutos em água clorada com 50 ppm de cloro residual livre (CRL) preparada com hipoclorito de sódio comercial com 10% de pureza, sendo o pH ajustando para 6 com HCl, posteriormente lavados em água declorada até a remoção total do CRL. Limpos, foram cortados manualmente ao meio para retirada da polpa e sementes, frações separadas com auxílio de uma despolpadeira horizontal. As polpas foram acondicionadas em sacos de polietileno com capacidade de cerca de 50g, com alta proteção ao oxigênio atmosféricos, fechados à vácuo, congelados à -18ºC e armazenados nessas mesmas condições até a realização das determinações, sendo as sementes desprezadas. No momento das determinações as amostras de polpa eram descongeladas e homogeneizadas para as diversas mensurações. 3 A umidade foi mensurada pela remoção da água livre de amostras de polpa com auxílio de estufa a vácua a 60°C até peso constante, conforme metodologia preconizada pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2005). O material remanescente foi utilizado para calcular o teor de sólidos totais, sendo expresso em gramas/100 gramas de polpa. O conteúdo de minerais totais (cinzas) foi determinado após queima de toda a matéria orgânica de amostras de polpa com auxílio de mufla, previamente carbonizado em chapas aquecidas e posteriormente submetidas à incineração a 550ºC (IAL, 2005). Os macros e microminerais foram determinados por espectrofotometria de massa com plasma indutivamente acoplado no modo semiquantitativo, utilizando o equipamento ELAN 6000 da Perkin Elmer-Sciex (AOAC, 1990). O teor de nitrogênio total foi determinado pelo método micro-Kjeldhahl (AOAC, 1990). O conteúdo de nitrogênio encontrado foi multiplicado pelo fator de conversão de 5,75 (ANVISA, 2003) e forneceu o percentual de proteína bruta da polpa (AACC, 1995). A fração de lipídeos foi determinada pela metodologia de Bligh & Dyer modificado (IAL, 2005), sendo utilizado como solventes, clorofórmio, metanol e água, na proporção 2:1:0,8, respectivamente. O teor de sólidos solúveis foi determinado em amostra de polpa previamente filtrada para reduzir a interferência dos sólidos insolúveis. A leitura foi realizada a 20°C, e os resultados, expressos em graus brix (°Brix) (IAL, 2005). Enquanto que a concentração de sólidos insolúveis foi calculada pela diferença entre os teores de sólidos totais e sólidos solúveis. O pH foi determinado com auxilio de um potenciômetro dotado de sistema de ajuste de temperatura e devidamente padronizado com soluções tampões pH 4, 7 e 10. A leitura foi realizada diretamente na polpa homogeneizada (IAL, 2005). O teor de ácidos orgânicos presentes na polpa foi determinado por titulação com NaOH a 0,1 M, sendo utilizando fenolftaleína como indicador (IAL, 2005), enquanto a concentração de ácido ascórbico foi determinada pelo método de Tillmans, tendo como padrão, a solução de ácido ascórbico a 1% (IAL, 2005). Os teores de monossacarídeos, dissacarídeos e amido foram determinados pelo método de Somogyi adaptado por Nelson (NELSON, 1944), no qual foi adotado glicose anidra como glicídio padrão. Já os teores de fibra alimentar total (FAT) foram determinados pelo método gravimétrico não enzimático, segundo Li & Cardoso (1994), sendo os resultados expressos em g de fibra solúvel ou insolúvel/100g de amostra. 4 As análises foram realizadas em duplicata, e os cálculos de média e desvio-padrão foram realizados a partir do software Microsoft Excel, 2003. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Tabela 1 apresenta os resultados da composição centesimal das polpas oriundas dos estados da Bahia e Pará. As maiores frações encontradas foram para os teores de umidade e de carboidrato e menores para lipídeos e proteínas, perfil nutricional semelhante à maioria das frutas. Os teores de umidade encontrados foram de 83,95% e 83,85% para a amostra PBA e para a PPA, respectivamente, valores semelhantes as polpas de outras frutas, como o cupuaçue jamelão (MATOS, 2006; SÁ, 2008). Silva et al. (2009) determinaram o teor de umidade dos pericarpos de frutos de mangostanzeiros produzidos nos estados da Bahia e Pará e encontraram valores médios de 63,14 e 54,63%, respectivamente. Apesar da região do estado do Pará ter maior precipitação pluviométrica anual, em torno de 2.761 mm, os frutos mostraram valores de umidade menores que os do estado da Bahia, onde a precipitação pluviométrica é de 1.800 mm (SACRAMENTO, et al., 2007). Também são relatados que os frutos que apresentam a desordem fisiológica conhecida como “polpa translúcida” tem o percentual de umidade da casca e polpa em torno de 65 e 82 %, valores maiores que os frutos normais que é de 63 e 80%, respectivamente (SACRAMENTO, et al., 2007). O valor energético total desse fruto pode ser creditado aos carboidratos, já que os teores de proteína e de lipídeos podem ser considerados desprezíveis. Esses valores, quando comparados com de outras frutas das mesmas regiões são inferiores aos encontrados nas polpas de buriti (Mauritia flexuosa, Mart.) cupuaçu (Theobroma grandiflorum), jamelão (Syzygium cumini, L. Skeels) e pitangão (Eugenia neonitida, SOBRAL) (MANHÃES, 2007; MATOS, 2006; SÁ, 2008; VILAR et al., 2006). Também para os teores de cinzas ou Resíduo Mineral Fixo que representam a quantidade de macro e microminerais, são observados situações semelhantes quando comparadas com as polpas das frutas já citadas. 5 Tabela 1 – Composição centesimal das polpas provenientes dos estados da Bahia (PBA) e Pará (PPA). Determinações Resultados e D.P* PBA** PPA** Umidade (g/100g) 83,950 ± 0,068 83,850 ± 0,002 Cinzas (g/100g) 0,138 ± 0,034 0,134 ± 0,045 Proteína bruta (g/100g) 0,518 ± 0,044 0,427 ± 0,003 Extrato etéreo total (g/100g) 0,222 ± 0,010 0,393 ± 0,090 Carboidratos Totais (g/100g) 15,172 ± 0,156 15,196 ± 0,102 Valor Calórico Total (kcal) 67,106 ± 0,89 66,029 ± 1,23 * D.P: Desvio Padrão. ** Resultados referentes à safra do ano de 2008. Na Tabela 2 pode ser observado que os valores de pH para amostras PPA oscilaram entre 3,66 a 5,04, enquanto que para as da PBA não foram detectadas variações semelhantes, possivelmente em função das condições edafoclimáticas do estado do Pará. Esses valores de pH podem caracterizar essa polpa, como sendo pouco ácida, ácida ou de alta acidez, bem como, não se caracteriza como fonte de vitamina C, já que não atende as necessidades basais de um adulto, atualmente preconizado em 60 mg/dia (MAHAN e SCOTT-STUMP, 1998) e os teores encontrados estão muito aquém daquelas polpas consideradas fontes dessa vitamina, como a polpa de acerola (Malpighia emarginata) e camu-camu (Myrciaria dúbia McVough) (MAEDA et al., 2006). No presente estudo a acidez foi expressa em g de NaOH/100g de polpa, tendo em vista que não foi encontrado na literatura consultada e disponível o tipo de ácido predominante . Entretanto, se esses resultados fossem expressos em g de ácido cítrico anidro/100g de polpa, como normalmente é observado para as polpas de frutas cítricas, os valores seriam de 0,624 g de ácido cítrico/100g e 0,593g de ácido cítrico/100g, para PBA e PPA, respectivamente. É uma fruta de sabor e aroma muito exótico, no entanto, a Tabela 3 evidencia que sua maior porção nutritiva é devido à fração carboidrato e os valores de dissacarídeos e monossacarídeos são maiores que aos encontrados em polpas de buriti (MANHÃES, 2007), cupuaçu (MATOS, 2006) e PITANGÃO (VILAR et al., 2006) entre outras . Possui baixo conteúdo de amido e em 100 g de polpa apresenta 1,6 a 1,9 g de fibras totais, correspondendo de 8 a 9% do RDA para um adulto. 6 Tabela 2 – Determinações físicas e químicas das polpas das frutas provenientes dos estados da Bahia(PBA) e do Pará (PPA). Determinações Resultado e D.P * PBA** PPA** pH 3,49±0,04 4,35 ± 0,69 SS (ºBrix) 16 ± 0,4351 16±0,2887 SI (g/100g) 0,050± 0,003 0,15±0,018 SST (g/100g) 16,05 ± 0,068 16,15± 0,002 Acidez (g de NaOH/100g) 0,390 ± 0,003 0,371±0,0155 Ácido ascórbico (mg/100g) 2,617 ± 0,001 2,6162± 0,001 * D.P: Desvio Padrão. ** Safra 2008 Tabela 3 – Frações de carboidratos, em g/100g. Determinações Resultados e D.P* PBA** PPA** Monossacarídeos em glicose 4,1946 ± 0,0647 6,6733±0,108 Dissacarídeos em sacarose 10,6253 ± 0,0106 9,5032±0,0882 Amido 0,5382 ± 0,0031 0,3571±0,0112 Fibra Solúvel 0,7969 ± 0,0008 0,4442±0,0646 Fibra Insolúvel 1,1838 ± 0,0482 1,2141 ± 0,0325 Fibra Total 1,9807 ±0,1274 1,6583 ±0,3045 * D.P: Desvio Padrão. ** Safra 2008 Na Tabela 4 estão listados os conteúdos e os principais minerais encontrados nas polpas. Ambas as amostras apresentaram os maiores valores para os minerais sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio. Nota-se que os valores desses minerais são maiores na amostra PBA. Como o fruto não apresenta variação genética essas variações estão relacionadas aos fatores edafoclimáticos, solo e tratos culturais nas regiões produtoras, fato que merece estudos mais detalhados (SACRAMENTO et al., 2007). Os minerais bário, vanádio, cobalto, cobre, chumbo e manganês foram determinados e apresentaram valores menores que 0,01 mg/100g. Segundo Silva et al. (2009), ao determinar a composição mineral de cascas de mangostão da Bahia e do Pará, encontrou valores semelhantes, abaixo de 0,01 mg/100g. 7 Tabela 4 – Teores médios de micro e macrominerais, em mg/100g. Amostra Na K Ca Al P Mg Ni Fe Zn PBA 24,73 85,98 10,80 0,61 15,13 16,86 1,07 0,83 0,21 PPA 19,84 54,34 9,18 0,37 12,82 14,52 0,73 0,92 0,13 4 CONCLUSÃO As polpas de mangostão das regiões estudadas contêm componentes de importância nutricional como açúcar e minerais, sobretudo o sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio. Embora esse fruto não apresente variação genética foi notado variações nos componentes majoritários do fruto do mangostanzeiro nas diferentes regiões estudadas. REFERÊNCIAS AACC - AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. Approved methods of the AACC. 9th ed. Washington, D.C., v.2, p.119-120, 1995. ANVISA. Resolução RDC nº 360. Aprova Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. D.O.U, 26 de dezembro de 2003. AOAC - ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis. 9th ed. Washington, D.C., 1990. 1298p. INSTITUTO ADOLFO LUTZ (IAL). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ª ed. Brasília, 2005.1018p. LI, B. W; CARDOZO, M. S. Nonenzymatic-gravimetric determination o dietary fiber in fruits and vegetables. J. AOAC Int. v. 77(3), p. 687-689, 1994. MAEDA, R. N.; PANTOJA, L.; YUYAMA, L. K. O.; CHAAR, J. M. Determinação da formulação e caracterização do néctar de camu-camu (Myrciaria dubia McVaugh). Ciênc. Tecnol. Aliment. v. 26, n.1, p.70-76, 2006. MAHAN, L. K. e SCOTT-STUMP, S. Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Rocca, 1998. 1179p. 8 MANHÃES, L. R. T. Caracterização da polpa de buriti (Mauritia flexuosa, Mart.) com vista sua utilização como alimento funcional. 2007. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2007. MATOS, C. B. Caracterização física, físico-química e química de cupuaçus com diferentes formatos. 2006, 57 f. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual de Santa Cruz, 2006. MULLER, C. H.; FIGUEIREDO, F. J. C.; NASCIMENTO, W. M. O.; CARVALHO, J. E. U.; STEIN, R. L. B.; SILVA, A. B.; RODRIGUES, J. E. L. F. A cultura do mangostão. Belém: Embrapa-CPATU; Brasília: Embrapa-SPI, 1995. 56p. (Coleção plantar, 28). NELSON, N. A fotometric adaptation of Somogy method for the determination of glucose. J. Biol. Chem., v. 153, p. 375-380, 1944. PANKASEMSUK, T.; GARNER Jr., J. O.; MATTA, F. B.; SILVER, J. L. Translucent flesh disorder of mangosteen fruit (Garcinia mangostana, L.). HortScience, v.31, p. 112-113, 1996. SÁ, A. P. C. S. Potencial antioxidante e aspectos químicos e físicos das frações comestíveis(polpa e cascas) e sementes de jamelão (Syzygium cumini, L. Skeels). 2008. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2008. SACRAMENTO, C. K; JUNIOR, E. C.; CARVALHO, J. E. C.; MULLER, C. H.; NASCIMENTO, W. M. O. Cultivo do mangostão no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, v.29, n.1, p.195-203, 2007. SILVA, A. G.; CONSTANT, P. B. L.; SABAA-SRUR, A. U. O.;MARTINS, E.; MAIA, M. C. A. Quantificação das antocianinas de mangostão (Garcinia mangostana L) em safras distintas. In: Congresso Latino Americano de Analistas de Alimentos, 15, 2007, Fortaleza. Anais...Ceará, 2007. SILVA, A. G; TRICA, D.; SABAA-SRUR, A. O. U.; STRINGHETA, P. C.; GIMENES, M. A. P., MAIA, M.C.A. Conteúdo organomineral do pericarpo de mangostão (Garcinia mangostana, L) oriundos da região amazônica e do nordeste brasileiro. 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