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Reino Plantae

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Plantas
Características: clorofila; fotossintetizantes; sésseis (fixas); corpo dividido em raiz, caule e folha (exceto briófitas); apresentam células vegetais (parede celular celulósica, cloroplasto, vacúolos) e tecidos verdadeiros; pluricelulares e autótrofas; amido é a principal substância de reserva, armazenado na forma de grãos insolúveis.
Transição para o ambiente terrestre: a conquista do estabelecimento definitivo das plantas no ambiente terrestre foi conquistada pelo desenvolvimento das raízes que permitem a absorção e condução da seiva mineral, vasos condutores que transportam a seiva inorgânica a grandes distâncias e a presença de uma cutícula impermeabilizante que evita a perda excessiva de água pelas folhas. 
Esporófito 2n (ADULTO) > meiose (reducional) > esporos n > germinação (equacional) > gametófito n (ADULTO) > mitose (equacional) > formação de “órgãos reprodutores” masculinos e femininos > fecundação > zigoto 2n > germinação (equacional) > esporófito 2n (ADULTO).
Obs.: só as briófitas têm o gametófito como fase permanente, os outros grupos têm o esporófito.
Traqueófitas: com vasos condutores de seiva; facilidade no transporte da água → pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Seiva: carrega água, sais minerais e hormônios.
Espermatófitas: apresentam sementes → gimnospermas e angiospermas.
Antófitas: produtoras de flores e frutos → angiospermas.
Criptógamas: não apresentam órgãos reprodutivos → briófitas e pteridófitas.
Fanerógamas: órgãos reprodutores formados por folhas modificadas → gimnospermas: pinha e angiospermas: flor.
Embriófitas: plantas que, quando fecundadas, desenvolvem um embrião.
Raiz: absorve água e sais minerais do solo, que são transportados para o restante da planta (seiva bruta), e recebe a seiva elaborada; toda nutrição inorgânica da planta depende da raiz.
Obs.: na ponta da raiz estão as células mais jovens e, quanto mais pra cima, as células ficam mais velhas → se a ponta da raiz for cortada, ela não cresce mais
Raízes tuberosas: grossas, armazenam reservas e podem ser a raiz principal (ex.: cenoura) ou as secundárias (ex.: batata-doce).
Caule: sustentação, transporte das seivas, reprodução vegetativa (assexuada).
Rizomas: crescem de forma horizontal e podem se ramificar. Ex.: samambaias.
Bulbos: são caules e folhas subterrâneas que podem armazenar substâncias de reserva. Eles ficam parcialmente enterrados e têm um formado arredondado. Ex.: cebola.
Tubérculos: acumulam substâncias de reserva energética (amido), são comestíveis. Ex.: batata.
Caules modificados/adaptados: espinhos: caules modificados adaptados à proteção → laranjeira. Gavinhas: caules modificados adaptados à fixação → maracujá. Cladódios: caules modificados adaptados ao armazenamento de água e à fotossíntese (caules fotossintetizantes)(ambientes mais secos) → cactáceas.
Lignina: tem a função de conferir rigidez, impermeabilidade e resistência aos tecidos vegetais → todos os tecidos envoltos por lignina são mortos.
Aerênquimas: têm grandes lacunas ou câmaras entre suas células, por onde circula ar.
Estômatos: fazem a transpiração e as trocas de gases entre as folhas e o meio.
Hidatódios: eliminam a água em excesso na forma líquida (gutação).
Lenticelas: permitem trocas gasosas através do tecido suberificado.
Seiva bruta: água e sais minerais.
Traqueídes: têm pontuações areoladas (poros) na parede, pelas quais ocorre a circulação da seiva bruta (longitudinal)
Elementos de vaso: têm perfurações na parede (poros sem paredes primária e secundária) → fluxo da seiva facilitado pela ausência de septos.
Seiva elaborada/orgânica: água, açúcares e alimento ((aminoácidos, lipídios, hormônios, etc) → vai de cima para baixo.
Obs.: o súber não é um tecido que se acumula (ele está na ponta então ele seca e cai), a feloderme e o felogênio também não se acumulam (eles crescem em sentidos opostos, então suas células entram em atrito e se degeneram), o floema também não se acumula (ele é reciclado), já o xilema é o único tecido que se acumula (anéis de crescimento).
Lenticela: fendas para trocas gasosas presentes na superfície do súber.
	
Tecidos primários
(em todas as plantas)
	TECIDO
	CARACTERÍSTICAS
	
	Gemas
(meristema primários)
	Meristema primário: refere-se ao crescimento em comprimento (porte) da planta; quando as células meristemáticas demonstram uma permanente capacidade de divisão celular, promovendo um crescimento contínuo.
Meristemas apicais: localizam-se na ponta do caule e da raiz e mantêm-se em grande atividade mitótica; eles promovem o crescimento longitudinal do caule e da raiz.
Gema apical: cresce formando o porte.
gema lateral: cresce formando ramos e folhas.
Nó: região onde se encontra a gema lateral (onde se formam os ramos).
Entrenó: região sem gemas/meristemas laterais (entre os nós).
	
	Epiderme
	Tecido de revestimento, formado por células vivas e justapostas. Esse tecido pode apresentar células modificadas, como os estômatos ou a impregnação de cálcio ou de silício na parede celulósica, que aumentam a resistência mecânica, desestimulando a herbivoria. Também é comum a deposição de cera ou de cutina nas superfícies externas, aumentando a impermeabilidade.
Tricomas: projeções da epiderme das plantas que auxiliam na absorção de água e sais minerais, defesa, etc.
	
	Parênquima
	Tecido de preenchimento, fotossíntese, armazenamento e secreção formado por células vivas e com parede de pectina. Os poros facilitam as trocas metabólicas. Forma boa parte da medula (parênquima medular) e do córtex (parênquima cortical) dos caules e das raízes. Ele pode apresentar reserva de amido (amilífero), água (aquífero), cloroplastos (clorofiliano), ar (aerífero). Papel importante para a dispersão e germinação dos frutos, para o acúmulo de recursos nas plantas adultas e para o desenvolvimento do embrião.
Produção da seiva elaborada no parênquima clorofiliano.
	
	Colênquima
	Tecido de sustentação, vivo e flexível. Esse tecido é normalmente encontrado em órgãos jovens. Paredes ricas em celulose e pectina.
	
	Esclerênquima
	Tecido de sustentação, morto e rígido. Esse tecido é revestido por lignina (substância impermeável), encontrado em órgãos maduros (já cessaram o alongamento). As paredes são espessas em função do depósito de lignina, que as impermeabiliza e ocasiona a morte das células, uma vez que a troca de nutrientes entre elas é impedida → dois tipos de células: esclereídes e fibras.
	
	Xilema primário
	Tecido de condução, responsável pelo transporte da seiva bruta (água e sais minerais), sendo formado por células mortas (revestido por lignina). A circulação vai de baixo para cima. O tecido é morto e com paredes reforçadas por lignina. O transporte de seiva bruta é feito pelos elementos traqueais, que são de dois tipos: as traqueídes e os elementos de vaso.
	
	Floema primário
	Tecido de condução, formado por células vivas e anucleadas, responsável pelo transporte da seiva elaborada (água e sacarose). As células condutoras são os vasos crivados, que se formam pela superposição de células vivas, muito alongadas, de paredes finas e sem lignificação. Por serem anucleadas, as células condutoras (ou crivadas) são acompanhadas por células companheiras, que as dão o necessário para sua sobrevivência.
	Tecidos secundários
(apenas em plantas que crescem em espessura)
	Felogênio e Câmbio (meristemas secundários)
	Meristemas secundários: responsáveis pelo crescimento em largura; quando as células meristemáticas perdem temporariamente a capacidade de divisão celular, voltando à característica embrionária.
Felogênio: dá origem à periderme; ele gera o súber em direção à superfície da planta e feloderme em direção ao interior.
Câmbio: gera o floema secundário em direção à periferia da planta e xilema secundário em direção ao interior.
	
	Súber
	Tecido de revestimento, morto, envolto por suberina (substância impermeável) e oriundo do felogênio.
	
	Feloderme
	Tecido de revestimento e preenchimento, vivo e oriundo do felogênio.Xilema secundário
	Tecido de condução, responsável pelo transporte da seiva bruta (água e sais minerais), sendo formado por células mortas (revestido por lignina). Responsável, também, pelo crescimento em largura, uma vez que ele é acumulado durante toda a vida da planta. Ele é formado pelo câmbio.
	
	Floema secundário
	Tecido de condução, responsável pelo transporte da seiva elaborada (água e sacarose), sendo formado por células vivas. Ele é formado pelo câmbio.
Transpiração (processo fisiológico): contribui para a regulação térmica e para a condução da seiva bruta (determina sua subida) → estômatos impedem a perda excessiva de água; ela depende da superfície exposta, temperatura, pressão atmosférica, ventilação e umidade relativa do ar. 
Estômatos: células epidérmicas com cloroplastos adaptadas para trocas gasosas; permitem troca gasosa quando distantes; se distanciam quando túrgidos (cheios de água); é formado por duas células estomáticas (células guardas, únicas da epiderme que têm cloroplastos), que podem abrir uma fenda, o ostíolo, dependendo do grau de turgescência; eles são influenciados pela taxa de água das folhas, intensidade luminosa, porcentagem de gás carbônico no ar e temperatura.
Obs.: quando as células-guardas ficam túrgidas, o ostíolo abre. Inversamente, quando as células-guardas ficam flácidas, fecha-se o ostíolo → o grau de turgescência das células-guardas é o fator determinante da abertura (células túrgidas) ou fechamento (células flácidas) do estômato.
Mecanismo hidroativo: estômato se abre na presença de água.
Mecanismo fotoativo: raios de luz fazem os estômatos abrirem canais de entrada de potássio, que atrai água e abre o estômato; a luz também inicia a fotossíntese, e a glicose produzida também atrai água, abrindo os estômatos; na ausência de luz, o potássio que está dentro da célula vai migrar para fora por difusão, e a glicose vai se transformando em amido → estômatos se fecham pela falta de água.
Mecanismo hormonal: em períodos de estresse, a planta libera um hormônio chamado ABA (ácido abscísico), que, toda vez que é liberado, leva consigo cloro, potássio e íons, que acabam atraindo água para dentro → estômato se fecha para não perder essa água por osmose.
CO2: pouco CO2 nas células estomáticas indicam a ocorrência da fotossíntese, logo a presença de glicose; pouco CO2 mantém o pH da célula estomática alto (básico) o que ativa uma enzima denominada amilase, a qual quebra o amido em glicose. Logo, os estômatos se fecham na presença de água.
Gutação: eliminação de gotículas de água pelos hidatódios, estruturas localizadas nos bordos das folhas (eles possuem um parênquima aquífero, o epítema); a gutação é uma decorrência direta da pressão positiva da raiz.
Exsudação: eliminação de uma solução aquosa em locais de ferimentos.
Anel de Malpighi: retirada de um anel contendo alguns tecidos do caule (FLOEMA) ou dos ramos de uma angiosperma → tal prática leva à morte da planta; anel de Malpighi nos galhos: maior desenvolvimento do galho e dos frutos.
Condução da seiva bruta: rota apoplástica: rota por fora das células (mais rápida pois não há seleção); rota simplástica: rota por dentro das células (sem atravessar membranas); rota transmembrana: rota por dentro das células (atravessando membranas); entrada controlada no estelo (parte central do eixo de uma planta) → tecido endoderme.
Obs.: a seiva bruta é conduzida por traqueídes e elementos do vaso.
Estria de Caspary: célula com espessamento de suberina que força a via simplástica, selecionando as substâncias.
Tecido endoderme: tecido que possui fibras/barreiras (estrias de caspary) que impedem que os fluidos passem entre as células (por dentro → rota deixa de ser apoplástica e vira simplástica); só algumas substâncias podem entrar na célula → filtragem (importante pois, logo depois, vêm o xilema e o floema).
Caminho da seiva bruta: a raiz absorve do solo sais minerais e água que podem entrar nos vasos de xilema por vias distintas: via simplasto (por dentro das células) e via apoplasto (por fora das células) → seleção aleatória.
Difusão: transporte da seiva bruta do solo para a raiz.
Absorção radicular: o transporte de água faz-se por um gradiente osmótico ou difusão direta; já os sais minerais são absorvidos por transporte ativo → é o aumento da quantidade de sais minerais na planta que possibilita o transporte da água por osmose.
Capilaridade: uma coluna de água se mantém sem que se exerça nenhuma pressão; coesão entre as moléculas de água e atração/adesão entre as moléculas de água e as paredes dos elementos traqueais.
Pressão positiva da raiz: a raiz está sempre “jogando” água e sais minerais para dentro do xilema, formando um bombeamento contínuo que gera uma força para empurrar a seiva/coluna d´água para cima. As células da raiz secretam ativamente íons para dentro do xilema, que tem, assim, sua pressão osmótica aumentada. A água absorvida pelo xilema cria uma “pressão positiva". Uma vez que a pressão da raiz depende do acúmulo de íons e de fenômenos osmóticos de seus tecidos vivos, ela desaparece sob condições anaeróbias e pela ação de toxinas que impedem o transporte ativo.
Teoria da coesão-tensão-transpiração (que são propriedades físicas da água) ou de Dixon: no início do dia, a água no xilema começa a se mover inicialmente nas partes altas das plantas e, em seguida, nas mais baixas, confirmando a existência de sucção/tensão exercida pelas folhas. Essa coluna, durante uma transpiração intensa, fica sob forte tensão, tendendo ao rompimento; porém, ela não se rompe em razão da grande coesão das moléculas da água entre si e por causa da adesão destas às paredes dos vasos do xilema. À medida que a água é perdida por transpiração nas folhas, ela é removida do xilema, que, por sua vez, a retira das raízes, sendo finalmente absorvidas novas quantidades do solo.
Obs.: um fator importante para que a sucção das folhas ocorra de maneira eficiente é a total ausência de infiltrações gasosas na água do xilema, como bolhas de ar, por exemplo.
Seca fisiológica: quando a planta não consegue absorver a água do solo; estresse hídrico. Situações: baixas temperaturas (água congelada), solo hipertônico (planta não consegue estar mais concentrada em sais que o solo), excesso de água no solo (pouco oxigênio → planta sem energia para bombear sais), presença de substâncias tóxicas no solo.
Briófitas
Principais características: ausência de vasos condutores; ambientes úmidos e com baixa luminosidade (ombrófilas); pequeno porte; gametófito dióico (sexos separados); cauloide (“caule simples”); filoides (“folhas” que absorvem diretamente água do meio e fazem fotossíntese); rizóides (“raízes”).
Caliptra: estrutura em forma de coifa ou boné presente na região apical do esporófito das briófitas.
Pteridófitas
Principais características: vasculares (traqueófitas) → xilema e floema; corpo dividido em raiz, caule e folha; dependência da água para a fecundação; ausência de sementes; as folhas têm função de fotossíntese e reprodução; a planta inteira corresponde ao esporófito.
Xilema: tecido das plantas vasculares por onde circula a água com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta.
Floema: tecido relacionado com a condução de seiva elaborada no corpo da planta.
Protalo: gametófito das samambaias.
Soros: seu surgimento indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos; situam-se na parte inferior dos folíolos.
Organismo modelo: samambaia,
Megaprotalo: protalo (ou gametófito) feminino das samambaias heterósporas.
Microprotalo: protalo (ou gametófito) masculino das samambaias heterósporas.
Gimnospermas
Características gerais; espermatófitas; traqueófitas; sementes podem ser dispersas por animais → gralha-azul; fanerógamas; presença de esporos femininos e masculinos (heterosporia).
Obs.: o prefixo “micro” é masculino e o “macro” é feminino (ele é maior, mais bem nutrido).
Organismos modelo: coníferas e cicadíneas.
Reprodução: sexuada → fases haploide e diploide, megasporogênese e microsporogênese.Megasporogênese: processo de produção de esporos no aparelho reprodutor feminino da planta, resultando no saco embrionário.
(In)tegumento: envoltório protetor da semente; membrana protetora onde germina o pólen.
Sementes: se originam dos óvulos fecundados e contêm um embrião que se desenvolve na germinação; elas são o óvulo maduro e já fecundado.
Microsporogênese: processo de formação dos grãos de pólen.
Estróbilos ou cones: conjuntos de esporângios protegidos por folhas em forma de escamas (os estróbilos femininos são as pinhas); formados pelo pinheiro adulto tanto o masculino quanto o feminino; o cone feminino produz óvulos e o masculino grãos de pólen.
Heterosporia: produção de esporos de dois tamanhos e sexos diferentes pelos esporófitos das plantas terrestres. O menor deles, o micrósporo, é masculino e o megásporo maior, feminino.
Endosperma primário: tecido de reserva, haplóide, que envolve todo o gametófito feminino, constituindo a maior parte da semente madura. No pinhão, é a massa comestível.
Endosperma: tecido reserva encontrado nas sementes; envolve o arquegônio; formado pela junção do gameta masculino com os dois núcleos polares.
Obs.: a fecundação não depende de água do meio externo, mas apenas de líquidos secretados pelo próprio megasporângio.
Tubo polínico: é um crescimento celular do grão de pólen em direção ao óvulo, que possibilita a fecundação nas plantas espermatófitas. O grão de pólen possui 2 ou mais células em seu interior, uma delas destinada à fecundação do óvulo.
Anemofilia: polinização por ação do vento.
Sifonogamia: tipo de fecundação em plantas que implica a formação de um tubo polínico dentro do qual os gametas masculinos são transportados até as proximidades do gameta feminino.
Poliembrionia: formação de vários embriões a partir de um único zigoto.
Angiospermas
Principais características: possui exclusivamente flores e frutos; traqueófita, espermatófita, fanerógama, faz heterosporia, forma frutos, dispersão das sementes por animais (maior precisão).
Dupla fecundação: a fecundação da oosfera forma o embrião (zigoto 2n) e a dos núcleos polares (2n + n) o endosperma (armazena reservas nutritivas).
Carpelos: conjunto das partes femininas da flor; são folhas modificadas, em que se formam os gametas femininos da flor. Um ou mais carpelos formam uma estrutura em forma de vaso, o pistilo.
Pistilo: conjunto de carpelos; onde se apresenta o ovário, o óvulo, o estilo e o estigma na flor.
Sinérgides: célula que sofre degeneração.
Antípodas: núcleos que sofrem degeneração no ovário.
Saco embrionário: massa no centro do óvulo das angiospermas que contém a oosfera, os núcleos polares, as sinérgides e as antípodas; formado a aprtir de mitoses do esporo funcional.
Estames: conjunto das partes masculinas da flor; órgão masculino das plantas que produzem os grãos de pólen por meioses. Ele é constituído por três partes: antera, conectivo e filete.
Androceu: conjunto de estames.
Filete: estrutura que suporta o órgão masculino das flores, o estame.
Antera: sacos onde são produzidos os grãos de pólen (onde estão os sacos polínicos (esporângio masculino)).
Polinização: transporte do pólen (que estão nas anteras) dos estames para o estigma.
Tubo polínico: tem na ponta o núcleo vegetativo e dois núcleos masculinos (núcleos espermáticos) resultantes da divisão do núcleo gerador do pólen (esses núcleos masculinos, e não o grão de pólen, são os gametas masculinos).
Núcleos polares: núcleos da célula central .
Núcleos espermáticos: gametas masculinos que se deslocam no interior do tubo polínico.
Casca da semente: originada da transformação do integumento do óvulo, dentro do ovário.
Cotilédones: folhas modificadas originadas do embrião.
Obs.: uma vez fecundado, cada óvulo originará uma semente e, então, o ovário, contendo uma ou mais sementes, originará o fruto.
Obs.: em cada óvulo persiste apenas um dos quatro megásporos resultantes de uma meiose, pois três deles se atrofiam. Esse único megásporo haplóide se desenvolve formando um saco embrionário, que contém uma grande célula com oito núcleos haplóides livres no citoplasma. Um desses núcleos é a oosfera, outros dois são os núcleos polares e os restantes são estéreis (antípodas). 
Obs.: dentro da semente o embrião passa a produzir hormônios que estimulam o crescimento das paredes do ovário, formando o fruto.
Obs.: os grãos de pólen germinam no estigma, produzindo, cada um, um tubo polínico → o crescimento do tubo polínico pelo interior do estilete leva os núcleos masculinos até o interior dos óvulo, ocorrendo, então, a dupla fecundação.
Flores: formadas por folhas modificadas, que dão origem a estruturas especiais: os estames e os carpelos.
Carpelos: envolvem completamente os óvulos e, ao se unirem, formam o ovário; é a junção do estigma, do estilete e do ovário.
Gineceu: é o conjunto de órgãos reprodutores femininos de uma flor, o conjunto dos pistilos.
Estigma: região receptiva dos grãos de pólen; abertura superior do carpelo.
Mesocarpo: “polpa”, comestível. Fica entre o epicarpo e o endocarpo.
Endocarpo: região do fruto das angiospermas que protege a semente.
Epicarpo: parte externa ou epiderme dos frutos (casca). 
Pericarpo: camada externa do fruto das angiospermas, que envolve as sementes.
Cálice: conjunto de sépalas.
Corola: conjunto de pétalas.
Cotilédone: folha embrionária que contém reservas nutritivas para o embrião da planta.
Família monocotiledônea: sementes apresentam apenas um cotilédone reduzido; raiz em feixe (fasciculada); caule sem crescimento em espessura (rizoma ou colmo) e feixes vasculares dispostos irregularmente; folha com bainha geralmente desenvolvida e nervuras paralelas; flor com sépalas e pétalas organizadas em base 3 (hímeras); floema e dilema intercalados. 
Família dicotiledônea: sementes apresentam dois grandes cotilédones; raiz pivotante (ou axial); caule com crescimento em espessura e feixes vasculares dispostos em círculo; folha com bainha quase sempre reduzida e nervuras reticuladas; pétalas e sépalas organizadas em base 5 (pentâmeras); floema direcionado para fora e xilema, para dentro.
Fruto: se origina no desenvolvimento do ovário e é responsável pela proteção da semente.
Fruto simples: desenvolve-se a partir de um único ovário, ou seja, de um único pistilo → limão, melancia, goiaba.
Fruto agregado ou composto: desenvolve-se a partir de muitos pistilos de uma flor (ou seja, muitos ovários) → framboesa, amora.
Tipos de pericarpo: frutos podem ter o pericarpo bastante desenvolvido, carnoso, comestível, ou então lenhoso e seco.
Tipos de abertura: nos frutos deiscentes, o pericarpo se abre, liberando as sementes. Nos indeiscentes, as sementes permanecem dentro do fruto.
Frutos carnosos: ricos em água e em substância nutritivas, constituindo normalmente o mesocarpo. Baga: endocarpo carnoso, com uma ou mais sementes livres → mamão. Drupas: endocarpo lenhoso (duro), com uma única semente fundida ao endocarpo → pêssego.
Frutos secos: pobres em água, sem substâncias nutritivas. Indeiscentes: frutos que não se abrem espontaneamente → noz. Arquênio: uma semente ligada apenas por um ponto à parede do fruto → girassol. Cariopse: uma semente que concresce inteiramente com a fina parede do fruto → milho. Deiscentes: frutos que se abrem naturalmente na maturação → vagem. Legume: um só carpelo, alongado, que se abre por duas fendas longitudinais. Cápsula: dois ou mais carpelos, com vários tipos de deiscências.
Frutos partenocárpicos: formados a partir da hipertrofia do ovário, induzida por hormônios, sem que tenha ocorrido a fecundação. Por isso, não formam sementes.
Pseudofrutos: é muito frequente que outras partes da flor se tornem carnudas, suculentas, substituindo o desenvolvimento do ovário. Nesse caso, o verdadeiro fruto, originado do ovário e contendo as sementes é reduzido e, em geral, não é comestível. As partes carnosas com reservas nutritivas, adocicadas ou pouco ácidas, que se assemelham a um fruto, são, na realidade, pseudofrutos. O pseudofruto, portanto, não é originário do ovário. Simples: originam-se dopedúnculo ou do receptáculo de uma flor com um único ovário → caju e maçã. Compostos: desenvolve-se a partir de uma flor com vários pistilos → morango. Múltiplos: desenvolvem-se de uma inflorescência, ou seja, várias flores, e são chamados de infrutescência → figo e abacaxi.
Fitormônios
O que são: hormônios vegetais que regulam os processos fisiológicos das plantas.
Auxinas (AIA): sintetizadas pelo meristema apical (ponta do caule); importantes no período de crescimento da planta (afrouxam a parede celular, que dificulta o crescimento); transportadas de uma célula para outra pelo tecido do parênquima; transporte polar (sentido ápice-base); a produção de auxina nos órgãos anexos (que é baixa) os identifica como jovens, ativos e saudáveis; alongamento celular (geotropismo e fototropismo); inibição do crescimento das gemas laterais (manutenção da dominância apical); participação da diferenciação celular, sinalizando para a formação de raiz (enraizamento de estacas); efeito herbicida contra dicotiledôneas; participação na abscisão foliar; estimula a formação do fruto (hipertrofia (crescimento) do ovário).
Giberelina (GA): alongamento celular (junto às auxinas, principalmente no caule), estímulo ao crescimento do fruto (quando aplicadas nos ovários das flores, elas promovem a partenocarpia → aplicação artificial gera frutos maiores, porém mais aguados) e à germinação do embrião (quebra da dormência); ocorre principalmente em órgãos novos, sementes em germinação e meristemas. constatou-se que plantas geneticamente anãs passam a se desenvolver bem, chegando a um tamanho normal, se receberem pulverização de giberelinas; conservação dos frutos verdes.
Citocinina (Kin): estimula a divisão celular (citocinese)(mitose) e o crescimento das gemas laterais (quebra da dominância apical); inibe o envelhecimento foliar (efeito antienvelhecimento); participa da diferenciação celular, sinalizando para a formação de parte aérea (caule e folhas); é produzida na raiz e transportada pelo xilema (ela sobe da raiz para o topo da planta e, conforme vai subindo, vai ativando os meristemas laterais); aplicação comercial: folhas permanecem verdes e bonitas. 
Etileno: produzido em resposta a estresses como seca, inundação, pressão mecânica, lesão e infecção; locais mais frios e o aumento de CO2 reduzem a produção de etileno; resposta tripla durante a germinação do embrião (redução do crescimento do caule, espessamento do caule e formação de curvatura que resulta em crescimento horizontal); estimula o amadurecimento do fruto; participa da abscisão e senescência foliar; indução da floração (algumas plantas, como o abacaxi, podem entrar em floração ao receber etileno).
Resposta tríplice ao estresse mecânico - etileno: ocorre durante a germinação; etileno é gerado por estresse mecânico (ex.: planta tentando emergir em solo rochoso → rocha impede a liberação do etileno para o ambiente, fazendo com que ele se acumule e desacelere o crescimento da planta, que começa a crescer horizontalmente); esse hormônio aciona uma resposta tríplice: redução na velocidade de alongamento do caule, espessamento do caule e uma curvatura que provoca o crescimento horizontal do caule (sem ele o crescimento seria vertical).
Ácido abscísico (ABA): inibidor: antagoniza a ação dos hormônios de crescimento → gera dormência das sementes (inibe a germinação do embrião) e a tolerância à dessecação, além de induzir o envelhecimento de folhas, frutos e flores, a abscisão e promover o fechamento dos estômatos; liberado pela planta em momentos de estresse ou hostis.
“Resumo”: dominância apical: auxina é responsável pela manutenção, inibindo o crescimento de gemas laterais; citocina é responsável pela quebra, estimulando o crescimento de gemas laterais.
“Resumo”: crescimento vegetal: auxina inibe o crescimento das gemas laterais; citocinina estimula o crescimento das gemas laterais; etileno reduz o crescimento do caule e possibilita o crescimento horizontal.
“Resumo”: fruto: auxina estimula sua formação através da hipertrofia do ovário; giberelina estimula seu crescimento a partir da quebra da dormência; etileno estimula seu amadurecimento.
“Resumo”: dormência da semente: giberelina responsável pela quebra através do estímulo à germinação do embrião; ácido abscísico responsável pela manutenção através da inibição da germinação do embrião.
“Resumo”: senescência e abscisão foliar: queda da auxina sinaliza envelhecimento do órgão; etileno é gerado após a queda da produção de auxina, sinalizando o início da senescência foliar; ácido abscísico sinaliza, após a senescência e junto ao etileno, a abscisão foliar.

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