Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Reino Plantae O reino vegetal divide-se em briófitas e pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, cada uma com sua peculiaridade no fenômeno de reprodução. Em relação à histologia vegetal, dividimos os tecidos vegetais em: crescimento, revestimento e sustentação, assim como em transporte de seiva, reserva e assimilação. Os hormônios vegetais também fazem parte das plantas, uma vez que eles participam de várias características desses organismos. Criptógamas As briófitas e pteridófitas fazem parte das plantas criptógamas. Esse nome é dado por não terem seus órgãos sexuais aparentes. ➔ Briófitas Conhecidas como “musgos” ou “hepáticas“, são pequenas plantas de ambiente úmido, totalmente dependentes da água para a reprodução (deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera). As briófitas não possuem vasos de condução, assim, as substâncias são transportados célula a célula, limitando o seu tamanho. As briófitas não possuem órgãos verdadeiros. Fixam-se ao solo por meio de rizoides, que absorvem a água e os sais minerais. Além disso, possuem uma haste denominada cauloide que sustenta o vegetal, sem vasos condutores. Por fim, suas "folhas" denominam-se filoides Reprodução A reprodução se divide em uma fase assexuada e outra sexuada, conhecido como ciclo haplodiplobionte com metagênese, sendo que a fase predominante é a gametofítica. Os gametas masculinos são flagelados e conhecidos como Anterozoides, enquanto que o feminino é chamado de oosfera. ➔ Pteridófitas São os primeiros vegetais a apresentarem vasos de condução. Portanto, conseguem atingir um tamanho maior e já possuem órgãos verdadeiros como raiz, caule e folhas. No entanto, apesar de terem o esporófito como fase dominante, ainda dependem de água para a reprodução. Os maiores exemplos desse grupo são as https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/reino-vegetal/?discipline=biologia&subject=seres-vivos&topic=plantas https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/briofitas-e-pteridofitas/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/briofitas-e-pteridofitas/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/gimnospermas1/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/angiospermas1/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/tecidos-vegetais-crescimento-revestimento-e-sustentacao/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/tecidos-vegetais-transporte-de-seiva-reserva-e-assimilacao/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/tecidos-vegetais-transporte-de-seiva-reserva-e-assimilacao/ https://descomplica.com.br/cursos/enem-extensivo-2019/aulas/reino-plantae/videos/hormonios-vegetais./ samambaias e as avencas. Apresentando também o ciclo haplodiplobionte com metagênese, a fase predominante nas pteridófitas é a esporofítica, sendo o esporófito a forma clássica das samambaias. Na época da produção de esporos, são observadas estruturas abaixo das folhas das pteridófitas, os quais são denominados soros. Após o amadurecimento dos esporos, se soltam e caem em solo úmido. A partir deles, formam os prótalos, produtores de gametas (anterozoides e as oosferas) (fase gametofítica). A água é fundamental para o alcance da oosfera pelos anterozoides e essa fusão originará um novo esporófito. ➔ Fanerógamas É a partir deste grupo que há conquista definitiva do ambiente terrestre, onde o gameta não depende da água para realizar a fecundação. ➔ Gimnospermas São plantas vasculares com tecidos vedadeiros. Possuem folhas perenefólias (permanecem durante todo o ano) e aciculifoliada (forma de agulha que evita a perda de água). Apresentam sementes que não ficam protegidas em frutos, sendo um grupo de árvores de médio a grande porte, e comuns de regiões mais frias e temperadas. Apresentam tecidos verdadeiros e suas folhas recebem o nome de aciculadas, por conta do formato de agulha. Seus principais representantes são as Coníferas (A; ex. Pinheiros), as Gnetophyta (B – comuns de áreas subtropicais, não apresentam caule desenvolvido), as Ginkoáceas (C; ex. Ginko biloba) e as Cicadáceas (D – comuns em regiões tropicais, podem ser semelhantes à samambaias, porém desenvolvem pinha). A reprodução de Gimnospermas não é dependente da água, e os gametas são formados em estruturas chamadas estróbilos (pinha) que vão realizar meiose. Nos estróbilos masculinos, formam-se os microspóros, que dão origem ao grão de pólen (com gametas masculinos, chamados de células espermáticas), enquanto no interior do óvulo forma-se o megásporo, onde se desenvolvem os arquegônios (com gametas femininos, chamados de oosfera) (fase haploide – gametofítica). A polinização ocorre majoritariamente pelo vento (anemofilia) Quando o pólem chega até o estróbilo feminino, de desenvolve o tubo polínico, que alcança a região do arquegônio e liberando o núcleo espermático, ocorrendo assim a fecundação e formando um embrião 2n. O óvulo se desenvolve em semente (popularmente chamado de pinhão), que então cresce na planta adulta (fase diplóide – esporofítica). ➔ ] ➔ Angiospermas É o grupo vegetal de maior diversidade no planeta. Este sucesso se deve principalmente com a relação dos animais, principalmente com os insetos. São as únicas plantas que apresentam flores e frutos, possuindo uma grande diversidade de espécies. As angiospermas são divididas em dois principais grupos: Monocotiledôneas (ex. Bambu, milho, cana de açúcar) e Dicotiledôneas (ex. roseira, feijão, cacto, tomate). As principais diferenças entre esses grupos estão listados abaixo. Conceitos importantes: • cotilédone é primeira folha que surge quando a semente germina • câmbio é o tecido que auxilia no desenvolvimento e organização dos vasos condutores de seiva • carpelo é uma estrutura feminina da flor, localizada no ápice do ovário, e no desenvolvimento do fruto está relacionado a quantos segmentos este fruto terá Características e exemplos de dicotiledôneas. As flores chamativas são características das Angiospermas. Elas variam bastante de tamanho, cores e cheiros, que servem como atrativo para diferentes espécies animais que funcionam como polinizadores (ex. Enfomofilia – polinização por insetos, Quiropterofilia – polinização por morcegos, Ornitofilia – polinização por aves). As flores são formadas a partir de folhas modificadas, onde as sépalas formam o cálice (usualmente verde) e as pétalas a corola (usualmente coloridas). Elas podem ser hermafroditas (produzem estruturas masculinas e femininas – androceu e gineceu) ou monoicas (possuem apenas androceu ou apenas gineceu, respectivamente). No androceu, os estames formarão o pólen na região da antera, enquanto no gineceu, o carpelo formará o óvulo, na região do ovário. Esquema mostrando as estruturas de uma flor hermafrodita. O nectário é a região onde o néctar é produzido; o pedúnculo também pode ser chamado de eixo floral. Assim como nas Gimnospermas, a reprodução não depende da água. Nas anteras, ocorre meiose para a produção dos micrósporos, que por mitose formam o pólen por meiose, enquanto no óvulo a meiose forma o megásporo, e neste, por mitose, se formam oosferas (fase haploide – gametofítica). Após o processo de polinização, o grão de pólen chega ao estigma, desenvolve o tubo polínico e ocorrem duas fecundações: a primeiraforma um zigoto 2n, e a segunda se funde a outras duas células do gametófito feminino (núcleos polares) e forma o endosperma, que é 3n. O zigoto se desenvolve em um novo indivíduo (fase diplóide – esporofítica), utilizando o endosperma como fonte de nutriente para o crescimento inicial. Nas angiospermas, o ovário se desenvolve para formar o fruto, protegendo a semente.
Compartilhar