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As conferências em defesa do meio ambiente

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As conferências em defesa do meio ambiente
Política do "crescimento zero": propunha o controle da natalidade e o congelamento do crescimento econômico como única solução para evitar que o aumento dos impactos ambientais levasse a uma tragédia ecológica mundial → recusada.
Estocolmo-72: Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em 1972; grandes impactos ambientais causados pela industrialização e urbanização; ações para que cada país resolva seus conflitos de preservação ambiental e crescimento econômico; estabelecimento do respeito à soberania das nações, no qual os países em desenvolvimento poderiam buscar o crescimento econômico e justiça social de modo sustentável; criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; instituição do dia 5 de junho como Dia Internacional do Meio Ambiente; países passaram a criar órgãos de defesa do meio ambiente e legislações de controle contra a poluição ambiental.
Protocolo de Montreal (1987): redução do uso de CFC, que causa buracos na camada de ozônio.
Rio-92 (ou Eco 92): Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Cúpula da Terra, Rio de Janeiro, 1992; objetivo de minimizar os impactos ambientais, alterando o atual modelo consumista para um mais social e ecologicamente sustentável; criação de duas convenções: da biodiversidade (frear a destruição da fauna e da flora) e das mudanças climáticas (diminuir a emissão de poluentes) → nesta última foi assinado o Protocolo de Kyoto; o plano de ação foi a Agenda 21, programa para a implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável em todo o mundo.
Protocolo de Kyoto: no Japão, definiu uma redução média de 5,2% das emissões de gases do efeito estufa; diminuição do aquecimento global. Esta meta deveria ter sido atingida em 2012, mas foi estendida para 2020 durante a COP 18 (e, agora, para 2027). Para os principais países emissores - União Européia, Estados Unidos e Japão - o índice fixado foi maior → para os países em desenvolvimento não foram estabelecidos níveis de redução → essa decisão provocou a oposição dos países desenvolvidos, que alegaram que o cumprimento do acordo limitaria o seu crescimento econômico.
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo): mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases de efeito estufa por parte de alguns países.
Rio + 10: Joanesburgo, África do Sul, 2020; objetivos: fim da pobreza, mudança no padrão de consumo, desenvolvimento sustentável → foi um balanço dos resultados obtidos após a Rio-92.
Rio + 20: Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Rio de Janeiro, 2012; elaboração do documento "O futuro que queremos"; apresentação da proposta de economia verde, que foi rejeitada; não é imposta nenhuma obrigação aos participantes → fracasso.
Conferência das Partes (COP): realizada anualmente pela ONU para a discussão de ações práticas para execução de algum acordo internacional; esses encontros recebem o nome da cidade onde são realizados.
Acordo de Paris: estabelecido na COP 21, em 2015; objetivo de impedir o aumento da temperatura da Terra em 2 graus celsius até o fim do século XXI. Iniciativas: fundo de sustentabilidade e fontes alternativas (reduzir queima de combustíveis fósseis).
Cúpula do clima 2021: Brasil promete fim ao desmatamento ilegal até 2030 e neutralidade climática (não emitir mais gases do efeito estufa) até 2050.

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