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Formação e a diversidade cultural da população brasileira

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Formação e a diversidade cultural da população brasileira
Censo: baseia-se na autodeclaração.
Miscigenação: pardo (branco + negro), mameluco (branco+índio) e cafuzo (negro + índio).
Branqueamento da população: política racista que levou à autodeclaração de não-brancos como brancos para ter mais direitos e respeito.
Negros: vieram ao Brasil como escravos → fim da escravidão não siginificou melhorias (falta de políticas para inserí-los na sociedade após a abolição da escravidão) → criação de políticas afirmativas (ex.: cotas); comunidades quilombolas.
Racismo: construção social → não existia nas sociedades antigas e as características físicas e psicológicas fixas não são explicadas pela ciência.
Indígenas: forte relação com a terra, aculturação (total, parcial ou isolamento), tutelados do governo, reservas indígenas desrespeitadas, conflitos com fazendeiros/garimpeiros.
Parques e terras indígenas: criados para assegurar as condições de vida em comunidade dos nativos, com o reconhecimento do direito de existência de culturas diferenciadas → indígenas foram os primeiros a habitar esse território, e a terra é a base do grupo.
Correntes imigratórias: a mais importante é a portuguesa (iniciada na colonização), seguida da italiana, espanhola e alemã, que vieram ao Brasil para substituir a mão de obra escravizada nos cafezais. Depois, também vieram espanhóis e japoneses → problemas políticos, desemprego ou falta de alimentos.
Escravidão por dívida: a saída do imigrante da fazenda era somente permitida quando a dívida fosse quitada e, como não tinha condições de pagar, ficava aprisionado no latifúndio.
Sul do Brasil: grande área de atração de imigrantes europeus → ganhavam a propriedade da terra, onde fundavam colônias de povoamento.
Colônias de povoamento: pequenas e médias propriedades, com mão de obra familiar e produção policultora destinada ao abastecimento interno. Muitas dessas colônias se transformaram em importantes cidades.
Espanhóis: não fundaram cidades, mas, sim, se espalharam pelos grandes centros urbanos de todo o Centro-Sul brasileiro.
Fluxos migratórios: predominam movimentos dentro do estado de origem e há crescimento dos fluxos urbano-urbano e intrametropolitano, todos em busca de melhores condições de vida → se determinada região do país começar a receber investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a oferta de emprego, em pouco tempo ela se torna polo de atração para pessoas dispostas a preencher novos postos de trabalho.
Êxodo rural: migração do campo para a cidade → a falta de investimentos públicos e de planejamento de urbanização levou a um crescimento acelerado e desordenado das cidades → autoconstruções, submoradias, loteamentos nas periferias.
Migração pendular: dentro das regiões metropolitanas ocorre um deslocamento diário da população → necessidade de um sistema de transporte eficiente (Brasil: ineficiente → deslocamento é penoso e consome muito tempo.).