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Ofício Circular CPA nº 05/2017 
 
 
 
São Paulo, 29 de março de 2017. 
 
 
 
Aos Diretores de Unidades Universitárias , 
Aos Coordenadores Executivos de Câmpus Experimentais, 
Aos Diretores Técnicos Acadêmicos de Unidades Universitárias, 
Aos Supervisores Técnicos de Seções Técnicas de Apoio Acadêmico, 
 
 
 
 
Assunto : Instrumento de Avaliação Docente 
 
Prezados Senhores(as), 
 
Face ao número de consultas recebidas nos últimos dias, pela Comissão Permanente de 
Avaliação (CPA), levantando dúvidas sobre o modo de inserção de informações relativas ao ensino 
de graduação e outras atividades na planilha de avaliação docente, apresentamos as seguintes 
considerações: 
1. A compreensão de unidades e docentes sobre a carga horária a ser inserida na planilha 
nem sempre é a mesma, resultando em situações de, pelo menos, duas naturezas diferentes: 
• pontuação da planilha que não coincide com os dados do SISGRAD; 
• inserção de carga horária correspondente à orientação de trabalhos finais de curso, na 
linha correspondente à “carga horária efetivamente ministrada pelo docente ao ano”, 
quando o correto é inseri-la na relativa a “trabalhos de conclusão de cursos”, mesmo 
que, no SISGRAD, esta atividade compareça como aulas de graduação. 
2. Docentes que estão concluindo o primeiro triênio de trabalho na UNESP, em função de 
não haver coincidência entre a data de assinatura do contrato, a data de aplicação do regime e o 
triênio a que se refere o relatório, vem inserindo na coluna do instrumento de avaliação docente, 
relativa ao primeiro ano, as aulas ministradas e outras atividades efetuadas no(s) ano(s) 
anterior(es), o que acaba por incidir sobre as médias calculadas automaticamente ao se totalizar as 
informações do triênio. 
 
 
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3. Nos anos de 2014 e 2016, parte significativa dos docentes da UNESP aderiram ao 
movimento grevista e permaneceram sem ministrar aulas, durante o período, tendo-as reposto, 
conforme os calendários aprovados pelas respectivas Congregações de Unidades Universitárias e 
Conselhos Diretores de Câmpus Experimentais. A adesão ou não ao movimento, os períodos de 
greve e os calendários de reposição diferem de ano para ano, de unidade para unidade, levando a 
uma miríade de situações diversas. 
4. Em todas as unidades e câmpus, há docentes que, por estarem em estágio probatório 
e/ou não terem ainda o título de doutorado e/ou terem tido seus relatórios reprovados, 
encaminharão seus relatórios trienais à CPA, a qual além da análise de mérito do trabalho efetuado, 
verificará também a planilha de avaliação docente, podendo se deparar com situações múltiplas de 
formas de preenchimento dos dados relativos às aulas ministradas na graduação, o que a levaria a 
ter que adotar parâmetros não necessariamente homogêneos. 
5. Tem sido frequente inserção inadequada de informações no Curriculum Vitae Lattes e na 
planilha de avaliação docente ocorrendo, principalmente, de: 
• não haver inserção das aulas ministradas no Lattes, dificultando a verificação da correta 
inserção de informações na planilha; 
• haver inserção incorreta de informações, no Lattes, relativa a publicações, tais como 
indicar como publicação em periódicos, aquelas que foram feitas em Anais de eventos, ou 
inserir resumos como trabalhos completos, ou não informar página inicial e final dos textos 
publicados em anais, dificultando verificar se houve adequada classificação da publicação; 
• haver duplicação na inserção de informações na planilha, como, por exemplo: 
� informar uma publicação na “dimensão pesquisa” e, também inseri-la como 
publicação, nas “dimensões extensão e/ou ensino”, quando o correto é o docente 
escolher aquela dimensão à qual mais se ajusta o perfil de seu texto, 
� inserir orientação de trabalhos finais como “aulas ministradas”, o que não está 
adequado como frisamos acima e, ainda, novamente inserir esta informação como 
“trabalhos de conclusão de cursos”, 
� inserir horas dedicadas a estágios realizadas por alunos de graduação como 
horas-aula efetivamente ministradas pelo docente, a não ser que haja normativa 
aprovada pelos órgãos colegiados superiores indicando o caráter curricular do 
estágio e a pertinência de contagem completa da carga horária relativa a ele para o 
docente responsável pela sua supervisão. 
 
 
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Face ao exposto, a CPA apresenta as seguintes orientações: 
 
I. É importante que haja coincidência entre informações contidas no CV Lattes, na planilha 
de avaliação docente e no Sisgrad (exceção feita aos casos em que neste sistema se 
inserem como horas-aula as relativas às orientações de trabalhos de conclusão de curso). 
 
II. Somente deve ser inserida na planilha de avaliação docente a carga horária 
correspondente a disciplina(s) ministrada(s), nela não se incluindo a orientação de 
trabalhos de conclusão de curso. 
 
III. Docentes que estão concluindo o período probatório na UNESP deverão inserir no 
instrumento de avaliação docente, somente as aulas ministradas e outras atividades 
efetuadas no período indicado no caput da citada planilha. Ainda, para fins de avaliação 
qualitativa de seu trabalho, deverá relatar em lauda, à parte, tanto as aulas ministradas 
como outras atividades relevantes realizadas antes de ter início o triênio, a partir da 
aplicação do regime RDIDP ou RTC (por exemplo, publicações, participação em bancas e 
comissões, palestras ministradas, participação em eventos científicos etc.). 
 
IV. A carga horária relativa a disciplinas que tiveram início num ano civil e, em função do 
movimento grevista e consequente calendário de reposição, estão sendo ministradas no 
ano subsequente, devem ser inseridas como carga horária do ano anterior, ou seja, deve 
prevalecer, no momento de inserção da carga na planilha, a consideração do ano letivo a 
que corresponde a disciplina e não do ano civil de ministração das aulas. 
 
V. Caso haja docentes que, ao terem inserido informações relativas aos relatórios anuais na 
planilha não tenham procedido como o indicado, nos itens I a IV, deverão, ao integralizar a 
planilha com as informações de um triênio, fazer as correções devidas nos dados relativos 
ao primeiro e segundo ano do período, de tal forma que o instrumento preenchido com as 
informações dos três anos, esteja correto para ser analisado em conjunto com os demais 
documentos que compõem o relatório trienal. 
 
 
 
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Sabemos que estas orientações, eventualmente, poderá contrapor-se a decisões das 
unidades universitárias e câmpus experimentais e seus respectivos colegiados, mas solicitamos que 
seja apreciada com atenção a oportunidade de atendê-las visando: 
• homogeneizar critérios dentro da universidade, o que favorece uma avaliação 
equitativa por parte dos órgãos colegiados da unidade, da CPA e, em última instância, do Reitor e 
colegiados superiores da UNESP; 
• não prejudicar, eventualmente, a totalização de pontos na planilha pelos docentes, 
sobretudo os que cumprem ainda o estágio probatório, que estão, neste início de 2017, fechando 
seus relatórios trienais, o que ocorreria, caso estejam eles, ainda neste ano, integralizando a carga 
horária de disciplinas atribuídas para o ano letivo 2016. 
Solicitamos que seja dado pleno conhecimento do teor deste ofício aos chefes 
departamentais, coordenadores de curso e demais docentes da UNESP. 
Na expectativa de orientar os docentes no trabalho de finalização dos relatórios anuais e 
trienais, colocamo-nos ao dispor para o diálogo e agradecemos antecipadamente o apoio de todos. 
 
Atenciosamente, 
 
 
 
Maria Encarnação Beltrão Sposito 
Presidente da CPA 
 
Gilson Hélio Toniollo 
Vice-Presidente da CPA