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NORMA DE ENSINO 03 de 30 Jul 2018 3

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Comando-Geral – nº 03 de 30 de Julho de 2018 
NORMA DE ENSINO 
“VIDAS ALHEIAS E RIQUEZAS SALVAR” 
 
NE 
 
Clique para editar o estilo do 
subtítulo mestre
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA DE ENSINO N.º 03 
 
 
30 DE JULHO DE 2018 
 
 
SEGUNDA-FEIRA 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.3 
 
 
 
PORTARIA N.º 041 CG - CBMBA/18 
 
 
 
Aprova o Plano Geral de Ensino do Centro de Formação 
e Aperfeiçoamento de Praças – CFAP, e dá outras 
providências. 
 
 
 
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA, no uso das 
suas atribuições previstas no art. 44, inciso I, alínea l, da Lei n.º 13.202, de 9 de dezembro de 2014, e 
tendo em vista o disposto no art. 83, da Lei federal n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
 
 
 
RESOLVE 
 
 
Art. 1º - Aprovar o Plano Geral de Ensino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças do 
Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. 
 
 
Art. 2º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Comando-Geral. 
 
 
Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em 
contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.4 
 
 
 
ESTADO DA BAHIA 
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA BAHIA 
 
 
 
CENTRO DE FORMAÇÃO E 
APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018 
PLANO GERAL DE 
ENSINO 2018 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.5 
 
 
 
Comissão de elaboração: 
 
 
Eloi Camacho Garcia – MAJ BM – Diretor 
 
Antonio Ribeiro da Silva Neto – CAP BM – Diretor Adjunto 
 
Márcio de Cristo Estrela – TEN BM 
 
Aidil Oliveira Lima Pereira – SUBTEN BM 
 
Ana Paula Oliveira da Silva - SUBTEN BM 
 
Anilton Bittencourt Pereira - SUBTEN BM 
 
Antonio Carlos P. Oliveira - SUBTEN BM 
 
Marco Aurélio dos Santos Souza – SUBTEN BM 
 
Paulo Sérgio Sancho Gonçalves – SUBTEN BM 
 
Raimundo Nonato Leite da Silva - SUBTEN BM 
 
Ricardo Silva da Cruz - SUBTEN BM 
 
Valdemiro Marques da Silva - SUBTEN BM 
 
Jacira da Silva Reis Lobo – SGT BM 
 
Domingos de Oliveira Simões – SGT BM 
 
Josilene Dantas Barbosa – CB BM 
 
Fabio Carvalho Borges – SD BM 
 
Jaquisson Oliveira do Amparo – SD BM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.6 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 FINALIDADE ................................................................................................. 08 
2 DOCUMENTAÇÃO BÁSICA ......................................................................... 08 
3 PLANEJAMENTO DE ENSINO ..................................................................... 08 
3.1 Ano letivo ...................................................................................................... 08 
3.2 Atividades pedagógicas ................................................................................. 10 
4 ROTINA DIÁRIA DISCENTE ....................................................................... 12 
5 CONDUTA DE ENSINO.................................................................................. 12 
5.1 Regime interno............................................................................................... 12 
5.2 Métodos e processos de ensino..................................................................... 12 
5.3 Orientação pedagógica e psicopedagógica.................................................... 13 
5.4 Diretrizes aos docentes ................................................................................. 14 
5.5 Processo de avaliação, controle de frequência e conclusão de curso ........... 14 
5.6 Avaliação do processo administrativo-pedagógico ....................................... 17 
5.7 Das disciplinas e atividades ........................................................................... 18 
5.8 Atividades complementares .......................................................................... 18 
5.9 Administração de ensino ............................................................................... 18 
5.10 Instrução para o corpo administrativo .......................................................... 18 
6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS ........................................................................... 19 
6.1 Expediente administrativo ............................................................................ 19 
6.2 Formaturas e cerimônias .............................................................................. 19 
6.3 Relatório anual de ensino ............................................................................. 19 
6.4 Regime disciplinar ......................................................................................... 20 
6.5 Honorários de ensino ..................................................................................... 20 
6.6 Relatórios de acompanhamento ................................................................... 20 
6.7 Considerações finais ..................................................................................... 20 
 APÊNDICE “A” – Cargos e funções................................................................ 21 
 APÊNDICE “B” Instruções para Coordenadores de turma (Comandantes de 
OBM) ............................................................................................................. 
23 
 APÊNDICE “C” Rotinas com Instrutores chefes dos núcleos de ensino ......... 24 
 APÊNDICE “D” Diretrizes ao Corpo Docente ............................................... 27 
 APÊNDICE “E” Normas para o desenvolvimento das verificações correntes 
e finais ........................................................................................................... 
28 
 APÊNDICE “F” Instruções para os oficiais de ligação e acompanhamento 
para aplicação de verificações finais ................................................................ 
31 
 APÊNDICE “G” Instruções para fiscais de prova .......................................... 32 
 APÊNDICE “H” Normas para revisão de questões nas verificações ............... 33 
 APÊNDICE “I” Normas para realização de verificações em segunda 
chamada ou substitutiva .................................................................................... 
34 
 APÊNDICE “J” Normas para realização da Prática Bombeiro 
Supervisionada (PBS) e Estágio Supervisionado (ES) .................................... 
35 
 APÊNDICE “K” Normas para realização da Jornada de Instrução Bombeiro 
Militar ............................................................................................................. 
37 
 APÊNDICE “L” Procedimentos para realização da atividade “Seminários de 
Temas Selecionados” ....................................................................................... 
38 
 APÊNDICE “M” Normas Específicas para Execução e Avaliação da 
Atividade Educação Física ............................................................................... 
39 
 APÊNDICE “N” Ficha de Avaliação da Atividade – Prevenção e Proteção 
Pessoal ........................................................................................................... 
57 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.7 
 
 APÊNDICE “O” Matrizes curriculares dos cursos ........................................... 58 
 APÊNDICE “P” Ementário das Disciplinas e Atividades dos cursos 
realizados no CFAP ......................................................................................... 
62 
 APÊNDICE “Q” Questionários de Pesquisa ................................................... 80 
 APÊNDICE “R” Relatório de final de curso.................................................... 96 
 APÊNDICE “S” Calendário anual de atividades escolares............................... 98 
 APÊNDICE “T” Documentos administrativos e pedagógicos .........................99 
 APÊNDICE “U” Rotina procedimental do Conselho de Ensino ...................... 116 
 ANEXO “A” Decreto Nº 23.465 de 28 de maio de 1973 ................................. 118 
 ANEXO “B” Portaria do CG, S/Nº implementando LJNG nº 06 de 22 de 
fevereiro de 1978 ............................................................................................ 
119 
 ANEXO “C” Portaria nº 081 – CG/99 de 22 de setembro de 1999 .................. 122 
 ANEXO “D” Portaria nº 007-CG/08 de 11 de fevereiro de 2008..................... 125 
 ANEXO “E” Portaria nº 063-CG/09 de 09 de setembro de 2009 ................... 139 
 ANEXO “F” Hinos e canções .......................................................................... 140 
 GLOSSÁRIO ................................................................................................... 148 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.8 
 
 
1. FINALIDADE 
 
Apresentar, de maneira sistemática, o planejamento integrado das atividades administrativo-
pedagógicas, definindo os procedimentos que devem ser adotados pelo Centro de Formação e 
Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), relativos às atividades de ensino para o ano de 2018, dotando a 
Direção de Ensino, bem como o corpo gerencial do Órgão do devido acompanhamento e controle, a fim 
de que lhes permitam implementar, estruturar e avaliar o desenvolvimento das diversas atividades 
escolares, sugerindo procedimentos isonômicos que embasem os modelos de competências educacionais 
e capacitação organizacional. Tudo, pela necessidade de contextualização de tais atividades. 
Subsidiariamente, este documento visa ainda regular a Instrução de Manutenção dos Oficiais e 
Praças que compõem o seu corpo administrativo, embasado nos referenciais a seguir, conforme previsão 
dos Arts. 28 e 29 do Decreto nº 17.652 de 12 de fevereiro de 1960 (R-CFAP) e dispositivos pedagógicos 
subsidiários posteriores. 
 
 
2. DOCUMENTAÇÃO BÁSICA 
 
a. Lei 7.990/01 - Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia; 
b. Decreto Estadual nº 17.652/60 – R-CFAP; 
c. Decreto Estadual nº 23.465, de 28 de maio de 1973; 
d. Portaria S/N do Comando Geral, publicada na LJNG nº 06, de 22 Fev 78; 
e. Portaria nº 081 - CG/99; 
f. Portaria nº 007 - CG/08; 
g. Portaria nº 063 - CG/09. 
 
3. PLANEJAMENTO DO ENSINO 
 
3.1 ANO LETIVO 
 
1) Conforme previsão legal, o ano letivo começará no dia 02 de janeiro de 2018 e terminará no dia 
28 de dezembro de 2018, sendo deduzidos os dias santos e feriados, previstos em calendário aprovado 
pelo Diretoria de Ensino e Pesquisa. 
2) O Ano Letivo será segmentado de acordo com as peculiaridades de cada curso, prevendo uma 
fase inicial de adaptação obrigatória. 
3) O período diário de aulas é o dia letivo, devendo conter, no máximo, 10 (dez) horas-aula por dia, 
com duração de 50 (cinquenta) minutos cada, divididos nos turnos matutino e vespertino, sendo 
agrupados conforme planejamento, de forma integral ou parcial. 
4) O turno noturno deverá ser utilizado em situações de estágios ou treinamentos que exijam 
aplicabilidades de técnicas e tecnologias correspondentes ao período, podendo ser usado também, 
excepcionalmente, para reposição de aulas devidamente justificada. 
5) O período semanal de desenvolvimento dos dias letivos é a semana letiva, que deve conter 05 
(cinco) dias letivos. A semana letiva integral é composta de 04 (quatro) dias letivos integrais e 01 (um) 
dia letivo parcial, distribuídos, preferencialmente, de segunda à sexta-feira. 
6) Devido a situações especiais, e, determinadas pelo Exmº Sr Cel BM Cmt Geral, o início e final 
do ano letivo poderão ser modificados. 
7) O período em que não existirem cursos em andamento neste Centro serão utilizados para 
reavaliação pedagógico-administrativa servindo como momento dos devidos ajustes. 
8) O cronograma de cada curso será confeccionado pela Seção de Ensino (SE) através do Quadro 
de Distribuição de Carga Horária (QDCH) respectivo, onde será identificado, entre outras coisas, os 
períodos de Adaptação, Reajustes de Aulas, Verificações Finais, Recuperação e Formatura. 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.9 
 
 
9) Verificações de Aprendizagem 
a) As Verificações de Aprendizagem ocorrerão conforme Subseção I, do Capítulo VI, da Diretriz 
Geral de Ensino; 
b) Quando os cursos ocorrerem em diversos locais ao mesmo tempo, ou seja, quando a turma for 
dividida em Núcleos de Ensino, ocorrerão as Verificações Finais conforme previsão do respectivo 
QDCH, confeccionado pela Seção de Ensino (SE), ficando sob a responsabilidade do Setor de Avaliação 
e Estatística (SAE) suas confecções e organizações. A Seção de Ensino (SE) deverá elaborar um 
calendário, estabelecendo as datas das verificações, com base nos Planos de Curso e em comum acordo 
com o Corpo Docente, que após aprovado deverá ser amplamente divulgado; 
c) Quando a turma estiver distribuída somente em um local (NE), as Verificações Finais ocorrerão 
logo após o término da carga horária da disciplina, ficando a cargo do Instrutor-Chefe formalizar junto à 
turma tais datas com antecipação mínima de 08 (oito) dias. 
 
10) Período de Férias 
O período compreendido entre o fim das Verificações Finais do último curso em andamento e o 
início do ano-escolar seguinte, será preferencialmente destinado para as férias do corpo docente e 
administrativo. Caso o desenvolvimento dos cursos se torne ininterrupto durante o ano, as férias do 
efetivo poderão ser diluídas por mês de maneira proporcional, de acordo com o plano de férias elaborado 
pela Seção de Recursos Humanos, Secretaria e Protocolo (SRH/SEC), atentando a recomendação de no 
máximo, 10% (dez por cento) do efetivo por mês. 
 
11) Quadro de Atividades Semanal 
O Quadro de Atividades Semanal (QAS) obedecerá ao quanto previsto na Diretriz Geral de Ensino, 
ficando estabelecido para este Centro as possibilidades a seguir discriminadas: 
a) Para cursos em período integral 
 
Aula Horário SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM 
1ª 
 
7h30 às 8h20 
 
 
À Disposição do 
CFAP 
2ª 
 
8h20 às 9h10 
 
 
3ª 9h10 às 10h 
INTERVALO MATUTINO 
4ª 
 
10h20 às 11h10 
 
 À Disposição do 
CFAP 5ª 11h10 às 12h 
ALMOÇO 
6ª 
 
13h30 às 14h20 
 
 
 
À Disposição do 
CFAP 
7ª 
 
14h20 às 15h10 
 
 
INTERVALO VESPERTINO 
8ª 15h30 às 16h20 
9ª 
 
16h20 às 17h10 
 
 À Disposição do 
CFAP 
10ª 17h10 às 18h 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.10 
 
 
b) Para cursos em período parcial matutino ou vespertino 
Período Parcial Início Término Duração da aula Intervalo Quantidade 
Matutino 7h30 12h 50minutos 20 minutos 5 aulas 
Vespertino 13h30 18h 50minutos 20 minutos 5 aulas 
 
Obs: Os turnos sem aula programada ficarão à disposição da Direção do CFAP. 
 
 
3.2 ATIVIDADES PEDAGÓGICAS 
 
Durante o ano serão coordenados pelo CFAP os procedimentos pedagógicos envolvendo cursos, 
estágios, jornadas, solenidades e seminários. Tais procedimentos serão formalizados através de Nota de 
Instrução (NI) ou Editais, de maneira prévia. As NIs, ficarão, inicialmente, sob a responsabilidade da 
Seção de Ensino (SE). 
Os Comandantes das Unidades de Bombeiros Militar que sediam Núcleos de Ensino (NE) serão os 
Coordenadores de Núcleo, ficando responsáveis pela estruturação e acompanhamento de todos os cursos 
sob suas responsabilidades, em acordo com o previsto no Apêndice “B” deste documento, incluindo-se 
todos os procedimentos pedagógicos a serem realizados, encaminhando-os previamente através das 
devidas NIs para o CFAP. 
As atribuições dos NEs estão descritas nas subseções IV e V, da Seção III, do Capítulo III, da 
Diretriz Geral de Ensino, observando ainda o contido no Art. 29 do referido documento. 
 
1) Cursos Previstos 
EVENTOS EDUCACIONAIS INÍCIO TÉRMINO Nº DE ALUNOS 
CEFS 2017.2 JANEIROMAIO 61 
CEFS BM 2018.1 A DEFINIR A DEFINIR A DEFINIR 
CEFC 2018.1 A DEFINIR A DEFINIR A DEFINIR 
CFSD BM 2018 abril Fev/19 750 
 
 2) Palestras, Seminários, Visitas, Viagens de Instrução, Estágios e Jornadas 
 
a) Palestras 
Serão realizadas palestras com temas previamente selecionados pela Direção de Ensino do CFAP, 
juntamente com Diretoria Adjunta, a Seção de Ensino e os instrutores chefe. Tais atividades serão 
planejadas e acompanhadas pelo Setor de Planejamento e Ensino (SPE), relacionadas aos seus grupos de 
discentes, para tanto, o Chefe da Seção de Ensino (SE), no caso do CFAP, e Instrutores-Chefes, das 
demais Unidades Escolares, deverão apresentar sugestões, com carga horária e temas definidos, antes do 
início do Curso aos seus chefes imediatos, responsabilizando-se também pelo desenvolvimento das 
mesmas. 
 
b) Seminários de Temas Selecionados 
As exposições seguidas de debates sobre temas específicos, científicos ou culturais, servirão com 
grande importância para emoldurar o ensino nos diversos cursos. Dentre outros objetivos, têm a 
finalidade de aprimorar a formação intelectual, humana e espiritual. Sendo uma técnica de aprendizagem 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.11 
 
que inclui pesquisa, discussão e debates, é um processo metodológico que supõe o uso de técnicas de 
estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposição sem objetivos. Promove nos 
alunos as competências necessárias para desenvolver a capacidade de investigação, de síntese, análise e 
crítica (http://www.slideshare.net/crisviudes/o-que-seminario). 
Os temas serão definidos no decorrer do ano letivo, devidamente regulados através de NI publicada 
em Boletim Interno Ostensivo (BIO). 
O Apêndice “M” deste Plano estabelece alguns dos procedimentos básicos, a fim de aumentar a 
padronização da atividade, qualificando-a mais ainda. 
 
c) Visitas Orientadas e Viagens de Instrução 
As Visitas Orientadas e Viagens de Instrução, realizadas como atividades pedagógicas, têm por 
finalidade proporcionar aos discentes uma ampliação de conhecimentos nas áreas social, econômica e 
cultural, através da interação com outras realidades no âmbito do bombeiro militar do estado, de outras 
Corporações de Bombeiros Militares, bem como, estabelecer relações mais próximas com organizações 
civis e militares. 
 
Sempre que possível as visitas deverão realizar-se com orientação direta do Corpo Docente, visando 
assim enriquecer o trabalho das disciplinas do currículo. 
 
d) Estágios e Jornadas 
 Complementando o desenvolvimento sistemático do processo educacional programado para os 
Cursos de Aperfeiçoamento e Formação de Praças, ficam inseridas no seu programa de atividades 
técnico-pedagógicas extraclasse, os estágios e jornadas, em forma de atividades práticas e oficinas, todos 
devidamente previstos nas respectivas matrizes curriculares e ementários dos cursos, onde ficam definidas 
as cargas horárias correspondentes. 
 
(1) Estágios Supervisionados (ES) Operacionais e Prática Bombeiro Supervisionada (PBS) 
São Atividades curriculares previamente planejadas, em consenso com o Comando de Operações 
Bombeiro Militares (COBM), Diretoria de Ensino e Pesquisa e este Centro, observando-se o perfil 
profissiográfico almejado para os componentes das turmas, qualificando-os para o futuro profissional. 
Dessa forma, suas aplicações serão condizentes com os respectivos graus hierárquicos que terão após 
conclusão dos respectivos cursos. Todos os Estágios Supervisionados deverão ser regidos através de NI, 
confeccionada pela Seção de Ensino (SE) no CFAP, ou setores correspondentes nos NEs. 
 
(2) Estágio Operacional de Carnaval, Micaretas, Festas Populares e Praças Desportivas. 
A Bahia é mundialmente conhecida por suas festas populares. O Corpo de Bombeiro Militar da 
Bahia acompanhou a evolução desses eventos que hoje se espalharam por todo o Brasil, aprimorando 
técnicas e adquirindo uma experiência ímpar na área de Segurança Pública. O Corpo Discente, inserido 
neste contexto, tem fundamental importância no processo e tem oportunidade de vivenciar e experimentar 
esta modalidade de serviço tão importante para o curso e para a realidade do Estado. 
O Estágio em Praças Desportivas terá o mesmo significado operacional-pedagógico que os das 
festas populares, claro, com suas devidas singularidades, e tem por objetivo possibilitar aos discentes 
exercerem as diversas funções que compõem a atividade bombeiro militar de um evento deste tipo. Nesse 
estágio, assumirão funções variadas inerentes às praças e suas respectivas graduações, trazendo à 
formação e ao aperfeiçoamento uma contribuição ímpar. Esse aprendizado lhes permitirão conhecer e 
vivenciar o serviço com todo. Nesse desiderato, tanto nesta aplicação, quanto na anterior, os alunos 
exercerão as atividades pertinentes a sua futura graduação (no caso dos cursos de formação) e ao 
desenvolvimento e aprimoramentos técnicos no exercício das funções (para os cursos de aperfeiçoamento 
e capacitação), sob supervisão constante de superiores hierárquicos. Tais aplicações estão inseridas no 
conteúdo programático dos ESs e PBSs. As NIs ficarão a cargo do Seção Discente (SD) ou setor análogo 
nos NEs, tendo como elemento balizador as instruções e orientações dos Comandantes de Operações BM, 
Diretor do DEP e do CFAP. 
 
http://www.slideshare.net/crisviudes/o-que-seminario
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.12 
 
(3) Jornadas 
(a) Jornada de Instrução Bombeiro Militar (JIBM) 
Destinada aos alunos do Curso de Soldados BM. Essa atividade visa identificar no futuro Soldado, 
características básicas, importantíssimas ao miliciano, como resistência à fadiga, controle emocional, 
liderança, respeito a autoridade, trabalho em grupo, respeito às diferenças, etc.. Objetiva também 
proporcionar aos discentes a realização de instruções práticas simuladas, em forma de oficinas, nas várias 
regiões do Estado da Bahia, capital, Região Metropolitana de Salvador (RMS) e Regiões do Interior (RI), 
sempre sob a orientação de oficiais e praças instrutores e tendo com base o conteúdo programático já 
estudado nas disciplinas dos cursos referidos. A JIBM acontecerá em data e local escolhido pela SE 
através da SPE e em consenso com os Comandantes de Unidades que sediam os NEs, devendo ocorrer no 
final do segundo bimestre do Módulo II. Outras orientações no Apêndice “L” deste PGE. 
 
4. ROTINA DIÁRIA DISCENTE 
A rotina diária discente do CFAP variará conforme o curso em andamento, sendo competência da 
SE (Seção de Ensino) juntamente com o SD (Seção Discente) estabelecer tal procedimento. Visa adequar 
os aspectos administrativo-pedagógicos da escola, com as peculiaridades dos discentes, firmando uma 
melhor qualidade nos resultados e no aproveitamento final, tanto para os seus componentes, quanto para a 
Corporação. Nos NEs, especificamente, tal formalização deverá ser estabelecida entre o Comandante da 
Unidade e o respectivo Instrutor-Chefe, devendo tal planejamento ser encaminhado ao CFAP antes do 
início do curso. 
Tendo em vista a observância da realidade prática atual da Corporação, os cursos de formação e 
aperfeiçoamento possuem, em regra, atividades diuturnas de segunda a sexta-feira. Entretanto, em ambos 
os casos, vislumbrando ainda adequação aos seus respectivos currículos, deverão ocorrer atividades 
complementares em outros dias e horários, sendo que todas elas deverão ser formalizadas por todos os 
NEs deste Centro, através de NIs, encaminhadas ao CFAP, com, pelo menos, 30 (trinta) dias de 
antecedência. Na letra “f” do item seguinte está explicitado mais detalhadamente tais procedimentos. 
 
5. CONDUTA DE ENSINO 
 
5.1 REGIME INTERNO 
Ocorrerá conforme previsto no R-CFAP BM, com as adequações, quando necessárias, estabelecidas 
através de diretrizes oriundas da Direção deste Centro. No que concerne ao regime de semi-internato paraos Cursos de Formação de Praças, ficará a cargo do Chefe do SD (Seção Discente) o acompanhamento 
dos alunos e o estabelecimento das características do referido regime que deverão ser homologados pelo 
Diretor do CFAP. No caso dos NEs, as atribuições citadas serão dos Comandantes de Unidades e 
Instrutores-Chefes, respectivamente, seguindo as orientações deste Centro e adequando, o que for 
necessário, tendo em vista as peculiaridades de cada OBM. 
 
 5.2 MÉTODOS E PROCESSO DE ENSINO 
Serão adequados aos objetivos estabelecidos pelo CFAP que atendam aos princípios do ensino 
militar, definidos no R-CFAP BM, Diretriz Geral de Ensino e currículos específicos. A SE apresentará 
sugestões ao corpo docente com base em propostas levantadas em reuniões. 
Ao final de qualquer curso deverão ser avaliados os procedimentos metodológicos utilizados, 
planos de curso e todas as atividades administrativo-pedagógicas postas em prática, buscando verificar se 
os objetivos foram devidamente alcançados, as dificuldades existentes, bem como, propostas para os 
futuros cursos análogos. Para tanto participarão todos os integrantes da SD (Seção Discente) sob a 
presidência do Chefe da SE (Seção de Ensino) com coordenação pedagógica do Chefe da SPE. Deverá ser 
lavrada uma ATA, constando o resultado desta reunião, e apresentando ao Chefe do SE para avaliação. 
O procedimento acima descrito deverá ser seguido também pelos NEs, os quais deverão, após 
encerramento do curso, encaminhar as Atas produzidas ao CFAP, juntamente com o Relatório de 
Estatística de Rendimento do Ensino e Aprendizagem, no prazo de 10 (dez) dias. 
 
 
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5.3 ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA E PSICOPEDAGÓGICA 
 
1) A Orientação Pedagógica para os cursos de formação e aperfeiçoamento será exercida pela SE 
no CFAP, e pelos Instrutores-Chefes nos NEs, os quais promoverão: 
a) reuniões, palestras e debates, antecedendo ao início de cada fase dos cursos e estágios, além de 
reuniões periódicas, a fim de orientar os docentes sobre os objetivos a atingir; 
b) atualização pedagógica dos docentes (lembrando que trata-se a atividade de uma conjugação de 
técnicas pedagógicas e andragógicas), tendo em vista as variações de faixa etária dos discentes nos 
diversos cursos; 
c) os cuidados necessários quanto as verificações do ensino e aprendizagem e sobre a utilização de 
todos os meios disponíveis e necessários para melhorar suas atividades, bem como, de controle da 
atividade acadêmica; 
d) todas as reuniões deverão ser devidamente registradas em atas específicas, elaboradas pelo Chefe 
da SE e oficiais designados nos NEs, e levadas à apreciação da Direção de Ensino do CFAP; 
e) a divulgação de pesquisa e literatura pedagógica através de informativos elaborados pela Seção 
de Orientação Psicopedagógica (SOP) do CFAP; 
f) reuniões do Diretor de Ensino do CFAP com o Chefe do SE; 
g) encaminhamento de sugestões por parte dos Coordenadores de Turmas. 
 
2) A Orientação Psicopedagógica deverá ser baseada na Portaria nº 060/CG de 2013, cabendo à 
SOP, em especial, um trabalho constante junto ao corpo discente, administrativo e docente, de orientação 
que viabilize um melhor desempenho escolar, melhorando a harmonia entre todos os grupos citados. Esta 
seção desenvolverá um programa específico de banca de estudo, utilizando membros do corpo docente e 
discente, estes, selecionados pelos professores e instrutores, por demonstrarem em avaliações formativas 
e na participação ativa durante as aulas, capacidade de atuarem como Alunos Orientadores 
(MONITORES). A SD adotará providências no sentido de que seja registrado em suas respectivas fichas 
individuais tal indicação e exercício de funções, excluindo-os, se possível, de outras comissões 
representativas. 
 
3) Na aplicação dos questionários Pedagógicos e Psicopedagógicos, deverão ser obedecidos os 
seguintes procedimentos: 
a) Questionário Sociocultural deverá ser empregado nos Cursos de Formação de Sargentos BM, 
bem como nos Cursos de Formação de Soldados BM, logo que se iniciem; 
b) Os questionários de avaliação dos docentes e da administração e da turma devem ser aplicados 
para todos os cursos, em duas oportunidades: com 50% (cinquenta por cento) da carga horária da 
disciplina e ao final do curso; 
c) O questionário de avaliação de verificação deve ser aplicado concomitantemente com as provas; 
d) Os questionários contidos neste PGE servem como ferramentas pedagógicas e psicopedagógicas 
para mensurar critérios relevantes do curso em andamento, a exemplo do perfil do corpo discente; o nível 
de dificuldade das avaliações; o desempenho do corpo docente na ótica do corpo discente, entre outros, 
com vistas a identificar os pontos positivos e negativos, para melhorar e aperfeiçoar o ensino promovido 
pelo CFAP. 
 
4) Nos NEs, para tabulação dos questionários, deverão ser observados os seguintes procedimentos: 
a) Após a aplicação dos questionários, aplicados pelo Instrutor-Chefe ou oficial designado, este 
deverá realizar a contagem de cada item contido nos mesmos, tabulando seus resultados e encaminhando 
ao e-mail, cfap.ce@cbm.ba.gov.br, da Seção de Ensino. 
b) Esta tabulação dos questionários servirá como um dos instrumentos para confecção do relatório 
final do curso. 
 
 
 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
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5.4 DIRETRIZES AOS DOCENTES 
1) São considerados docentes, exclusivamente, aqueles oficiais, civis ou praças, que exerçam tais 
atividades no cumprimento da carga horária curricular prevista; 
2) O instrutor que ingresse na sala de aula, após transcorrido 15 (quinze) minutos do horário 
previsto para o início de sua aula, ou saia 15 minutos antes de seu término, não fará jus a percepção do 
honorário de ensino referente a esta hora-aula, bem como terá que justificar o seu atraso, ou saída 
antecipada; 
3) O aluno que ingressar na sala de aula, depois de 15 (quinze) minutos do horário previsto para o 
início da instrução, ou saia 15 minutos antes do seu término, será constada a sua falta no Controle Diário 
de Frequência (CDF); 
4) Cada instrutor deverá receber, na reunião que antecede o início do respectivo curso, uma pasta 
com informações úteis, dentre elas, um resumo do currículo do curso, ressaltando-se desta forma, o perfil, 
normas de conduta e atribuições do docente, propiciando ao mesmo organizar seus conhecimentos para 
melhor atuar na Instituição. A responsabilidade da confecção desse material é do Instrutor-Chefe; 
5) Quando utilizados como recursos, livros, textos, leis, portarias, códigos e regulamentos, 
disponibilizados aos alunos, recomenda-se que os instrutores incentivem a leitura antes das aulas, 
destinando estas, principalmente, para debates, organização de ideias, aprofundamento e esclarecimentos 
dos pontos mais polêmicos. Desta forma, otimizará a carga horária de suas disciplinas. Lembrando com 
isso que não se pode desprezar a capacidade intelectiva dos discentes, que por si só, em breve leitura, já 
levarão para a sala de aula algum ponto de vista acerca do tema estudado, facilitando, por menor que seja, 
o processo ensino-aprendizagem; 
6) Os docentes deverão, na aplicação do conteúdo das disciplinas, alertarem os alunos que a 
“Apostila” é apenas um referencial, disponibilizando aos mesmos novas fontes de pesquisas e outras 
bibliografias. Salientando que nas Verificações Finais, seus conteúdos, devem seguir apenas o contido na 
apostila elaborada pelo CFAP; 
7) A Monitoria só se aplica nas disciplinas que tenham o conhecimento teórico aliado ao prático, 
onde exige-se a necessidade de assistente, possuindo esta, dimensão teórico-operacional, conforme 
descrito nos Currículos dos Cursos de Formação de Praças, publicado na Separata ao BG/O n° 074 de 17, 
de abril de 1997, tendo o objetivo precípuo de estabelecer a relação do saber com o fazer. Tal profissionaldeverá, como o instrutor, ter capacidade técnica formalmente comprovada através de currículo 
encaminhado ao Coordenador de Ensino e/ou Instrutor-Chefe, antes do início do curso. 
 
5.5 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CONTROLE DE FREQUÊNCIA E CONCLUSÃO DE 
CURSO 
1) Considerando o quanto determinado na Diretriz Geral de Ensino, e com o objetivo de serem 
formalizadas detalhadamente, ficam estabelecidas as seguintes modificações nas normas para o processo 
de avaliação, controle de frequência e conclusão de curso dos discentes nas diversas modalidades de 
ensino, sob responsabilidade do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP): 
 
a) Do Aproveitamento Educacional 
 (1) O aproveitamento educacional das modalidades de ensino no CFAP será avaliado observando 
os seguintes critérios: 
I – avaliação da aprendizagem; 
II – aferição da frequência escolar; 
III – acompanhamento da conduta disciplinar, conforme o que prescreve o Regulamento do CFAP 
BM e Lei 7990/01. 
 
(2) Os docentes deverão privilegiar a prática pedagógica, através de instrumentos metodológicos de 
ensino/aprendizagem e de avaliação criteriosos, que premiem os mais competentes e talentosos, de forma 
a atender os princípios da meritocracia. 
 
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(3) A avaliação é o processo de verificação do ensino-aprendizagem com relação aos objetivos 
prescritos na atividade educacional que será realizada de maneira integral, contínua e cumulativa, dentro 
dos parâmetros fixados a seguir. 
(4) As avaliações para os cursos de formação, extensão e aperfeiçoamento poderão ser escritas, 
orais e/ou práticas, seguindo os seguintes modelos: 
 
 I – VERIFICAÇÃO CORRENTE: é a avaliação regular aplicada nas disciplinas e atividades dos 
cursos de formação e aperfeiçoamento, variando de 1 (uma) a 3 (três) verificações, conforme carga 
horária fixada: 
• disciplinas com carga horária até 36 horas: 1 (uma) verificação corrente; 
• disciplinas com carga horária entre 36 e 72 horas: 2 (duas) verificações correntes; 
• disciplinas com carga horária acima de 72 horas: 3 (três) verificações correntes. 
As verificações correntes têm seu formato livre, podendo ser teóricas ou práticas, com questões 
objetivas ou discursivas, de forma escrita ou oral, ou ainda em formato seminários, relatórios, pesquisas, 
etc.. A quantidade de questões fica a critério do instrutor. 
 
II – VERIFICAÇÃO ESPECÍFICA: é a avaliação regular aplicada nas disciplinas e atividades 
dos cursos de capacitação, qualificação e treinamento, variando de 1 (uma) a 3 (três) verificações, 
conforme projeto de curso reconhecido e autorizado pelo DEP; 
 
III – VERIFICAÇÃO IMEDIATA: é a avaliação não regular e opcional aplicada por disciplina, a 
qualquer tempo e sem aviso prévio, nos cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização não 
podendo exceder o total de duas por módulo ou unidade; 
 
IV – VERIFICAÇÃO DE RECUPERAÇÃO: é a avaliação única, aplicada em caso de não 
obtenção da média nas disciplinas ou atividades; 
 
V – VERIFICAÇÃO SUBSTITUTIVA OU 2º CHAMADA: é a avaliação realizada quando o 
discente faltar, de forma justificada, a qualquer Verificação Corrente, Final, de Recuperação ou 
Específica; 
VI – VERIFICAÇÃO FINAL: é a Verificação Final, aplicada para as disciplinas, confeccionada 
pelo CFAP e formalizada para nivelamento dos discentes que estão realizando o mesmo curso, no mesmo 
período, mas em espaços distintos e com instrutores distintos. Tal procedimento, por recomendação do 
Diretor do CFAP, eventualmente, também ocorrerá nos casos de turmas únicas que venham a ser criadas 
em um único NE. 
A verificação final (VF) deverá ser composta de 20 questões objetivas, de múltipla escolha (de “a” a 
“e”). Não poderão ser realizadas com utilização de consulta de qualquer tipo. 
 
(5) Para obtenção da nota final da disciplina ou atividade será considerada a média aritmética 
ponderada, obtida pelo resultado das verificações realizadas e os seus respectivos pesos. Para tanto as 
Verificações Correntes terão peso “1” (um) e a Verificação Final terá peso “2” (dois). 
 
(6) Caso o discente não obtenha a média mínima estabelecida, será submetido a uma Verificação de 
Recuperação cujo conteúdo será definido pelo CFAP em consenso com o docente. 
 
(7) Se o discente, durante a recuperação, não alcançar a média estabelecida, será declarado 
reprovado naquela disciplina ou atividade, e consequentemente, no curso. 
 
(8) A Média Final de cada Módulo de Ensino será obtida através da média aritmética simples entre 
todas as disciplinas, sendo seu resultado a Média Final do Módulo. 
 
(9) A Média Final de Curso que contenha mais de um Módulo de Ensino será definida pela média 
aritmética simples das Médias Finais dos Módulos. 
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(10) As médias das Atividades não influenciam na Média Final do Curso. 
 
(11) Os cursos de capacitação, qualificação e treinamento deverão incluir no currículo a forma de 
verificação de ensino, que poderão ser distintas do aqui previsto. 
 
(12) Após o término do curso, a SE deverá encaminhar a Ata de Conclusão de Curso, classificando 
os concluintes em ordem decrescente, a partir da média final mais elevada, indicando o conceito 
individual. 
 
(13) Para o Curso Especial de Formação de Cabos BM, conforme publicação em BGO nº 178, de 25 
de setembro de 2014, não haverá avaliação com mensuração de nota. Os alunos serão considerados 
APTOS ou INAPTOS para conclusão do curso, baseando-se na sua frequência às Atividades. 
 
(14) Para o Curso Especial de Formação de Sargentos BM, os conhecimentos expostos a partir das 
disciplinas e atividades descritas na estrutura curricular serão medidos através de avaliações teóricas e 
práticas respectivamente. 
 
O corpo discente será avaliado em todas as disciplinas com graus atribuídos de 0 a 10 e nas 
atividades mediante conceito de apto ou inapto. 
Será considerado aprovado, fazendo jus ao respectivo certificado de conclusão de curso, o aluno 
que alcançar os objetivos estabelecidos neste currículo, através das avaliações formais e objetivamente 
estabelecidas, e obtiver média final de acordo com a legislação vigente. 
 
b) Da Frequência e Assiduidade 
 
(1) A frequência escolar é requisito necessário para a conclusão das modalidades de ensino 
presenciais; 
(2) A aferição da frequência se dará por meio de chamada diária, através de caderneta escolar ou 
relação de frequência, por Disciplina e Atividade, como forma de controle da assiduidade dos discentes; 
(3) A frequência mínima para aprovação em qualquer modalidade de ensino é de 75% (setenta e 
cinco por cento) da carga horária por Disciplina ou Atividade; 
(4) A ausência do discente da atividade de ensino será justificada apenas nos seguintes casos: 
I – motivo de doença, com comprovação de atestado médico indicando a necessidade de 
afastamento das atividades de ensino; 
II – caso fortuito, plenamente comprovado; 
III – luto; 
IV – licença paternidade ou maternidade; 
V – convocação superior comunicada formalmente à autoridade responsável pelo NE, cujo discente 
encontra-se matriculado; 
VI – doação de sangue. 
(5) A ausência justificada do discente deverá ser publicada em Boletim Interno Ostensivo (BIO) do 
CFAP e/ou NE em que ele está matriculado, a depender da situação. 
(6) A ausência justificada só exime o discente de sanções disciplinares pelas faltas. Suas ausências, 
justificadas ou não, devem ser registradas no Mapa de Frequência, que será publicado mensalmente em 
BIO. Ao final da carga horária prevista para quaisquer das Disciplinas e/ou Atividades, conforme Matriz 
Curricular, sendo ultrapassado o percentual máximo de faltas em desfavor do discente, o Conselho de 
Ensino do CFAP deverá ser convocado para, analisando-se o caso concreto e baseando-se nas normas 
orientadoras vigentes, indicar se tal pendência foi influenciadorano acompanhamento do curso, ao ponto 
de ser decidido pela reprovação e consequente desligamento. O discente somente se submeterá à 
Verificação Final da disciplina cuja pendência restar evidenciada, após o parecer e julgamento do aludido 
Conselho, cuja Ata de Reunião deverá ser publicada em BIO. 
 
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Os Comandantes de NEs ficam, desde já, delegados para instalarem os respectivos Conselhos de 
Ensino, nos moldes estabelecidos, no R-CFAP, e no Apêndice “U” deste PGE. Após a conclusão do 
Conselho, os autos originais devem ser encaminhados ao CFAP, para homologação ou não. 
c) Da Conclusão do Curso 
(1) A conclusão do curso pelo discente se dará após cumprimento da carga horária mínima por 
Disciplina, como prescreve o parágrafo 2º, do artigo 71 da Diretriz Geral de Ensino, e de alcançar a média 
de aprovação nas verificações aplicadas. Tal normatização se adequa também às Atividades; 
(2) Nos casos em que os discentes apresentarem médias finais iguais, deverão ser seguidos os 
critérios de desempate contidos no R-CFAP BM; 
(3) O discente concluinte fará jus a Certificado. 
 
d) Da Avaliação 
(1) Deverão ser encaminhadas pelos instrutores de todas as Unidades envolvidas, 20 (vinte) 
questões de cada disciplina para a SE, deste Centro, através do email cfap.ce@cbm.ba.gov.br. A 
mencionada seção ficará responsável em selecionar as questões para formatação da Verificação Final das 
disciplinas em cada Módulo; 
(2) Serão designados Oficiais de Ligação e Acompanhamento para, representando o CFAP, instruir 
e supervisionar a aplicação das provas finais nos NEs, cujos procedimentos para fiscalização estão 
descritos no APÊNDICE “F”, deste documento; 
(3) As verificações de Educação Física (EF) serão realizadas de acordo com as Normas Específicas 
para Avaliação da Disciplina Educação Física contidas no APÊNDICE “M” deste PGE, podendo ser 
modificadas, tempestivamente, antes do início de cada curso, dando-se a devida publicidade em BGO; 
(4) Devem ser acatados os procedimentos a seguir especificados, com relação ao grau de 
dificuldade para as verificações consideradas tradicionais (escritas), lembrando que as características das 
questões devem estar inteiramente compatíveis com o nível de conhecimento trabalhado durante as 
sessões. Jamais utilizar, por exemplo, nos instrumentos de medição, questões onde o nível de 
conhecimento exigido seja análise ou síntese, quando em sala de aula só se exigiu a memorização, 
compreensão ou interpretação. O contrário também não se é cabível. O discente deve ser avaliado 
conforme as exigências proporcionadas pelo docente no trabalho pedagógico diário; 
(5) Abaixo, então, descrevem-se as proporções de questões, relacionadas aos graus de dificuldade, 
bem como valoração e forma dos mesmos para serem seguidas na confecção de todas as avaliações: 
 a) 20% de questões fáceis. 
 b) 60% de questões de média dificuldade. 
 c) 20% de questões difíceis. 
 d) Questões com o mesmo grau de dificuldade deverão ter a mesma valoração. 
 e) Nenhum enunciado deve incluir a resposta de outras questões. 
 
5.6 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICO 
Far-se-á pela SE, através do SAE, formalmente, bem como pelas outras seções àquele subordinadas, 
envolvendo processos estatísticos que expressem, em termos qualitativos e quantitativos, o desempenho 
do instrutor, discentes e dos procedimentos administrativo-pedagógicos utilizados, todos desenvolvidos 
com base em pesquisas formais e informais utilizando-se dos devidos instrumentos, dentre eles, os 
seguintes: 
1) Questionários distribuídos ao corpo discente, docente e administrativo acerca do andamento do 
ensino da matéria; 
2) Observação dos resultados dos testes de aptidão física dos discentes, com avaliação crítica 
realizada pelo Chefe da Seção; 
3) Observação dos níveis de frequência e pontualidade do professor e instrutor; 
4) Avaliação do docente pelos alunos; 
5) Avaliação da turma e da administração pelos docentes; 
6) Avaliação dos egressos pelos seus comandantes; 
7) Avaliação do curso e das verificações pelos egressos; 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
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8) Avaliação do perfil profissiográfico do aluno. 
 
5.7 DAS DISCIPLINAS E ATIVIDADES 
Para efeito de interpretação, as Disciplinas e Atividades serão definidas da seguinte forma: 
a) Disciplinas são todas as matérias teórico-práticas identificadas formalmente nas Matrizes 
Curriculares dos cursos e que seus resultados avaliativos influenciam na Média Final e respectiva 
classificação do discente na turma. 
b) Atividades são todas as matérias consideradas subsidiárias nos cursos, formalmente identificadas 
nas respectivas Matrizes Curriculares, e que seus resultados avaliativos não influenciam na Média Final, 
bem como na classificação do discente na turma, entretanto, é necessária a aprovação nas mesmas para 
conclusão com aproveitamento do curso. 
 
5.8 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
São componentes curriculares que tem por objetivo adicionar conhecimentos, formais e informais, 
aos trabalhados nas diversas disciplinas do curso, proporcionando ao discente vivenciar e ou experimentar 
situações e procedimentos técnicos que se caracterizam pela transversalidade dos conteúdos já estudados 
ou seu aprimoramento. Tais atividades visam ainda proporcionar ao discente oportunidade para que 
desenvolva suas capacidades criativas e aptidões individuais, tanto no campo da atividade profissional, 
intelectual, esportiva ou social. 
Basicamente, as atividades complementares podem ser classificadas em atividades de 
aprofundamento, atividades sociais, esportivas, culturais, religiosas e formais. Tais atividades 
compreendem visitas orientadas, viagens de ensino, palestras, conferências, manobras e estágios, já 
citadas anteriormente, mas também atividades recreativas (excursões, passeios, sessões cinematográficas, 
festas dançantes, concursos culturais), esportivas (defesa pessoal, educação física e desportos), religiosas 
(cultos e assistências religiosas) entre outras como solenidades e formaturas. 
Para a execução dessas atividades serão elaboradas Notas de Instruções pela SE ou SD, conforme a 
finalidade de cada atividade. 
Para as atividades sociais a autorização ocorrerá após análise de exposição de motivos, originária da 
divisão proponente. 
São três tipos de avaliação para as atividades complementares: verificações, aplicação das normas 
de avaliação conceitual e análise de relatórios. 
O tipo de avaliação a ser aplicado para cada atividade de complementação do ensino deverá ser 
constado na NI respectiva. 
 
5.9 ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO 
O efetivo do CFAP seguirá rigorosamente o contido no R-CFAP BM; nas Portarias normalizadoras 
do ensino; nas orientações contidas neste PGE; em normas complementares e rotinas de trabalho, bem 
como nas modificações inseridas na estrutura do CFAP, conforme estabelece a Portaria nº 023 - CG/16 
que regulamenta a Organização Estrutural e Funcional do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia. 
O Corpo Docente orientar-se-á pelas normas estabelecidas no R-CFAP e neste PGE, bem como 
pelas orientações diretas do Diretor do CFAP e Instrutores-Chefe para os NEs. 
 
5.10 INSTRUÇÃO PARA O CORPO ADMINISTRATIVO 
 
1) Finalidade 
1. Desenvolver atividades de instrução de manutenção visando trabalhar os aspectos técnico-
profissionais, intelectuais, morais e físicos do bombeiro militar, integrante do efetivo do CFAP, com o 
objetivo de aperfeiçoar, cada vez mais, suas qualidades, conscientizando-o de suas missões perante a 
corporação e a comunidade a que serve. 
2) Grupamentos de Instrução 
a) Oficiais 
b) Subtenentes 
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c) Sargentos 
d) Cabos e Soldados 
 
3) Programa de Instrução 
Ficará sob a responsabilidade da SE, que elaborará Nota de Instruçãoe coordenará a devida 
aplicação. Tudo em consonância com os Chefes da GA e outras Seções. Os grupos poderão ser mesclados 
a depender do conteúdo, objetivo e metodologia a ser aplicada. 
 
6. PRESCRIÇÕES DIVERSAS 
6.1 EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO 
O expediente no CFAP funcionará, normalmente, de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h, ficando 
os Chefes de cada Centro ou Seção responsáveis em encaminhar, até o dia 25 de cada mês, a escala do 
mês subsequente do pessoal sob sua subordinação direta, à SIRH/SEC para a devida publicação em BIO. 
 
6.2 FORMATURAS E CERIMÔNIAS 
1) Parada Geral 
O CFAP realizará Parada Geral mensalmente na última quinta-feira, com início previsto para às 
7h30. Participarão da mesma os integrantes de todos os cursos e estágios, bem como do Corpo 
Administrativo. 
A SD será a responsável pelo planejamento e execução. 
 
2) Parada Diária de Serviço para Alunos 
Será normalmente, às 7h10, sendo obrigatório o cântico dos Hinos e Canções, constantes no Anexo 
“G” nas Paradas Matinais, de acordo com o seguinte cronograma: 
 
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 
Hino Nacional Brasileiro 
Hino ao 2 de Julho e 
Hino da Independência 
Hino à Bandeira 
 
Hino do Bombeiro e 
Hino do soldado do fogo 
Canção do CFAP 
Canção Fibra de Herói 
 
3) Revista do Recolher 
Realizar-se-á todos os dias às 21horas, comandada pelo Oficial de Dia e, na sua ausência, pelo 
Sargento de Dia, destinando-se à verificação do efetivo sujeito ao regime de internato, de serviço e 
cumprindo punição. 
Toda praça que entrar ou sair do aquartelamento após às 21 horas deverá ter seu nome constado em 
Parte de Dia. Isso, é claro, quando não envolva serviços em escala. 
 
4) Formaturas Gerais Extraordinárias e Solenidades 
A SD será responsável pela programação das solenidades e/ou formaturas, dando os subsídios 
necessários ao Subsetor de Qualidade e Telemática (SQT) para as providências cabíveis dentro de suas 
atribuições. O uniforme será aquele definido previamente, conforme previsto no Regulamento de 
Uniformes Bombeiro Militar (RUBM). 
 
6.3 RELATÓRIO ANUAL DE ENSINO 
O CFAP deverá, ao final do ano, apresentar o Relatório Anual de Ensino (RAE), que é a exposição 
escrita dos fatos relativos ao ensino ocorridos durante o ano letivo, bem como do desenvolvimento e do 
desempenho dos órgãos sob a coordenação do CFAP e envolvidos diretamente com o mesmo. O RAE 
será elaborado pela SE, através da Seção de Planejamento de Ensino e deverá ser encaminhado ao DEP 
até o último dia útil do mês de janeiro. 
 
 
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6.4 REGIME DISCIPLINAR 
O Corpo Discente do CFAP está sujeito às normas disciplinares previstas no Estatuto dos Policiais 
Militares da Bahia, Lei nº 7990 de 27 de dezembro de 2001, Regulamento Disciplinar da Polícia Militar 
(RDPM) e Regulamento do CFAP. 
 
6.5 HONORÁRIOS DE ENSINO 
Serão pagos conforme previsto no Decreto Estadual nº 7.427 de 31 de agosto de 1998, que dispõe 
sobre o exercício das atividades de regência de classe nos estabelecimentos de ensino da Polícia Militar 
do Estado da Bahia. 
 
6.6 RELATÓRIOS DE ACOMPANHAMENTO 
Todos os Oficiais que compõem o Corpo Administrativo deste CFAP deverão apresentar 
mensalmente um relatório (extrato simplificado e objetivo) das atividades realizadas, projetos em 
andamento e futuros a serem trabalhados durante o ano, aos respectivos chefes imediatos, a fim de 
subsidiar o planejamento e a melhoria do processo ensino-aprendizagem. 
Em até 10 (dez) dias após o término de cada curso, os NEs deverão encaminhar relatório para o 
CFAP, sobre aquele, nos moldes citados anteriormente, adequando o que for necessário. O modelo deste 
relatório encontra-se descrito no Apêndice “T” deste PGE. 
 
6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Como já foi descrito anteriormente, todos os planejamentos de atividades, a exemplo de jornadas, 
viagens, estágios, etc. deverão ser regulados em Nota de Instrução e remetidos à Chefia da SE para 
avaliação e encaminhamento. A GA, e a SRHSP ficarão responsáveis pela logística, transporte e demais 
formalidades necessárias a execução das atividades desenvolvidas, porém, a solicitação dos meios 
necessários para a realização das mesmas deverá ser definida com a devida antecedência. As atividades e 
procedimentos contidos neste PGE poderão ser modificados pelo Diretor do CFAP, com as devidas 
formalizações em BIO, ou por requerimento a Diretoria de Ensino e Pesquisa, com suas publicações em 
BGO, caso seja necessário, com o objetivo de dar a devida publicidade aos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE “A” 
 
CARGOS E FUNÇÕES 
1.DIRETORIA DE ENSINO 
DIRETOR DE ENSINO 
cfap.diretor@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 2.DIRETORIA DE ENSINO ADJUNTA 
DIRETOR ADJUNTO DE ENSINO 
cfap.adj@cbm.ba.gov.br 
01 
 
3.GERÊNCIA ADMINISTRATIVA 
SUBSETOR DE RECURSOS HUMANOS, SECRETARIA E 
PROTOCOLO 
cfap.ga@cbm.ba.gov.br 
 
03 
 
SUBSETOR DE MATERIAL, PATRIMÔNIO 
TRANSPORTES E SERVIÇOS 
cfap.ga@cbm.ba.gov.br 
02 
 SUBTOTAL 
05 
 
 
 
 
 
4. CORREGEDORIA SETORIAL E OUVIDORIA 
CHEFE DA CORREGEDORIA SETORIAL E OUVIDORIA 
cfap.cso@cbm.ba.gov.br 
02 
 
 
 
5. SETOR DE INTELIGÊNCIA 
CHEFE 
cfap.cso@cbm.ba.gov.br 03 
 
 
 
 
6. SEÇÃO DE ENSINO 
 
CHEFE DA SEÇÃO DE ENSINO 
cfap.ce@cbm.ba.gov.br 
02 
 
 
 
 
SETOR DE AVALIAÇÃO E ESTATÍSTICA 
cfap.ce@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 
NÚCLEO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES E 
OPERADORES DE VIATURA 
cfap.ce@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 
 
SETOR DE PLANEJAMENTO E ENSINO 
cfap.ce@cbm.ba.gov.br 
02 
SETOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTO 
cfap.ce@cbm.ba.gov.br 
01 
SUBTOTAL 07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.22 
 
 
7. SEÇÃO DE DISCENTE 
 
TOTAL 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHEFE DA SEÇÃO DISCENTE 
cfap.cd@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 
 
SETOR ADMINISTRATIVO E DE PLANEJAMENTO 
cfap.cd@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 
 
SETOR DE ACOMPANHAMENTO DISCENTE 
cfap.cd@cbm.ba.gov.br 
01 
 
 
 
 
SUBTOTAL 03 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.23 
 
 
 
APÊNDICE “B” 
 
INSTRUÇÕES PARA OS COORDENADORES DE TURMA 
(Comandantes de OBM) 
 
 
 
 Considerar-se-ão Coordenadores de Turmas os Comandantes de Unidades que sediarem 
Núcleos de Ensino, em apoio aos processos educacionais de competência institucional do CFAP, a quem 
competirá o seguinte: 
 
1. Coordenar e controlar a realização do curso sob a responsabilidade da sua Unidade; 
 
2. Supervisionar toda a operacionalização do quanto previsto no planejamento do curso; 
 
3. Manter o Diretor de Ensino do CFAP informado acerca das atividades desenvolvidas; 
 
4. Disponibilizar meios e participar da realização de estudos e pesquisas para o aprimoramento do 
ensino na sua OBM; 
 
5. Subsidiar o DEP e o CFAP na realização de pesquisas para verificação de possíveis causas de 
anormalidades na aprendizagem do seu corpo discente; 
 
6. Acompanhar o trabalho realizado pelo Instrutor-Chefe e seus auxiliares, o quais deverão ser 
designados pelo Coordenador, antes do início do curso, mediante ofício para formalização do ato ao 
CFAP; 
 
7. Orientar o Instrutor-Chefe quanto ao cumprimento de todas as suas atribuições, contidas neste 
Plano Geral de Ensino; 
 
8. Primar pela qualidade do processo ensino-aprendizagem, obedecendo, e fazendo obedecer, 
criteriosamente, o contido na normatização de ensino vigente; 
 
9. Aplicar as medidas administrativo-disciplinares ao seu Corpo Discente, previstas legalmente e 
quando assim forem necessárias, informando de imediato ao Diretor de Ensino do CFAP. 
 
10. Conhecer e operacionalizar o quanto contido na Diretriz Geral de Ensino.NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
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APÊNDICE “C” 
 
ROTINA DOS INSTRUTORES-CHEFES DOS NÚCLEOS DE ENSINO 
 
 
 
1. DIARIAMENTE 
 
a. Acompanhar as publicações no Diário Oficial do Estado (Executivo/Secretarias/Segurança 
Pública/Polícia Militar/Bombeiro Militar) e Boletim Geral Ostensivo, relativas ao curso, sob sua 
responsabilidade; 
 
b. Acompanhar veiculações na intranet de mensagens do Diretor do DEP e/ou Diretor de Ensino do 
CFAP dirigidas ao Instrutor-Chefe e/ou Cmt da OBM sede do NE; 
 
c. Abrir o e-mail institucional, pelo menos duas vezes ao dia (manhã e tarde), sendo uma no início 
e outra ao fim do expediente, preferencialmente; 
 
d. Recolher o CDF das mãos do xerife da turma, após o término do expediente, verificando o seu 
correto preenchimento, por parte do mesmo e do instrutor/monitor; 
 
e. Verificar o correto preenchimento do Diário de Classe, por parte do instrutor, principalmente, no 
que se refere a utilização de legendas, controle de faltas, registro de conteúdo ministrado e assinatura; 
 
f. Verificar o correto preenchimento do Formulário de Mapa de Notas, por parte do instrutor, após 
realização de qualquer tipo de avaliação, verificando, imediatamente, a existência ou não de alunos que 
necessitem realizar segunda chamada, procedendo em seguida, com o devido lançamento e posterior 
arquivamento; 
 
g. Lançar dados registrados no CDF, em arquivo Excel, denominado Controle de Frequência de 
Alunos (Sessões Perdidas); 
 
h. Lançar dados registrados no CDF, em arquivo Excel, denominado Controle de Frequência de 
Instrutores e Monitores; 
 
i. Comparar, através do CDF ou Diário de Classe, os assuntos ministrados pelos instrutores das 
diversas turmas, conforme previsão no conteúdo programático do Plano de Curso de cada disciplina, a 
fim de acompanhar também a isonomia entre os assuntos trabalhados; 
 
j. Atualizar o lançamento de notas obtidas pelos discentes, nas avaliações, em arquivo Excel, 
denominado Mapa Geral de Notas; 
 
k. Informar e enviar à Direção de Ensino do CFAP, toda e qualquer ocorrência envolvendo 
discentes, tais como: desistência do curso (se não estiver matriculado), pedido de desligamento (se estiver 
matriculado), exoneração e nomeação de instrutor, cassação de liminar, acidentes pessoais, suspensão de 
alimentação, transgressão disciplinar, dentre outros; 
l. Apresentar ao CFAP, o discente que solicitar desistência, desligamento ou tiver sua liminar 
cassada, com o fim de ser apresentado ao DEP, visando adoção das medidas cabíveis; 
 
m. Ficar atento à necessidade de substituição de determinado instrutor, em virtude de eventual falta 
ou atraso, bem como, de outros procedimentos inadequados, contrariando as normas deste Centro; 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.25 
 
n. Acompanhar a chegada do instrutor à sala de aula, colocando a sua disposição todos os recursos 
instrucionais disponíveis. 
 
2. SEMANALMENTE 
 
a. Proceder ao levantamento do número de aulas não ministradas, a fim de providenciar a sua 
imediata reposição; 
 
b. Proceder ao levantamento de todas as solicitações dos seus instrutores relativas à reserva 
antecipada de recursos instrucionais para as aulas da semana seguinte; 
 
c. Avaliar o desenvolvimento do conteúdo do curso ministrado por seus instrutores; 
 
d. Realizar o levantamento da frequência escolar do seu discente; 
 
e. Acompanhar a pontualidade e assiduidade do seu corpo docente. 
 
3. MENSALMENTE 
 
a. Publicar em BI/O, o percentual cumulativo de faltas às aulas dos discentes no período, 
procedendo com a devida divulgação em quadro mural, bem como, encaminhando cópia para o Diretor de 
Ensino do CFAP; 
 
b. Enviar até o quinto dia útil do mês subsequente, por e-mail (cfap.ce@cbm.ba.gov.br) e por 
ofício, através de mensageiro/SIRAD, relatório das atividades desenvolvidas no NE, bem como cópia de 
toda documentação supracitada; 
 
c. Solicitar, sempre que necessário, junto ao CFAP a nomeação e exoneração de instrutores e 
monitores de Disciplinas e Atividades, com a matrícula; 
 
d. Encaminhar ao CFAP o pedido de saque de honorários, dentro do prazo estabelecido pelo 
Centro; 
 
e. Encaminhar até o quinto dia útil do mês subsequente ao CFAP o quantitativo individual de 
horas de Prática Bombeiro Supervisionada (PBS) ou Estágio Supervisionado (ES) para fins de controle e 
acompanhamento, devendo atentar para o cumprimento da carga horária prevista. 
 
 
4. INÍCIO DE QUALQUER CURSO 
 
a. Solicitar matrícula dos alunos ao CFAP, dos diversos cursos; 
 
b. Providenciar para os cursos onde os discentes estão iniciando a vida na Corporação (por exemplo 
CFSd BM) a documentação necessária para seus registros no Estado, formalizando sua inscrição 
(matrícula) junto ao Departamento de Pessoal (DP). Outrossim, orientá-los, caso seja do interesse dos 
mesmos, a se cadastrarem no PLANSERV ou outro plano de saúde; 
 
c. Encaminhar para o Coordenador das Turmas (Cmt da Unidade) a relação de instrutores e 
monitores para que este, aprovando, encaminhe ao CFAP, solicitando suas nomeações, e, ao término do 
curso, suas exonerações. Juntar ao documento os currículos correspondentes aos mesmos; 
 
 
 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
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d. Não permitir que um instrutor ou monitor lecione mais do que 02 (duas) disciplinas por Módulo. 
Caso encontre dificuldade, encaminhar expediente, pormenorizado, ao CFAP informando tal situação para 
avaliação; 
 
e. Programar reunião pedagógica com os docentes, preferencialmente, antes do início do curso, a 
fim de lhes transmitir todas as orientações atinentes ao bom desenvolvimento das atividades educacionais, 
bem como apresentar a documentação necessária para a realização da sua docência perante a turma. 
 
f. Dirigir-se ao CFAP, junto com os seus auxiliares, com o fim de adquirir a documentação 
necessária para a boa gestão do curso, bem como obter as ordens e as orientações atinentes a esta 
atividade escolar. 
 
5. SEMANA DE VERIFICAÇÃO FINAL (Quando a turma estiver dividida em vários 
Núcleos de Ensino) 
 
a. Realizar a verificação de presença do Corpo Discente, iniciando-se a aplicação da prova, 
impreterivelmente, no horário estabelecido, conforme quadro horário das Verificações Finais, a ser 
elaborado pela SE do CFAP; 
 
b. Deverá deixar o Oficial de Ligação e Acompanhamento, designado pelo CFAP, ciente das 
ocorrências, como as faltas, os atrasos, etc.; 
 
c. Providenciar, imediata correção das Verificações Finais (VF), incluindo seus resultados no Mapa 
de Notas; 
 
d. Acompanhar a inclusão das notas no respectivo Mapa de Notas; 
 
e. Providenciar para que o gabarito de cada VF seja divulgado em local visível (mural) para os 
discentes logo após a conclusão da prova; 
 
f. Convocar os instrutores a comparecerem no dia da sua respectiva VF, com o propósito de sanar 
possíveis dúvidas dos alunos; 
 
g. Orientar o instrutor a não direcionar a resposta das questões quando for sanar qualquer dúvida, 
contudo, caso este incorra nesta falha, deverá ser recomendado a sua saída da sala de aula. Em caso de 
desobediência, imediatamente, deverá cientificar o Cmt da OBM e a Direção de Ensino do CFAP para a 
adoção das medidas cabíveis; 
 
h. Encaminhar para o CFAP, por fax ou para os e-mails cfap.ce@cbm.ba.gov.br, o abaixo 
discriminado concernente às VFs: 
 
1) Solicitações de 2ª Chamada dos alunos com os respectivos documentos comprobatórios dos 
motivos das suas ausências, observando-se o contido no Art. 47 do R-CFAP e Art. 13 da Portaria n° 081 – 
CG/99; 
 
2) Relação dos discentes que realizarão as provas de recuperação, indicando as disciplinas a que 
eles se submeterão, a fim de que sejam tomadas as devidas providências quanto ao envio das respectivas 
provas, e ainda; 
 
3) Também, por meio físico os Mapas de Notas, Folhas de Respostas, e a relação dos discentes que 
realizarãorecuperação. 
 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
Pág.27 
 
 
APÊNDICE “D” 
DIRETRIZES AO CORPO DOCENTE 
 
O Corpo Docente deste Centro deverá ser constituído por oficiais e praças do CBMBA e em caso de 
necessidade, por civis de reconhecida competência. Todos, indistintamente, deverão pautar para o quanto 
discriminado a seguir: 
1. PERFIL DO INSTRUTOR/ MONITOR 
a. Integridade física, mental e moral; 
b. Conhecimento técnico da disciplina que irá lecionar; 
c. Culturalmente atualizado; 
d. Preparo didático; 
e. Senso de responsabilidade e dever; 
f. Identificação com a política desenvolvida pelo CFAP. 
2. NORMAS DE CONDUTA DO INSTRUTOR/MONITOR 
a. Espírito de Colaboração; 
b. Bom controle de classe mantendo a ordem e disciplina; 
c. Manter em dia o diário de classe; 
d. Ser pontual e assíduo; 
e. Levar todo material didático necessário para a sala de aula, evitando se ausentar da mesma; 
f. Ser cordial, respeitoso e educado; 
g. Guardar sigilo em relação às avaliações; 
h. Conservar o patrimônio da instituição; 
i. Comunicar a coordenação eventuais problemas de relacionamento que venham a surgir e que 
possam atrapalhar o andamento dos trabalhos e atividades de ensino; 
j. Avisar imediatamente sobre eventual falta, em caso de doença ou outro motivo, apresentando, se 
for o caso, o devido atestado médico; 
k. Zelar pela apresentação pessoal e uma linguagem compatível a sua atividade profissional e de 
docência. 
3. ATRIBUIÇÕES DO INSTRUTOR/ MONITOR 
a. Traçar o perfil didático da turma mediante sua observação direta; 
b. Colaborar na Organização e execução dos eventos promovidos pela Corporação; 
c. Informar ao Instrutor-Chefe, dificuldades identificadas nos alunos; 
d. Manter a devida integração com a Coordenação para que ocorra um fluxo atualizado de 
informações relativas aos alunos e a Instituição; 
e. Estar presente em todas as atividades pedagógicas, ou quando solicitada a presença pelos 
Instrutores-Chefes dos referidos cursos; 
f. Cumprir as ordens e orientações, emanadas do CFAP, por meio dos seus representantes, bem 
como, lecionar todos os assuntos descritos na ementa e plano de curso, confeccionados por este Centro de 
Ensino; 
g. Apresentar aos alunos o material didático a ser utilizado, durante as suas aulas da respectiva 
disciplina/atividade, em conformidade com o plano de curso, ementas, apostilas, disponibilizadas pelo 
CFAP; 
h. Confeccionar as suas avaliações em consonância com as diretrizes para elaboração de provas 
publicadas pelo CFAP; 
i. Participar de reuniões pedagógicas convocadas pelo CFAP e/ou Instrutor-Chefe da Unidade de 
Ensino para o qual exerce a atividade de docência; 
j. Os docentes deverão privilegiar a prática pedagógica através de instrumentos metodológicos de 
ensino, aprendizagem e de avaliação criteriosos que premiam os mais competentes e talentosos de forma 
a atender aos princípios da meritocracia (DGE 2016-2019). 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
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APÊNDICE “E” 
 
NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS VERIFICAÇÕES CORRENTES E 
FINAIS 
 
Complementando o que dispõem os Art. 31 a 47 do R-CFAP, bem como, do Art. 1º ao 3º da 
Portaria nº 081-CG/99, e ainda o normatizado na DGE 2012-2015, ficam estabelecidas as seguintes 
normas, que regulam a preparação, a entrega de proposta, a aplicação, a correção, a divulgação e o 
arquivo das verificações, facilitando o cumprimento. 
 
1. VERIFICAÇÕES FINAIS (VF) 
 
a. Quando o curso envolver turmas divididas em vários NEs, a SE, através da SPE, preparará as 
Verificações Finais utilizando as questões arquivadas em banco de dados e/ ou propostas elaboradas pelo 
corpo docente. Para tanto, o Instrutor-Chefe de cada Núcleo deverá fornecer a SPE do CFAP no mínimo 
30 (trinta) dias antes da data da avaliação, 20 (vinte) questões objetivas por disciplina; 
b. Para facilitar a formatação e identificação das questões enviadas deverão ser observadas as 
seguintes orientações; 
 
1) Deverá ser identificado, entre parêntese, e antes do enunciado de cada questão o nome da 
Unidade que a formulou; 
 
2) Deverá ser seguida a seguinte formatação: 
a) Fonte 12, Time New Roman; 
b) O texto do enunciado deverá ser colocado em negrito, enquanto o texto das alternativas na forma 
normal; 
c) Espaçamento Simples; 
d) A numeração das questões deverá ser seguida de ponto (.); 
e) As 05 (cinco) alternativas deverão ser identificadas com as letras de “a” a “e”, digitadas na forma 
minúsculas, seguidas de parêntese; 
f) Deverá ser utilizado ao final de cada alternativa o ponto e vírgula (;), com exceção da última 
alternativa na qual deverá ser utilizado o ponto final (.). 
 
3) Para facilitar o entendimento e visualização das orientações anteriores, segue abaixo o modelo de 
questão conforme os padrões exigidos: 
 
1. (2º NE) Na abordagem à coletivos, onde fica o setor de custódia das pessoas que ainda não foram 
submetidas à busca pessoal? 
a) Situado entre a porta dianteira e traseira do ônibus; 
b) Situado na frente do ônibus; 
c) Situado na lateral esquerda do ônibus; 
d) Situado próximo ao pneu dianteiro; 
e) Nenhuma das respostas anteriores. 
 
c. Recebidas as questões, a SPE fará uma análise preliminar quanto a forma e conteúdo, conferindo 
a coerência com os objetivos estabelecidos. 
 
d. Todas as avaliações deverão estar prontas para aplicação, com pelo menos, 10 (dez) dias de 
antecedência da data marcada para realização das mesmas. 
 
 
 
NORMA DE ENSINO 30 de Julho de 2018 nº 03 
 
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e. As avaliações aplicadas a todas as Unidades que compõem alunos de uma mesma turma de um 
curso, deverão ser idênticas, sendo a elas destinado o mesmo tempo e devem ter o início da aplicação na 
mesma data e no mesmo horário. 
 
f. A SPE elaborará, com bastante antecedência, o calendário de verificações finais, que será 
difundido para os Corpos Docente, Discente e Administrativo do CFAP, bem como, aos NEs. 
 
g. As verificações finais (VFs) deverão ser compostas de 20 questões objetivas, de múltipla escolha 
(de “a” a “e”). Não poderão ser realizadas com utilização de consulta de qualquer tipo. 
 
h. Todos os resultados das Verificações Finais deverão ficar arquivadas na SPE, por 02 (dois) anos, 
quando, após este período serão incineradas, sendo todo procedimento executado por Comissão designada 
pelo Diretor de Ensino do CFAP, que lavrará a devida Ata solicitando sua publicação em BIO. Tal período 
poderá ser prorrogado, somente se algum dos componentes da turma ainda estiver em pendência 
pedagógica ou administrativa, quando ainda haverá a necessidade de pesquisa para confecção de Ata 
Complementar. Os Mapas de Notas Final de todos os NEs, além dos deste Centro serão mantidas em 
arquivo permanentemente, devendo ser digitalizadas ou escaneadas para efeito de manutenção adequada. 
 
2. VERIFICAÇÕES CORRENTES (VC) 
Deve-se seguir os procedimentos e orientações estabelecidos no Art. 3º da Portaria nº 081-CG/99, 
bem como, no que couber, no contido na DGE. 
Poderão haver modificações no processo de avaliação dos cursos sob responsabilidade do CFAP, 
quanto às suas verificações, quantidade e forma, baseando-se nas orientações contidas na DGE. 
As verificações correntes tem seu formato livre, podendo ser teóricas ou práticas, com questões 
objetivas ou discursivas, de forma escrita ou oral, ou ainda em formato seminários, relatórios, pesquisas, 
etc.. A quantidade de questões fica a critério do instrutor. 
 
 
3. OBSERVAÇÕES GERAIS 
Todos os modelos de avaliações devem ser encaminhadas para o CFAP, sejam elas correntes ou 
finais, através do e-mail cfap.ce@cbm.ba.gov.br para controle e acompanhamento da metodologia 
aplicada nos NÚCLEOS (NEs). Tais verificações farão parte do banco de dados específico, por disciplina. 
Salienta-se que todas elas deverão ser remetidas acompanhadas dos seguintes dados: 
a. Nível deassimilação exigido por questão – Se de conhecimento, compreensão, aplicação, análise, 
síntese ou avaliação. 
b. Grau de dificuldade de resolução para cada questão – Dispositivo estabelecido pelo 
professor/instrutor, baseando-se no trabalho e acompanhamento realizado para a turma. Lembrar da 
proporcionalidade de questões a serem confeccionadas (20% de questões fáceis, 60% de questões de 
média dificuldade e 20% de questões difíceis). 
c. Tempo para a resolução da verificação – O período total para resolução da prova é estipulado 
pelo professor/instrutor, baseando-se no nível de assimilação exigido e o grau de dificuldade aplicado às 
questões. 
A soma dos tempos de resolução de cada questão dará o tempo total de prova. Deve-se atentar para 
o seguinte: O tempo do aluno mediano para resolver a questão, é, normalmente, o triplo do tempo que o 
professor que a confeccionou utilizou para resolvê-la, ou o dobro do tempo que um segundo professor, 
diferente de quem a preparou, concluir sua resolução. 
d. Barema de notas – Especificação do valor de cada questão da verificação, ou em caso de trabalho 
escrito e/ou oral, o valor de cada critério a ser aplicado. 
e. Gabarito – Respostas corretas para cada questão. No caso de trabalho escrito ou oral, a listagem 
dos pontos obrigatórios a serem citados e os subsidiários (facultativos, mas úteis para o fechamento do 
trabalho). 
 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
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4. EMPREGO DOS DISCENTES DURANTE O PERÍODO DE VERIFICAÇÕES 
CORRENTES OU FINAIS 
 
Nenhum aluno deve ser empregado em serviço operacional, seja cumprindo carga horária de Prática 
Bombeiro Supervisionada (PBS), Estágio Supervisionado (ES) ou qualquer situação análoga, no dia 
anterior a qualquer verificação, e caso seja aplicado na antevéspera, tal serviço não deve ultrapassar às 22 
horas. Tudo com o objetivo de tornar o mais isonômico possível o processo de avaliação nos diversos 
NEs, sob a supervisão do CFAP, missão essa descrita na DGE. O Serviço Interno do dia anterior também 
deverá ser suspenso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE “F” 
 
 
INSTRUÇÕES PARA OS OFICIAIS DE LIGAÇÃO E ACOMPANHAMENTO NA 
APLICAÇÃO DE VERIFICAÇÕES FINAIS 
 
 
Os Oficiais de Ligação e Acompanhamento são exclusivamente designados pelo Diretor de Ensino 
do CFAP com a finalidade de acompanhar, presencialmente, a aplicação das Verificações Finais dos 
Módulos nos diversos cursos quando estes forem estruturados em diversos NEs, com o objetivo de 
regular e padronizar tais aplicações. Os mesmos devem seguir as recomendações abaixo descritas. 
 
1. Comparecer ao CFAP nos dias e horários determinados para fazer a carga das provas da Unidade 
para qual foi designado. Caso não sejam designados Oficiais de Ligação para as Unidades da Capital e 
RMS, o Instrutor-Chefe ficará responsável por realizar esta carga. Nesta reunião serão dadas todas as 
orientações necessárias detalhadamente; 
 
2. Supervisionar a aplicação das Verificações Finais dos cursos, representando a Direção de Ensino 
deste CFAP; 
 
3. Servir de elo de comunicação entre o CFAP e as Unidades-Escolas, com vistas a coordenar e 
fiscalizar o cumprimento das ordens emanadas da Direção de Ensino do CFAP; 
 
4. Acompanhar a correção das Verificações Finais junto ao Corpo Administrativo das sobreditas 
Unidades- Escolas; 
 
5. Acompanhar a inclusão das notas dos discentes no respectivo Mapa de Notas; 
6. Verificar e atestar em relatório que os envelopes contendo as Verificações Finais foram abertos 
apenas em sala de aula, na presença de todos os discentes, antes do início da aplicação das provas de cada 
disciplina; 
 
7. Atentar para que durante a aplicação das Verificações Finais, não seja permitido qualquer 
procedimento que prejudique a isonomia entre os discentes; 
 
8. Encaminhar ao CFAP, através dos e-mails cfap.ce@cbm.ba.gov.br, relatório diário contendo a 
descrição detalhada sobre o transcurso da aplicação das avaliações do dia; 
 
9. Fazer com que sejam cumpridos os horários de início das verificações, sendo, impreterivelmente, 
às 8 horas no turno matutino e às 14 horas no turno vespertino; 
 
10. Os Instrutores-Chefes dos NEs que não forem contemplados com um Oficial de Ligação e 
Acompanhamento ficarão incumbidos das mesmas atribuições deste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:cfap.ce@cbm.ba.gov.br
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APÊNDICE “G” 
INSTRUÇÕES PARA FISCAIS DE PROVA 
 
 
1. Receber do Instrutor-Chefe os exemplares das verificações 15 (quinze) minutos antes da hora 
prevista para sua realização. 
2. Verificar a presença dos alunos com o xerife de turma e relacionar os faltosos, preenchendo a 
ficha de faltas à verificação. 
3.Verificar se alunos têm sobre as mesas, documentação que não seja a permitida e providenciar a 
remoção da mesma. 
4. Distribuir os exemplares da verificação. 
5. Fazer com que os alunos verifiquem as páginas e as questões da verificação quanto ao seu 
número e legibilidade. 
6. Fazer com que os alunos preencham o local de identificação e assinem todas as páginas da prova. 
7. Ler previamente para aos discentes, as instruções para realização da prova, consignada na capa 
das avaliações. Logo em seguida deverá iniciar a contagem do tempo para que todos iniciem a prova, 
sendo informado o horário de início e término em tom bem claro, registrando no quadro para que todos 
visualizem e planejem o seu tempo de conclusão. O tempo de duração de cada prova não será inferior a 
1h20min (uma hora e vinte minutos) podendo ser maior, baseando-se no cálculo feito pelo Instrutor e 
homologado pela SE através da SPE. 
8. Iniciar a segunda avaliação do dia somente 10 (dez) minutos após o término da primeira, devendo 
ser realizado o mesmo procedimento do item 7; 
9. Juntamente com sua respectiva Coordenação Pedagógica providenciar listas de presença das 
turmas para serem assinadas durante o transcorrer dos exames; 
10. Fiscalizar para que durante a aplicação das avaliações, os alunos não utilizem qualquer meio 
ilícito, seja a conhecida “cola” ou outro meio irregular de consulta, a fim de auxiliá-lo a responder as 
questões da referida avaliação; 
11. Proceder da seguinte forma caso flagre algum aluno na situação supramencionada: 
 
a. Apreender todo o material utilizado na citada conduta irregular, inclusive o caderno de questões e 
a folha de respostas atribuindo imediatamente o grau 0,0 (zero) como nota, na forma da Portaria n° 
081/CG/99; 
b. O aluno envolvido na aludida conduta ilícita, deverá ser ouvido em Termo de Apreensão de 
Prova (TAP), cujo modelo segue no Apêndice “X” deste PGE, pelo Instrutor-Chefe, o qual encaminhará o 
documento, com a maior brevidade possível, a Direção de Ensino do CFAP para a adoção das medidas 
disciplinares pertinentes, juntando tudo mais relacionado ao fato; 
c. Também será considerado flagrante para a consumação desta conduta irregular, o fato de o aluno 
se encontrar de posse de qualquer material desautorizado, que faça presumir ter se utilizado para 
responder às questões da verificação final, bem como, for observado consultando ou conversando com 
outro aluno; 
 
12. Recomendar que durante a verificação o discente utilize, obrigatoriamente, caneta azul ou 
preta. Para os desenhos complementares de esquemas e cálculos poderá ser usado o lápis preto; 
13. Recolher e conferir as verificações após o término, encaminhando imediatamente ao Instrutor-
Chefe para correção e outras providências cabíveis; 
14. Aplicar o Questionário de Avaliação de Verificação, logo após o término de cada prova, por 
aluno, recolhendo-o depois de sua confecção. 
 
 
 
 
 
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